domingo, 30 de setembro de 2018

ANIVERSÁRIO

PAULO MOURA

30-09-1960

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

DE(S)ENCANTOS DE COIMBRA...SEM SOLUÇÂO À VISTA!

    Rua do Brasil - Cimo da Ladeira do Batista
    Prédios abandonados....com local a esperar melhores dias...
    Rua do Brasil descida da Ladeira do Batista - Colégio da Rainha Santa
    Vista do Lado da Ladeira do Batista  das traseiras da urbanização abandonada dos       Jardins do Mondego
   Outro aspecto das traseiras da Urbanização Jardins do Mondego-abandonada há          vários anos

    Traseiras dos prédios da Urbanização Jardins do Mondego---refúgios de artistas...

    Parte da frente dos abandonados andares da Urbanização  Jardins do Mondego
   - Parte Central da abandonada Urbanização Jardins do Mondego
    Parte da Urbanização Jardins do Mondego que conheceu uma fase mais avançada da construção...mas também abandonada. Ao Cimo Colégio da Rainha Santa

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

BAIRRO NORTON DE MATOS- FOTOS ANTIGAS, SAUDADES LOUCAS... 5ª SÉRIE

 VER FOTOS 1ª SÉRIE AQUI
 VER FOTOS 2ª SÉRIE AQUI
 VER FOTOS 3ª SÉRIE AQUI
 VER FOTOS 4ª SÉRIE AQUI 
FOTO Nº 1
FOTO Nº 2
FOTO Nº 3
FOTO Nº 4
FOTO Nº 5
FOTO Nº 6
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FOTO Nº 8
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FOTO Nº 11
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FOTO Nº 19

terça-feira, 25 de setembro de 2018

INTERLÚDIO MUSICAL-Marcelo dos Reis e Angélica Salvi


 Realizado a 14-09-2018 junto à Capela de São Pedro-Jardim Botânico-Coimbra


Marcelo dos Reis                                                                        Angélica Salvi


ANIVERSÁRIO

OLGA RODRIGUES VIANA

25-09-1946

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja 

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Água de Montreal

A água de Montreal nasce no rio Sain-Laurent seguindo imediatamente para as oficinas de tratamento de água, pelo que as pessoas são alimentadas com água de excelente qualidade. Depois de usadas, são purificadas antes de voltarem ao rio.
Todos os dias os empregados dos serviços de água destas nascente gerem de maneira durável e responsável para o bem estar dos cidadãos, ao benefício das gerações futuras.

sábado, 22 de setembro de 2018

A DAMA E O VIOLINO ...





 (foto net)
É um estrondo de som e de luz o entardecer na cidade. Potentes colunas sonoras debitam música em grande gritaria dentro dos pequenos bares, onde eles e elas falam e bebem em grande alvoroço e algazarra. Cá fora, reclames de néon dão cor festiva à rua estreita semeada de restaurantes. Mesas cheias de turistas, maioritariamente estrangeiros. Da barafunda e anarquia dos bares, à serenidade das esplanadas de rua em hora de jantar. Gente elegante e bronzeada pelo sol – alguns e algumas - falam em surdina, naquele ato de degustação a céu aberto. Ouve-se o tilintar dos copos no cruzar de brindes calorosos, e os empregados de camisa branca e calça preta afivelam um sorriso de circunstância. Percorrem as mesas, passeando as bandejas do contentamento dos estimados clientes e fazendo uma vénia quando a gorjeta é gorda.

É neste palco de contrastes, aqui e ali, junto às esquinas da boa comida e do lazer, que ela pousa o velho estojo do violino no chão. Abre a tampa com a delicadeza de quem cumpre uma exigência protocolar. Depois, ao ritmo calmo da sua frágil figura e de uma cara magra de muitas privações, vai tocando uma valsa. É uma valsa triste. O seu corpo de vento veste umas calças sujas e uma blusa encardida de largo decote, que revela um pescoço de muitas rugas e de décadas de vida. Surpreendente é que ela não toca. Faz que acaricia as cordas, mas os seus dedos pequenos estão quase inertes. Percebe-se então que é um minúsculo gravador escondido num trapo escuro do seu vestuário, que debita a música que ninguém ouve. No chão, a seus pés, um recipiente de lata onde este ou aquele veraneante mais condoído com a desgraça alheia, deposita um moeda de um euro que, juntamente com algumas outras, dão para enganar o estômago com uma frugal refeição, a tentar o milagre diário de sobreviver. São os acordes distorcidos e roufenhos de uma valsa negra.

Q.P.       


sexta-feira, 21 de setembro de 2018

A LAVADEIRA PRECOCE




 A lavadeira precoce

Eu mal saíra da segunda infância (os entendidos dizem ser esse período  dos 3 aos 6 anos) e minha mãe já  colocara diante de mim uma árdua tarefa: lavar uma rede (aliás, muito comum o seu uso no Brasil, em todas as regiões. Embora de origem ameríndia,  índios que habitavam as terras brasileiras, antes mesmo do Descobrimento, já se utilizavam da rede. “Herança” do Brasil Colônia, além de ser utilizada para dormir, servia para enterrar os mortos no meio rural e até mesmo como meio de transporte, sendo que os escravos é que carregavam os colonos em passeios pela cidade e até em viagens. Um tempo cruel, que  já passou!).


Voltando ao assunto da tarefa, antes que eu divague no assunto do escravagismo, lembro-me perfeitamente quando ela me mostrou a rede que eu deveria lavar. O seu comprimento era maior do que o meu cinco vezes. Nem me perguntou se eu conseguiria lavar e já foi me dizendo como fazê-lo.  Estendeu a rede no piso feito de cimento, deu-me sabão em barra,  uma pequena escova e um balde, que serviria para colocar água . 


Em segundos,  demonstrou-me como eu deveria fazer e, o mais importante: COMO ela queria que ficasse a rede!


Lavei aquela rede toda, joelhos no chão, escova vai, escova vem; enche balde d´água, derrama balde d´água, n´um tempo interminável.

A ordem era para chamá-la somente quando eu tivesse terminado a tarefa, que ela viria para me ensinar a “torcer” a rede (devido à minha estrutura física, eu não conseguiria, levantar aquela rede, que, molhada, triplicou o peso).


Mamãeeee, terminei!”, gritei,mas com muito medo de ela achar que estava “lavado igual a minha cara”, como as mães se referiam, àquela época, quando um filho fazia algo malfeito.


Mas o que ouvi foi: “Não está bem, mas na próxima já lavará melhor”.


E, pegando a rede por um dos punhos, colocou estes em um galho e me disse para pegar na outra ponta da rede e ir enrolando-a, até que toda a água fosse retirada (mesmo procedimento que se faz para extrair o tucupi da mandioca, por meio do tipiti). Lembro-me da minha dificuldade em ir enrolando aquela rede, até extrair o excesso de água.


Feito isso, ajudou-me a estender a rede em uma vegetação rasteira, que se mantinha no fundo do nosso quintal, para secar ao sol.


Ainda costumo ter redes em minha casa. Em dias de muito calor, mesmo com o ar condicionado ligado, a rede torna o descanso mais... fresco. No entanto, quando necessário serem lavadas, já não preciso fazer o “sacrifício” de outrora. Apenas coloco a rede em uma máquina de lavar e, questão de menos de uma hora, a rede sai bem limpa... e quase seca. 

Então,só colocar no varal e deixo que o sol faça o restante do trabalho.

Mas essas lembranças todas só me fazem reforçar  como a educação dos nossos pais, apesar das "pressões" e "obrigações", eram até divertidas, e de como suas lições nos são válidas, sob todos os aspectos.

Chama a Mamãe.




ANIVERSÁRIO

MARIA ALEXANDRA CONCEIÇÃO FERREIRA

                     XANI

21-09-1949

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!