quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

ANIVERSÁRIO -EDUARDO JOSÉ ALVES REIS --- LAU

EDUARDO JOSÉ ALVES REIS

                 LAU

31-01-1945

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!
 

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

COIMBRA ANTIGA

 

ADIVINHA | Parece um cenário de um filme de Hollywood, mas não é... É um ex-libris de Coimbra num dia nunca visto. Queda de neve transformou a cidade num manto branco. Foi a 11 de fevereiro de 1983... Que cenário é este?

                     José Carlos Silva

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

ANIVERSÁRIO - GUILHERMINA LEÃO

GUILHERMINA LEÃO

18-01-1952

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!
 

ANIVERSÁRIO - ROSA AMÉLIA MARTINS - ROMICAS

ROSA AMÉLIA MARTINS

            ROMICAS

18-01-1959

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!
 

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

COIMBRA ANTIGA LAVADEIRAS DO MONDEGO

Isabel Vilão
 

Boa tarde!

Saudades deste rio!

Aqui se lavava a roupa, se tomava banho e se aprendia a nadar.

 

Desperta o rio

Ao lado da cidade quieta

 

Esvai-se a noite em amor

Em quimera e desafio

Numa balada do Zeca

 

Uma vela de sol moço

Acorda

E repõe o alvoroço

Na barca da rebeldia

 

Trás da janela do Torga

Portugal parte à poesia.

 

Vasco Pereira da Costa 

 

Foto retirada da net

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

COIMBRA ACADEMIA DE DANÇA DO CNM-CENTRO NORTON DE MATOS


 Centro Norton de Matos (CNM)
  · 
Em menos de uma semana, subiremos duas vezes ao palco do Convento São Francisco… depois de Anastasia, no dia 13, espetáculo da Contracanto Associação Cultural com a colaboração artística do CNM - já esgotado -, a Academia de Dança CNM apresenta o seu espetáculo de Ano Novo, na sexta-feira dia 19. 
It’s “Time to Shine”! 💃
Bilhetes à venda em https://www.bol.pt/.../134708-time_to_shine-convento_sao.../. 
#cnm #centronortondematos #coimbra #cultura #academiadedança #dança

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

CANTAR AS JANEIRAS

 Levante-se daí, senhora!


As tradições da quadra do Natal e das celebrações adjacentes no tempo são diversas e as suas origens perdem-se no tempo. Quando damos conta, estamos envolvidos nelas e participamos porque lhes achamos piada ou porque nos motivam de forma bastante para o fazermos.


Desde que me conheço como rapazote, sempre participei no cantar das janeiras e dos reis, sem questionar a origem nem a razão desses rituais. Tudo me parecia simples, castiço e satisfatório. Com familiares e amigos, com ou sem instrumentos, íamos pelas quintas e lugares da freguesia a cantar versos que anunciavam as novas do nascimento, que desejavam boas festas e vida próspera no ano que se iniciava, que antecipavam a chegada dos reis do oriente e outras notícias mais. 


Mas a parte mais interessante era aquela em que desfiávamos a lista dos pedidos das dádivas pretendidas. Mesmo conhecendo a escassez dos recursos económicos da família do lavrador ou habitante do local, não éramos nada parcos naquilo que elencávamos. Desde as nozes, mais acessíveis, até às moedas, mais escassas, tudo era descriminado, para evitar que os louvados se desculpassem com a falta de sugestões do que nos podiam dar. Não seria por falta de imaginação que a oferta não pingaria.


Porém, antes do rol dos pedidos, havia sempre um adoçar de vontades por via do elogio da beleza das filhas e da esposa do dono da casa, da virtude e honra da família e do caráter magnânimo do patriarca.


De lá de dentro acendia-se uma luz (alegria suprema e sinal de que fôramos ouvidos) e havia uma porta que se abria.  Recordo-me das hierarquias da apresentação: o pai abria a porta e a mulher espreitava atrás dele. Mais atrás, de mão dada com um irmão mais velho ou agarrados à saia da mãe, viam-se os mais pequenitos, curiosos com a música e estranhos por verem tanta malta à porta.

Então trocavam-se votos de bom ano, às vezes perguntavam o que queríamos. A boa educação e a falsa modéstia levavam-nos a dizer que apenas tínhamos ido dar as boas festas, mas a verdade é que a imaginação já estava a ver uma chouriça cortada na chaminé ou uma taleiguinha de figos secos para apeguilhar o vinho tratado ou o anis que noutra casa seria oferecido.


Eram noites longas, geralmente frias, e terminávamos em casa de um de nós, com os pés cansados e molhados, para se proceder à divisão da coleta. Pouco ou muito, tudo contava e nunca ninguém foi catalogado por dar oferta escassa ou não dar nada. 


Hoje, olhando para esta tradição, vejo muito mais do que aquilo que acontecia na altura. Podemos imaginar uma tentativa de repor uma certa ordem na gestão da fortuna de uns e de outros. O tom laudatório dos cantos dá a ideia de que estes eram cantados pelos pobres às famílias ricas, aproveitando as vontades mais amolecidas pelo espírito da quadra. O elenco dos bens a ofertar apela à abundância e a umas certas mãos-largas que os pobres não teriam.


Como exemplo das considerações feitas acima, deixo-lhes uma das mais completas composições que conheço sobre as janeiras:


“Boas festas, Santas festas,/ 

está a alva a arruçar. /

Venha-nos dar as janeiras,/ 

que temos muito que andar.


Senhora que está lá dentro,/ 

linda rosa encarnada,/

mande a moça à salgadeira/ 

dar esmola avantajada.

Uma chouriça para mim/ 

outra para o meu camarada. /


Dê-nos figos do sequeiro,/ 

a bola do tabuleiro, 

Uma peça de fumeiro,/ 

ou da burra do dinheiro. /


Se lhe custar a dar isso,/ 

as castanhas do caniço.


A sua adega tem vinho,/ 

de beber nos pode dar./ 

Tem porco na salgadeira,/

 já não falta que trincar.


Levante-se daí, senhora,/ 

desse banquinho de prata,/

venha-nos dar as janeiras,/

que está um frio que mata.” 


Por isso, levantem-se daí, senhores, e tenham um ano de 2024 muito feliz.

Prof Antonino Silva





quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

ANIVERSÁRIO - BRANCA SARMENTO

BRANCA SARMENTO

10-01-1947

Nesta data especial...

"Encontro de Grações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABNÉNS!

 

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

TEXTO DE RUI FELÍCIO TORRE DE BERA- COIMBRA

 RECORDANDO



A Torre de Bera, que visitei há uns anos num almoço de antigos militares que, como eu, andaram na Guiné, é a mais conhecida das 25 aldeias da freguesia de Almalaguês, no Distrito de Coimbra.

A sua torre, infelizmente em lamentáveis ruínas, e que representa uma Atalaia Militar antiquíssima, da época da Reconquista Cristã, deu nome à aldeia que em 1938 concorreu e obteve o 2° lugar da “aldeia mais típica de Portugal”.

O almoço, organizado pelo Victor David, reuniu muitos dos soldados que connosco viveram em África dois anos da nossa juventude, recordando os bons momentos lá passados.

Que os maus eram para esquecer…

À tarde, assistimos e dançámos juntamente com o Rancho Folclórico da aldeia.

Olvídámos a nossa avançada idade. Olhávamos uns para os outros com os olhos dos jovens de antanho. Alguns ainda se me dirigiam por “meu alferes” como se sentissem que estávamos ainda nas matas da Guiné!

Visitámos a casa de uma tecedeira mirando um tear onde ainda hoje se constroem tapetes, carpetes, mantas, tudo produtos que ainda hoje são a imagem de marca da região de Almalaguês.

No rés-do-chao, o dono da casa fez questão de nos fazer provar o vinho por si produzido.

Alguns dos vizinhos insistiram para provarnos também a sua pinga, o que gradualmente ia  desatando ainda mais as línguas e escancarando os risos.

Aos poucos, os que tinham vindo de longe, começaram a debandar que o caminho era longo.

O Cabo Xico despediu-se de mim, na hora de partir confessando:

    -  A pomada era bem boa!!


Rui Felicio


sábado, 6 de janeiro de 2024

ANIVERSÁRIO MARIA HELENA SANTOS BASTOS MORGADO

LENA MORGADO          

06-01-1950

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABNÉNS!