sexta-feira, 31 de outubro de 2014

BOLINHOS E BOLINHÓS...


Bolinhos e bolinhós
para mim e para vós
para dar aos finados
que estão mortos
e enterrados
à porta de vera cruz
para sempre amem Jesus!

TRUZ, TRUZ
......

A senhora que está lá dentro
sentada num banquinho
Faz favor cá vir fora
para nos dar um bolinho-tostãozinho

Esta casa cheira a broa
Aqui mora gente boa
Fotos e vídeo EG

A MENINA E O EUROMILHÕES ...




Castelo Branco, fervilha em boatos ...

Uma farmácia de aldeia, é um local de memórias. De recordações boas e menos boas. Também de conversas ao início de manhãs ou fins de tarde. Mas tudo acabou. 

Lembro, com saudade, os idosos desaparecidos que, sentados em cadeiras de madeira, as mãos cruzadas sobre a bengala companheira, falavam entre si, chegando a juntar - se aos quatro e cinco, recordando tempos de antanho. Do tempo de lavrar a terra com um arado. Da glória das vindimas. Do trabalho escravo. E da febre do volfrâmio. Outras eras.

A farmácia da aldeia, é uma espécie de confessionário. Ali se fala, em privado, dos tormentos que cada um traz consigo, sabendo o paciente de antemão, que as suas angústias ficam encerradas num cofre forrado de solidariedade, como um sacristão que guarda com chave de ouro, um Sacrário.

É por isso que Cláudia, não se chama Cláudia. Preservo aqui, a sua verdadeira identidade. Tem apenas onze anos de vida e uma maturidade pouco vulgar para a sua idade que, logo à primeira vista, se percebe nas suas palavras e comportamento. Uns olhos amendoados e negros, enfeitam uma cara redonda e bonita.

Há dias, e porque Castelo Branco anda num desassossego, fervilhando em boatos sobre quem terá sido contemplado com uma fortuna no Euromilhões, estabeleceu-se ao fim da tarde, já noite, uma conversa ao balcão da farmácia. Palavras de circunstância, depois da utente já ter sido atendida. Ela - a utente - é mãe de Cláudia.

De repente, quase obrigatório, a conversa esbarrou no Euromilhões. Uns diziam que dariam a volta ao mundo, outros que até lhes dava um arrepio só em pensar ter tanto dinheiro disponível na sua conta.

Ela - a Cláudia - que de lado ouvia tão arrebatada conversa, lá ia dizendo, avisando a assembleia em tom calmo, que “o dinheiro não é tudo na vida”.

A mãe - a mãe da menina - sorriu. Depois interpelou a criança, perguntando em que é que ela gastaria tanto dinheiro. A resposta veio de rompante e demolidora:

- Não gastaria em nada. Trocaria pela cura da minha diabetes ...

Em boa verdade, Cláudia é dependente da insulina que precisa para viver, desde os oito anos de idade.
Quito Pereira           

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PASSATEMPO! DIFICIL!

BRASÃO em casa brasonada!

Mansão restaurada mantendo toda a traça antiga.
Dentro da cidade, mas um pouco afastada do centro(Portagem), no sentido Calhabé
Onde fica?
foto EG




Desce o pano!!!

O EMBUSTE DAS PALAVRAS ...

Quero fugir deste Tempo. Abrigar-me do réptil embuste das palavras. Das palavras escritas e ditas. Procuro Paz. Procuro Serenidade. A límpida transparência das águas cristalinas ...
Quito Pereira 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A lição

Esta belíssima escultura em bronze, representa o estudante dos nossos dias comendo em plena rua, com um saco que embalava um hamburger e a caixa de batatas fritas sobre o banco. O copo de coca-cola com palhinha entre a pernas e o amigo esquilo que não perde uma chance para uma alimentação diversificada. O estudante simplesmente vestido com o penteado artístico dos tempos que correm e sapato desapertado, assentado nas costas de um banco menosprezando o conforto e abstraído do que se passa à sua volta, numa contemplação total do computador e dos resultados desejados. A cabeça, a inteligência.


VOO NOTURNO






Os ponteiros do relógio, correm céleres para as seis horas da madrugada deste dia de outono. Uma madrugada fria e húmida. E escura. Apenas a iluminação dos candeeiros da via pública, dão vida àquela rua do Bairro. O roncar do motor a gasóleo, um som sujo de um cantar rouco, ecoa por entre os prédios ainda inertes de vida.

Cidade deserta. Caminho em direção a Ceira e não se vê vivalma. Trepo o morro e entro na autoestrada que me levará ao interior de Portugal.

Percorro acompanhado, esta estrada de solidão. Sim, acompanhado pelo meu carro, amigo de tantas andanças. E pela antena dois, que oferece música que embala o meu espírito atormentado. São minutos e minutos de acordes de violino e, no fim, um locutor de voz calma e pausada, indica a próxima Obra que vai ser transmitida. 

Agradeço-lhe aquele momento breve em que fala comigo, mesmo que ambos estejamos sós. Ele, num acanhado estúdio da rádio. Eu, ao volante do automóvel. Será Brahms, o meu próximo companheiro espiritual. Uma Dança Húngara, toma conta do meu pequeno espaço. 

Sinto-me em repouso, levado pela magia da música. Abro o vidro e inspiro sôfrego o aroma da madrugada. Sinto-me embriagado de sensações e emoções. E, envolto nas trevas que persistem, sou engolido por mais uma curva do caminho.  

Prossigo viagem. A noite, parece ainda mais opaca. À direita, as luzes mortiças de uma Penela ainda adormecida. Lá mais à frente, minutos depois, o Avelar, agora que uma humidade densa envolve a autoestrada num manto de silêncio.

O itinerário complementar oito, perfila-se já no meu subconsciente. É um percurso sinistro, que me obriga a redobrar cautelas. Subo o volume do rádio, não vá acontecer adormecer ao volante e provocar uma desgraça a mim e aos outros. Como um pugilista no ringue, levanto os punhos como quem fica em guarda, à espera de levar mais um sopapo da vida.

São longos quilómetros de atenção redobrada. A ansiada manhã, nunca mais aparece. Sertã já passou na vertigem dos meus pensamentos e, ao longe, um pequeno clarão anuncia, ao de leve, a chegada do astro - rei para breve. As estrelas, semeadas pelo céu sem critério, como sementes lançadas ao vento, começam a esconder-se na claridade do dia que começa. Vou mais revigorado, agora que já vejo um horizonte rendilhado pelo perfil das árvores na penumbra. 

Minuto a minuto, a visibilidade melhora. E, no Firmamento, nuvens de cor escarlate, como pincelas breves na tela azul - celeste imensa, alegram - me o espírito já menos revolto. Até o meu velho carro, partilhando desse meu estar e sentir, desliza em ritmo ligeiro ao som do Bolero de Ravel. 

Enquanto me aproximo do meu destino, um bando de pássaros fugidios, cruza-se no meu universo de fogo, agora que o sol apareceu no seu esplendor. O combate terminou. O som metálico do gongo, anuncia o final do combate. Baixo os punhos e desarmo a guarda. Chegou a manhã. 

Como o cortejo de pássaros que voam alegremente com o interregno das trevas, também eu me regozijo com o final do meu voo noturno.
Quito Pereira      
   

terça-feira, 28 de outubro de 2014

VENHAM MAIS DESASSOSSEGOS....


COISAS SOBRE COIMBRA - O PICA E A BRIOSA

EU, o guarda-chuva
E o espectador da bancada



     Ano de 1936. O vetusto e exíguo campo de Santa Cruz, ali no paradisíaco Parque da Sereia, era, todas as tardes, “democraticamente” retalhado em várias parcelas, nas quais dezenas e dezenas de equipas, compostas por miudagem liceal, disputavam intermináveis encontros de futebol, com bolas já tortuosas e cosidas alugadas ao Sô Zé (guarda do campo) e de equipamentos mais dispares, mas, quase sempre, com as próprias cuecas, camisolas interiores e sapatos normais.
     As balizas, profusamente fixadas aqui e ali e correspondendo aos múltiplos e distintos grupos, eram formados com as capas e batinas enroladas, com os livros ou tudo o que pudesse servir de postes a delinear a área dos guarda-redes.
     Enfim, uma autêntica barafunda em que, todavia, toda aquela rapaziada de verdes anos se entendia e não confundia, embora as inúmeras bolas e dezenas de intervenientes de cada uma das diferentes equipas, em veloz e simultâneo movimento, continuamente se entrechocassem durante o ardor da disputa dos lances de ataque e defesa.
     Eu, então com os meus quinze anos, também fazia parte integrante e diária duma dessas aguerridas equipas. E quantas e quantas cuecas e camisolas interiores rasguei e quantos sapatos esmurrei…!
     Mas, era ali, no velhinho Campo de Santa Cruz, o mais válido e produtivo centro de recrutamento de futuros jogadores da BRIOSA desse tempo, onde os responsáveis do futebol académico iam observar e “pescar” os jovens mais habilidosos, a fim de, principalmente, passarem a constituir as equipas de juniores e das categorias secundárias, com possibilidades de chegarem a titulares, como aconteceu com alguns deles.
     Tive a sorte de ser um desses moços, “pescados”, iniciando-se, assim, a minha longa vida desportista de que guardo as mais gratas recordações.
     Durante doze anos enverguei a camisola negra da BRIOSA. De 1936 a 1942 e de 1949 a 1956, sempre em voluntário e puro amadorismo, apesar de componente da equipa principal e incondicionalmente imbuído daquela “mística” que, por razões sentimentais e de vária ordem, qualquer outro clube não transmite aos seus atletas.
     Anos volvidos, pedem-me para reviver um episódio pitoresco passado na minha vida desportiva no mundo do futebol. Foram tantos, tantos e alguns deveras rocambolescos que, desta feita, limitar-me-ei a recordar um, passado 3m 1951, no Campo da Tapadinha, quando dum jogo contra o forte Atlético de então.
     Era um desafio importante para as duas equipas, ambas inteiramente com necessidade de vencer.
     Tarde invernosa. Claque da BRIOSA, inúmera naquele tempo, emoldurando um dos lados do rectângulo com mar de capas negras a esvoaçar e incentivo e entusiásticos ÉFE-ÉRRE-ÁS. Do outro lado do recinto, sobretudo, nas bancadas mesmo sobranceiras à linha lateral, a claque de apoio do Atlético, não menos barulhenta e numerosa. Enfim, campo cheio a abarrotar.
     Tempo muito chuvoso e muitos guarda-chuvas…
     O jogo ia decorrendo com domínio alternado. A certa altura, o ponta esquerda dos alcantarenses isolou-se, com muito perigo, correndo isolado em direcção às nossas redes guardadas pelo Capela. A marcação do golo era iminente. Estávamos a vencer por dois a um e o empate não convinha nada aos  objectivos da BRIOSA.
     Face à rapidíssima e perigosa investida do adversário, não pensei duas vezes. Numa entrada mais dura, mas eficaz, choquei com o “fugitivo”, derrubando-o e pontapeando a bola para bem longe.
     Quase acto contínuo, caiu um guarda-chuva junto de mim, agressivamente arremessado, das bancadas, por um ferrenho adepto do Atlético.
     Com uma calma exuberante, apanhei o guarda-chuva e dirigi-me, solícito, ao sector das bancadas de onde fora intencionalmente atirado, perguntando muito delicadamente:
     - Por favor, de quem é este guarda-chuva?
     Sem dúvida, surpreendido com a minha solicitude, um dos espectadores levantou-se e confessou em voz  um tanto tímida e, também, delicadamente:
     - É meu…
     - Ah, é!., retorqui de pronto.
     E, simultaneamente, quebrei o agressivo guarda-chuva, ao meio, com a minha coxa, atirando-o de seguida, todo esfrangalhado, ao legítimo proprietário que, como é de calcular, me cumulou com os maiores insultos, em coro com os demais adeptos alcantarenses, numa barulheira infernal, perante o meu sorriso malandreco.
     No final do encontro, recolhi aos balneários rodeado por um filão de polícias a salvaguardar a minha integridade física.
     Mas, valeu a pena. A nossa BRIOSA ganhou por dois a um!
     Enfim, coisas do futebol de outras eras de que retenho um manancial de saudosas e gratíssimas recordações.
Uma primeira crónica AQUI
Complemento em fotos de EG

 Campo de Santa Cruz em 1936
Benfica 1 AAC 1  em   6-11-1949                                                   Capela em acção
Curado com a garra que o caracterizava
Fotos do livro:Académica-História do Futebol

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

As obras do Convento de S. Francisco e o Bissaya Barreto à espera das criancinhas

Não há quaisquer dúvidas que há opiniões diferentes sobre estas obras.
O Alfredo Moreirinhas acha que aquilo está a ficar "com dignidade" e a maioria da malta de Coimbra vê aquilo com bons olhos. Eu continuo a pensar que está ali a criar-se um mamarracho que, além de tudo, consome dinheiro dos nossos impostos num valor bem acima do que seria razoável.
Tirei umas fotos, a descer da Calçada Santa Isabel.
Carlos Viana, como podes ver na terceira foto, o Bissaya Barreto já tem nas costas dele o suporte em cimento que, tudo indica, será para recolocarem as criancinhas que lá estavam.





sábado, 25 de outubro de 2014

Liberdades

A polícia de montreal exercendo pressões sindicais com o uso de calças civis.

Foto tirada do Jornal 24h (24 heures) deste fim de semana.

REVISTA DE IMPRENSA-DIÁRIO DE COIMBRA- CENTRO NORTON DE MATOS

Abrem-se as portas ao ecletismo                                                     do Centro Norton de Matos  

 Oficina de teatro musical, novidade do Zumba e projecto da cobertura do campo de futsal são as grandes metas de um dos clubes mais representativos do distrito de Coimbra            Nasceu a 10 de Agosto de 1951, já chegou aos 63 anos, é um clube que alberga participantes dos oito meses, com a natação dos bebés, até aos 86 anos, com a ginástica sénior. Uma agremiação que já foi Centro de Recreio Popular do Bairro Marechal Carmona e Centro de Recreio Popular do Bairro Norton de Matos. Agora é Centro Norton de Matos (CNM), o segun­do clube mais eclético do distrito de Coimbra que conta com cerca de 800 utilizadores, 30 colaboradores e oito funcionários. Tanta gente que, dentro do próprio bairro, dava para formar um novo espaço urbano de alegres desportistas.
Jornalista:  André Freixo Edição de: Sábado, Outubro 25, 2014
Notícia completa- página 24


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Outra fonte de Coimbra...

... esta mais central e melhor conservada, mas do mesmo tipo e da mesma época da fonte que mostrei aqui antes.
Aonde fica?

VER MAIS AQUI

Por perto do

No coração da cidade

A cidade de Montreal está polvilhada com noventa e oito jardins comunitários destribuídos por dezoito regiões que possuiem a sua própria cãmara administrativa. Trata-se de um programa começado em mil novecentos e setenta e cinco, muito utilizado por pessoas na idade de ouro. As pessoas têm à disposição um canteiro com terra, areia, torneiras com água, cofres para as ferramentas, divisórias, tinta para pintarem e outros artigos. Também fornecem assistência técnica com um animador hortícola que os visita periódicamente, assim como dados técnicos contra os insectos, larvas e doenças. Excelentes para manterem as pessoas da idade de ouro ocupadas, activas e em saúde. Os produtos são bilológicos.

Ao passarmos, damos com um cantinho muito acolhedor.



Pode-se ver a casa das ferramentas e outros utensílios de mais valor, assim como as malas da ferramenta individuais devidamente fechadas.


Nas fotos abaixo, vê-se o mesmo jardim de ângulos diferentes.




Chegam cedo, passam uma boa parte do dia entretidos com a terra, conversa amena, jogos sociais e vão comendo as merendas nas mesas que estão disponíveis. Não lhes falta os suportes para as bicicletas.
As colheitas, são uma alegria.

ANIVERSÁRIO

MARIA TERESA MENESES LOUSADA
Nesta data especial...

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

RIO DE OUTONO ...




Rio Ocreza ...

Regressaram os dias de Outono. Há um verão que partiu, despedindo-se de forma molhada. São lágrimas de despedida, de um até breve no ciclo milenar da Vida. Hoje, porém, o dia nasceu ameno. Um céu azul, pintado de castelos de nuvens brancas, que pairam quase estáticas por cima da Serra do Moradal.

Percorro os caminhos deste infinito feito de xisto e granito. Há um cheiro a terra prenhe de água. O seu sustento. O ar límpido, realça os contra – fortes das serras. Tudo parece mais nítido e mais próximo. Daqui, deste largo que leva aos caminhos do Campo Santo, diviso os telhados do casario de Ninho do Açor. Uns, mais claros. Outros, mais escuros. Ancorados, na sua roupagem de lâminas de xisto sobrepostas, resistem ao Tempo, recusando a bandeira da rendição plena.

São dias de ternura estes, em que o sol banha esta Beira das paisagens deslumbrantes. Agora que as cegonhas partiram, é o planar vigilante das águias em voo circular, que tomam conta da campina e da montanha.

Também os sinos das povoações desta cintura de pedra, se fazem ouvir. Os sinos são a voz do povo. Do povo crente. Mas também daqueles que, menos familiarizados com os Mistérios do Divino, olham o fiel relógio de bolso. O badalar compassado das horas, é a batuta porque se rege a dura labuta de sobreviver.

Lá em baixo, por entre margens apertadas, oiço um murmúrio. É o Ocreza a soluçar. A água que comporta no seu leito, ainda não saltita de fraga em fraga. Mas breve, muito breve, a chuva generosa fará a sua aparição em pleno. E ele, o rio, cantará loas de agradecimento pela dádiva dos céus. E os povos, agradecerão o caudal que o rio lhes oferecerá, a seiva das terras de cultivo.

Nas igrejas, as gentes destas terras perdidas na vastidão dos séculos, rezarão em uníssono, num clamor que ecoa pela pedra nua do Templos. Para eles, ajoelhados em oração na laje fria, tudo tem uma explicação Divina. Mesmo o desejado regresso do seu Rio de Outono.
Quito Pereira            

ANIVERSÁRIO - CONVITE!




Bom dia a todos
Neste Sábado faz precisamente 41 anos que mostrei uma bola de rugby na 1ª aula que dei aos miúdos do Ciclo Preparatório. Pensavam que era uma bola de futebol defeituosa….
Se quiserem vir à Lousã beber um licor, apareçam!
Abraços/beijinhos

José Redondo

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

QUEM TE MANDA A TI....TOCAR EM TACHOS!!!

Farmácia Vaz Pereira Unipessoal Lda (Salgueiro do Campo6000-631                 SALGUEIRO DO CAMPO




Pois é Fernando!
Cá estou esta semana em missão de comunhão/divisão  de tarefas. A São lá por terras de Salgueiro do Campo e eu aqui pela Condessa do Ameal, de avental  liderando este Workshop a aprender a fazer da cozinha uma ralação com a farmácia!
Não é fácil. Nunca me meti nestas "queimadelas". Mas pior é mesmo meter as mãos nos tachos e saber como pode sair algo de comestível!
O começo não foi prometedor!
Erros de quantidades: muito arroz, muitos cogumelos e...saltou fora do tacho!
Foi melhorando: outra vez arroz mas agora de tomates( foram 2 que meti lá para dentro)
Estava saboroso!
Mas cresceu meio tacho!
O que achas que agora devo comprar para acompanhar este resto ao almoço?
Talvez um frango assado. E onde o vou comprar?
Numa churrasqueira!
Ah! bom.
Espero que vá correr bem!
Olha para esta queimadela no fogão!!!!

Este braço aqui à esquerda é mesmo meu ....






Como podem tirar dúvidas aqui à direita!
Sim a cara de sofrimento não deixa dúvidas!

Enquanto tudo ía decorrendo, uma melodia suave de piano, talvez uma "sonata"...fazia-se ouvir  entrando docemente pela cozinha, suavizava minha dor!

ENCONTRO COM A ARTE!-MURAIS

Alguns MURAIS do Metro de Lisboa. 
Enviados pelo Tó Quaresma