domingo, 30 de novembro de 2014

MANHÃS DO SAMAMBAIA- Almoços de domingo.

Manhãs do Samambaia...Falta o Azenha que  chegou atrazado!

Restaurante D. Duarte II
 

EG

PARA VOCÊ CHAMA A MAMÃE...COM TODO O CARINHO-Neste Encontro de Gerações

"Sodade"...de Cesária Évora, a Diva dos Pés Descalços. Uma cabo-verdiana de raça! O duo, com Marisa Montes, de "É doce morrer no mar" (De Dorival Caymmi), me encheu os olhos de lágrimas, porque ficou demaiiisssss na voz dessas maravilhosas cantoras. Lamentei a morte de Cesária, porque conheci a sua história. E histórias como a dela merecem todas as honras. (Pena que só reconheçamos às vezes tão tarde o talento desses gênio) EG

NOVA LINGUA PORTUGUESA...

Hoje não se fala português...linguareja-se!



Por Helena Sacadura Cabral. Utilizada frequentemente em "ciências de educação" ...

Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos',com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado! As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio doméstico' .
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram todos a 'auxiliares da acção educativa' e agora são 'assistentes operacionais'.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'.
E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas'.
O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';
Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'
Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';
As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas' e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante. Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo' Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.
Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)
As p.... passaram a ser 'senhoras de alterne'.
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem. E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
Estamos "tramados" com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.
 Helena Sacadura Cabral
Enviado por Isabel Rodrugues

sábado, 29 de novembro de 2014

E O FADO DE COIMBRA?....PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANUDADE-PORQUE NÂO?

Relíquias... Hilário, Menano, Luis Goes, José Afonso, Edmundo Bettencourt, Fernando Machado Soares... ...e tantos, tantos outros,
em fados e guitarradas.



 Uma refexão de Carlos Carranca
: Confesso, vieram-me as lágrimas aos olhos no momento em que anunciaram a consagração do CANTE ALENTEJANO como património imaterial da Humanidade." E onde tudo é arte,/ é o pão que se reparte / e a poesia", escrevi há cerca de 30 anos. Hoje , depois do Fado (de Lisboa ) e do Cante, sinto uma profunda tristeza pelo Fado de Coimbra que, por manifesto pretensiosismo dos seus defensores, se isolou nessa designação provinciana de Canção de Coimbra, se encerrou dentro dos muros da cidade. No mês seguinte à consagração do Fado de Lisboa pela UNESCO, a Biblioteca José Saramago (Loures) convidou-me para, com os meus companheiros do grupo "Porta Férrea", comemorar esse acontecimento com Fado de Coimbra. Foi uma noite de fraternidade inesquecível. É que o Fado não é só de Lisboa . Tem dois rostos singulares e complementares que são a marca de Portugal no seu universalismo: Coimbra e Lisboa. Negá-lo, é negar a nosso próprio património, a nossa alma colectiva.

ENCONTRO COM A ARTE PELA NÃO VIOLÊNCIA !

PAVILHÃO CENTRO DE PORTUGAL- COIMBRA
17 HORAS


Prevê-se que no âmbito das comemorações dos 85 anos de Vida do Mestre Mário Silva e no seguimento das tertúlias de ajuda à nobre causa da não-violência evocar a importância das artes plásticas na sensibilização das comunidades no que respeita a entreajuda ao próximo e a desvalorização da violência como acto puramente alógico e desumano.

ANIVERSÁRIO

MARIA DO ROSÁRIO OLIVEIRA DA COSTA

                         " MIMI"

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações", deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

SOLIDARIEDADE ...


O vulcão da Ilha do Fogo, acordou. A situação complicou-se nas últimas horas com a fuga das populações, apoiadas por um esquema logístico que vai ajudando a pôr a salvo quem agora se vê sem nada do nada que já tem.

Creio que esta foto, tinha já sido publicada e , embora sem grande definição, dá uma dimensão da Ilha e de um cone vulcânico, nesta vista tirada de avião.

Expressamos aqui a nossa solidariedade para com um povo dócil e amigo, que nos recebeu de uma forma que nunca poderemos esquecer. Gratidão, é a palavra certa.

Fazemos votos, para que o vulcão de novo adormeça e que os povos possam regressar a suas casas em paz.

É do conhecimento público, que as entidades portuguesas, já estão a dar o seu contributo aos irmãos de Cabo Verde, através de vários meios que incluem uma fragata, que já estará no local desta calamidade. 

Não fazemos mais que a nossa obrigação. Estimar um país, que tanto nos tem estimado ...

São Vaz e Quito Pereira      

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

CANTE ALENTEJANO-PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE



SAUDAÇÃO AO CANTE ALENTEJANO

Carlos Carranca

ALENTEJO

À memória de MICHEL GIACOMETTI

As vozes erguem-se da terra
como braços suplicantes,
procuram o indizível infinito
da sua condição
de almas condenadas.
Em nome da terra é que eles cantam.
Sagradas pela vida,
buscam a eternidade.
Unidos p´lo momento
alcançam a comunhão
das vozes em harmonia.
E onde tudo é arte,
é o pão que se reparte
e a poesia.

~ EG

A SANTA QUE É UMA SANTA ...




Santa Bebiana - Talvez a Santa de Portugal com mais crentes ...

Recomendo-vos algum decoro. Lá porque a Santa Bebiana bebe uns brancos e uns tintos, não é razão para que, assiduamente, os respeitáveis chefes de família, cheguem a casa todas as santas noites, a cheirar a vinho da pipa. Muito menos de invocarem o nome da Santa Bebiana, como desculpa para tropeçarem nos degraus das escadas da cozinha, quando, pelas três da matina, tentam entrar em casa à socapa com os sapatos na mão e um ramo de loureiro preso numa orelha.

Elas - as mulheres - as vítimas, já alertadas para as noites de ramboia dos exemplares maridos, esperam - nos de mão na anca e rolo da massa em riste, com quem se prepara para a batalha que se adivinha. E dizem, meio  agressivas, meio chorosas, num doloroso lamento:

- Pois, estou eu na fábrica a coser bainhas em calças todo o santo dia, esfalfada, para tu, meu vadio, entrares em casa a esta hora e ainda por cima nesse estado lastimoso a cheirar a morangueiro …

E ele, apanhado com a boca na botija, esfrega o nariz vermelho como um pimentão e diz-lhe num ato de contrição:

- Ó filha, lembrei-me da Santa Bebiana, deu – me a devoção e como sou católico de convicção, honrei a Santa com uns brancos, umas aguardentes e uns tintos, mais a sociedade de amigos que ia comigo. Sabes, com a religião não se brinca …

Pois. Com a religião não se brinca e respeita-se a de cada um. Mas a festa profana de Santa Bebiana – padroeira dos amantes do vinho - está a chegar. É já neste fim de semana.

Lá, em Caria, em épocas recuadas, a Guarda Republicana, a bem da ordem e da moral, tentou impedir que a Santa fosse venerada. Azar o deles. Os fiéis da Santa e do copo, armaram tamanha zaragata que o cortejo lá seguiu, com a Santa em equilíbrio para não cair do andor, pelos passos ziguezagueantes dos devotos que a levavam, todos eles já um pouco turvos com os vapores da Fé.

Resta dizer, que a festa é em Caria e serão quatro dias de cor, alegria e muita animação.

Um dia, já lá vão muitos anos, na tasca “Funchal”, junto ao Zé Neto, na Baixinha de Coimbra, entre iscas, tintos e carapaus de escabeche, alguém comentando as desventuras da nação, disse-me esta máxima:

- Nenhum cidadão de boa cepa, atura este país no seu estado normal. Isto já só se aguenta bêbado …

É talvez por isso, que a Santa Bebiana seja das mais veneradas de Portugal …
Quito Pereira            


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

terça-feira, 25 de novembro de 2014

PIERINO ...





Pierino em ensaio ...
(foto net)

Em 16 de Setembro de 1937, a bela cidade de Roma foi berço de uma criança a quem deram o suave nome de Pierino Gamba. Pierino, desde muito cedo, mostrou uma especial apetência para a música. 

Romeo Arduini, à época diretor da ópera da capital italiana, ficou fascinado com aquele prodígio musical. Pierino, com apenas nove anos de idade, tinha assimilado as sonatas de Beethovan, que decorou em poucos dias.

Arduini, deu-lhe então a oportunidade de dirigir a mais importante orquestra de Itália, com cento e cinquenta elementos. Pierino, regia de cor, sem fazer uso de pauta.

A 17 de Dezembro de 1948, acompanhado dos pais, chegou a Lisboa no “Lusitânia – Expresso”. No Coliseu dos Recreios , repleto de uma multidão incrédula, executou a Sinfonia Incompleta de Shubert, à frente da Orquestra Sinfónica Nacional, que naquela época era regida por Pedro de Freitas Branco. Pierino tinha então, apenas onze anos de idade.

Na bagagem, no dia em que chegou à capital, Pierino Gamba trazia já consigo mais de duzentas aparições públicas, pela Europa.

Pierino, era um menino como os outros meninos. Um corpo franzino e um olhar nostálgico. Apresentava-se em público, sempre com a sua camisa e calções pretos em veludo. Quem o olhasse, não diria que estava ali alguém como uma memória prodigiosa. Um talento. Não manifestava qualquer nervosismo antes dos concertos. 

Entretinha-se a lançar um novelo de lã ao ar, enquanto batia palmas e de novo o agarrava com as suas mãos delicadas como cristal.

Do muito que se escreveu, a leitura deste pequeno extrato de um artigo de um reconhecido médico psiquiatra da época. Dizia o clínico:

“ Pierino, tem já uma personalidade bem vincada; de caráter firme, predominantemente introvertido, temperamento arrebatado, grande atividade e instintividade, joga e brinca violentamente como os rapazes da sua idade; embora um pouco distante, é extremamente compreensivo, tem vários interesses, o inevitável cinema, a leitura apaixonada de livros de aventuras e particular habilidade manual e aptidão para a mecânica.

De grande excitabilidade emocional, mostra-se medroso perante os animais, os cães e até as borboletas; por vezes retraído e tímido ele que, subindo ao estrado de dirigente, domina e arrebata orquestras e multidões. Até no estudo se mostra caprichoso, discute por vezes as interpretações, até que se integra completamente no espirito do autor “

Em Londres, teve mais um dos seus momentos de glória. O Harigan – Arenas, foi pequeno para albergar as dez mil almas que ali acorreram.

Naquele dia, pela batuta de Pierino, um público conhecedor e em silêncio, pôde ouvir Beethoven, Mozart, Mendelsshon, Rossini, Verdi, Mancinelli, em acordes harmoniosos. No fim, foi tal a onda de entusiasmo e de exaltação, que foi necessária a intervenção policial, para proteger o maestro de palmo e meio, do excessivo acolhimento de tão grande plateia.

Numa das suas passagens por Lisboa, onde regeu a Orquestra Sinfónica de Madrid, muitas foram as opiniões de críticos musicais, todas elas de grande elogio a Pierino Gamba. Mário Paulo Freire, no “Jornal de Notícias” do Porto, escreveu:

“ Assombro ! Não há, não tenho outra palavra para classificar o que vi no Tivoli: assombro ! Tudo o que se tem escrito nos jornais, tudo o que eu possa escrever aqui, não vale um fósforo queimado, perante aquele assombro ! Eu tinha um grande desgosto se não tivesse ido ao Tivoli ver com os meus olhos o pequeno Pierino Gamba regendo a Orquestra Sinfónica de Madrid. Manifestei esse desejo e prometeram-me uma entrada que era para mim um sacrifício, porque teria de estar de pé toda a noite, mas eu aceitava esse sacrifício só pelo desejo de ver, de analisar o pequeno Pierino, diante da sua Orquestra. Afinal, a sorte que protege os teimosos, favoreceu-me com um precioso balcão na primeira fila, próximo do palco. O Tivoli estava cheio, apesar do preço dos bilhetes. O meu custava 140 escudos. (…) Mas o que eu fui fazer ao Tivoli foi ver, não fui criticar. Fui tomar contacto com um fenómeno que os meus olhos viram cheeinhos de assombro e que eu teria mágoa enorme se não tivesse visto.”      

Aquando de um ensaio com a Orquestra de Madrid, os músicos riram-se quando ele apareceu naquele seu jeito despretensioso e em calções, duvidando das capacidades do pequeno maestro. Pierino, não se assustou com os risos e, quando acabou o ensaio, disse para a orquestra:

- No fim do primeiro andamento, a trompa tocou um dó em vez de um ré, o clarinete entrou antes dos dois compassos da letra B, o fagote, no segundo tema, tocou um mi por um sol …

Depois disse:
- Agora podem rir à vontade, o ensaio está terminado …

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A sala é pequena, escura e pesada. Encostado a uma parede, um piano centenário tapado por uma coberta. Dois sofás em veludo carmesim e uma estante de livros, compõem o mobiliário. Também várias fotografias expostas de antepassados. Porém, naquela galeria de recordações, a fotografia de um jovem simpático aparece em destaque. É Pierino.

C.C. parou no tempo. Fala de Pierino como ele tivesse ainda onze anos de idade. Ela, C.C., sempre que começava a temporada de Ópera e Bailado, deslocava-se a Lisboa, a caminho do Teatro Nacional de São Carlos. Um dia, foi ver Pierino reger. Ficou fascinada com aquela criança e numa tarde, acompanhada de uma prima, bateu à porta de uma família abastada que residia na capital e onde o menino estava hospedado com os pais. Havia uma relação de amizade entre as duas famílias – a italiana e a portuguesa.

Pierino recebeu-a e agradeceu a caixa de frutos secos que C.C lhe levou. Também um soneto de sua autoria. Em troca, na sua simplicidade, o pequeno maestro ofereceu-lhe aquela fotografia que ela estima como se da foto de um filho de tratasse.

C.C., chegava a ir a Lisboa ao Cais de Alcântara, receber Pierino Gamba, para suas atuações. Então, o pequeno maestro descia as estreitas e longas escadas que do barco o traziam até ao cais, sempre acompanhado dos seus progenitores, que com ele vinham no vapor de três chaminés fumegantes. Vapor, romântica palavra, para identificar um navio de passageiros. Desses momentos de confraternização no cais, com o pequeno italiano, C.C. tem fotos que me mostra, com orgulho. Guarda religiosamente aqueles fragmentos do passado, como se o passado fosse presente.

Pierino Gamba, já de idade simpática, a residir nos Estados Unidos da América, jamais se recordará desta sua incondicional admiradora, que transporta no coração ao longo de tantas décadas, a paixão pelo menino - prodígio. Como se ele fosse o filho que ela não teve.
Quito Pereira         

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

FAVELAS DA MINHA CIDADE ( a seu tempo)

FAVELAS da minha cidade. Uma grande diferença: aqui, por enquanto, não há "sairavada de metralhadora a botar todo mundo em baixo mesa com medo de bala perdida.."



Foto Rui Pato -Couraça dos Apóstolos , foto minha, anos 80, com Tele de 200 mm

domingo, 23 de novembro de 2014

A SORTE VEM DA AMAZÓNIA....VIA SÃO ROSAS!

TARTARUGA DA AMAZÓNIA! A VERDADEIRA!

Dá sorte....
Fotos Celeste Maria
...e perfuma a casa!!!!
Paulo Moura a pedido da São Rosas deslocou-se gentilmente a minha casa: Rafaelito olha o que Chama a Mamãe  te enviou...
DOM...ficou muito sensibilizado.Obrigado Mamãe!

sábado, 22 de novembro de 2014

O DIA CHEGOU!

O dia chegou...  
 O dia que Albert Einstein tanto temia, finalmente chegou.........
um dia na praia
torcendo pelo time
jantando com os amigos
durante um compromisso íntimo
conversando com seu melhor amigo
visitando um museu
curtindo a visita

“Tenho medo do dia em que a tecnologia vai se sobrepor à interação humana. O mundo terá uma geração de idiotas.” 
O DIA CHEGOU!
enviado por Margarida Vieira

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Pingando


NOITE AMARELA ...




Um luar que inunda tudo ...

Amarela é a noite. Uma noite com rosto, salpicada de estrelas. Estrelas dispersas, no palco imenso. Silenciosas, parecem vigiar a planície campesina. Também a lua, majestosa no seu lento navegar, ilumina os caminhos e as estradas desertas, como se a Vida se escoasse para lá das montanhas. Um luar desmaiado, de cor amarela, que inunda tudo, envolto em silêncio. Um silêncio absoluto, quase intimidante. De longe, olho a curva da estrada. Que mistérios me reserva, o que a vista não alcança?.

Nada. Do lado de lá da curva, de novo e apenas o silêncio. Diluiu-se a vida na luz de um candeeiro mortiço, como uma vela pálida de finados, a anunciar o ancoradouro da Vida.

Percorro, de carro, a noite amarela. Vagueio o meu pensamento pela cidade distante – Coimbra. Lembro a Torre da Sabedoria. A Ponte de nome Isabel. O Pinhal de Marrocos, do meu passado. Uma Rua, com nome de Navegador, que foi a minha. Um Bairro que é o meu.

Num sobressalto, vislumbro uma silhueta. Parido debaixo das saias da noite, vejo emergir um homem. Um ser alto e magro. Caminha devagar, curvado, olhos postos no chão, meditabundo, como se caminhar fosse uma penitência. Num esforço, adivinho-lhe os traços da face magra e rosto sombrio. É o Jerónimo.

Seguíamos a mesma rota. Rápido deixei de o ver, tragado pelas sombras angustiantes da noite amarela. Por minutos, em velocidade lenta, relembrei a sua cara cansada e sem alma.

Num impulso, inverti a marcha para o resgatar da noite. Parei e dei-lhe boleia, numa curva apertada destes caminhos de Cristo. Freixial do Campo, vários quilómetros à frente, era o seu porto de abrigo. Era também o meu destino.

Vinha sujo, o semblante marcado pelo esforço da jornada. Um rosto sem emoções. Mas, naquela noite, para minha perplexidade, sorriu. 

O Senhor Doutor Juiz, homem generoso, deu – lhe trabalho numas propriedades suas, lá para os lados da Esteveira. 

Afinal, a oportunidade de ganhar algum dinheiro e afagar os apelos de um estômago vazio.

De novo, recordo aquela noite -  a noite amarela. Para alguns, aquele será, apenas e só, um indigente. Para outros, o ferrete acre de um excluído. Um vagabundo.

Para mim, que um dia lhe pressenti na alma e no olhar triunfante, a satisfação de uma ocupação, que lhe permitia ir vivendo com alguma dignidade, aquele homem jamais será um indigente ou um vagabundo. 

Prefiro chamar-lhe um caminheiro da noite.
Quito Pereira    

             

LICÔR BEIRÃO em Revista de Imprensa

  Revista     invest
Licor Beirão continua a crescer lá fora




O conhecido Licor Beirão, que vai mudar de visual, continua a crescer cá dentro e lá fora. A nova imagem quer acompanhar esta evolução, em sintonia com o seu mercado.
   A marca Licor Beirão vai mudar a garrafa, o rótulo e a fita, mas mantém o produto e até reforça a garantia da qualidade, com uma declaração pessoal do patriarca da família proprietária.   
     No novo rótulo, vai surgir o seguinte compromisso: “Eu, José Redondo, responsável pela produção do Licor Beirão, certifico que este precioso líquido foi obtido por um processo de maceração e dupla destilação de plantas aromáticas e especiarias, cumprindo a receita que me foi passada pela minha mãe.” 
      Em declarações à INVEST, José Redondo diz que “esta declaração é um reforço da garantia de qualidade que colocamos em cada garrafa, que tenho todo o prazer em personificar e assinar «por baixo»”.                                                                         A necessidade de permanente renovação para o exigente mercado nacional, bem como a crescente internacionalização, ditaram esta mudança. “Se entre os portugueses, a marca beneficia de um carinho especial, internacionalmente ainda existem muitos licorações por atingir”, referem os proprietários da marca, em comunicado.                                                                                    Nesse sentido, “a embalagem tem a difícil tarefa de transmitir em primeira mão a qualidade desta bebida e os valores que a marca representa. Para que outros países possam apreciar plenamente o mais famoso licor português, a nova garrafa foi desenhada para levar o Licor Beirão e Portugal ainda mais longe. A receita, essa, mantém-se como sempre portuguesa e secreta”, refere a mesma fonte.                                                                                    Este ano, no mercado nacional, “devemos ficar cerca de 3% acima do ano passado”, disse José Redondo, esclarecendo que já se começa “a ver alguns sinais de recuperação, mas o canal HORECA continua numa situação delicada”.                          Uma melhor performance deve ser registado no plano internacional, onde, em 2013, o Licor Beirão registou uma subida de 24%. “Os principais mercados internacionais em 2013 foram a Suíça, França, Angola e Estados Unidos. Todos eles têm em comum o facto de terem comunidades portuguesas consideráveis e que serviram de base ao forte crescimento do Licor Beirão”, considera José Redondo.                                                                              Para este ano, o crescimento internacional “deverá ser mais moderado pela entrada da nova imagem no último trimestre e consequente atraso nos investimentos promocionais”, adiantou, escusando-se precisar valores referentes ao volume de negócios.
O batismo do Beirão
  A fórmula do licor foi criada no séc. XIX e mantém-se no segredo  da familia Redondo até hoje. Ainda sem o apelido Beirão, o licor já se fabricava na vila da Lousã, numa farmácia, há mais de um século.                                                                                     É na Quinta do Meiral, na Lousã, que filho e netos do fundador fazem perdurar no tempo o mágico sabor e aroma deste licor. Parte das plantas e sementes aromáticas utilizadas no seu fabrico são aqui produzidas, permitindo o total controlo da sua qualidade.                                                                                                    O nome Licor Beirão não aparece por acaso. Em 1929 realizou-se um Congresso Beirão em Castelo Branco e o licor foi assim batizado em homenagem ao encontro. São as dificuldades trazidas pela 2ª Guerra que fazem com que uma pequena fábrica de licores seja vendida em 1940, a um jovem natural da Lousã, José Carranca Redondo. Com pouco mais de vinte anos e entretanto casado, decide investir as suas poupanças comprando a casa e o segredo, dedicando-se de corpo e alma ao licor que passou a ser fabricado pela sua mulher, Maria José. Desde então as vendas não pararam de crescer, tornando-se assim numa marca de referência.

Adaptação texto original- EG

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Jungle Palace: "é nóis"!

Olás...

Soubemos, pela nossa mamãe, que uma turma bastante animada das bandas de Portugal, quer vir ao Amazonas.



Todos os países têm suas belezas naturais. É certo. Mas vamos fazer propaganda do nosso, porque é o peixe que descamamos, é o tucumã que descascamos, é a farinha que fazemos, é o boi-bumbá que dançamos. Nossa cultura, enfim.

Nossa casa está à disposição. Nosso coração  já está "alugado"  para vocês.  

Nossa mãe costuma dizer que só não custeia vícios, que cada um cuide de comprar o seu cigarro, porque do resto ela se responsabiliza. 

Estivemos no Jungle Palace, outro hotel flutuante. Mais uma boa opção  para quem quer se aventurar nas águas do maior rio de água doce do mundo:o Rio Amazonas.


Láuria e Maíra no Jungle Palace

Láuria- Jungle Palace

Vocês conheceram a  Láuria, no blog da mamãe. A  outra, nestas  fotos, sou eu,  Maíra. Teremos imenso prazer em acompanhá-los durante essa farra, neste "brasil"  dentro do Brasil.

Abraçamos  a todos, indistintamente.
Láuria (à esquerda) e Maíra (à direita)




Filhas da Mamãe Coruja

terça-feira, 18 de novembro de 2014

BUTÃO ...

Aldeia de Chhimi. Outras Latitudes. Outros Lugares. Um fio de Paraíso. Uma sinfonia exaltante de Vida. O verde e o amarelo, como tons intemporais da subsistência. A aldeia assiste, impávida, plantada no limbo do Tempo, adormecida num poema de Paz e de Concórdia ...
Quito Pereira

A VIDA FAZ-SE CAMINHANDO,,,,

CAMINHADAS DO GRUPO "BOTA CANSADA"
REGIÃO DE SERRO VENTOSO- PORTO DE MÓS

MAIS FOTOS E VÍDEOS NO "ATELIER"

 


Fotos e vídeos: Nada é meu!!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

HOMENAGEM JUSTA

Homenagem a  Emilio Manuel Gomes,falecido há um ano, por parte da Associação de Atletismo de Coimbra como atleta,fiscal, impulsionador, dirigente. E Homem por todos amado! E assim se correu ontem dia 16 em Coimbra o 1º CORTA MATO JOVEM " EMILIO GOMES"



ANIVERSÁRIO

GRAÇA MARIA FERREIRA GASPAR

Neste dia especial...

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!
Dedicatória do Bobbyzé
"queria  dedicar -te este tema que te assenta como uma luva!"