sábado, 28 de fevereiro de 2015

Corridas de canoa

Teve lugar no passado fim de semana as habituais corridas de canoa de Montreal no rio St-Laurent, a contarem para o circuito do Quebec. Se bem que houvesse smog, foi uma tarde bem passada que nos permitiu ver o esforço e a perícia dos concorrentes em prova.
A partida foi dada da aldeia pescatória de inverno criada no Velho Porto de Montreal.

Últimos momentos antes da partida.

Três esquipas que me chamaram a atenção.
    Equipa Quebecor: médias.Equipa da polícia da cidade
do Quebec.
Equipa dos advogados.
Ao que leva o esforço: beber água no meio de tanta água e a menos quinze graus centígrados.
   Abstracta ao que se
   passa à volta e a ouvir
   música  do seu  Ipod, a
   jovem  de  branco  faz
   a sua manutenção
   diária.
Os inactivos,
aquecem-se.
A equipa Archibald-Le
Courreur Nordique da
classe Elite Feminina,  
 comemorando a vitória.
Remando contra a corrente.

ANIVERSÁRIO

JOSÉ AFONSO COSTA

28-02-1943

Neste dia especial...

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

«Intenções - Coimbra - Um fado por condição» - CD de Manuela Bravo

«Fado por condição» deu uma celeuma enorme na Coimbra dos machos, em 1996 (mas hoje parece-me que pouco seria diferente). O seu pai, Loubet Bravo, era um conhecido cantor de fado de Coimbra. Manuela Bravo gravou este álbum em homenagem ao seu pai, mas viu-se envolta em polémica pois os meios mais tradicionais não aceitam que o fado de Coimbra seja cantado por mulheres. O disco foi gravado com António Pinho Brojo e o seu «Quarteto de Guitarras».

Comprei o CD à Manuela Bravo, contactando-a através de uma mensagem na sua página no Facebook e amavelmente enviou-mo pelo correio.
Deixo-vos aqui a capa, contracapa e a página dos agradecimentos do CD. E o desejo de Manuel Alegre:

"Não quero um fado de museu, empalhado e policiado.
Quero um fado vivo e livre, aberto ao mundo e à vida.
Tanto mais de Coimbra quanto mais universal.
Tanto mais nosso quanto mais de todos".




Bem bonito, ouvir fado de Coimbra cantado por uma voz feminina. Adoraria que uma mulher me cantasse uma serenata...
E entre uma boa voz masculina e uma boa voz feminina, a cantar o Fado de Coimbra, prefiro... ambas!
Deixo uma sugestão: façam como eu e adquiram este CD.
Se quiserem apreciar cada uma das músicas, estão disponíveis nesta publicação no blog da Tuna Meliches.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

CURIOSIDADE

Amigos, olha aí que coisa inusitada: Nós nunca mais veremos um mês de fevereiro como em 2015. Este ano, fevereiro terá 4 domingos, 4 segundas, 4 terças, 4 quartas, 4 quintas, 4 sextas e 4 sábados. Isso só acontecerá daqui a mais de 300 anos.

 Estes anos são conhecidos como 'money bags', pois atraem muita sorte.
APOSTEM!!! 
E esta Hem?

ANIVERSÁRIO

JOSÉ HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRA

               "BOBBYZÉ"

26-02-1948

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

Estúdios do EG 
realização de João Miguel Rafael Melo

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

NA ESQUINA DA VIDA ...




Há um silêncio acolhedor, neste final de tarde ensolarado. Sentado num banco de pedra no átrio da igreja, fecho os olhos e deixo-me envolver pela brisa morna que envolve a aldeia. Estranho tempo este, no coração do Outono.

O povoado, parece adormecido. Não se vê ninguém. Os mais novos partiram para a cidade, trabalhar nas fábricas que lhes permite o sustento.Voltarão ao render do dia, quando a noite já se derrama pelas vielas frias e soturnas. 

Regressam cansados, encostados aos muros de granito. Apenas as suas sombras se arrastam ao ténue clarão dos candeeiros mortiços, como bonecos articulados sem alma e sem vida. Ao redor da aldeia, aqui e ali, uma ou outra escada a trepar às oliveiras. São os que ainda fazem da agricultura o seu sustento. Como a formiga, vão amealhando nas alojes das suas casas, a azeitona e o vinho que jorra da torneira do pipo a compasso. 

Lá fora, na noite fria, ainda se ouve o balir dos animais no redil.

Depois, há os outros. Os que se aproximam do cais da existência, encostados à bengala. Já não têm força para trabalhar, nem para tratar dos seus parcos haveres. Dependem da comunidade e vão prolongando as suas vidas, calcorreando as ruas estreitas, deste aglomerado de casas modestas. Não morreram fisicamente. Mas morreram no dia em que deixaram de poder ir à horta. Morreram no dia em que deixaram de atrelar a carroça ao jumento. Morreram no dia em que jaz no chão do pequeno quintal, o cesto de verga da vindima. Morreram no dia do milagre do azeite. Morreram.

Acordo da minha letargia outonal, embrulhado nos meus cavernosos pensamentos. Lá longe, no horizonte, começam a formar-se castelos de nuvens grossas e pardas. Em breve, choverá, nesta trégua de outono. O Farromba, passa agora por mim, arrastando uma perna, apoiado numa bengala castanha, em madeira. Percebo-lhe a pressa de chegar ao lar de idosos, antes que o hino da água se abata sobre a aldeia e os poços generosos acolham no seu ventre, o sangue que vai ser necessário em tempos de terras ressequidas.

Pela rua empedrada e estreita, fujo também da borrasca anunciada. E, ao meio da viela, ali, naquela esquina escura, vejo o João na soleira da porta da mercearia, que também é taberna. Pressente-me apenas, porque é invisual, e estende-me a mão. Depois, conversamos. Fala-me das dificuldades do pequeno negócio. Dos clientes antigos, em que palavra dada, valia mais que letra de lei. Dos cadernos de fiados, com que ajudava muita gente. E dos outros. 

Dos mais novos, que lhe passam à porta com a maior indiferença. Que trazem da cidade, os produtos que ele também vende, alheios à sua generosidade de antanho para com os familiares dos que agora o ignoram e o não ajudam. E eu, revoltado e num impulso, manifestei-lhe por palavras doridas, uma solidariedade vã. Porque não passava de um jorrar de emoções atiradas ao vento, quase sem sentido, neste turbilhão de egoísmos e ingratidão, de uma sociedade sem memória. Esse drama, que já vai  corroendo o mundo campesino.

Naquele momento, também eu pressenti que estava no dobrar de uma página do Tempo. Que me encontrava sentimentalmente amarrado a uma esquina da Vida.
Quito Pereira          


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CAMINHADA DA BOTA CANSADA..A PREFERIDA! PORQUE...

...em terras do meu concelho PENELA que as imagens de autoria de Leo Minuxa bem evidenciam!
Mais fotos(diversos fotógrafos) podem ser apreciadas AQUI
e mais  video
PENELA.






fotos de  de Leo Minuxa
à falta do vídeo...

BOTAMANDANTE

Os socalcos são degraus para anões
Um monte é direitinho como catano
Um rio é um lago que se encosta ao mar
Para o nosso comandante é tudo plano!

Só movidos a moelas é que caminhamos
À iguarias, várias quentes e frias
Rancho p´ra nos dar gás nas subidas
Com o nosso comandante ninguém perde calorias!

Se não vai só o Bart c´a língua de fora
É porque estão todas as Botas Cansadas
Mas nós temos a nossa poção mágica
O comandante dá-nos a beber Lapadas

As caminhadas da Bota Cansada
Não têm conta, peso, nem medida
Contem sempre com o dobro das distâncias
O nosso comandante tem a régua comprida!



 Paulo Moura
22 de Fevereiro de 2015
VIII CAMINHADA DA BOTA CANSADA -
Rota de Sicó
Escrito desde que acordei até ao pequeno almoço em Monte de Vez.

E no final (extra programa) ainda actuou o Grupo de Danças e Cantares dos CTT de Coimbra-Monte de Vez
Foto de 1988.Quem identifica o Paulo Moura, Carlos Carvalho e Castelão?

ANIVERSÁRIO

MARIA DE JESUS NEVES

         "MARICOTA"

24-02-1948

Neste dia especial...

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

"A rainha das frutas tropicais"

"A rainha das frutas tropicais"
Olás...


O  vasto mundo tem lugares espetaculares,  em termos de cenários paradisíacos. Mas em nenhum lugar do mundo existem mais espécies de animais e de plantas do que na Amazônia, considerada  de maior biodiversidade do planeta.  São milhares as espécies que habitam a região  como um todo  - diversidade gama - , como coexistindo em um mesmo ponto - diversidade alfa -.  Essa  riqueza da flora compreende cerca de 10% das plantas de todo o planeta,  mas apenas uma fração dessa biodiversidade é conhecida.

Infelizmente, e não há motivos para manter em segredo,  pesquisas têm apontado que em nenhum lugar do mundo são derrubadas tantas árvores quanto na Amazônia. A média de desmatamento tem colocado a região no ranking da devastação ambiental, como a  maior do mundo, ultrapassando a Indonésia. A divulgação desse "maticídio" - vocabulário particular que utilizo para me referir à matança da mata - poderá sensibilizar  os habitantes da Terra para um fato que poderá afetar futuras gerações. Se o desmatamento tem diminuído, e não tem sido de modo alarmante, ainda assim continua. É incontestável.

Porém, diante deste triste cenário, ainda sou privilegiada em contracenar, diariamente,  com personagens exóticas e especiais, trabalhando em meio ao verde exuberante, durante o ano todo. Não sou especialista em análise de solos - e os comentários aqui não tem pretensão científica alguma. Apenas são relatos empíricos, formados a partir da "convivência" com tantas espécies da flora  amazônica, que em muito me encanta. Constato chuva e sol em proporção adequada para a vasta flora amazônica,  no meu insignificante conhecimento. 

Se não nos bastassem a imensurável espécies de árvores nativas brasileiras, em diferentes climas, nosso solo recebe, de bom grado, outras, de outros continentes. É o caso do mangostão, do mangostanzeiro (Garcinia mangostana L.),  uma pequena amostragem, da variedade introduzida na Região. O maravilhoso disso é que está ao nosso alcance, com  a mesma facilidade de se ir ao quintal e apanhar, da árvore, um fruto da mangueira, uma árvore muito comum em quase todos os quintais, sítios, chácaras ou até mesmo em via pública.

O mangostão foi introduzido no Brasil há um século, mas somente na década de 80 passou a ser, realmente, cultivado, graças ao trabalho de pesquisa de uma instituição brasileira. 

"Nativo da região tropical do sudeste asiático, abrangendo também a maioria das ilhas da Indonésia, o mangostão é considerado pelos habitantes desses lugares como a fruta mais saborosa do mundo: "a rainha das frutas tropicais". Verdadeiro "manjar dos deuses", o mangostão foi comparado, por alguns, ao néctar e à ambrosia, alimentos do Olimpo grego."

Semana passada, percebi que alguns pés de mangostanzeiro estão com frutos, entre as inúmeras fruteiras que nos rodeiam, no ambiente de trabalho.  Mas provar dessa fruta, ainda mais quando está ali, livre, à disposição de todos, é como uma corrida à Loteria. Mas graças a alguns amigos que a gente tem por esta vida, senti-me uma "deusa", saboreando o fruto.

Mangostão 

Aproveitei o momento em que colega de trabalho estava colhendo alguns frutos


Mangostanzeiro
Mangostão

(Crédito das fotos: Chama a Mamãe)




Mamãe Coruja

ANIVERSÁRIO

JOSÉ MANUEL SANTOS BENTO
                " ZÉ BENTO"

23-02-1945

Neste dia especial...

"Encontro de Gerações", deseja-te

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

ANIVERSÁRIO

LAURA SARMENTO

23-02-1962

NESTA DATA ESPECIAL...

"Encontro de Gerações", deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O Inquilino

Tem as rendas pagas até ao fim do ano.
Eu já paguei o IMI.
Tudo em conformidade, acho eu.

CENTRO NORTON DE MATOS - GINÁSTICA RITMICA

Noticia foi esta

Faltam poucas horas para que as nossas ginastas Tânia Domingues (Sénior) e Beatriz Rodrigues (Júnior), acompanhadas pela nossa treinadora Nina Shevts, rumem até à Rússia, a fim de participarem no mais importante torneio de ginástica rítmica do mundo, o “Grand Prix Moscow”, que decorrerá de 20 a 22 de Fevereiro, na cidade de Moscovo. A TODAS DESEJAMOS MUITA SORTE E QUE TUDO CORRA PELO MELHOR.



Actuaçãode Beatriz Rodrigues

CORDA: 11.683 Pts
ARCO 9.450 Pts
BOLA: 11.700 Pts

sábado, 21 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

MEDITANDO...


 No silêncio interior escuto...e encontro-me! 

Enviado por Guilhermina Leão

ANIVERSÁRIO

JEAN YVES SOGUET

20-02.1947

NESTA DATA ESPECIAL...

"Encontro de Gerações", deseja

JOYEUX ANNIVERSAIRE!

PARABÉNS!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015