28-02-1946
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
28-02-1946
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
28-02-1943
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
Guarda Inglesa
Por edital de 19 de Julho de 1952, a Câmara Municipal de Coimbra tornou público que deliberou dar a denominação de "Guarda Inglesa" à rua que era conhecida como Estrada do Almegue, articulada do lado poente pela Rua Coelho Rocha e a nascente pelo então terreno da "Feira dos 23" e atual Estádio Universitário.
A razão do nome “Guarda Inglesa”, assinala o lugar onde esteve aquartelada uma guarnição de tropas inglesas, enquanto o Tenente General Sir Arthur Wellesley, Duque de Wellington, comandante do corpo expedicionário inglês que ajudou a suster as invasões Napoleónicas, esteve albergado na Quinta das Lágrimas.
A sua passagem pela Quinta justifica-se pelo facto de o então proprietário da Quinta, António Maria Osório Cabral da Gama e Castro, ser seu ajudante de campo, ao seu lado combatendo na célebre Batalha do Buçaco.
MARICOTA
24-02-1948
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
23-02-1945
Nesta data especial,,,
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
23-02-1962
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
20-02-1947
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
JOYEUX ANNIVERSAIRE!
PARABÉNS!
O que eu queria era o trator….
É sempre um pouco difícil, se não algo pedante, referirmos o nosso pequeno mundo como sendo o mais perfeito, onde as pessoas são as melhores e os nossos atos os mais corretos. Muitas vezes se partilham mensagens sob o tema ‘no nosso tempo é que era’, como se os tempos atuais não fossem. Mas a verdade é que os paradigmas educacionais, a gestão dos afetos e as trocas do tempo de estar por coisas que alienam foram substancialmente refundidas nas últimas três décadas. Há mais oferta, mais acesso e menos tempo. Por isso, tenta-se compensar o tempo que não temos e que não damos oferecendo um bem material que faça lembrar ao ofertado, pelo menos, a memória de quem lho deu.
Não me cabe agora laborar em torno das máximas do querer, do precisar e do merecer, mas a verdade é que nem sempre temos o que queremos, nem sempre precisamos do que temos e nem sempre merecemos tê-lo. Pessoalmente, sempre confiei na sabedoria dos meus pais para gerirem o pouco que nos davam segundo o mérito. Não terei ficado traumatizado por um irmão ter recebido, merecedoramente, um carrinho e eu ter recebido nada. Sabia que a curto prazo brincaríamos os dois com o mesmo, sem que ele perdesse o registo de propriedade. Outras vezes o brinquedo não era exatamente o que queríamos, mas a gratidão era genuína.
Nesse tempo, pouco pedíamos e tudo agradecíamos. Educação? Será, mas era também muita capacidade de ver o mundo e de perceber que se a mãe comprava fiado na mercearia, então também teria de comprar fiado tudo o resto.
Surgiram-me estas reflexões num dia de viagem para Lamego, ao passar no planalto do Mezio e ao vislumbrar de fugida o recinto e a capela da Srª da Ouvida, em Castro Daire.
Uns quilómetros antes de chegar à cidade princesa do Douro Sul, existe essa ermida conhecida nos arredores por, no dia 6 de setembro, se realizar ali uma das feiras de ano mais famosas do planalto do Montemuro. Na Srª da Ouvida juntam-se magotes de romeiros que vêm, de peito aberto e de alma nas mãos, agradecer as graças recebidas por sua intercessão. São favores de um mundo simples, favores de coisas de lavoura, favores de uma troca de uma boa produção de centeio ou de cevada por uma esmola mais avantajada ou por um ex-voto com quase o tamanho de um homem.
De Cinfães, de Castro Daire, de Resende e mesmo de Lamego, acorrem famílias completas para ali passarem o dia, com uma dose breve de oração, uma dose maior de festa e uma dose gigante de comida. Nas famílias, as mães carregavam à cabeça uma cesta merendeira com um alguidar de arroz do forno e um quarto de borrego assado, que havia de alimentar toda a família de muitas pessoas. Em minha casa também era assim.
Recordo-me de um dia ter topado de frente com um vendedor de brinquedos de madeira e alguns já de plástico. No meio dos carrinhos de empurrar, os fogões de chapa, os pífaros e as trotinetas de pau, brilhava um trator de plástico com atrelado e, imagine-se, um volante. Era pouco maior do que a mão, mas pareceu-me, na altura, um brinquedo gigante, tal era o tamanho do sonho de o ter. Nunca tivera um brinquedo assim, só meu, um brinquedo que não fosse feito em casa com latas de sardinha e rodas de carica. Por isso é que ele parecia o que parecia: o expoente da felicidade.
Adivinho hoje que as colheitas desse ano deveriam ter corrido a contento dos meus pais, porque, num ato ainda hoje para mim muito estranho, eles nos compraram um brinquedo, a cada um dos filhos mais pequenos. Coube-me um carrinho qualquer, de cores e materiais que se perderam no tempo. Uns saltavam outros gritavam de alegria, mas eu fiquei menos eufórico do que eles. O meu pai perguntou-nos se tínhamos gostado e respondemos que sim. Nunca lho disse, mas deve ter sido uma marca indelével, pois ainda hoje me lembro de que aquilo que eu queria era o trator, o trator de plástico com atrelado e volante!
Antonino Silva
15-02-1947
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"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
12-02-1949
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
POEMA ESCRITO DURANTE A PANDEMIA DA PESTE HÁ 2 SÉCULOS(1800)
*Olhem a beleza deste poema escrito há 2 séculos (1800)*
ESCRITO ESCRIR
Quando a tempestade passar,
as estradas se amansarem,
E formos sobreviventes
de um naufrágio coletivo,
Com o coração choroso
e o destino abençoado,
Nós nos sentiremos bem-aventurados
Só por estarmos vivos.
E daremos um abraço ao primeiro desconhecido,
E elogiaremos a sorte de manter um amigo.
E aí vamos lembrar tudo aquilo que perdemos, e de uma vez aprenderemos tudo o que ainda não aprendemos.
Não teremos mais inveja, pois todos sofreram.
Não teremos mais o coração endurecido,
Seremos todos mais compassivos.
Valerá mais o que é de todos do que o que eu nunca consegui.
Seremos mais generosos
E muito mais comprometidos.
Nós entenderemos o quão frágeis somos, e o que
significa estarmos vivos!
Vamos sentir empatia por quem está e por quem se foi.
Sentiremos falta do velho que pedia esmola no mercado, cujo nome nunca soubemos, e que sempre esteve ao nosso lado.
E talvez o velho pobre fosse Deus disfarçado...
Mas você nunca perguntou o nome dele,
Porque estava com pressa...
E tudo será milagre!
E tudo será um legado,
E a vida que ganhamos será respeitada!
Quando a tempestade passar,
Eu vos peço, Deus, com tristeza ,
Que nos torneis melhores, como nos sonhastes.
(K. O ' Meara - Poema escrito durante a epidemia de peste em 1800)
In “ Arte, Cultura e História “
NOTA: sugerido por Anabela Paula
:::: UMA HISTÓRIA QUE VEM DESDE 2011
Um jovem estudante brasileiro, mas ligado a Penela, fazendo Erasmus na UC, escreveu um peque no livro sobre o nosso Bairro Norton de Matos!
Do nosso relacionamento, sugiu a ideia de se poder fazer uma 2ª edição aqui em Coimbra.
Contactei a Livraria Minerva, que na altura tinha livraria na Rua de Macau..Pelo Dr Garcia foi-me dito que sim e deixei lá o livro!. Ao longo de vários meses fui perguntando se sempre ers realizado o pretendido! Que sim, vezes e mais vezes!
Passados vários meses disse que desistia e que me fosse restituido livro"
Nas trocas de mensagens que ia trocando com o autor do Livro Daniel Serrano, já não estava em Portugal, concluímos que se desistia do projecto. Mas do livro, nem vê-lo
Por ter feito uma reedição no Blogue EG o Paulo Moura, não compreendia porque não me tinha sido devolvido o livro! Expliquei o que se tina passado e o PM prontificou-se a saber junto da Minerva o que se passava!
ÍNICIO DO MILAGRE!
De: Paulo Moura [mailto:jpcpmoura@gmail.com]
Enviada: 13 de janeiro de 2022 09:35
Para: info@minervacoimbra.pt
Assunto: Daniel Serrano - livro Ritmo da Rua
Bom dia
Pelo que me explicou hoje o meu grande amigo Fernando Rafael, há
já alguns anos acordou com a Livraria Minerva (Dr. Garcia?) a publicação da
segunda edição de um livro, «Ritmo da Rua», de Daniel Serrano, sobre o Bairro
Norton de Matos. Para isso, deixou com a Livraria Minerva um exemplar da 1ª
edição, o único que ele tinha e que pelos vistos nunca chegou a ser devolvido.
Essa segunda edição também não chegou a ser publicada.
Ele ficou muito triste com isto e até lhe custa falar sobre este
assunto. Falo eu, pela amizade que lhe tenho.
Agradeço que confirmem que têm esse exemplar em vossa posse e
que o devolvam. Podemos passar pela livraria ou, de preferência, entreguem-no
ou enviem-no para:
Fernando Oliveira Rafael
Rua Infante Santo, nº 20
3030-058 COIMBRA
Cumprimentos
Paulo Moura
Eis senão quando um dia destes à noite, tocou a campaínha da minha porta e tinha na minha frente o Dr Garcia da Minerva para me entregar o livro!
Sim que tinha desde 2011, disse eu!
Aqui tem, boa noite e retirou-se-
Obrigado, Boa Noite, disse eu!"
AGORA ALGUMAS IMAGENS!
https://encontrogeracoesbnm.blogspot.com/2011/12/biblioteca-encontro-de-geracoes-parte-i.html#comment-form