LAU
31-01-1945
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
LAU
31-01-1945
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
ADIVINHA | Parece um cenário de um filme de Hollywood, mas
não é... É um ex-libris de Coimbra num dia nunca visto. Queda de neve
transformou a cidade num manto branco. Foi a 11 de fevereiro de 1983... Que
cenário é este?
18-01-1952
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
ROMICAS
18-01-1959
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
17-01-1948
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
Boa tarde!
Saudades deste rio!
Aqui se lavava a roupa, se tomava banho e se aprendia a
nadar.
Desperta o rio
Ao lado da cidade quieta
Esvai-se a noite em amor
Em quimera e desafio
Numa balada do Zeca
Uma vela de sol moço
Acorda
E repõe o alvoroço
Na barca da rebeldia
Trás da janela do Torga
Portugal parte à poesia.
Vasco Pereira da Costa
Foto retirada da net
Levante-se daí, senhora!
As tradições da quadra do Natal e das celebrações adjacentes no tempo são diversas e as suas origens perdem-se no tempo. Quando damos conta, estamos envolvidos nelas e participamos porque lhes achamos piada ou porque nos motivam de forma bastante para o fazermos.
Desde que me conheço como rapazote, sempre participei no cantar das janeiras e dos reis, sem questionar a origem nem a razão desses rituais. Tudo me parecia simples, castiço e satisfatório. Com familiares e amigos, com ou sem instrumentos, íamos pelas quintas e lugares da freguesia a cantar versos que anunciavam as novas do nascimento, que desejavam boas festas e vida próspera no ano que se iniciava, que antecipavam a chegada dos reis do oriente e outras notícias mais.
Mas a parte mais interessante era aquela em que desfiávamos a lista dos pedidos das dádivas pretendidas. Mesmo conhecendo a escassez dos recursos económicos da família do lavrador ou habitante do local, não éramos nada parcos naquilo que elencávamos. Desde as nozes, mais acessíveis, até às moedas, mais escassas, tudo era descriminado, para evitar que os louvados se desculpassem com a falta de sugestões do que nos podiam dar. Não seria por falta de imaginação que a oferta não pingaria.
Porém, antes do rol dos pedidos, havia sempre um adoçar de vontades por via do elogio da beleza das filhas e da esposa do dono da casa, da virtude e honra da família e do caráter magnânimo do patriarca.
De lá de dentro acendia-se uma luz (alegria suprema e sinal de que fôramos ouvidos) e havia uma porta que se abria. Recordo-me das hierarquias da apresentação: o pai abria a porta e a mulher espreitava atrás dele. Mais atrás, de mão dada com um irmão mais velho ou agarrados à saia da mãe, viam-se os mais pequenitos, curiosos com a música e estranhos por verem tanta malta à porta.
Então trocavam-se votos de bom ano, às vezes perguntavam o que queríamos. A boa educação e a falsa modéstia levavam-nos a dizer que apenas tínhamos ido dar as boas festas, mas a verdade é que a imaginação já estava a ver uma chouriça cortada na chaminé ou uma taleiguinha de figos secos para apeguilhar o vinho tratado ou o anis que noutra casa seria oferecido.
Eram noites longas, geralmente frias, e terminávamos em casa de um de nós, com os pés cansados e molhados, para se proceder à divisão da coleta. Pouco ou muito, tudo contava e nunca ninguém foi catalogado por dar oferta escassa ou não dar nada.
Hoje, olhando para esta tradição, vejo muito mais do que aquilo que acontecia na altura. Podemos imaginar uma tentativa de repor uma certa ordem na gestão da fortuna de uns e de outros. O tom laudatório dos cantos dá a ideia de que estes eram cantados pelos pobres às famílias ricas, aproveitando as vontades mais amolecidas pelo espírito da quadra. O elenco dos bens a ofertar apela à abundância e a umas certas mãos-largas que os pobres não teriam.
Como exemplo das considerações feitas acima, deixo-lhes uma das mais completas composições que conheço sobre as janeiras:
“Boas festas, Santas festas,/
está a alva a arruçar. /
Venha-nos dar as janeiras,/
que temos muito que andar.
Senhora que está lá dentro,/
linda rosa encarnada,/
mande a moça à salgadeira/
dar esmola avantajada.
Uma chouriça para mim/
outra para o meu camarada. /
Dê-nos figos do sequeiro,/
a bola do tabuleiro,
Uma peça de fumeiro,/
ou da burra do dinheiro. /
Se lhe custar a dar isso,/
as castanhas do caniço.
A sua adega tem vinho,/
de beber nos pode dar./
Tem porco na salgadeira,/
já não falta que trincar.
Levante-se daí, senhora,/
desse banquinho de prata,/
venha-nos dar as janeiras,/
que está um frio que mata.”
Por isso, levantem-se daí, senhores, e tenham um ano de 2024 muito feliz.
Prof Antonino Silva
10-01-1947
Nesta data especial...
"Encontro de Grações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABNÉNS!
A Torre de Bera, que visitei há uns anos num almoço de antigos militares que, como eu, andaram na Guiné, é a mais conhecida das 25 aldeias da freguesia de Almalaguês, no Distrito de Coimbra.
A sua torre, infelizmente em lamentáveis ruínas, e que representa uma Atalaia Militar antiquíssima, da época da Reconquista Cristã, deu nome à aldeia que em 1938 concorreu e obteve o 2° lugar da “aldeia mais típica de Portugal”.
O almoço, organizado pelo Victor David, reuniu muitos dos soldados que connosco viveram em África dois anos da nossa juventude, recordando os bons momentos lá passados.
Que os maus eram para esquecer…
À tarde, assistimos e dançámos juntamente com o Rancho Folclórico da aldeia.
Olvídámos a nossa avançada idade. Olhávamos uns para os outros com os olhos dos jovens de antanho. Alguns ainda se me dirigiam por “meu alferes” como se sentissem que estávamos ainda nas matas da Guiné!
Visitámos a casa de uma tecedeira mirando um tear onde ainda hoje se constroem tapetes, carpetes, mantas, tudo produtos que ainda hoje são a imagem de marca da região de Almalaguês.
No rés-do-chao, o dono da casa fez questão de nos fazer provar o vinho por si produzido.
Alguns dos vizinhos insistiram para provarnos também a sua pinga, o que gradualmente ia desatando ainda mais as línguas e escancarando os risos.
Aos poucos, os que tinham vindo de longe, começaram a debandar que o caminho era longo.
O Cabo Xico despediu-se de mim, na hora de partir confessando:
- A pomada era bem boa!!
Rui Felicio
Nesta data especial...
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MUITAS FELICIDADES!
PARABNÉNS!