segunda-feira, 30 de setembro de 2013

E ESTA GRADE ? ONDE É?

...pergunta a Daisy!foto de 27/09/2013

ANIVERSÁRIO

PAULO MOURA

30-09-1960 / 30-09-2013

53 ANOS

"Encontro de Gerações" deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

domingo, 29 de setembro de 2013

Dia de VOTO

Só falta o amarelo para ter as cores da bandeira Nacional.
Qual o nome desta Flor?
Um Abraço.
Tonito.

sábado, 28 de setembro de 2013

EM DIA DE ELEIÇÕES UM MOMEMTO COM MÚSICA NUM MERCADO!





Sugerido por Guilhermina Leão

A MINHA HOMENAGEM AO ABÍLIO

Em 2009 fiz esta pequena homenagem ao Abílio.
Nessa altura ainda não sabia as inúmeras qualidades que ele tinha. Todas elas descritas não caberiam numa página. 


Homenagem de Alfredo Moreirinhas.

* * * 



Uma pomba pela paz

Todos os anos o Presidente da Cãmara de Hiroshima lê a declaração de paz a seis de agosto, seguida da largada de mil pombas, ave representativa da paz.
Na foto que se segue, a pomba é representada pelas mãos de uma pessoa com uma sombra que respresenta animais e ainda um jogo muito querido das crianças japonesas.
Nesta Mosaïculture, as mãos que brotam da terra representam um desejo de Paz no mundo e um pensar pelo povo de Hiroshima.

Foto: Joana/Telemóvel
A pomba com um ramo de oliveira que representa a Paz para as pessoas em todo o mundo, tem origem na estória da Arca de Noé: foi uma pomba com um ramo de oliveira que foi anunciar que o dilúvio tinha terminado.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Passatempo - onde ficam estas grades curvas?

Isto é tão fácil que nem é preciso dar pistas...


E claro que é o muro das escadas de S. Tiago, visto da porta lateral da igreja do dito santo.


Agora com a Tuna Meliches!



o "intrometido" pede desculpa...

NOTÍCIAS DE COIMBRA - INFORMAÇÃO


«A gabardina do Abílio» - Carlos Viana

"O dia nasce. Mais um que eu vejo nascer.
Chove, aguaceiros vão caindo intermitentemente. Que importa? Não é por isso que deixa de ser apenas mais um dia.
Mas não é apenas mais um dia, é o dia em me irei despedir fisicamente de ti. Daqui por poucas horas, a meio desde dia que agora começa, direi adeus ao teu corpo que se vai transformar em cinzas.
Durante as últimas horas, muitos dos bons e maus momentos que ambos vivemos vão desfiando, recolhidos daquela memória que já nem nos lembrávamos que temos,
E, talvez pela chuva que vai caindo, lembrei-me da história de uma gabardina. Será que ainda te lembras? Creio bem que sim pois sempre tiveste memória privilegiada.
Ficarás talvez incrédulo se eu te disser que a gabardina ainda existe. Acreditas? E mais incrédulo ficarás se eu te disser que se encontra em bom estado e que tenciono levá-la comigo até junto de ti. Há largos anos que não a uso e suponho que não estará na moda mas sabes bem como eu sou quanto a modas...
Até já, meu querido amigo.

Como muitas vezes acontecia, O Abílio e a Zeca vieram passar o serão a nossa casa. Como sempre, o Abílio reclamou que estavam a repetir a visita sem que, no entretanto, ela tivesse sido retribuída por nós e jurava a pés juntos que não voltariam a aparecer cá por casa enquanto tal não acontecesse. Eu lá me ia desculpando conforme podia, a Olga dava razão ao Abílio e acusava-me de ser preguiçoso, a Zeca punha água na fervura na acesa discussão e lá fazíamos o nosso serão que acabava sempre com a Olga e a Zeca a reclamar a hora tardia a que nos íamos deitar porque no dia seguinte era dia de trabalho e havia que levantar cedo.
Nessa noite de inverno o Abílio apareceu com uma gabardina nova, acabadinha de comprar nessa mesma tarde.
A Zeca estava «contra» a gabardina. "Este homem quando compra alguma coisa sozinho só faz asneiras! Vocês já viram? Cabem lá dois «Abílios», parece um doidinho com esta porcaria vestida." A Olga opinou que de facto o raio da gabardina era muito grande. Eu ria-me com a situação e também ajudei. "Olha pá, ou é gabardina a mais ou Abílio a menos... Pareces um gajo da Gestapo..."
Com ar triste e desconsolado o Abílio lá dependurou a causadora da sua tristeza no bengaleiro e fomos para a nossa amena cavaqueira.
Chegada a hora do chá - chá para eles, cerveja para mim - a Olga abriu duas pequenas mesas de apoio que tinha adquirido tão recentemente que os nossos amigos ainda não conheciam. Ambos acharam as mesinhas muito simpáticas e úteis para aquele efeito. "Quanto custaram?" quis saber o Abílio. "Olha foi o mesmo que me custou a merda da gabardina!"
O que ele foi dizer! A Zeca retomou a carga crítica pela compra efectuada. A Olga achou que não tinha sido cara dada a qualidade e o corte moderno, que sim que estava na moda e até era bonita. Claro que aproveitou para me acusar, a mim pois claro, de desleixado, indiferente às modas, que sim senhor a gabardina do Abílio era de bom gosto só era pena ser muito grande.
Saí da sala e fui vestir a abandonada e tão criticada gabardina para ver se me servia.
Que nem uma luva! Foi a opinião geral.
O resto é fácil de adivinhar, o Abílio, com o seu rápido raciocínio e sentido prático logo tratou de propor um negócio que foi aceite a contento de todas as partes envolvidas...

Nota: Parou de chover mas, ainda assim, vou vestir a gabardina."

Carlos Viana

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

NOTÍCIA TRISTE

FALECEU ABÍLIO DURÃO  SOARES

O corpo ficará  hoje ao fim da tarde  (17H30)em câmara ardente na Capela Nova da Igreja de São José-
Amanhã, Sexta-Feira será rezada missa pelas 10H00, seguindo o funeral para a Figueira da Foz, onde no Complexo Funerário será feita a cremação pelas 12H00


"Encontro de Gerações" apresenta a toda a Família em especial à Zeca, filhos e netos, sentidos pêsames.

PRAÇA DA INDIA .DEVAGAR...MAS VAI!


 Com a energia da Candita....

...a obra agora prossegue na pintura de grafites...




 ...para descansar já 2 bancos de jardim...
Panorama actual da praça...que vai ficando mais bonita!
Mas é preciso aguardar pelo fim das obras!

Melhoria: JÁ SEM O POSTE!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Olmo chinês em pedra Lingbi

Estas 'Bonsais", Olmos anões chinêses que têm 20 anos, foram criadas no jardim botânico de Montreal.

ANIVERSÁRIO

OLGA RODRIGUES VIANA

25-09-1946 / 25-09-2013

"Encontro de Gerações" deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

ENCONTRO COM A ARTE


  CONTOS
  da
  Daisy
              .............................................................................................






Toda a gente tem uma história. E a dele, dizia, era curta. Costumava contá-la assim:
— Nasci, vivi, morri.
Era assim que ele a contava. Mas para lá daquelas três palavras, escondia-se a verdadeira razão por que tudo lhe era indiferente, por que se considerava morto. E não queria recordá-la. Quando o inconsciente lhe mostrava o menino a correr pelos campos em flor, ofuscava a imagem com o véu que o álcool lhe fazia erguer ante os olhos da alma. E não via. Melhor, fingia não ver, porque, na realidade, todos os dias, como um pesadelo, aquelas e outras das cenas da sua vida lhe passavam no espírito como num "écran".
— Nasci…
O menino corria, corria pisando os malmequeres silvestres, na relva do lameiro. O perdigueiro seguia-o e adentanhava-lhe os calcanhares, a brincar.
O menino era feliz.
— Vivi…
A tia velha pegou na carta e rasgou-a, zangada. O rapaz via e chorava por dentro.
— "Quando eu for maior…"
— Vivi…
O rosto da rapariga brilhava, havia algo nela de irreal. Brincava, gaiteira, com os sentimentos dele que lhe confessava, inocentemente, que a amava. A rapariga brincava… A tia velha gritava…
O rapaz "maior" ouvia a tia velha gritar. Que gritasse. Mas a tia velha sabia. A tia velha, porque era velha, sabia tudo. E, como amiga que era, gritava. Mas o rapaz "maior" não era velho… Que gritasse. E ela gritava. E ela gritava sempre.
A rapariga-que-tinha-algo-de-irreal, brincava. E o rapaz, que já não era rapaz, que era homem, não brincava e sabia o que queria. Mas a rapariga brincava… e ria, e moçava.
Moçou sempre, na mesma proporção, em que a tia velha gritava.
E o rapaz-homem cansou-se. E abandonou a repariga-do-rosto-que-brilhava.
A tia velha já não gritava.
Veio outra rapariga, e outra, e outra, mas nenhuma delas tinha o rosto-que-brilhava, nenhuma delas tinha algo-de-irreal. E o rapaz-homem cansou-se novamente.
— Vivi…
Procurou outra vez a rapariga-de-rosto-que-brilhava. E a tia-velha voltou a gritar. E o menino-rapaz-homem começou também a gritar… com a tia velha. E a tia velha calou-se. Nunca mais gritou… Mas a rapariga-que-tinha-algo-de-irreal, continuava a troçar, a troçar. A rapariga-do-rosto-que-brilhava, por fim, parou de rir, e disse-lhe francamente:
— Detesto-te.
E o rapaz-homem, que já tinha sido menino, quis voltar a sê-lo, quis correr pelos campos em flor, com o perdigueiro atrás… Mas não pôde, continuou a viver porque… veio outra rapariga, e outra, e outra…
— Morri…

                                                                                                4 de Setembro de 1969 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Morreu mais um poeta dos meus preferidos...

Vivi tanto
que já não tenho outra noção
de eternidade
que não seja a duração da minha vida


ARR,in Em torno do imponderável,p. (2012)


Ainda a noite de fados de Lisboa no Talasnal

Quando o Talasnauto nos trouxe de regresso a casa, descarreguei as fotos e os dois videos que gravei no Talasnal: um com a introdução feita pelo Bobbyzé à noite de fados de Lisboa e outro com a vista matinal do terraço da casa Lausus, onde pernoitámos.
Só que... a minha máquina fotográfica pregou-me mais uma partida e os ficheiros de video ficaram sem som!
Estive quase para deitar os ficheiros para o lixo. Mas pareceu-me uma pena, pois mostram o ambiente da noite (bem sério, como solicitado pelo Bobbyzé)... e do acordar na aldeia.
Para acompanhar os videos, o ideal seria juntar-lhes fado de Lisboa... mas o Youtube só tem disponível poucas faixas de fado e todas curtinhas. Optei, por isso, por uma música séria (vês, Bobbyzé? Lição aprendida): Nocturno Nº 8 em ré bemol maior Op. 27-2 de Chopin.



Hamamatsu, cidade creativa

É uma metrópole industrial aonde existe uma autêntica simbiose entre o sêr humano e a natureza, assim como a coexistência das manufacturas de pianos e motos, tudo em plena harmonia. Procura ser reconhecida pela UNESCO devido à sua cretividade no campo da música.
Nesta mosaïculture o piano é o simbolo da cidade, vendo-se a tartaruga de raça "caret" que se encontra em fase de extinção e por isso defendida. Esta tartaruga põe os ovos na duna de Nakatajima, uma das três principais dunas japonesas. O barulho da água representa o som do piano.


Foto: Lucinda/Telemóvel

Foz do Arelho


domingo, 22 de setembro de 2013

João Afonso - Utopia

UM HOMEM, UM AUTARCA, UM CIDADÃO ...


Joaquim Morão
Uma figura pública deste país, de quem lamentavelmente não me ocorre o nome, disse um dia que as homenagens são sempre contra alguém. Por isso venho aqui, neste encontro de amigos, dizer uma palavra de justiça a um Homem com quem pouco me tenho cruzado, a não ser esporadicamente, mas a quem me habituei a respeitar pela forma como dirige e dirigiu durante dezasseis anos a cidade de Castelo Branco. Esse Idanhense de nascimento, chama-se Joaquim Morão.

Um dia, no ano de 1997, Joaquim Morão Lopes Dias, tomou em mãos e pelo voto popular, os destinos desta cidade da Beira Interior. Homem do povo, pouco dado a grandes formalismos, depressa foi apontado a dedo pelos seus detratores. Alguns, até lhe apontavam um “curriculum” académico insuficiente para tal tarefa. Esses, movidos por uma ambição politica e pessoal que lhes turvava o sentido crítico e de honestidade intelectual, depressa se remeteram à sua própria vulgaridade. Foi, talvez, essa faceta da política rasteira, que me fez ter uma crescente admiração por este homem de baixa estatura, mas grande em ideais e no seu sentido de servir a comunidade em que está inserido. Afinal, nada que um cidadão com o Curso Geral do Comércio não seja capaz de fazer, ser Presidente de uma Câmara Municipal.
Joaquim Morão foi e é, um trabalhador incansável pela cidade. Castelo Branco deve-lhe muito. Quem visita a urbe, verificará da harmonia dos seus espaços, do embelezar dos jardins floridos, das ruas limpas e de todo um mobiliário urbano que alinda esta pequena cidade do interior de Portugal. Acresce ainda que, apesar da obra feita, Morão deixa a Câmara sem dividas. E uma herança de 46 milhões de euros acumulados durante o seu mandato de dezasseis anos, ao dispor do novo executivo camarário. Coisa rara, nos tempos que correm. Entre os beneficios para a cidade, que foram muitos e importantes, ressalta o Museu Cargaleiro, que merece uma visita demorada.

Sou insuspeito. Não valorizo ou desvalorizo ninguém, por simpatias pessoais ou partidárias. E, neste caso, dá-se até a circunstância de não ser este o meu berço, o que me põe ainda mais à vontade para, com espirito crítico mas construtivo, apreciar distanciado de querelas de cor politica, o progresso de uma terra que não é a minha, mas onde tenho passado parte significativa da minha vida.

O Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, tem o reconhecimento da generalidade da população, agora que o seu mandato está no fim. Também a nível nacional, foi-lhe entregue a Comenda de Mérito pelo Presidente da Republica, em 1O de Junho de 2O1O. Nada mais justo. Porque Joaquim Morão, nunca foi um “yes man” e viu mesmo pelos adversários políticos, ser-lhe reconhecida a sua capacidade e competência.

Não há homens insubstituíveis. Mas o ainda autarca, terá para sempre o seu nome ligado a uma das fases de maior desenvolvimento da capital da Beira Baixa. Assim os timoneiros vindouros saibam seguir o seu empenhado exemplo. Porque os albicastrenses agradecerão. E o povo de que Joaquim Morão é parte integrante, também.
Quito Pereira

NOTÍCIAS DE COLMAR

NOTICIA DE ULTIMA HORA!

A LISA DOBY TEVE UM BEBE!!!!O seu nome é :LILY JOY!!!!!Uma linda menina, cujo nome é já o titulo duma nova canção!!!!!

Nasceu a 26 de Agosto!

Mãe e Bébé encontram-se bem!

Bom domingo!

BobbyZé


Salut les amis
ben voilà , on a fait un beau bébé
elle s'appelle Lily Joy .. elle a hâte de vous rencontrer !
Bises
Jaki,  Lisa et Jamie    et Lily


 

sábado, 21 de setembro de 2013

Já tenho o Limoeiro, Rui Felício, para namorado da Laranjeira...


VÍDEOS SOBRE COIMBRA PARTE I e II

Publicado em 10/04/2013 Das coisas que eu vejo e vivo por aí... Há em Portugal uma Coimbra antiga, de casarios seculares, de ruas estreitas, becos apertados, ladeiras íngremes; de gente que sobe e sobe, dando à vista paisagens diversas. E há nessa Coimbra uns olhos esverdeados que procuram o verde refletido no espelho do Mondego. Procuram e encontram com satisfação a face ecológica da cidade. É essa a Coimbra que lhes trago em fragmentos de imagens - poucos e insuficientes para formar o perfil completo de uma cidade ímpar que se acomoda bem aconchegada na minha memória passageira. Cleser Campos ( http://cleser.de ) ......................................................................................................................................              Publicado em 11/04/2013 Coimbra, Portugal - Imagens (Parte 2) - by Cleser Campos Música de fundo: "Querida Flora"- Verdes Anos, Portugal.

ANIVERSÁRIO

MARIA ALEXANDRA CONCEIÇÃO FERREIRA
                     "XANI"

21-09-1949  /  21-09-2013

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Uma estória verdadeira!

Uma criança chinesa que adorava este tipo de ave pernalta conhecida por grou e cuja fêmea se chama grua, quando acabou o seu curso universitário dedicou-se aos cuidados destes animais na Reserva natural de Yancheng. Ao tentar salvar uma ave destas num pantano, perdeu a vida mas a ave conseguiu salvar-se. Esta estória de salvar a ave com desprezo total pela sua própria vida, foi muito falada na China e deu origem a uma canção que recebeu o nome: "Uma estória verdadeira!".
Estas aves que têm no cimo da cabeça uma zona vermelha e estão em perigo de extinção, são conhecidas por grous japoneses. Na realidade vivem em vários locais da terra de acordo com a época do ano.
Na altura da reprodução, têm o condão de fazerem uma dansa especial batendo as asas, saltos, etc., assim como saudações especiais bem defenidas.




Foto: Joana/Telemóvel

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

FONTE LUMINOSA. SERÁ PARA DURAR?

Por escrito há cerca de 3 semanas  confrontei a Câmara Municipal sobre o não funcionamento da "Fonte Luminosa".  Diz-se que a sua manutenção é cara! Sugeria que então fosse substituída por outra estrutura que embelezasse  o Jardim, menos onerosa.Caixote de lixo é que não pode continuar!
-Responderam-me que o assunto ia ser considerado.
Foi considerado e já funciona! Vamos ver  o que se vai passar depois de 29 de Setembro!









Fotos EG

AS ÁRVORES TAMBÉM AMAM


Por indicação de pessoa amiga do Bairro, há uns anos atrás, fui ler o romance Afrodite, de Isabel Allende.
Da sua leitura, fiquei a saber que a pêra é um fruto erótico, pela forma sensual de mulher que sugere e que originou ao longo dos séculos belissimas peças de arte.
E que a pêra cortada em finas fatias, numa salada a que se juntem agriões e nozes descascadas, é uma entrada especialmente adequada para um jantar de um casal romântico, podendo ser degustadas com os dedos e aspirado o perfume delicioso que exalam, acordando os sentidos do tacto, do paladar, do cheiro e do desejo.
Pensativo, recuei muitos anos, aos meus tempos de adolescência...
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Sempre gostei da flor de pessegueiro. E do fruto maduro. São o resultado maravilhoso de uma árvore sensual que me seduz.
Tinha um no meu quintal no Bairro que dava uns deliciosos pêssegos de cor mate e suaves rosáceas vermelhas, aveludado ao toque.
Ao seu lado uma pereira. Dava umas lindas e doces pêras esverdeadas, de pele fina e macia, que ganhavam uma tonalidade pálida, amarelo claro quando maduras...

Todos os anos o milagre da renovação da natureza se repetia.
Até que, num certo ano, ao contrário dos anos anteriores, as pêras se iam dia a dia tornando avermelhadas, quase da cor escarlate, rutilante, do sombreado dos pêssegos.
Não tinha sido feita nenhuma enxertia na pereira. Apenas era podada na altura própria, que a minha mãe sabia quando e como fazê-lo.
Foi um mistério, sem explicação, as pêras nesse ano e nos seguintes terem amadurecido de cor vermelha quando até aí sempre ficavam amarelas, esbatidas.
O assunto foi falado em casa, mas ao fim de uns dias estava esquecido.

Eu, no entanto, adolescente sonhador ainda imberbe, construí uma teoria, até hoje nunca experimentada, mas que ainda me deixa pensativo, apesar da razão me fazer sorrir e abanar a cabeça com ironia.
As árvores são seres vivos, isso é do domínio comum, é verdade assente.
Quis eu, naquela altura, acreditar que elas não ficavam estáticas, de pé, na solidão da noite. Elas possivelmente amavam-se, entreabrindo as copas, estendendo as raízes em contactos e carícias por elas sentidas, mas por nós não perceptíveis...
E que o chilrear matinal da passarada, que eu ouvia do meu quarto, não era só o dos pardais que se acoitavam nas suas ramagens. No meio desse vozear, imperceptíveis, eu achava que se encobriam e misturavam, disfarçados, os últimos gemidos da pereira e do pessegueiro que lentamente se iam esgotando com o dealbar da aurora, depois de uma noite de amor.

Se a minha teoria estivesse certa, ia ter que arranjar agora, companhia para a solitária laranjeira que eu próprio plantei aos meus nove anos de idade, única árvore que ainda se mantém no meu quintal do Bairro.


Rui Felicio

No meio do Bósforo


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Anjo sem nariz na baixa de Coimbra

Na Rua Ferreira Borges, quase em frente ao Arco de Almedina, está a «Zunita», uma loja de artigos em cabedal e em cortiça de um colega de curso e amigo meu, o Mário Cardoso (há pouco tempo, estudei com ele um projecto de instalação da minha colecção no rés do chão deste prédio mas o espaço era demasiado pequeno).
Há dias, a porta do prédio estava aberta e reparei que, ao fundo do corrimão das escadas, em madeira, estava uma figura curiosa...


... uma criança (um anjo?) esculpida em madeira:


Na falta do nariz da criança, o Quito trouxe-nos um poema do Bocage:

"Nariz, nariz e nariz,
Nariz, que nunca se acaba;
Nariz, que se ele desaba,
Fará o mundo infeliz;
Nariz, que Newton não quis,
Descrever-lhe a diagonal;
Nariz, de massa infernal,
Que, se o cálculo não erra,
Posto entre o Sol e a Terra,
Faria eclipse total!"

Barbosa du Bocage

O Rui Felício não gosta de ver poemas sem companhia e trouxe este, de Bernardo Guimarães (o poema completo, escrito em 1858 no Rio de Janeiro, é bem longo e está aqui):

"Cantem outros os olhos, os cabelos
E mil coisas gentis
Das belas suas: eu de minha amada
Cantar quero o nariz

Não sei que fado mísero e mesquinho
É este do nariz
Que poeta nenhum em prosa ou verso
Cantá-lo jamais quis."

Bernardo Guimarães

O Alfredo Moreirinhas pegou no nariz e escreveu (assim de repente) um poema:

"ODE AO NARIZ
daquela menina

Mas que nariz tão bonito
Que tem aquela menina
Se assim for o seu pito
Amá-la é a minha sina

Não deixo de me lembrar
Quão belo é seu nariz
E dou por mim a pensar
Naquilo que seu corpo me diz

E sempre que olho p’ra ela
Bela como a flor-de-lis
Eu gosto é do corpo dela
Quero lá saber do nariz!"

Alfredo Moreirinhas
Aveiro, 18 Set 2013

A Celeste Maria puxa dos seus galões de professora e põe o Alfredo a um canto:

"Alfredo

Pito com nariz?
Não condiz!

Pia o pito,
Pinga o nariz.

Assoa o nariz,
Meu petiz.
Ainda és aprendiz..."

Celeste Maria

Como o Alfredo não é homem para ficar encostado a um canto...

"No que diz respeito ao nariz
Concordo, sou aprendiz.
Mas se o tema for o pito
Não sei se falo ou se grito
Mas não posso ficar calado
Pois nesse tema sou doutorado"

Alfredo Moreirinhas

O Carlos Viana ode-o (isto é, faz-lhe uma ode):

"Se no pito és doutorado,
Tens de rever a «sebenta»
Engenheiro bem humorado
A caminho dos setenta..."

Carlos Viana

O Rui Barreiros foi buscar à Roma antiga um poema de Caio Valério Catulo, que o Carlos Viana não entende por não conhecer a Lésbia:

"Salve, ó jovem, que não tens um nariz muito pequeno
nem uns lindos pés, nem uns negros olhinhos,
nem uns dedos afinalados, nem uma boca delicada,
nem sequer uma linguagem bem aprimorada,
ó amiga do falido de Fórmias.
será que a província afirma que tu és bela?
contigo a nossa Lésbia é comparada?
ó geração de mau gosto e grossa."

Caio Valério Catulo

Poderíamos continuar quase sem fim à vista (por exemplo, com o poema «A um nariz», do brasileiro Luiz Gama). Mas não quero que vos chegue a mostarda ao nariz.
Para vos dar música, deixo-vos o poema «A una nariz» de Francisco de Quevedo, musicado e interpretado por Crispín d'Olot:


Para a Olinda conseguir dormir, teve que escrever isto (e ainda bem):

"Eu gosto de catar o mínimo e o escondido.
Onde ninguém mete o nariz, aí entra o meu,
com curiosidade estreita e aguda
que descobre o encoberto."

Machado Assis

O Carlos Viana, muito senhor do seu nariz, fez um poema-acta desta reunião de amigos:

"Foi assim que tudo começou:
Ao fundo do corrimão da vetusta escadaria
Estava uma curiosa figura.
Seria anjo ou criança, esculpida em madeira.
Coisa simples que alguém observou,
Percebendo-lhe a tristeza e a melancolia.
Corroída pelo tempo, via-se-lhe a amargura,
Julgava-se abandonada, e destinada à lixeira.
Mas eis que mão sensível a salvou,
Devolvendo-lhe a vida e a alegria
E que por este meio a eternizou.

A minha dúvida: Será que esta "coisa" da net é eterna?"

Carlos Viana

terça-feira, 17 de setembro de 2013

NO OCASO DO TEMPO ...


 
 
De novo, regresso. Do bulício febril da cidade Coimbrã ao ocaso do Tempo, são pouco mais de duas horas de viagem. Guio embrenhado nos meus pensamentos. Lá ao longe, muito ao longe, já diviso a cripta da Serra da Estrela. Agora que a neve partiu, ficou ainda uma alva cabeleira rala, que se derrama timidamente pela encosta. É a agonia da Primavera. Farrapos de nuvens brancas como algodão, passeiam lentamente por cima do Moradal. Percorro agora a estrada que me leva ao povoado da Lameirinha. Saio do carro e há um silêncio que é um mistério. Um silêncio que me sufoca e me perturba.

Dentro do Café, há poucos sorrisos. A vida leva-se a sério. Desde cedo que a labuta nas courelas que oferece o pão lhes endureceu as faces. Uma máscara de sofrimento. Não aprenderam a sorrir. É quase um sacrilégio. Guardam os sorrisos contidos apenas para as épocas festivas, quando a concertina se passeia pela aldeia e o Santo é levado num pequeno andor a percorrer o palco da vida de muitos para quem o rendilhado austero do cume das montanhas, é o limite dos sonhos. Para lá das serras, não existe nada. Só vagas quimeras. Do lado de cá das montanhas, apenas o sabor acre da solidão.
Almoço só, numa mesa encostada a um canto da sala. Na vidraça da janela, uma mosca voa batendo furiosamente contra o vidro, numa ânsia de liberdade. É um zunido irritante que me acompanha durante a refeição.
Vou comendo sem pressa, olhando a sala onde se sentam um dúzia de clientes que sorvem a sopa de cabeça curvada sobre o prato, como quem cumpre uma penitência.

Reparo agora numa cartolina colocada em destaque sobre a minha mesa. Em letras negras e cheias, tem a palavra “Reservado”. O David, sempre que pressente a minha presença, entende dar-me um lugar especial. Ele sabe que eu gosto daquela mesa para a refeição. E tem o cuidado de a guardar. Por detrás do seu rosto de menino, há um coração bondoso. E ele, que é arguto, também sabe quanto o estimo, pela sua educação e lição de vida.

O preço da refeição é por estimativa. Diz-me:
- Bem, hoje são seis euros …

- Só?! … mas comi sopa, favas, pão, sobremesa e vinho …

- Seis euros, chega …
- Bem, toma lá sete euros. O euro a mais é para a corda do sino …

Depois parto. Dois quilómetros à frente, sou tragado por uma floresta de pinheiros. De novo o silêncio. De novo o mistério de uma aragem branda que dança escondida por entre a copa das árvores. Parado na berma da estrada, olho a povoação de Salgueiro do Campo ao longe, encarrapitada na crista de um monte e espraiando o seu alvo casario pela encosta, plena de uma luminosidade clamorosa. Percebo agora que não estou só. Ali ao lado, junto ao tronco de um pinheiro, um lagarto de mil cores, de cabeça erguida, olha-me num misto de curiosidade e angústia, na incerteza de que a fera humana lhe possa fazer mal. Mas poderá estar descansado, neste palco de ninguém em que ambos somos protagonistas. Ele, poderá a usufruir livremente do seu habitat natural. E eu, temo que ali, no ocaso do Tempo, cheguei ao apeadeiro da vida.
Quito Pereira                 

domingo, 15 de setembro de 2013

EXÍLIOS


Não perdia uma oportunidade, mesmo que a despropósito, de elucidar os colegas, da sua ascendência aristocrática.
Na Herdade do Azinhal, perto de Portel, dizia-nos, as refeições eram pontualmente tomadas em redor de uma enorme mesa de castanho, no soturno salão do solar, sob a luz de brilhantes lustres, e com o reflexo de avantajados espelhos emoldurados em talha dourada.
O pai, Dom Pedro de Fermões e Cunha, num dos topos da mesa fazia sinal às criadas para começarem a servir, pela ordem hierárquica.
Primeiro a mãe, depois os cinco filhos de que Sá Cunha era o primogénito, a filha mais velha, o genro, a filha mais nova e três crianças que eram os netos que a primeira aportara para o seio do clã.
O ar severo do patriarca não perdoaria menor compostura ou o minimo atraso na chegada à mesa de jantar.
Ao raiar do dia de cada segunda-feira, postava-se ao cimo da escadaria de mármore do Solar e assistia atento à selecção feita pelo capataz, dos jornaleiros que ali se dirigiam na tentativa de serem contratados por uma semana. Normalmente, mais de metade eram recusados, ou por serem velhos, estarem doentes ou parecerem calões.
As regras estavam de antemão estabelecidas. Homens, vinte escudos por dia, mulheres quinze. O trabalho começava ao nascer do sol e acabava ao anoitecer, com duas horas de intervalo para comerem o farnel que cada um trazia de casa e para uma pequena sesta à sombra de um chaparro. O patrão, magnânimo dava o vinho e a água.
Sá Cunha, hospedado numa vivenda no Penedo da Saudade, onde morava um primo afastado, viera para Coimbra cursar Direito, depois de ter acabado o liceu no Colégio Nuno Álvares em Tomar onde esteve interno durante sete anos.
Tudo isto nos contava, com um indisfarçável pedantismo, tentando contudo conquistar-nos as simpatias, asseverando-nos que, apesar da sua ascendência aristocrática, era acérrimo defensor dos direitos dos proletários e que lutaria denodadamente ao lado daqueles que um dia haveriam de derrubar o iníquo regime em que viviamos.
Seis meses depois da incorporação militar em Mafra, desertou e foi viver para Lausanne, ocupando um challet de férias que o seu pai tinha adquirido uma dezena de anos antes. Vivia de uma mesada choruda que a familia lhe mandava para que ele não passasse dificuldades.
Reencontrei-o uns três meses depois do 25 de Abril, numa noite em que eu ia a caminhar na Rua do Coliseu e ouvi alguém chamar-me pelo nome. Virei-me e quase não o reconhecia. De barbas hirsutas, cabelo comprido, vestido com uma camisa grossa de flanela aos quadrados, umas desbotadas calças de ganga e um boné esverdeado com uma estrela na pala, nem parecia o Sá Cunha de fato e camisa branca irreprensivelmente engomada que conhecera em Coimbra.
Ia a entrar no Gambrinus, viu-me, chamou-me e insistiu para irmos lá comer uns lagostins.
Ainda lhe disse que o traje que ele envergava não condizia muito com a maneira de vestir da clientela do Gambrinus, mas retorquiu-me que agora o povo tinha sido libertado e podia aceder aos locais que mais lhe aprouvessem.
Encolhi os ombros, pensando com os meus botões, que o povo podia ser livre mas faltava-lhe o dinheiro para gastar na mais cara marisqueira de Lisboa.
Fiquei a saber que aderira ao MRPP e que em breve concluiria a licenciatura em Direito que interrompera em Coimbra. A Faculdade de Direito de Lisboa, explicou-me, estava democratizada e o MRPP dominava os postos-chave daquela escola, com exames sob fiscalização, controle e decisão final por elementos do Movimento.
Contou-me que desembarcou em Santa Apolónia uma semana depois do 25 de Abril. Como exilado político que era, que sofreu na carne o afastamento da sua Pátria, foi recebido de braços abertos no seio do movimento do proletariado, ocupando um lugar de destaque nos orgãos dirigentes.
Ainda o vi uma ou duas vezes na televisão, de punho cerrado, mas depois perdi-lhe o rasto.
Até que um dia, muitos anos depois, estava eu a olhar o mar, numa esplanada do Mónaco, a bebericar um Campari com laranja, e vejo um vulto a puxar uma cadeira, estender-me a mão sorridente e sentar-se à minha mesa.
Era o Sá Cunha, o mesmo aristocrático dandy do meu tempo de Coimbra, calças beije vincadas, sapatos castanhos brilhantes, um blazer de tweed azul escuro, camisa branca e um lenço de seda a envolver-lhe o pescoço por dentro do colarinho engomado.
- Que fazes aqui, perguntei-lhe, mais para entabular conversa do que porque nisso eu estivesse especialmente interessado.
- Olha pá, quando começaram as ocupações de terras, a Herdade do Azinhal foi transformada numa Unidade Colectiva de Produção. O meu pai morreu de velho e de desgosto.
Achei uma injustiça. Especialmente
pela ingratidão quanto à minha árdua luta pela revolução. Com a Lei Barreto, anos depois, conseguimos retomar a propriedade e receber uma indemnização.
Vendemos a Herdade por um bom dinheiro e com a parte que me coube resolvi vir viver para o Mónaco, onde apliquei o capital, cujos rendimentos são suficientes para ter uma vida sossegada.

Só me ocorreu dizer-lhe:

Fugiste do teu País, em protesto contra o Salazar.
Regressaste com a Revolução e voltaste a fugir do teu País, em protesto contra a Revolução.
Se, como sempre, o dinheiro que nunca precisaste de ganhar, não te vier a faltar, serás sempre um exilado.

Ou, como diria a minha avó, que confundia as palavras homófonas, serás sempre um “asilado”...

Rui Felicio

Aventuras do Talasnauto 4x4 (4 rodas para 4 ocupantes) pelas terras do pó (de xisto)










... e lá arrancámos para o Talasnal. Foi a primeira vez que entendi o quer dizer «popó»! É que ir para o Talasnal com a estrada tal como está, é ir "para o pó"... "p'ró pó"... "popó". E os ocupantes do Talasnauto iam de tal forma entretidos com a vibração do piso (um nicho de mercado, aquilo, com o que se poupa em pilhas) que nem se aperceberam da placa para o Talasnal... e só pararam quando chegaram a uma estrada alcatroada... para o Candal. Pior ainda, vários carros pararam atrás. Eram os fadistas, que cantaram um fado sem música pela ideia de terem que fazer inversão de marcha e regressarem pelo mesmo caminho: "Vocês não sabem o caminho?! Nós vínhamos atrás de vocês. Para trás é que não volto! Vamos mas é para Lisboa!" (um bom compositor faria daqui um fado que daria meças ao da "desgraçadinha que andava no gamanço p'ra sustentar o pai que era tuberculoso").
O sol é que não teve pachorra e foi-se embora quando chegámos todos à aldeia do Talasnal.



O Filipe Duarte tem vários videos na internet. Por exemplo: «Mulher deixada» (que cantou para nós)
A Cristina Madeira tem uma página no Facebook e tem também vários videos na internet. Por exemplo: «Túnica negra» (que também cantou para nós)






Ora vejam e ouçam neste documentário da SIC se o Bobbyzé não está com o espírito e a forma das Adufeiras de Monsanto (para quem quiser saber mais sobre as Adufeiras, o «Jornal do Fundão» tem disponível este artigo).








Pela forma como a placa estava escrita, poderia ler-se «Oretalhinho»... e imaginámos um pequeno talho... onde se vendia orelheira.




Para sabermos onde poderíamos almoçar bem na Lousã, o Rafael telefonou à Suzana Redondo, que estava em viagem mas nos indicou o restaurante «Casa Velha» (perto do Mercado). E até ligou para lá e reservou mesa para quatro, para a uma da tarde (nós ainda receámos chegar lá e eles terem registado uma reserva para um, para as quatro da tarde). E até... bem hajas por tudo, Suzana!



Conhecem o Hotel Meliá Palácio da Lousã? Visitem. E também tem um óptimo restaurante.






Bem hajas, Bobbyzé, pela excelente oportunidade que nos deste para desfrutarmos de um fim de semana memorável.
Alfredo Moreirinhas, se precisares de um carro, posso vender-te o Talasnauto. Ou mesmo trocá-lo pelo teu Mercedes (nesse caso, é justo que me pagues uma compensação financeira, mesmo que simbólica).