quarta-feira, 22 de março de 2017

Um dó li tó

Era de mi nó...
Depois do outro lado da rua limpo, ficaram todos aconcegadinhos.
Foto: Lucinda

31 comentários:

  1. Aqui hoje está uma temperatura muito baixa e neve em algumas localidades...agora mais esta, a coisa complica-se!
    Boas fotos!

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    1. Depende, Rafael. Nada se complica.
      Na primeira foto que foi quando nevou, estava quente. Além disso, havia smog. Quando é assim, a temperatura varia aproximadamente entre menos dois e quatro centígrados. Entre a terra que é quente e as núvens baixas forma-se um efeito estufa, pelo que a temperatura não é muito baixa.
      Já na segunda foto há muito sol, transparente, visibilidade maravilhosa mas muito frio. Se uma pessoa fôr na rua, o sol bate directamente num dos lados do corpo e a pessoa aquece mas o lado oposto, continua mais fresco. É giro vivermos ao mesmo tempo com dois climas no corpo. Tudo depende do lado.
      Como os anos vão passando, tive a sorte de aparecer pessoal que bem "conversado $" fez-me a neve.

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    2. ...boas fotos ....da Lucinda. O seu a seu dono!

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    3. Nós cá não brigamos, Rafael. De facto a segunda que até é a melhor, é da Lucinda com muito gosto. Quem beijar as minhas jóias, faz-me bem ao coração.
      A primeira foto, é da "redacção".

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  2. E, por aqui, sol. Sol dia (e até quase à noite rsss).

    Eu quero um frio, mas que não seja tanto, para não congelar meu pranto.
    Eu quero calor, mas não demasiado, para não aumentar a dor.
    Na verdade, também não quero nada morno...
    Quero mesmo é sentir de tudo um pouco, porque sem isso tudo...
    Eu morro!

    Abraços

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    1. Chama a Mamãe!!!!!!!! Que lindo comentário.
      Obrigado.

      Tanto temos quarenta e tais no verão como menos vinte negativos sem vento no inverno. Lá para o norte é muito pior.

      Há dois ou três anos, um amigo Paulista sabendo da minha doença, arranjou três dias de folga e veio por aí a cima para me visitar. Chegou a Toronto e apanhou uma tempestada de neve e gêlo. Teve que voltar para casa sem nos vermos pois durante quase dois dias os aviões ficaram em terra. Do que se lembra, é que sentiu muito frio. Ainda hoje nos rimos.

      Abraços cá do norte.

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    2. Chama a Mamãe lindo poema!
      É isso mesmo!
      Concordo: "Quero mesmo é sentir de tudo um pouco, porque sem isso tudo...
      Eu morro"

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    3. Foi improvisado, assim que vi o post.

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    4. Votos de muitos improvisos, Chama a Mamãe!.

      É por isso mesmo é que eu ainda não parti, Rafael.:)

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    5. Chama a Mamãe, tens uma boa oportunidade de sentir de tudo um pouco, vindo a Portugal em Maio. Com um bocado de sorte, até podes ter granizo e chuva, miudinha ou forte...

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    6. Olha, a sugestão é tentadora. Em maio tenho férias, do trabalho. E o neurocirurgião afirmou, após a operação do aneurisma, que posso - e devo! - levar uma vida normal, com viagens etcétera, coisa e tal.

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    7. Maio, primeiras 3 semanas é perfeito. Final de Abril, vamos à Madeira e em Junho vamos a Timor. Pensa nisso.

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    8. É bom cumprir as ordens do médico....e assim sendo o Maio vai portar-se lindamente!

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  3. Belas imagens Chico! Aqui, jà nao neva assim hà anos! So nas montanhas que nos rodeiam! Grande abraço!

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    1. Foi um nevão fora do tempo mas mais que anunciado pela meteorologia e a que ninguém ligou, Bobbyzé. As máquinas da cãmara já estavam modificadas ou a serem modificadas para o verão pois aproveitam o material ao máximo. Muitas das que andam em cima dos passeio com lâminas para abrirem os caminhos, recebem bicos para jactos de água na zona das lâminas e as outras para outros fins. Assim evitam os maus cheiros da urina dos animais domésticos e da fauna citadina. Bem... por vezes... também se lhes chama fauna. Ora tiveram que alterar novamente o material para inverno e ainda são umas três mil máquinas só para a cidade. Houve ruas da cidade que só ao fim de quatro dias ficaram totalmente limpas. O mesmo aconteceu com o material das auto-estradas porque também não ligaram à méteo. Houve pessoas que passaram oito horas dentro dos carros pois nem as ambulâncias, nem os bombeiros nem a polícia mesmo com motos de neve lá chegaram. Aliás, houve polícias com motos de neve que foram ficando pelo caminho nas casas que encontravam. É um perigo muito grande por causa do carbono e têm que estar sempre a limpar um carreiro até ao tubo de escape para que o gás não se infiltre no carro. Ainda houve três mortes. Em cinco dias dois altos graduados foram demitidos e dentro de três meses dois ministros devem desaparecer numa remodulação. Estás a ver: agora qualquer um dos interessados pode caír-lhes com um processo em tribunal pois já está tudo provado.
      Aqui é como em todo o lado pois há erros gravíssimos, só que quando são detectados, as resoluções são rápidas.

      Um longo abraço de seis horas

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  4. Boas imagens! Só vi igual ou "pior" na Noruega. Uma das noites, saí do trilho e enterrei-me na neve até à cintura.

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    1. Quando cá cheguei era muito pior, Alfredo Moreirinhas. Nevava constantemente durante algum tempo e o vento era fortíssimo.Com um chapéu dos fortes e carapuço do casaco para avançar tinha que virar a cabeça para o chão pois a neve batia-nos com força na cara. Agora já raramente é assim.

      Na pior tempestade que apanhei, passei a fronteira para os Estados Unidos e nem vi a fronteira. Oficialmente nunca lá estive. Quando notei que estava perdido, saí do carro, andei a picar o chão para ter a certeza que não havia nenhuma "ratoeira" e inverti para seguir os trilhos mas nunca mais os encontrei. A neve que caía, tapou-os logo. Depois de andar e parar uma série de vezes vi ao longe uma casa, encostei lá o carro. Era uma alfandega de mato. Entrei, vi o pessoal todo fardado da GRC (Guarda Real do Canada), e perante o meu espanto disseram-me que me deixaram passar porque sabiam que eu voltava. "Eficiência". Foram simpáticos: puseram um jeep alto à minha frente e levaram-me a bom porto. Tive sorte porque como andava por fora, usava pneus cardados.

      Neste momento está um sol maravilhoso. A temperatura é de menos dez centígrados e menos dezasseis com vento.

      Lá vou fazer saír da cama o Carlos Viana.

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    2. Grande aventura! Quand atravessei a fronteira, de carro, dos EU para o Canadá, o guarda do Canadá mandou-me parar e perguntou-me se levava ouro. Disse-lhe que era português, estava em turismo e só se fosse maluco é que comprava ouro nos EU.
      Riu-se desejou-me boa estadia e mandou-me passar. Do Canadá para os EU, nem sequer parei.

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    3. Não me admira, Alfredo Moreirinhas. Com a tua descontração passavas em todo lado mas se a Daisy ou outro acompanhante estivesse triste ou nervoso, não davam chance nenhuma.

      Sabes como é a mentalidade dos americanos aqui do norte: vêm um mapa, traçam a linha, apertam as mãos e aí é a fronteira pois a seguir vai-se ver. Há muita casa que tem uma linha metálica no chão como fronteira. Aí, dentro de casa, as pessoas mudam de país sem passaporte. Eles não deixaram entrar os Beatles durante uns três ou quatro anos e só lhe deram o visa quando souberam que vinham cantar a uma biblioteca que tem uma sala de espectáculos sobre a fronteira. O palco fica do lado canadiano e a plateia do lado americano.

      Agora há uma mais que até parece a estória do Raul Solnado sobre a guerra. Se passarem para o Canada pela fronteira no local que passaste ou outra no género com posto e pedirem asilo político, são enviados de volta para os países deles. Se passarem numa fronteira sem posto, já é diferente (há cá cada lei – era muito mais seguro para as crianças que trazem com eles passarem numa fronteira com posto. Enfim...). Há aqui perto uma fronteira com rede alta mas tem um sítio com uma abertura sem porta. Parece que os migrantes se estão a dar mal agora lá em baixo e então vêm de táxi com a mulher e filhos até um km da fronteira, fazendo depois o resto a pé até à passagem. A GRC num posto distante do local detecta-os com as cãmaras, contam-nos e mandam lá o número suficiente de carros. Quanto eles estão a um metro da rede, informam-nos que se passarem entram em território canadiano e são presos, como se eles não soubessem.:) Como já vi na tv, metem as algemas no chefe de família, ajudam a mulher e os filhos a chegarem aos carros pois tem havido neve e levam-nos para um centro fechado para presos deste tipo*, aonde estudam o passado deles antes de negarem ou lhes concederem asilo político. A da fronteira com os polícias a falarem com os migrantes é que me lembrou o Solnado.

      *Também já vi por dentro como é. Têm boas instalações.

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    4. Só nessa passagem com a largura de pessoa e meia, em dois dias passaram à volta de cento e cinquenta. Há uma idêntica em Alberta mas não disseram números.

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  5. Com o computador no médico, só ontem teve "alta". Voltas de rompante e com belas fotos da Lucinda, embora o teu dedo de comentador continue intocável. Parabéns !

    A "Chama a Mamãe" surpreende ! Belo o que escreveu e como escreveu. Gostava de saber rimar assim. Igualmente para ela vai o meu abraço ...

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    1. Ó, Quito!
      Bem sabes que sabes mais do que eu sei de mim.
      Sabes tanto, que pessoas grandiosas são assim:
      Não se intitulam inteligentes, tampouco intelectuais.
      São mais do que muita gente...
      Sabem muito e sempre buscam...
      Saberem muito mais.

      Abraço pra ti e tua São (não aquela outra, a SãoPeca!

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    2. Já tínhamos notado a tua falta. Safado do computador.
      O cansaço do género que tive deixa uma pessoa extenuada a pontos de comer uma canjita em uma hora ou mais. Pensar e escrever um comentário era um jogo interessante... ria-me para comigo mesmo. O que interessa são os bons momentos que estão para vir. Gosto de dar a conhecer o que se passa aqui, se bem que a prosa seja a possível e... com tendência a piorar.
      Abraço.

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  6. Obrigado "Chama a Mamãe". Faço votos que caminhes para a total recuperação da doença que te afligiu e à preocupação dos teus familiares.Que tudo esteja ultrapassado são os nossos desejos.

    Não consegui descodificar "SãoPeca". Podes esclarecer?
    Abraço

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    1. A Mamãe brinca com a palavra "sapeca", que os brasileiros usam para alguém sabichão. Refere-se à São Rosas.

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    2. Sim, Quito. Estou bem, graças a Deus. Só fiquei afastada, após o procedimento, por 15 dias. Já retornei às atividades profissionais, há quase um mês.
      Chamo a SãoRosas de SãoPeca, pelas travessuras e trafulhices da menina.

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    3. O Paulo a querer branquear a minha reputação e tinhas que esclarecer?! Mamãe má!

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    4. Eu só sei que nada sei. Eça é que é Eça!

      ihihih e rsrsrs

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