sexta-feira, 31 de julho de 2020
ENCONTRO COM A ARTE -PINTURA - EXPOSIÇÃO NO CAFÈ SANTA CRUZ EM COIMBRA ARTISTA "JOSÉ DA COSTA
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quinta-feira, 30 de julho de 2020
BAIRRO NORTON DE MATOS EM VÍDEO
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quarta-feira, 29 de julho de 2020
ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA
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Encontro com a arte - Fotografia
terça-feira, 28 de julho de 2020
domingo, 26 de julho de 2020
A RUA DO ROSSIO ...
A Rua do Rossio ...
Há um passado que se percorre no presente. Da estrada
asfaltada, viramos pela rua empedrada rumo ao coração da aldeia. Chamam - lhe a
Rua do Rossio. À direita, subindo a calçada, um desfilar de casas. Casas belas,
de traça antiga, que não passam despercebidas ao visitante. Centenas de vezes a
percorri. Centenas de vezes me cruzei com gente que me cumprimentava com um
sorriso afável e educado. Uma vez a percorri, cabisbaixo, atrás do carro
funerário do Manuel Luís que rumou ao Alentejo. Ele, o Senhor Manuel Luís, que
apoiado na sua bengala ao calor da lareira do ”Portas da Serra” me contava
histórias de pasmar dos tempos da Panasqueira e do volfrâmio. Quero lembrar e
não quero lembrar o momento triste de me despedir dele. Mas, do Rossio, também
tenho boas memórias. A loja dos correios na esquina da casa da Junta de
Freguesia, e a amabilidade da Margarida que ali trabalhava e sempre me atendia
com um sorriso. Por vezes, esperava pela minha vez. No dia de receber as
reformas, os idosos esperavam ordeiramente a chamada. E a Margarida muito
concentrada no contar do dinheiro e da responsabilidade de que no fim tudo
desse certo. Lembro a mercearia da Dona Elisa, com as bilhas de gaz à porta e
outros artigos para venda. Sentado no banco corrido de pedra em frente da Junta
de Freguesia, eu olhava a casa do Professor Rafael Agostinho e recordava as
nossas conversas de fim de tarde. Dali, daquele lugar estratégico, eu observava
percurso de vidas que se cruzavam. De gente que se conhecia nesse bem supremo
de não se ser anónimo numa floresta de prédios, em que cada homem é uma ilha
rodeada de gente por todos os lados. O Salgueiro do Campo, também tem o seu
Rossio, como a grande capital lisboeta. Mas o Rossio do Salgueiro, quiçá bem
mais modesto, tem o que as grandes urbes não terão – a chave da solidariedade
fraterna, que só uma aldeia de afetos pode dar.
Quito Pereira
sábado, 25 de julho de 2020
COIMBRA DE OUTROS TEMPOS Universidae Porta Férrea
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sexta-feira, 24 de julho de 2020
ANIVERSÁRIO
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ANIVERSÁRIO Zeca Neves
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INTERLÚDIO MUSICAL
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quinta-feira, 23 de julho de 2020
ANIVERSÁRIOS
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quarta-feira, 22 de julho de 2020
COIMBRA DE OUTROS TEMPOS...
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terça-feira, 21 de julho de 2020
NOTÍCIAS DE COIMBRA jardim Vale das Flores
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domingo, 19 de julho de 2020
A MORTE DE UM ESTÁDIO ...
Estádio Mário Duarte ...
Passou o tempo em que vivi o futebol com paixão. Das alegrias
que a Académica de Coimbra me proporcionou. E de momentos de tristeza também.
Com o caminhar dos anos e nesta fogueira da indústria do futebol, comecei a
distanciar-me do fenómeno desportivo. Ficaram porém as memórias das épocas em
que a Briosa jogava fora do seu reduto. Quando a equipa defrontava os
adversários relativamente perto do berço coimbrão, lá marchavam muitos simpatizantes
em profissão de fé, num inquebrantável querer e crer de um regresso a casa com
uma gloriosa vitória sobre o antagonista. E é nesta linha de memórias, que vem
ao meu pensamento um campo mítico – o Estádio Mário Duarte, na bonita urbe aveirense. Naquela cidade de Aveiro, os jogos
entre Beira - Mar e Académica eram sempre rijamente disputados. O público
estava ali junto do relvado, quase tocando com as mãos os jogadores e, sendo a
região muito frequentada por motociclistas, os adeptos batiam com os capacetes
nos painéis publicitários, num ruído ensurdecedor e que intimidava. A
rivalidade entre Aveiro e Coimbra corria-se atrás de uma bola nas tardes de
domingo. Por vezes, no fim dos jogos havia desacatos, mas evidentes quando a
Académica ganhava na sua condição de forasteira. Mas o tempo passou. As
negociatas tomaram conta de um futebol mais genuíno e, na febre de um
campeonato europeu de futebol, o lendário Beira – Mar viu-se expulso da seu
reduto, para jogar num colosso inestético de estádio nos arredores da cidade, hoje
a mostrar sinais evidentes de rendição ao abandono. E agora morreu o Estádio
Mário Duarte, que o mesmo é dizer que o clube perdeu muito da sua História e da
sua Memória. No local, vai agora nascer um amplo complexo hospitalar, o que
não se discute pelo melhoramento de algo essencial à região. O Sport Club Beira
– Mar, que nos últimos anos teve e tem uma vida agitada e de grandes
dificuldades financeiras, está agora ainda mais pobre. E nenhum amante do dito
desporto – rei, envergue ele a camisola da equipa auri - negra ou de um
qualquer outro emblema, pode ficar indiferente a mais um bastião de um futebol
de outras épocas que partiu.
Quito Pereira
sábado, 18 de julho de 2020
COIMBRA DE OUTROS TEMPOS
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sexta-feira, 17 de julho de 2020
ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA
quinta-feira, 16 de julho de 2020
ENCONTRO COM A ARTE- POESIA
Naquela aldeia quase despovoada
Confinamento de idosos sem seus filhos
A Ti Pepa ia, em saudades levada,
Como em carroça pelos antigos trilhos
Olhando a rua, onde mais ninguém passa
Viaja até ao tempo da mocidade,
Sentada, queda ali, atrás da vidraça...
Reza o seu rosário de vida e saudade
Vê o largo cheiinho de agitação
Moços garbosos, aprontando com alarde,
O mastro e as fogueiras de S. João
Que, cada qual, com seu par, saltará mais tarde
Lembra-se do seu vestido de tafetá
De peitilho bordado com favos de mel
Todo às risquinhas brancas e de rosa chá
Com que atraiu o olhar do seu Manuel
Sorri!, na memória vê tempos de antanho
A concertina e o crepitar da fogueira
Aquele pinheiro, de enorme tamanho,
E ela, de mão dada, pinchando ligeira
Quem diz que é triste a lembrança e saudade?!
Não sabe como é bom guardar na memória
Horas lindas de tempos de outra idade
Que fizeram os dias da nossa história.
Georgina Ferro
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quarta-feira, 15 de julho de 2020
ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA
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terça-feira, 14 de julho de 2020
ANIVERSÁRIO
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segunda-feira, 13 de julho de 2020
ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA foto da Rainha Santa
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domingo, 12 de julho de 2020
ANIVERSÁRIO
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sexta-feira, 10 de julho de 2020
UM BAIRRO ...
O Hipólito ...
Era uma vez um bairro. Um bairro que era território Apache.
Uma espécie de reserva de índios sem índios. Proscritos da Alta da cidade
académica ocuparam casas que floresceram numa esquadria perfeita entre ruas e
praças. Cada praça, cada rua, um feudo. A proximidade dos vizinhos e a partilha
de um ramo de salsa ou de uma caixa de fósforos para acender o “Hipólito” com
que se confecionava a comida. Elas, de avental das lidas da culinária, falavam
entre quintais das coisas que muitas vezes achavam sérias da vida, como ditos e
mexericos. Eles tinham partido de manhã para a batalha da vida. Vinham almoçar
a casa e chegavam de casaco ao ombro e gravata ao pendurão, encalorados em dias
de estio. À noite, nas ternas noites,
elas ficavam em casa a fazer renda ou a ver televisão, se a tivessem. Eles iam
até ao Centro de Recreio. Lá, bebiam cerveja e comiam tremoços e amendoins.
Também jogavam às cartas num alvoroço do ganhar e perder. Maldito trunfo que
saiu a destempo. Maldita manilha que comeu o valete. Malditos caroços por onde
se contabilizava as azeitonas que o freguês tinha engolido. Bendito marçano que
vinha à casa das freguesas. Era o rol das compras que se pagavam ao fim do mês.
Olhem, venham comigo e naveguemos pelo passado. Aqui é a mercearia do Alípio.
Vende de tudo e até farinha “Amparo”, que é o amparo dos velhotes. A caixa
verde com um idoso de respeitável barba branca e longa plasmado no pacote,
convida a provar. Registem, aqui é talho do Aires, com a carne vermelha e
apetecível exposta em ganchos que se vêm da rua. Aqui ao lado, olhem lá para
dentro. É a Tabacaria Celeste da Dona Rosa. Observem quantos jornais, quantas
revistas, quantos brinquedos. Aqui, é um
Café. Aquele homem que está ali debruçado sobre um tabuleiro a jogar as “damas”
é o Silva. Também joga “xadrez” e faz “cheque-mate” ao cliente que, enfadado,
espera por meia dúzia de pastéis de nata. E, nesta esquina, é o Café “Abrigo”.
Aquele homem de tez roxa como a túnica de Cristo é o Domingos. Ganha a vida a
engraxar os outros. A graxa abundante não lhe chegou para subir na vida. Mas,
para os índios, a solidariedade nunca foi palavra vã e o Domingos lá vai
escovando o seu triste fado. Agora, espreitem ali - é a barbearia. Faz “caldinhos”
e penteados de “risco ao lado”. E se o freguês não se precaver, afundam-lhe a
cabeça num frasco de brilhantina. Já agora, fiquem a saber que também temos uma
esquadra da polícia, naquela rua estreita. Era escusado. Correr atrás de uma
bola numa praça não é costume apache. Mas é para nós, crianças felizes, para
quem partir um vaso das flores com um chuto monumental para o jardim da vizinha,
é um hino acabado ao romantismo.
Quito Pereira
ANIVERSÁRIO
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quinta-feira, 9 de julho de 2020
HABEAS CORPUS
Muito se tem falado aqui em expressões latinas nos últimos dias.
Essa a razão porque resolvi editar este texto, que tinha escrito há uns meses, alusivo a uma expressão de todos conhecida.
HABEAS CORPUS
João I , ou como ficou conhecido, João Sem Terra, subiu ao trono de Inglaterra em 1199 deixado vago pelo Rei Coração de Leão que foi dado como desaparecido numa cruzada.
João Sem Terra foi considerado um usurpador por ter assassinado Artur que tinha sido indicado pelo Rei como legítimo sucessor.
E dizia-se que abusava excessivamente do poder.
Consta que mandava prender os seus adversários que eram colocados nas catacumbas da Torre de Londres, nunca mais sendo vistos, nem vivos nem mortos, depois de ali entrarem.
Por pressão dos barões ingleses, teve que admitir a publicação em 1215, da Magna Carta pela qual eram garantidos direitos de liberdade fundamentais aos seus súbditos, restringindo e condicionando os poderes do Rei.
Foi a génese do futuro constitucionalismo, em contraposição ao absolutismo real.
Entre as disposições da Magna Carta sobressaia o “Habeas Corpus”, expressão latina que literalmente significa “Que tenhas o teu corpo”.
Na realidade, esta disposição obrigava os carcereiros da Torre de Londres, por ordem de um Juiz, a abrirem os portões dos cárceres, para que pudessem ser vistos os prisioneiros ali encarcerados. Ou seja, “que exibissem o corpo do preso...”
Actualmente esta mesma expressão titula uma figura jurídica e é usada no nosso Direito.
Embora de aplicação complexa, a ela recorrem aqueles que alegam forte possibilidade de virem a ser alvo de privação injusta da liberdade.
Ou aqueles que, mesmo estando acusados com causa justa, requerem aguardar em liberdade o seu julgamento.
Diz-se então que pedem “habeas corpus”...
Rui Felício
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Rui Felício
terça-feira, 7 de julho de 2020
É NOTÍCIA NO BAIRRO NORTON DE MATOS...ILUMINAÇÔES DAS FESTAS DA CIDADE....
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segunda-feira, 6 de julho de 2020
COIMBRA DE OUTROS TEMPOS
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Coimbra antiga
domingo, 5 de julho de 2020
sexta-feira, 3 de julho de 2020
AMÁLIA RODRIGUES-100 anos nascimento-FILME CAPAS NEGRAS...
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quinta-feira, 2 de julho de 2020
COIMBRA ACTIVA E SEGURA
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