terça-feira, 26 de abril de 2022

ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA COIMBRA

  Foto de Teresa Belo Soares
  foi tirada da varanda do Fórum Vê-se a Ponte Açude e o Monte Formoso em frente 
 

segunda-feira, 25 de abril de 2022

ENCONTRO COM A ARTE-POESIA 25 de Abril Por Jorge Castro

Porque amanhã é dia de afazeres mil, de levar a poesia para a rua e de fazer algo para acreditar que a Liberdade nos redime, é hoje o dia para vos deixar o meu poema anual evocativo do 25 de Abril de 1974.

No final, o poema é ilustrado com uma composição que, há já alguns anos, o meu filho criou sobre imagens minhas colhidas nesse dia magnífico. Por Abril, sempre!  

ABRIL, SEMPRE!

vê como soltaste o teu riso pelo dia dentro
como sentiste o vento pela vida fora
como trazes em ti a liberdade de ser
e o arbítrio de estar
que alguém te roubara

vê como voltaste a sonhar o imenso arco-íris
como abraçaste a vida às mãos-cheias
e os teus filhos 
esperados e queridos
alvor de alguma utopia

vê como te sobra a esperança
«mesmo na noite mais fria»
mas quebrada a servidão
como soltas a voz quando te oprime o peito
a tua nobre razão

e então vês Abril
o Abril dos soldados
do povo 
dos cravos 
o Abril que é o teu
o Abril que é o nosso
dessa liberdade que é minha e que é tua
mais perto do céu

então
meu amigo
que me dizes de Abril?

valeu ou não valeu?

- Jorge Castro
Abril de 2022

 

ANIVERSÁRIO - FERNANDO BEJA LOPES

FERNANDO BEJA LOPES

25-04-1946

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!
 

quinta-feira, 21 de abril de 2022

ANIVERSÁRIO DAISY MOREIRINHAS

DAISY AMARO VIEIRA MOREIRINHAS

21-04-1949

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

 

domingo, 17 de abril de 2022

ENCONTRO COM A ARTE- PINTURA

 Páscoa, "my Way", acrílico sobre tela, 60 x 90,2021.

José da Costa

Tó Seixas Bairro Norton de Matos



ANIVERSÁRIO ROSA MIRANDA RODRIGUES

ROSA MIRANDA RODRIGUES

17-04-1948

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja 

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!
 

quarta-feira, 13 de abril de 2022

ANIVERSÁRIO VITOR MANUEL COSTA

VITOR MANUEL FERNANDES COSTA

13-04-1946

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!
 

segunda-feira, 11 de abril de 2022

ANIVERSÁRIO ROSA ADÃO

ROSA ADÃO

11-04-1942

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!

 

sábado, 9 de abril de 2022

ANIVERSÃRIO HENRIQUE VIDEIRA MELO

HENRIQUE VIDEIRA MELO

                  RIRI

09-04-1951

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!
 

quinta-feira, 7 de abril de 2022

quarta-feira, 6 de abril de 2022

INTERLÚDIO MUSICAL-Fado de Santa Clara com Heitor Lopes e Raízes de Coimbra

ANIVERSÁRIO -CARLOS MANUEL CASTRO E SILVA

CARLOS MANUEL CASTRO E SILVA

                        NÉNÉ

06-04-1944

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!
 

ANIVERSÁRIO LUIZ FILIPE -FAMELGA

LUIZ FILIPE R. BAPTISTA

06-04-1945

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!
 

segunda-feira, 4 de abril de 2022

QUEM MUITO FALA POUCO BEBE...





 

 Quem muito fala pouco bebe.

A missão do homem, por aqui, não vai muito além de garantir a espécie e perpetuar o conhecimento como principal herança. Não estamos muito longe de qualquer outra espécie animal. Se umas o fazem por instinto, a nossa fá-lo com método, com memória e com rituais. 

Já pensaram o que seríamos se cada um de nós, ao morrer, levasse a sua sabedoria para a tumba? Quão triste seria se todo o ser humano necessitasse de recriar aquilo que a geração anterior tenha descoberto e produzido! Em 80 anos não aprendemos nem inventamos tanto como isso, pois a conquista do espaço deve imenso à descoberta do fogo, tal como os grande prémios de Fórmula 1 devem muitíssimo à descoberta da roda. 

O que será, então, que garante que ninguém precise de reinventar as coisas previamente já descobertas? A resposta é simples: a escola. Não me refiro ao conceito stricto sensu; estou a pensar num sentido lato: a escola é a família, é o trabalho, é a rua, é a aldeia, é o clube, são os amigos e é, obviamente, a escola mesma. Ensinar é um ato de uma generosidade sem medida, é a maior dádiva que se pode fazer, mesmo que nem pensemos nisso.

Prometi a mim mesmo e ao visado que um dia contaria a história. Coisa simples, mas duma lógica irrepreensível, em que a aprendizagem informal molda os carateres e hoje falamos dos mestres com saudade.

Esse meu amigo era ainda um jovem agente de seguros que fazia equipa com o Queirós, um experiente profissional, raposa velha, que o instruía a falar pouco e observar tudo muito atentamente. Faziam o seu trabalho junto dos produtores de vinhos da Bairrada. Não daquelas companhias de nomeada; apenas pequenos produtores que sabiam que necessitavam de proteger a sua produção das intempéries, para que a trovoada ou a geada não varresse para o chão o sustento.

O mestre ensinara-lhe uma pequena frase que devia dizer nos momentos estratégicos do dia e nas diversas visitas. 

Os assuntos tratavam-se nas adegas e os contratos eram assinados em cima das pipas à volta de dois copos de tinto. Mas, para isso acontecer, havia algumas conversas a cumprir.

Naquele dia, o mestre e o discípulo chegaram à adega do Sr. Rentes, em Sepins, e as hostilidades abriram-se logo à volta da provadeira. Copo para um, copo para outro e o jovem lá disparou a única frase que podia dizer: “Ó Queirós, este sim, este é vinho! Agora… o outro que bebemos há um bocado…” deixava a frase no ar e torcia o nariz. 

O Rentes não teve dúvidas e perguntou: “De onde é que vêm?” O Queirós lá lhe explicou que vinham da adega do seu vizinho, sempre um potencial rival. “Ah, e ele fez algum contrato? ¬ – perguntou de sobrancelha levantada. “Então não fez? Três mil quilos!” – atirou o Queirós. “Três mil quilos? Onde é que ele tem três mil quilos? Então olhe, só por causa das coisas, coloque aí no meu três mil e quinhentos!” E pronto, estava o negócio feito e a correr a contento de todos. 

Depois de saírem da adega do Rentes, o Queirós virou-se para o aprendiz e disse: “Mais um! Isto hoje está a render bem! Vamos agora visitar ali o Sr. Custódio e depois ainda passamos no Cardoso na descida para a Mealhada. 

- “A sério, ó Queirós? Não sei se consigo, pois já vou no oitavo copo e ainda nem almocei!”