"Cantiga para o Maio"
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Nas minhas mãos
um rio de saudade
neste Outono da vida em que me encontro.
Viajam águas, sombras inquietas,
nesta margem escondida
do meu corpo.
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Agora o olhar
não brilha como outrora
temem as mãos
viagens que fizeram.
Renascem trovas
de mocidade inquieta
a libertar o mundo de prisões
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Só as palavras livres permanecem
na utopia que não feneceu.
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Um andarilho
nunca esmorece
mesmo sabendo
que o sonho morreu...
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Jorge Fernando F. Monteiro
10 de Novembro de 2022
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