Como as mentalidades mudam.
Quando era pequenito as pessoas no bairro iam tendo umas galinhas e uns coelhos, que bem geito faziam nas refeições que as nossas Mães preparavam. Os ordenados não eram dos maiores, haviam pessoas com dois "ganchos" fora das horas normais de serviço para ajudar no mês e se em casa a cara metade cozinhasse umas criações caseiras, bem ajudavam.
Foi assim que com uma vizinha aprendi a matar uns coelhinhos antes de ela os cozinhar.
Só que os tempos foram mudando, as cidades foram-se alargando e as quintas que existiam nos arredores foram desaparecendo. As capoeiras e casotas de coelhos, proibidas nas cidades. Isto por todo o planeta.
Por este lado compra-se o coelho no supermercado com cabeça ou sem ela, à escolha do freguês. Escusado será dizer que só compramos com cabeça, não apareça esperteza de tareco.
Hoje uma criança se quer ver animais vivos de quinta numa cidade sem jardim zoológico, tem que aproveitar as diversas festas para num centro comercial ou noutro os ver em exposição.
É assim que o coelho aparece hoje em dia como intocável, pois é animal doméstico. Em muitos casos, substitui o cão ou o gato como animal de companhia.
Como estamos na semana da Páscoa, ao ver a foto de um coelho, comecei a ler o anúncio em baixo da SPCA, sociedade protectora dos animais, que saíu no jornal "The Suburban" de 28 de Março deste ano e me chamou a atenção pela sua descrição do maravilhoso "Meiguinho Samba", "animal caseiro da semana". Encontrado dentro de um saco de levar às costas no meio da rua, capadinho, ensinado, muito sociável que adora conhecer. Além disso, para o caso de apareceram vários interessados, têm lá mais de oitenta..
Quando era pequenito as pessoas no bairro iam tendo umas galinhas e uns coelhos, que bem geito faziam nas refeições que as nossas Mães preparavam. Os ordenados não eram dos maiores, haviam pessoas com dois "ganchos" fora das horas normais de serviço para ajudar no mês e se em casa a cara metade cozinhasse umas criações caseiras, bem ajudavam.
Foi assim que com uma vizinha aprendi a matar uns coelhinhos antes de ela os cozinhar.
Só que os tempos foram mudando, as cidades foram-se alargando e as quintas que existiam nos arredores foram desaparecendo. As capoeiras e casotas de coelhos, proibidas nas cidades. Isto por todo o planeta.
Por este lado compra-se o coelho no supermercado com cabeça ou sem ela, à escolha do freguês. Escusado será dizer que só compramos com cabeça, não apareça esperteza de tareco.
Hoje uma criança se quer ver animais vivos de quinta numa cidade sem jardim zoológico, tem que aproveitar as diversas festas para num centro comercial ou noutro os ver em exposição.
É assim que o coelho aparece hoje em dia como intocável, pois é animal doméstico. Em muitos casos, substitui o cão ou o gato como animal de companhia.
Como estamos na semana da Páscoa, ao ver a foto de um coelho, comecei a ler o anúncio em baixo da SPCA, sociedade protectora dos animais, que saíu no jornal "The Suburban" de 28 de Março deste ano e me chamou a atenção pela sua descrição do maravilhoso "Meiguinho Samba", "animal caseiro da semana". Encontrado dentro de um saco de levar às costas no meio da rua, capadinho, ensinado, muito sociável que adora conhecer. Além disso, para o caso de apareceram vários interessados, têm lá mais de oitenta..
Depois de ler o anúncio a meia voz, virei-me para a minha filha dizendo-lhe que já tinhamos aonde ir apanhar uns coelhinhos para uns dias.
Óóh, pa-pááá!!!!!
Mentalidades...
Óóh, pa-pááá!!!!!
Mentalidades...