quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Passatempo da raia

O que é esta estrutura em madeira em frente desta casa? Para que serve?


terça-feira, 30 de agosto de 2016

QUE SEGREDOS, QUE MISTÉRIOS ...

O declinar do dia no declinar da Vida.  Quando o mar for largo na vastidão do espaço, e o promontório a quimera esfumada de um lugar de abrigo, procuro atormentado uma saída para os labirintos da minha mente cansada, refém de um pergunta simples para uma complexa resposta: que segredos, que mistérios me espreitam e me aguardam, para além da linha ténue do Infinito ?
Quito Pereira

ENCONTRO COM O)A) BOTA CANSADO(A)....

        Foto de Pedro Saraiva-Trilhos do Zêzere

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

ANIVERSÁRIOS

JOSÉ EDUARDO SOARES

29-08-1948

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!


















domingo, 28 de agosto de 2016

ENCONTRO COM A ARTE- FOTOGRAFIA

         A noite, com sua partitura de mistérios faz música
          foto de Luis Garção Nunes

ANIVERSÁRIO

MARIA HELENA HENRIQUES

28-08-1951

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!





sábado, 27 de agosto de 2016

ENCONTRO DE GERAÇÔES" MEMÓRIAS" -"RUI FELÍCIO ANO 2010"

A ARTE É ORIGINALIDADE

O Pedro, finalista do curso de desenho e pintura das Belas Artes, foi incumbido pelo professor de pintar um nu feminino, segundo os moldes clássicos.

Preparou a tela, montou-a no cavalete, reuniu as tintas e os pincéis e colocou estrategicamente todo o material num recanto das águas-furtadas que tinha arrendado no Bairro Alto quando veio estudar para Lisboa.

Arrastou um velho sofá para debaixo da janela aberta no telhado, lugar onde
 incidiam os raios solares, que a poeira em suspensão ajudava a desenhar, como setas apontadas ao velho cadeirão.

Cobriu o sofá com 
um grande pano de cetim vermelho que a Escola lhe facultou.

Agora, só faltava encontrar 
o modelo que se dispusesse a posar durante uma ou duas semanas, naquele quarto andar esconso onde morava o Pedro.

Tentou a colaboração de uma das suas únicas três colegas de curso. Mas uma estava grávida e declinou o convite. Outra, tinha acabado de casar e o marido não iria concordar. A terceira não podia porque era mãe solteira e todo o tempo era pouco para assistir às aulas e tratar da filha.

Um colega sugeriu-lhe que tentasse encontrar
 alguém no corpo de baile de alguma das duas revistas em cena no Parque Mayer.

No fim do espectáculo a que assistiu nessa noite, pediu para falar, no camarim, 
com uma das bailarinas que tinha observado todo o tempo, dizendo-lhe que era aluno das Belas Artes e que era por isso que precisava de falar com ela.
Fazia-o em nome da conhecida solidariedade entre artistas.

Ela acedeu a ouvi-lo.
 Alta, corpo escultural, longos cabelos negros, olhos negros profundos, lábios grossos sensuais, pernas longas, o peito bem desenhado que o pequeno soutien mal cobria.

Durante quinze dias, diariamente, 
a bailarina subia às aguas-furtadas do Pedro, desnudava-se, deitava-se no sofá, o braço direito flectido, a mão apoiando o queixo, os cabelos negros espalhados pelo ombro e cobrindo parcialmente o seio esquerdo.

As coxas fartas abandonadas sobre o cetim vermelho deixavam entrever a mancha escura que lhe rodeava o sexo.

Concluída a obra, dados os retoques finais, o Pedro apresentou o trabalho na escola.
Tecnicamente estava perfeito, elogiou o professor.
E artisticamente 
era uma inesperada originalidade!

O professor pediu-lhe que cedesse a pintura à escola, para servir de exemplo aos futuros alunos.

Ainda hoje lá está exposta. A vistosa bailarina era um travesti…

Rui Felício
JUL2010

Nota: O episódio veio-me à lembrança quando há dias o Quito aqui aflorou o tema do Teatro de Revista, a que está indissociavelmente ligado o Parque Mayer.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

ENCONTRE DE GERAÇÕES MEMÓRIAS-2010- Texto de Quito Pereira

A DIFÍCIL ARTE DE FAZER RIR!

                                                    Octávio de Matos ...e não só ... “…                                                           
“…Eu sei que tenho um jeito, meio estúpido de ser..”, assim diz a canção da brasileira Maria Bethânia. Por vezes, penso que esta frase me assenta como uma luva. Explico-vos: emociono-me com facilidade. E, ontem à noite, quando no anfiteatro ao ar livre de Lagos, se apresentava uma “Revista” com um elenco conhecido, não pude deixar de sentir uma estranha emoção, quando vi entrar em palco o popular actor Octávio de Matos. Há anos, há mesmo muitos anos, tive a oportunidade de o ver representar numa sala de espectáculos lisboeta. E ontem, por cerca de duas horas, a nossa trajectória de novo coincidiu nos caminhos da vida. Ele, como actor, e eu como espectador do seu talento. Os anos, embranqueceram-lhe o cabelo. E está um pouco mais anafado. Mas a graça, essa, continua intacta. Melhor dizendo: refinou-se. É um dotado na arte de representar a “Revista à Portuguesa”. E naquela noite quente de Lagos, bem acompanhado de uma outra Senhora do teatro de Revista -Natalina José – Octávio de Matos deu largas à sua extraordinária comicidade. É justo de referir aqui, o grupo de novos actores, que ajudaram, em muito, à festa. De salientar que o anfiteatro estava bem composto, o que, só por si, dá logo outro colorido ao espectáculo. Rapidamente Octávio de Matos conquistou as simpatias do público. Pequeno de tamanho, mas enorme nessa arte difícil de pisar um palco, falava para a plateia em delírio, metendo “buchas” que nada tinham a ver com o papel a desempenhar. Resultado: os artistas que contracenavam com ele, desfaziam-se também a rir, e espectáculo ficava parado. Octávio, ria-se também, e dizia para Natalina José:“de que é que te estás a rir? … aqui só tem direito a rir o público, que pagou bilhete...” E ainda se riam mais. Foi uma noite de rábulas bem construídas, umas atrás das outras. De permeio, fado lisboeta cantado por uma jovem de excelente voz, em homenagem a Amália. Já quase no final do espectáculo, numa rábula sobreperguntas escusadas”, Octávio de Matos, beija – ou faz que beija – uma actriz nova e “muito bem dotada” , empregada lá de casa, e entra Natalina José, que faz o papel de mulher dele, e lhe diz de olhos arregalados e voz agreste:”… António, estás a beijar a criada???!!!..".e ele responde com aquele seu trejeito de cara impagável e voz esganiçada: ”… não filha, estou a beijar o Cavaco Silva…”. Já no final, em tom coloquial, falou com o público. O actor despiu o seu manto de fantasia. Era de novo o cidadão comum. Como todos os que ali comungávamos daquele momento. Fiquei com a ideia de ser um excelente ser humano. E pude observar o carinho com que era tratado por todos os outros. Novos, ou menos novos. Natalina José chamou-lhe “irmão”, companheiro de trabalho de uma vida. Afinal, de uma vida consagrada ao Teatro de Revista . Aquele que é considerado, por alguns intelectuais da nossa praça, o parente pobre do nosso teatro. Mas, na verdade, em tempos que não são assim tão remotos, foi aquele género de espectáculo que mais eco fez do nosso mau estar colectivo, quando partíamos para Sul, tentando contrariar os Ventos Da História. Muitos destes actores, estiveram na primeira linha de combate, alguns sofrendo os dissabores da ousadia. E assim nos despedimos. Não sei se as nossas órbitas de vida se voltarão a cruzar. Mas, se nunca mais nos voltarmos a ver, obrigado Octávio de Matos pelo muito do que deu - e continua a dar - ao teatro português.
Quito Pereira 

Reposição por EG                                                                                                                                                     

TEMPOS DIFíCEIS ...

Varandas inacabadas. Tempos difíceis. Tempos de desemprego ...

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

domingo, 21 de agosto de 2016

Passa-o-tempo, ou não!

Agora tenho esperança que, se deixarem passar algum tempo, os habituais premiados possam obter o prémio,constituído por pequena malga de "Castanhas encruzadas - especialidade Bianinha" acompanhadas de um "batido de atum -especialidade monárquica da Condessa do Ameal", a ser entregue em 29 de Fevereiro do próximo ano! "Óbisteis" ó do Pechiché (como ainda há gajos que adorem esta palavra?!!!) e "Ó de Phala"?!!!...
*Aproveito a oportunidade para referir que, com atraso significativo, próprio da idade, já agradeci aqui (http://encontrogeracoesbnm.blogspot.pt/2016/08/aniversario_16.html#comment-form) as vossas parabenizações(Apre - não é essa - que palavra difícil)


 Nem assim adivinhais? "Sondes" mesmo pouco viajados (em Coimbra)...

sábado, 20 de agosto de 2016

PASSATEMPO BLANCA E RADIANTE ÍA LA NOVIA...

Blanca y radiante va la novia
Le sigue atrás un novio amante
Y que al unir sus corazones
Harán morir mis ilusiones.
Ante el altar está llorando
Todos dirán que es de alegría
Dentro su alma está gritando
Ave María.

Quem iria unir sus corazones?

Reedição de 2015


 Original comprado em Agosto de 1961

Dadas as dificuldades em reconhecer , aqui vão 3 dicas


     .....Padre Anibal: não vi por aqui o Alfredo Moreirinhas
     .... Noivo:, claro não morava no Bairro!




20 de Agosto de 2016
ALMOÇO-MUSEU MACHADO DE CASTRO











LANCHE -PASSAPORTE - LOUNGE-antigo Governo Civil





NOITE SALÃO BRAZIL
        UXIA E JOÃO GENTIL

EG

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA


Porque gosto de retrato e hoje é o Dia Mundial da Fotografia, este é o meu contributo.

   Alfredo Moreirinhas, Kyoto, Abril de 2012


* * * 

ARTE URBANA LISBOA V PARTE


ALGÉS
Este mural nas Amoreiras (Rua Conselheiro Fernando Sousa) é um dos mais antigos de Lisboa. 

Ao lado de um painel de azulejos de João Abel Manta, junto ao viaduto da Avenida Calouste Gulbenkian, bem perto do Aqueduto das Águas Livres , encontra-se mais um dos rostos de 
Vhils.

 Enviado por Beatriz Chito



quinta-feira, 18 de agosto de 2016

NOTICIAS DE COIMBRA- LARGO DA PORTAGEM.-

...através dos tempos


LARGO DA PORTAGEM * D. CARLOS * LARGO MIGUEL BOMBARDA



O nome de Portagem deve-se ao facto de, em tempos idos, aí se cobrarem os impostos sobre as mercadorias que chegavam à cidade, vindas do sul. Na Portagem ficava o Pelourinho, símbolo do poder municipal, hoje na chamada Praça Velha e actual Praça do Comércio.
Embora sempre tenha sido conhecido como Portagem, nome que perdura até hoje, chegou a ostentar outros nomes como Largo Príncipe D. Carlos e Largo Miguel Bombarda.
Desde 1911, apresenta, no centro, uma estátua de um conhecido conimbricense, Joaquim António de Aguiar, responsável pelo decreto-lei que extinguiu as Ordens Religiosas em Portugal, pelo que é popularmente conhecido como Mata Frades










 



terça-feira, 16 de agosto de 2016

ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA

Foto de Nuno Sousa-companheiro Bota Cansada

Publicada na revista "WILD PLANET PHOTO MAGAZINE"~



ANIVERSÁRIO-

CARLOS CARVALHO

16-08-1951

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações" deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO

PARABÉNS!

Músico " a sério"!!!...

Fernanda afasta essa garrafa de mim...
Espera um pouco estou a espirrar!



      100 a priminha Sassá por cá! rsss


     Em Beja em Produção AfundaSão...nesta "hasteada figura"..


 Serra da Freita "Acham mole  e carregam"...

   Era para ser gravação de CD! Era...Na Mouradia!

Que a Santa Madre da Igreja vos proteja...

...e a mim também!


Maria Oliveira esperneando
Para o Metro , tal como o Vianita, também já dei..
 Peça Aparições-Afundasão-Peça Dramática...
      
No número em que faz de "partenaire" do PM
     Teatro AfundaSão... "A Ceia das Prostitutas" -a com mais saída está à direita...

....com a Sexóloga Vânia Beliz na ilucidação do "Ponto Quê"!









O célebre cólinho que já correu mundo...não através do Metro de Coimbra..
       Fernanda chega-te para lá "se não a menina não me enche o copo!!
    Representação de "costumes ancestrais". Ainda bem que foi bem longe na Letónia!


    Também tive e vivi este privilégio! Taça de Portugal para a Académica 2012

UM ENORME ABRAÇO PARA TODOS VÓS
Castelão, com a possivel melhor escolha entre milhares de fotos