sábado, 27 de maio de 2017

Vamos acompanhar o artista

Na primeira e segunda passagem, Jonatham Bergeron avançava na sua obra.
O trablho acabado.

11 comentários:

  1. Admiro, sempre admirei estes artistas. Tens divulgado com frequência esta arte de rua e isso eu tenho que enaltecer. Obrigado, Francisco ...

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    1. Eu não faço mais do que transmitir o que me põe mesmo em frente dos olhos, Quito. Se bem que tenham campos preferidos, fico admirado como alguns conseguem ir do abstracto ao cubismo, ao clássico e sempre como artistas de rua. Levaram muito tempo para serem reconhecidos mas acabaram por se impor e hoje são respeitados em todo o mundo. Também fico admirado como depois de terem feito o trabalho em tela para ser apresentado e aceite, chegam no local com um simples telemóvel e copiam o que lá está. É uma noção de dimensões fantástica. Antes que seja tarde, hei-de apresentar mais algumas execuções. Fui um previligiado.
      Abraço.

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    2. Em primeiro lugar pedir-te desculpa de ter atrasado a saída da postagem e não te avisar!
      Realmente tive que dar mais espaço aos anos da JU.

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    3. Excelente postagem onde a criatividade do artista está bem evidente.
      As duas fases dão bem ideia de como se trabalha para bem executar o trebelho.
      Bem dizes que o telemóvel ajudou...É a evolução das tecnologias ao serviço da arte....e do artista!
      Muito bom

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    4. O Rafael não sabe mas avisou-me. Eu fui dentro do blogue e vi logo que o Rafael deixou lá a saída para as dezoito. Nunca há problemas. Fez muito bem.

      Quanto à postagem expliquei-me mal, Rafael. Peço desculpa. O telemóvel é num outro trabalho que outro artista estava a fazer num dia frio e com uma aragem que cortava a pele. Hei-de mostrar pois se tenho o produto, não há nada como dar a ver. Só que pôr todos os murais seguidos nesta postagem, ainda levava uma pincelada da audiência... :)
      Abraço

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  2. I de III

    Escrevi que ia expôr um pouco sobre os médias e a sua influência na instrução de uma povo.

    A noção que temos da maior partes dos problemas é em grande parte transmitida pelos políticos e respectivas médias, que geralmente são os maiores reponsáveis do desconhecimento popular das mais diversas situações ou muitas vezes do conhecimento direcionado.
    Já tenho dito que não temos médias e hoje vou aqui expôr o fundamento da minha ideia pois não se trata de dizer mal do nosso país lá porque estou cá fora mas sim falar de realidades. Gosto de me pronunciar como os portugueses que estão dentro do país pois a distância não nos separa e este blogue é um exemplo. Também ouço noticiários daí.
    Já uma vez disse que tínhamos artistas ao nível internacional e ainda há pouco tempo se viu o resultado com a Eurovisão. É claro que foi uma coincidência mas é o fruto do que uma pessoa se vai apercebendo mesmo distante.
    Simplesmente procuro ser justo.

    Vou começar com um caso de um hipotético crime grave com morte, porque é mais fácil de explicar a interligação entre os actos e o que os médias nos transmitem.
    É claro que não é todos os dias assim e várias vezes algumas etapas são saltadas mas acontece algumas vezes por mês nos mais diversos campos. Umas vezes mais completas, outras menos.

    Dado o crime a polícia chega ao local e isola toda a cena de crime para que não fique contaminada, como em todo o mundo.
    Os primeiros polícias são os que sofrem maior choque psicológico pois deram com a situação que lhes apareceu no momento. Assim, ficamos com uma noção dos primeiros procedimentos.
    Depois vêm os inspectores para estudarem e compreenderam a cena do crime. Recebem as notas dos primeiros polícias e quando entram na cena do crime já vão preparados para o que vão ver e o choque psicológico é imensamente inferior. Assim estão prontos a analizar calmamente sem nenhuma surpresa o que vão inspecionar e por isso podem ser muito minuciosos. Para os dois casos acima e como a polícia não se pode pronunciar sobre inquéritos em curso, vão entrevistar polícias e inspectores na reforma para obter conhecimentos de como trabalham no local. Nota-se por vezes que estas pessoas não andam longe do assunto mas não se adiantam no que não podem dizer pois a experiência dita-lhes até onde podem ir.
    Completado o processo pela polícia, o mesmo é entregue ao procurador e lá vão entrevistá-lo mas se o mesmo proceder para tribunal, vão questionar o advogado da defesa. Se o assunto é muito complexo começam já aqui a entrevistar juízes na reforma.
    Chegado ao tribunal transmitem-nos o que se lá passa se não fôr interdito de publicação e aí sim: entrevistam juízes na reforma que nos ensinam o porquê da actuação dos diferente parceiros/adversários, como o juíz separa o trigo do joio e porquê em relação à causa em jogo.

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    1. II de III

      No caso de jurados dão-nos a conhecer diversas situações em casos diferentes e as dificuldades porque passam muitas vezes esses jurados para chegarem a um acordo.
      De facto, certos passam momentos muito difíceis derivado à situação e à sua própria consciêncian que é composta de uma série de valores. Em certos casos não é nada fácil para uma pessoa/jurado.
      Dada a sentença lá aparece o juíz na reforma a explicar a decisão do ex-colega. Se a decisão foi segura, o juíz reformado diz logo que não há base de recurso e portanto pensa que não vale a pena o advogado de defesa recorrer. Se pensa poder haver uma possibilidade, expõe que é ao de defesa juntamente com o condenado/a de estudarem a situação mas não adiantam a opinião pessoal.

      Foi ao ouvir um juíz do supremo tribunal do Canada que aprendi que jamais alguém falta ao respeito ao juíz como vinha habituado e muitas pessoas aqui pensam também: segundo ele uma pessoa pode faltar ao respeito à "dignidade de um tribunal" o que é muito sério porque o tribunal é um dos pilares da estrutura da democracia de um país democrático.

      O mesmo com outros assuntos como a medicina, engenharia, arquitectura, etc, mais relacionado com o caso falado de Coimbra e assim vamos ficando informados pois preparam e ensinam toda uma população. Também noutras situações como arquitectura falam no aproveitamento dos espaços e como tirar o melhor rendimento económico, técnico por causa da execução e das futuras manutenções. Os cuidados a terem no caso da saúde pública muitas vezes apresentados por médicos. Falta de saúde pública é igual a hospitais e isso é dinheiro dos nossos impostos que bem podia ir para outras obras sociais. Também falam do que se nos apresenta à vista porque as pessoas têm de se sentir confiantes e seguras quando utilizam esses locais. Por isso os cuidados a ter com as paredes, iluminações e espaços livres para as pessoas se puderem movimentar em qualquer momento. Se tiverem receios, os locais ficam abandonados e os investimentos não valem a pena.

      De notar que estes jornalistas como os de inquérito, são quase todos advogados pois mesmo assim têm sempre processos contra eles em tribunal. Nunca vi desde que cá cheguei perderem um processo. Já vi no entanto um que com tantos processos resolveu desaparecer para admiração geral pois era tão perfeito no seu trabalho, que em tribunal era intocável. Não é fácil ser jornalista de inquérito.

      No campo do terrorismo que também é relativamente fácil de expôr, têm o hábito de entrevistar responsáveis de segurança nacional, professores universitários da especialidade, pessoas ligadas à desradicalização. A desradicalização é feita sobre possíveis terroristas propriamente ditos, pessoas politicamente radicalizadas, sindicalistas radicalizados, ex-presioneiros que saem mais endurecidos do que entraram, etc. Todas estes casos e mais alguns podem originar actos terroristas de fundamentos diferentes que um estado de direito não pode aceitar, pois é assim que nos falam.

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    2. III de III

      Entrevistam também um ou outro jornalista de elevado nível internacional nesse campo como Normand Lester que foi a pessoa que descobriu o transporte ilegal dos prisioneiros dos Estados Unidos para Guantanamo que também aterravam nas Lages. O nosso ministro negava na altura e o jornalista explicou tudo na televisão com todos os meios que utilizou e... eu a ver.
      Além destes também entrevistam ex-espiões.
      Estes ex-espiões não são pessoas que andaram só a espionar mas são pessoas de uma cultura elevada, com uma visão extraordinária, muito críticos nos seu trabalho e altamente objectivos. É fantástico ouvi-los. A precisão, a calma com que falam e expõem, é admirável. Nada é precipitado.
      Por sua vez podem-se apresentar em público porque as informações que obtiveram enquanto estavam ao efectivo, deixam de ter valor passado seis meses. Quer seja na segurança de um país ou até mesmo na alta tecnologia, seis meses é um tempo enorme que não se recupera mais.
      Assim, logo que o espião começa a sentir a temperatura a subir, retiram-no podendo escolher ficar nos serviços internos ou passado seis meses pode andar à-vontade que ninguém vai atrás dele. Muitos deles passam a consultores.
      Quando a um perguntaram se havia segurança contra o terrorismo, respondeu que nunca e que esse tinha sido o mal dos políticos darem a entender o contrário. Explicando a sua ideia foi dizendo que para guardar um "possível" terrorista dentro de um país são precisos constantemente quarenta e um agentes 24/24horas com as dificuldade acrescidas de os terroristas passarem livremente um grande número de fronteiras. Quarenta e um agentes constantemente por cada um "possível"!!!!!! Não há país que resista como ele disse por outras palavras. Por isso não venham dizer que estavam catalogados e a polícia deixou andar. Sem provas irrefutáveis não os podem prender e como não há quarenta e um agentes para cada um real e "possível", já compreendemos o que acontece. Há países com milhares de terroristas no seu interior.

      Como se pode ver os médias não transmitem só a notícia e não param a informação baseado na confidencialidade de um inquérito ou de segurança nacional. Sem tocarem na confidencialidade dos mesmos, explicam às pessoas o funcionamento, compreensão do sitema e assim se forma um povo.

      É claro que não o fazem todos os dias da mesma maneira pois de acordo com o interesse do asunto pelos mais variados motivos, nem sempre seguem todas as etapas. Só que o fazem várias vezes nos diferentes casos, até porque se um não fizer, o outro pode fazer e o código de escuta é que conta para a entrada do dinheirinho para a companhia que o emprega. Está tudo interligado. A luta é constante em todos os campos.

      Estou consciente que podia ter sintetizado muito do que foi escrito acima nos diversos ramos pois um grande número compreendiam plenamente.
      Só que este blogue é lido por muitas pessoas e é bom que a informação chegue a todos.
      Abraço.

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    3. Li com muita atenção tudo o que se passa por aí no Canadá sobre os médias, nas diversas abordagens a assuntos de grande impacto, especialmente ligados ao mundo do crime.
      Por cá penso que mais coisa menos coisa será igual.
      Temos pelo menos um canal de televisão ligado ao Correio da manhã que é muito sensacionalista, tal como o próprio jornal.
      O que é certo é que são leaderes de audiência em especial o jornal, por muitos milhares de tiragens diárias!
      Quanto ás entrevistas é tal q qual como por aqui. Entrevistam senpre pessoas já reformadas especialistas nas matérias.
      Então com o caso Sócrates tem sido um sair de notícias e entrevistas(actualmente em lume brando...).Conseguem saber tudo que se pensa estar em segredo de justiça, como sejam as escutas telefónicas!!!
      Também há o jornalismo de investigação que se tem dedicado a investigações sensacionais.Percorrem todos os meandros, o que denota um profissionalismo e conhecimentos muito elevados.
      A mais conhecida por aqui é uma Fernanda(?) Cabrita do Correio da Manhã.
      A luta continua!

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    4. Fiquei admirado pois vou lendo os jornais daí e não tenho notado um trabalho tão profundo no dia a dia como os que expus, Rafael.
      Se fui por estes exemplos, foi porque é mais fácil para dar uma sequência e não por outros motivos. Um engenheiro, um arquitecto, um médico, um investigador, um austronauta, um artista, etc, já é muito diferente. Não há uma sequência de etapas.
      A CMTV sei que existe mas francamente nunca a vi e o Correio da Manhã muito pouco. Uma vez por outra lá vou ver uns tantos títulos e chega. É só fatalidades.

      Falei de televisões normais incluindo as de estado e quando ouço pessoas especializadas a falarem nos mais diversos campos, gosto de os ouvir pois só ganho e posso fazer novas ideias, o que é uma riqueza. Professores universitários, juízes, astronautas, etc, não costumam ser sensacionalista mas bem precisos e por vezes muito restritos.
      Notei de facto que os jornais daí falam bastante do Sócratas, o tal que tinha um motorista chamado Perna para lhe dar o dinheiro à mão :) e de problemas bancários como o Banco Espírito Santo que originou o Novo Banco já controlado pelos americanos, Caixa, terrenos para aeronautica, etc, sem irmos para Angola ou a Teresinha ser um portentado aí. Escrevi isto tentando dar-lhe uma certa piada para mostrar que leio os nossos jornais todos os dias, muito especialmente o Expresso. O I e o Público também além doutros, pois sempre gostei de analizar todos os quadrantes. Nunca fui atrás de um só.
      Nos jornais estrangeiros faço o mesmo.
      Dantes até comprava os nossos se bem que chegam aqui com atraso mas matava saudades, só que agora vou pouco lá abaixo.
      Continua

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    5. Notei um jornalista ou outro a fazer trabalho de inquérito individualmente mas equipas completas têm de ter a estrutura de certas companhias por trás, até para segurança deles.
      Esses jornalistas saem muito caros porque sendo advogados que já são pesados no orçamento de uma companhia, as companhias têm de ter sempre um bom saco de lado para as acções em tribunal tanto mais que são acusados pelos privados, crime organizado, assim como pela própria polícia pois tentavam saber as fontes de informação deles, o que não é legal. A polícia chegou a andar ilegalmente a escutá-los, o que é falado neste momento em todo o mundo e por isso está com problemas gravíssimos. Conseguiram infiltrá-la com as suas fontes e quando eles começaram a pôr tudo cá fora, até o comandante da polícia tinha estado debaixo de escuta!!!. :) Aqui também há problemas e muito grandes como costumo escrever. Maior é a nau, maior é a tormenta.

      Quando jornalistas conseguem ao fim de dois anos sem descanso meter em tribunal políticos, empreiteiros, crime organizado que passaram a rasteira aos outros todos e fazerem as obras públicas baixarem de preço até quarenta e dois por cento, estarem na base da criação de uma polícia como a UPAC que o Carlos Viana tanto gostava de falar e me lembro muito dele, o sensacionalismo é dos corruptos.

      Já nem pensava nisso pois o tempo de afastamento faz o seu efeito mas pelo que me vem à ideia, havia uma jornalista de nome Cabrita no Expresso mas essa era excelente, pois punha as verdades cá fora bem baseadas e estruturadas. O problema não era dela mas sim de quem comete os actos.

      Quando cá cheguei e um pouco mais tarde comecei a ver que falavam de pessoas que jamais pensava que pudessem ser corruptas, estranhava e francamente: não me sentia à-vontade. Só que com o tempo comecei a ver o resultado e isto trava muitas situações. Muita gente dita de bem está em tribunal.

      Por outro lado aproveito para esclarecer que quando digo abusos, não me refiro a corrupção. Muitas vezes as pessoas aceitam cargos com muita boa intenção mas não estão preparados.

      No fim disto tudo o melhor é que Portugal dá mostras de querer recuperar. Vai ainda demorar muito mas se assim for, vale a pena.
      Aqui agora vai aparecendo nos fins de semana um programa que inclui de vez em quando vinhos portugueses. É um bom sinal.

      Lá estão os benfiquistas todos contentes. Para o ano a AAC vai subir.

      Luta... conheço-o desde pequenito e jamais lutaria consigo. Estava desgraçado: lá tinha que andar com uma pinça longa a apanhar os meus ossinhos. Tocar no marido, cuidado com a Lucinda. :)

      A troca de impressões só nos enriquece, aproxima e dá saúde.
      Abraço.

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