domingo, 4 de novembro de 2012

ENCONTRO COM A ARTE


CONVITE
As Edições MinervaCoimbra e o Autor

têm a honra de convidar V. Exa para o lançamento do livro
 «CASTICISMO EM UNAMUNO E TORGA», de Carlos Carranca.
A apresentação será feita por Dr. António Arnaut e Prof. Doutor Eugénio Lisboa.

A sessão terá lugar no dia 9 de Novembro de 2012, pelas 18h30, 
na Livraria Minerva, Rua de Macau, 52 (Bº Norton de Matos),
em Coimbra.

Este livro tomando como referências maiores da Ibéria, Unamuno e Torga, questiona o que há de mais profundo na identidade nacional.

 O livro:
«Penso que o objectivo visado foi mostrar-nos, à boleia dos dois grandes escritores ibéricos, um casticismo não redutor, não paroquial, não reaccionário, mas, antes, universal e claramente aberto  a outros alimentos. Não purista, num sentido estreito e mesquinhamente conservador, como aqueles puristas da língua, que vêem inimigos escondidos em cada canto e recanto  (…)
Já por aqui se está a ver a contundente riqueza dos alimentos para debate que este belo livro de Carlos Carranca acolhe e propicia. Um debate empenhado, agónico, a quente, como aqueles que amava e praticava o autor de En Torno Al Casticismo  e também o seu rebelde discípulo e admirador Miguel Torga.»
                       Eugénio Lisboa

«Carlos Carranca, orgulho dos seus Mestres, é estudioso destacável na tese que teve a coragem de apresentar e que o coloca como digno cultor das figuras “quase” divinas das personagens que para sempre foram objecto de profícuo e salutar trabalho.»
                       Justino Mendes e Almeida

5 comentários:

  1. Conto ir à apresentação do livro.Até é aqui bem perto!

    ResponderEliminar
  2. Para mim, não é assim tão perto, mas também lá quero estar e com a Daisy!

    ResponderEliminar
  3. A caracterização de um povo deve fazer-se como um movimento dinâmico, variável e que nunca está concluido.
    Não sei se foi exactamente por estas palavras que Miguel Unamuno se manifestou opositor àqueles que queriam caracterizar o povo espanhol através de estereótipos mais ou menos folclóricos e que, no seu fundamentalismo estático, acusavam de “maus espanhóis” aqueles que não obedeciam estritamente a esses estereótipos.

    Não me recordo se foram estas as suas exactas palavras porque não tenho comigo já a sua colectânea de fascículos que li há muitos anos.
    Mas estou seguro da sua ideia que, no essencial, era esta. E que guardei na memória.

    Na altura, fiz um paralelismo com os “castiços” lisboetas, com a maneira e os ademanes de cantar o fado e com os “aficionados” tauromáquicos.
    No seu purismo fundamentalista, confundiam o casticismo popular genuino com as arcaicas formas de o caracterizar, algumas já em desuso e ultrapassadas no tempo.
    Esquecendo que a sua caracterização evolui e se altera ao ritmo do tempo.

    Desconheço a tese de Carlos Carranca sobre este tema tão interessante e que sempre me aliciou, mas hei-de seguramente adquirir e ler o seu livro para a ficar a conhecer aprofundadamente.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Viva ! É issso mesmo . Um abraço. CCarranca

      Eliminar
  4. Gostei da intervação do Rui pois estava "às escuras" sobre a temática do livro.E, assim, já irei à apresentação com uma luzinha vinda da Ericeira.
    Obrigada.

    ResponderEliminar