sexta-feira, 19 de setembro de 2014

MURAL

Passatempo?
Não...porque em Coimbra é fácil dizer onde é!
Ora digam lá! Na baixa não é!
Azulejo caídos e não repostos-é pena!
Foto da Daisy

14 comentários:

  1. É uma pena o estado em que se encontra o mural. Os azulejos que faltam, muito provavelmente, nunca mais serão repostos ou, mais difícil, substituídos de forma a repor o desenho original.

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  2. Haja quem denuncie estas situações lamentáveis e, mais ainda, haja quem as componha!
    Valeu o passeio.

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  3. Autoria do mural é de Vasco Berardo, certo?

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  4. Certíssimo, Carlos Carvalho! E para fazer uma reparação não vai ser fácil! O Vasco já não trabalha e o Victor Bizarro, que poderia colaborar na confecção dos azulejos, infelizmente faleceu há cerca de um mês.

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  5. Pois não se tratava de um passatempo...mas mostrar, enquanto ainda está mais ou menos apresentável, este mural da autria de Vasco Berardo.
    Mas apesar de já não ser possivel a reposição dos azuleijos em falta tanto pelo Vasco Berardo como também pelo Vitor Bizarro, haverá sempre a hipótese de os substituir por um outro artista, assim houvesse da parte de quem de direito a vontade de o fazer! Digo eu!

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  6. É um excelente mural com problemas de manutenção que originou esta belíssima foto.
    Já se sabe que há sempre vandalismo mas se não fôr reparado rápidamente ainda pior, mais vão abusar.
    Vandalismo deste e doutros géneros, aparece sempre em todos os lados mas noto uma falta de sensibilização das nossas autoridades.
    Logo que possa, farei uma postagem de um caso que acabo de ver num passeio sobre mentalização das pessoas, em que transeuntes que vão a passar param para ver. Algumas vão mesmo ler os escritos e não fica nada dispendioso. É da cãmara.
    Quanto ao caminho a seguir, penso que o comentário do Rafael tira todas as dúvidas. Muitas obras de arte de há centenas de anos estão a ser recuperadas por artistas de hoje.

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  7. Se fosse há 20 anos, quando eu estava na Apolo Cerâmicas, tínhamos uma unidade de produção de azulejos decorados ("em 3º fogo"). Aliás, essa unidade tinha uma sala de reuniões das mais bonitas que já vi, enorme e com painéis de azulejos nas paredes, produzidos na própria fábrica (antiga «Cesol» - Cerâmica de Souselas). Saí de lá em 1996 e, passados alguns anos, fecharam essa unidade. Adoraria saber o que se passou com aqueles painéis... e um outro, emoldurado, que decorava o meu gabinete com a reprodução de uma gravura medieval de Coimbra...
    Mas voltando ao tema:
    A Pavigrés não faz este tipo de trabalhos mas... será que, se eu contactar a Revigrés, eles alinhariam em ajudar a recuperar este painel?...

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  8. "Mãos à obra", diz a Celeste Maria e logo me fez lembrar o ex-presidente da CMC Dr. Mendes Silva, porque foi ele que fez o contracto para o lº. painel de azulejos da Jaime Cortesão.
    Isto para vos dizer, meus amigos, que a recuperação do painel de Celas tem de passar "obrigatoriamente" pela CMC .
    O projecto de Vasco Berardo por lá estará arquivado. Artistas com capacidade para proceder ao trabalho de recuperação, também a CMC é capaz de ter em carteira.
    Em suma, parece-me que como cidadãos interessados e empenhados na defesa do património cultural, o papel que nos cabe é o de "abanar as campainhas".
    Por escrito, por exposição directa ao vereador da cultura e ao presidente, por exposição verbal em sessão pública de CMC. Paralelamente, por exposição à JF de Santo António dos Olivais para que pressione a CMC ( aproveitava-se e metia-se na mesma exposição a Fonte que fica junto à feira do Espírito Santo, ainda há poucos dias aqui falada) .
    O Paulo Moura põe a hipótese da Revigrés poder ajudar. Não digo que não mas já reparaste que sem elementos, que só a CMC pode ter e fornecer, não é possível uma recuperação correcta? Assim, a "olhómetro", só num dos buracos negros tens 2 metros X O,5 metros.(isto + km - m, pois claro !) .
    Já embaralhei isto tudo!
    Prontus, até amanhã.

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  9. Carlos Viana, é claro que ninguém iria tocar num azulejinho que fosse sem a autorização e envolvimento da Câmara.
    Agora... por experiência própria, tenho plena consciência de que é um grande pincel tentar fazer uma parceria com a Câmara de Coimbra (no caso da minha Colecção, depois de muito tempo gasto / perdido em contactos, reuniões, visitas,... achavam muito bem criar-se o espaço... se eu doasse à Câmara a minha colecção).
    Mural (sim, neste caso é mural) da história - ide lá, ide...

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    Respostas
    1. Que bom negócio que te propuseram e tu, ingrato, não aproveitaste.
      Há coisas que não lembram ao diabo!
      Abr aço.

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