Aqui, no aconchego do meu cantinho...
Como deve estar linda a serra
Coberta de estevas de neve
Para me lembrar a minha terra
E eu, sem poder vê-la assim...
A urze florescerá em breve
Já é tempo da rosa albardeira
Malmequeres, cóleos, alecrim
Do rosmaninho que tão bem cheira...
Mas..., a pandemia não tem fim
As papoilas tingem as searas
Que prometem dar pão das espigas
As chuvas são cada vez mais raras
Pulula o afã nas herdades
Não de rapazes e raparigas
Alegrando o ar com seu cantar
Nem do velho toque das Trindades
A avisar do regresso ao lar
Cansaço que nos deixou saudades
Ai..., pandemia que faz pensar!...
Lá fora canta a chuva forte
Hoje nem o sol vem espreitar
O candeeiro é minha sorte
Não deixa que o escuro do dia
Aprisione o meu sonhar
Na gaiola de melancolia,
Traz musas e gnomos até mim,
Projecta baile de sombras negras
Que invento em lindo jardim
Ouvem-se pios de toutinegras,
Os rouxinóis soltam melodias
Enquanto vou teclando assim!
Talvez adormeça a pandemia...
Georgina E. C. Ferro
Como deve estar linda a serra
Coberta de estevas de neve
Para me lembrar a minha terra
E eu, sem poder vê-la assim...
A urze florescerá em breve
Já é tempo da rosa albardeira
Malmequeres, cóleos, alecrim
Do rosmaninho que tão bem cheira...
Mas..., a pandemia não tem fim
As papoilas tingem as searas
Que prometem dar pão das espigas
As chuvas são cada vez mais raras
Pulula o afã nas herdades
Não de rapazes e raparigas
Alegrando o ar com seu cantar
Nem do velho toque das Trindades
A avisar do regresso ao lar
Cansaço que nos deixou saudades
Ai..., pandemia que faz pensar!...
Lá fora canta a chuva forte
Hoje nem o sol vem espreitar
O candeeiro é minha sorte
Não deixa que o escuro do dia
Aprisione o meu sonhar
Na gaiola de melancolia,
Traz musas e gnomos até mim,
Projecta baile de sombras negras
Que invento em lindo jardim
Ouvem-se pios de toutinegras,
Os rouxinóis soltam melodias
Enquanto vou teclando assim!
Talvez adormeça a pandemia...
Georgina E. C. Ferro
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