Flor de Maio que tão intensa floriste
Entre cardos e gumes de cortar o medo
Agarrada ao tronco que anunciaste teu
Revesso no cerne e no marasmo azedo.
Firme vertical sem torcer e sem quebrar
Lança no espaço reflexos da sua essência
Que adejam livres quando os dedos se alongam
E se apresentam em rituais de consonância.
Prendi-me a ti que da manhã antevias noite
No cessar do parto na similitude da haste
Numa rubra névoa estanque na estepe distante
Flor de Maio que batendo pétalas voaste.
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