terça-feira, 28 de junho de 2011

FORA DE MUROS

Dia de mercado fora de muros.
Tânger,1873.

9 comentários:

  1. História

    «Zona conhecida e habitada por Fenícios e Cartagineses, tornou-se uma cidade importante na época romana, sob o nome de Iula Traducta. Os romanos chamaram-lhe Tingis, donde advém o adjectivo tingitana para designar esta terra desde a Antiguidade.

    Os portugueses tentaram conquistar a cidade em 1437, durante o período henriquino, apesar da oposição inicial do Rei D. Duarte e da desaprovação do infante D. Pedro, as cortes reunidas em Évora em Abril de 1436 votaram os créditos para a empresa. Rui de Pina afirma que na armada havia apenas 6000 homens, número insuficiente para atacar a poderosa praça do Magrebe.

    Em Setembro o infante D. Fernando, embarcou em Ceuta com destino a Tânger e o exército comandado pelo infante D. Henrique tomou, por terra, a mesma direcção. Os mouros defenderam-se comandados por Sala ben Sala, que era o capitão de Ceuta quando D. João I tomara esta cidade em 1415.

    Os portugueses, derrotados após a tentativa, deixaram ficar o infante D. Fernando como prisioneiro, uma vez que o seu resgate passava pela devolução da praça de Ceuta aos marroquinos, o que não foi aceite pelas Cortes portuguesas. Por este motivo, D. Fernando viria a falecer cativo em Fez, em 1443, às mãos dos mouros, advindo daí a tradição de lhe ver o seu cativeiro como motivo de santidade, passando a ser conhecido como o Infante Santo.»

    Nota: Surripianço da Net para tentar justificar as ajudas de cuspo de hoje.

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  2. Já foi há tempito!
    Mas o Viana pôs a escrita em dia!
    Boa lição de história!

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  3. Foi este episódio triste da nossa história que fez com que a toponímia de Coimbra chamasse à tua Rua a Rua do Infante Santo.
    Foi assim que te livraste de morar na Rua do Infante D. Fernando...

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  4. Errado, Carlos Viana!
    A Rua começou por se chamar "Rua I". Só depois de eu ter ido morar para lá e de se saber que o Rafael frequentava aquela rua infinitas vezes, por razões óbvias, é que a toponímia mudou.

    E a mudar, só poderia ter sido para um Santo, como facilmente se percebe...

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  5. O Rui Lucas disse, o o Viana aproveitou. É sempre bom ler notas explicativas. Gostei igualmente da foto.

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  6. Olha que dois!
    O pinga-amor da Ericeira, que anda algures por África, não perde qualquer oportunidade para se armar em Santo. Quem o conhecer que o compre...
    O Romancista, mesmo em contencioso com o computador, logo aproveita para me chamar aproveitador. Com amigos destes...


    Abraço para ambos os dois.

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  7. Eu também tenho tido um contencioso com a Net. Aparece e logo desaparece. Irritante!
    Não dá para apresentar reclamação pois quando o estou a fazer já a "gaja" está activa.
    É por isso que vos tenho aparecido, por aqui, em horários indecentes como este.
    Já vi que tenho um texto do Quito para ler. Será que a "gaja" me vai deixar lá chegar?
    Logo se verá.

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  8. Diga-se de passagem que foi a única onde souberam aproveitar bem a letra inicial!
    e sendo Infante só podia ser Santo.
    Estava escrito que nela teria de morar um Fernando que teimosamente sempre quis ser Dom!
    Ficou-se pelo Castelão!

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  9. Santo? Fernando?
    Onde tem ele a paciência, própria dos santos?!

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