terça-feira, 31 de outubro de 2017
A NOSSA HISTÓRIA EM 2 MINUTOS!
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Diversos
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
POSTALINHOS DO PERU( 3º- 4º-5º-6º)
Machu Pichu hoje tinha algumas nuvens a tentarem
tapar-lhe a beleza e imponência mas não conseguiram.
Foto de Alfredo Moreirinhas
Foto de Alfredo Moreirinhas
Terraços de Moray, Vale Sagrado dos Incas.
Havia festa em Ollantaytambo e o desfile das crianças e a
sua alegria foi um encanto.
Machu Pichu, a Cidade quase escondida...
Beijinhos e abraços da da Daisy e do Alfredo.
SEPARADOR------PERUANO!
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Música
POSTALINHO DO PERU (2º)
Minas de sal de Maras, Vale Sagrado dos Incas.
Alfredo e Daisy Moreirinhas
Foto de Daisy Moreirinhas
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Postalinhos
domingo, 29 de outubro de 2017
CANTIGAS DE MALDIZER ...
É histórica e conhecida uma certa gabarolice portuguesa e uma
verborreia que entra em nossa casa todos os dias pelos canais de televisão.
Alguns que por aí andam, com a sua queda para “troca – tintas” do que agora é
verdade amanhã é mentira, até conseguem trepar numa sociedade pouca dada a
valores e mais interessada no mediatismo das páginas pagas a peso de ouro das
revistas cor – de - rosa, onde trafulhas
de mil expedientes, metem ao bolso os seus direitos de imagem e aparecem em
jantares em praias do sul, rodeados por gente de risos de plástico, que mais
não são que um rancho de falidos e falidas. Nem tudo o que luz é ouro.
Mas onde vou eu parar nesta minha incontinência verbal ?
Estou aflito, incapaz de desfazer este nó. De onde me vem esta estória da
gabarolice enquanto vou olhando ao longe o mar profundo?
Bem, com esforço, lá me lembro. Vem de um texto que estive a
refletir de António Lobo Antunes. Convivemos com um passado povoado de heróis anónimos.
Em África, tivemos soldados e soldadesca. Soldados destemidos, capazes de fazer
peito às balas, a varrer a bolanha a rajadas de metralhadora, na defesa da sua
própria vida. Depois os outros, a soldadesca, a fugir da picadela de um
mosquito e que gostavam de exibir os seus dotes de machos latinos mal
resolvidos. Dos que na penumbra das casernas, se gabavam das suas aventuras com
mulheres africanas. Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto, sábia
constatação popular. Ao longo de vinte e oito longos meses de entrar e a sair
da tabanca junto à minha base militar no mato, nunca vi nada de anormal. Só
ouvia da boca desses taratas brejeiros, cantigas de maldizer.
Nos fins de tarde, eu visitava os meus soldados africanos e
suas famílias, onde falávamos em clima fraterno das coisas da vida. Por vezes,
deambulando por lá despreocupadamente com o meu cão, eu via por detrás das
esteiras, mulheres desnudadas a tomar banho no seu asseio diário e, quando me
pressentiam, escondiam o corpo num pudor natural e compreensível.
Hoje, António Lobo Antunes e a sua escrita, fez - me
refletir. Falava de um tal Rei de apelido, a quem na Base chamavam “Reizinho”,
que chorava de pavor de ter que integrar uma qualquer missão, fazendo-se incapaz
e doente. Mas já no quartel, usava as suas artes manhosas para vender mercadoria
barata que trouxera do continente, na esperança de ganhar mais uns cobres. Um
farsante. Talvez mais um a engrossar as fileiras da soldadesca, a cair de
costas aterrada ao bafo metálico de um canhão.
Porém, há que repor a verdade dos factos. De sacudir de uma
vez por todas essa inverdade histórica, de que a África dos tempos de guerra,
era um gigantesco bordel da soldadesca portuguesa. O anátema de que a mulher
africana não tinha a sua dignidade própria. Sempre a teve. Eram mulheres com outras
formas de estar no feminino, nas suas tradições, no seu trajar, na sua
religião. Iguais à mulher europeia ou de outros continentes e costumes. Se
ficaram filhos em África de soldadesca que se cruzou com africanas? Sim,
sabemos que ficaram. Mas são casos pontuais, em que a generalização ofende.
Elas, no seu papel de mães solteiras, assumiram criar os filhos que geraram no
seu ventre. Eles, alguns deles, com a gabarolice dos covardes, partiram sem
deixar rasto nem responsabilidades.
Por isso, mas noutra escala, olhando o circo mediático que foram
as eleições autárquicas, com alguns atores manhosos e pouco recomendáveis com
roupagens de candidatos, faz - me lembrar a soldadesca nos embustes e no ardil com
que enganavam as vitimas, nestes casos os incautos eleitores. A gabarolice foi
ontem como é hoje, uma instituição nacional. Tenhamos paciência. São os custos
que temos de suportar dos oportunistas da democracia.
Quito Pereira
sábado, 28 de outubro de 2017
CURIOSIDADES - PORTUGAL 1950
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sexta-feira, 27 de outubro de 2017
Jardinagem
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Chico Torreira,
Montreal (notícias)
POSTALINHO DO PERU
Não posso andar na rua que toda a gente quer tirar fotos
comigo.
Alfredo Moreirinhas
Foto de Daisy Moreirinhas
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quinta-feira, 26 de outubro de 2017
SÍTIOS- RUI PATO NO BAIRRO NORTON DE MATOS-FILME DE ESECTV
Realização de ESECTV...
que convidou Rui Pato...
Nesta rubrica sítios conversamos com Rui Pato. Médico e guitarrista, viveu sempre em Coimbra. Começou a tocar viola ainda no liceu, até ser descoberto por Zeca Afonso, que acompanhou durante 7 anos. Acompanhou também quase todos os cantores que passaram por Coimbra nos anos 60 e 70. Fez parte da Tuna Académica, do Teatro de Estudantes da Universidade e integrou movimentos estudantis contra o regime salazarista, com envolvimento na crise académica de 69, que teve forte impacto na sua vida. Convidou-nos a conhecer os lugares da sua infância e que ainda hoje fazem parte da sua rotina.
que convidou Rui Pato...
Nesta rubrica sítios conversamos com Rui Pato. Médico e guitarrista, viveu sempre em Coimbra. Começou a tocar viola ainda no liceu, até ser descoberto por Zeca Afonso, que acompanhou durante 7 anos. Acompanhou também quase todos os cantores que passaram por Coimbra nos anos 60 e 70. Fez parte da Tuna Académica, do Teatro de Estudantes da Universidade e integrou movimentos estudantis contra o regime salazarista, com envolvimento na crise académica de 69, que teve forte impacto na sua vida. Convidou-nos a conhecer os lugares da sua infância e que ainda hoje fazem parte da sua rotina.
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Noticias de Coimbra
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
RECANTOS BAIXA DE COIMBRA
Rua Adelino Veiga- ao fundo Estação Nova
Beco da Rua Adelino Veiga
Parte final da Rua Adelino Veiga em direcção da Estação Nova
Largo do Paço do Conde, onde se situa o Restaurante Paço do Conde
Rua do Paço do Conde em direcção rua das Padeiras
Travessa da Rua Paço do Conde
Rua das Padeiras
Ainda rua Adelino Veiga-À direita rua da Gala
Beco das Canivetas
Rua Adelino Veiga que liga ao largo das Ameias e Estação Nova
Final da Rua Adelino Veiga que liga à Praça do Comércio. Escadas de Santiago...local previgeliado
para actuações da Tuna Meliches, conforme foto e vídeo seguinte
Beco da Rua Adelino Veiga
Parte final da Rua Adelino Veiga em direcção da Estação Nova
Largo do Paço do Conde, onde se situa o Restaurante Paço do Conde
Rua do Paço do Conde em direcção rua das Padeiras
Travessa da Rua Paço do Conde
Rua das Padeiras
Ainda rua Adelino Veiga-À direita rua da Gala
Beco das Canivetas
Rua Adelino Veiga que liga ao largo das Ameias e Estação Nova
Final da Rua Adelino Veiga que liga à Praça do Comércio. Escadas de Santiago...local previgeliado
para actuações da Tuna Meliches, conforme foto e vídeo seguinte
terça-feira, 24 de outubro de 2017
ANIVERSÁRIO
MARIA TERESA MENESES LOUSADA
24-10-1941
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
24-10-1941
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
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Aniversários
domingo, 22 de outubro de 2017
O DIA EM QUE A MONTANHA TRAIU OS SEUS FILHOS ...
Aldeia do Cide
O Júlio Bicho é um homem bom. Avantajado de corpo e
bonacheirão, logo deu nas vistas aos camaradas de armas, quando em batalhão
partimos para a Guiné. Fomos, voltámos, e quase todos sobrevivemos. E é essa
glória do apego pela vida, que nos faz juntar todos os anos. Ele, o Bicho,
vindo lá do Alentejo profundo, aparece sempre. Vem alegre e falador, trazendo
sempre com ele um rebanho de família. Também foi assim no passado dia sete de outubro,
quando mais de cem almas nos juntámos lá para os lados de Fátima.
A mensagem que me mandavam era devastadora. Um camarada de
armas dizia-me e informava a nossa comunidade militar, que uma filha do Júlio
Bicho tinha morrido com o marido num dos incêndios florestais que devastaram o
país. Informava também que o casal deixava dois filhos menores e que era
necessário o grupo militar tomar providências com vista a prestar auxilio às
crianças e que para tal era preciso nomear uma comissão de ajuda aos órfãos.
Porém, prioritariamente, era preciso dar força e um abraço solidário ao nosso
amigo, lembrar-lhe que para além de festas e abraços dos bons momentos, também
ali estávamos com ele nas horas amargas.
De mapa na mão e expectativa no coração, partimos de Coimbra
na procura da aldeia de Vide, onde eram as exéquias fúnebres. Na medida em que
penetrávamos no ventre do país, o nosso coração ia ficando mais negro. Devagar
em curva e contra – curva, a paisagem escura tomava conta do cenário. Também
casas arruinadas pelo fogo, janelas estilhaçadas e carcaças de carros na margem
das estradas de mau piso. Aqui e ali, casas intactas com quintais destruídos.
Naquela propriedade queimada, vejo um homem de botas de borracha, que vai
deambulando como um sonâmbulo no zénite da desesperança. Pega numa mangueira
que olha atentamente e, de imediato, num ato de revolta, atira-a ao chão.Enquanto vou progredindo cauteloso no asfalto, vou olhando as
árvores queimadas na berma da estrada, algumas sujeitas a tombar para a via e a
necessitar de uma intervenção urgente. Entretanto, aqui e ali, muitas fumarolas
e pedaços de madeira a arder e a extinguirem-se, já inofensivos. Era o render
do demónio. Lá mais à frente, naquele deserto de gente e de árvores calcinadas,
vejo outro habitante. Apesar da proximidade do carro, o homem ignora-me e
atravessa a estrada em passo lento. É ainda novo e fixo-lhe uma mortalha de
cigarro pendente da boca. Como que atordoado e olhos fixos no alcatrão, parece
caminhar sem rumo certo. Curva e contra – curva, chegamos ao destino. Eu e minha
mulher somos olhados com a curiosidade dos forasteiros que nunca foram vistos
por aquelas paragens. Com expectativa, procuro outros amigos da minha família
militar que ainda não tinham chegado. Mas chegaram pouco depois. Foi então que
um jovem de camisola negra se abeirou de nós. Disse ser familiar dos falecidos
e que até tinha sido ele nas buscas pelos desaparecidos, que os tinha encontrado
pelas cinco horas da madrugada, num cenário que me escuso a descrever. Sentada
à porta da igreja num banco de madeira, a idosa vestida de negro vai-nos
contando a noite de terror e das noites sem fim. Fala-nos nos dois geradores de
eletricidade que funcionam nas extremidades da aldeia, para assim abarcar mais
gente que necessita de luz. Porém e por vezes, os geradores falham em
simultâneo, deixando aquela aldeia no fundo do vale afundada nas trevas da
noite e do carvão, com a silhueta das serras queimadas a tornar o cenário mais
assustador. Cá fora, algumas mulheres choram baixinho. E eles, os homens,
dispostos numa roda, vão contando estórias daquela noite de inferno. Cada um
tem um episódio para contar. Mas não choram porque as lágrimas já se lhes secaram. Olham o futuro partindo de um presente de
privações e angústias, agora que as montanhas feridas de morte lhes nega o pão.
Mas resistem, como resistem os heróis.
A Raquel e António viviam na aldeia do Cide, um pequeno
lugarejo de meia dúzia de casas, encravado no meio de uma montanha. Naquele
dia, a montanha rodeada de outras
montanhas, teve um acesso de fúria. Num ápice, tudo o que a vista alcançava
começou a arder. O casal, veio então a Vide pôr os dois filhos a salvo, para
depois num ato irrefletido e até incompreensível, de novo subirem a montanha em
chamas, para irem a casa procurar e reaver alguns documentos e bens. Apanhados
no turbilhão do fumo e do fogo, completamente desprotegidos, sucumbiram ao inferno.
Tentaram, numa luta desigual, medir forças com o demónio e perderam.
No amplo templo da igreja na penumbra por falta de luz, teve
lugar a missa de corpo presente daqueles dois filhos da montanha. Olhando o que
me rodeava, fui percebendo que a plateia da gente simples, cantava com um
fervor que ecoava pelo templo. A tragédia acicatava-lhes a fé. O Júlio Bicho, o
tal homem alegre e folgazão, sentado na primeira fila, era agora um homem
pálido, vestido de negro e parecia alheio à cerimónia. Então o Bispo da Guarda
falou. De palavra fácil, não entrou em chavões litúrgicos de filosofias
difíceis de entender. Nem em discursos piedosos no tributo às duas vítimas.
Falou mais nos homens do que de Deus. Privilegiou mais a vida e falou de
esperança. Terminou a sua linha de pensamento falando dos povos sós e
abandonados, entregues à sua sorte. Acredito que grande parte aquela plateia
silenciosa de gente campesina e humilde, não terá entendido a subtileza da
afirmação. Mas a entidade que ali estava em representação do Presidente da
República, terá compreendido certamente.
Quito Pereira
sábado, 21 de outubro de 2017
PROMOÇÃO DE PORTUGAL
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ANIVERSÁRIO
PEDRO SARMENTO
21-10-1958
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
21-10-1958
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
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