sexta-feira, 25 de maio de 2018

Javalis à solta

É impressionante a noção de movimento dos javalis neste jardim.

5 comentários:

  1. Realmente, dá a imagem de movimento. Mas vê-los assim é um miragem, pois é um animal que normalmente atua de noite e são pesadelo de agricultores. Na Beira - Baixa ainda avistei alguns. Há que goste da sua carne, mas pessoalmente não aprecio ...

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  2. Uma vez apanhamos um piquinino a fugir do fogo no meio da cana e tratámo-lo tão bem com leite condensado, que morreu. Andamos todos tristes.
    De outra vez no meio do mato, uma manada deles vinha direito a nós e já não estava a gostar, quando a um dado momento o guia fez noventa graus à esquerda e pude respirar fundo.
    Tive uns amigos que foram à caça de noite e ouviram-nos à distância pelo que subiram para cima de árvores. Diziam eles que deviam ser mais de oitenta a correrem desenfreadamente e que tiveram que se agarrar bem às árvores porque tudo tremia. Quando chegaram, vinham eufóricos. Não falavam de outra coisa. Aí são a desgraça dos agricultores. Trincam os cachos e deitam fora. Nem os aproveitam. Nunca comi tal carne, preferia a outra carne de caça.

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  3. Assim gosto de ver os javalis...ao longe
    A zona de Penela há javalis e costuma haver(ou havia) uma época de caça, pois onde existem devoram tudo.
    Já comi por mais de uma vez carne de javali, embora não seja muito apreciador.
    Também é conhecido por porco bravo.
    obrigado pela foto.

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  4. Aqui fica uma que já há muitos anos não me lembrava. No meu tempo de tropa em Mueda, logo no princípio que práticamente não havia guerra, havia lá uma farma de um alemão que tinha o filho na Força Aérea do seu país e gostava de cavaquear connosco. Um dia chegou à base um cabo de matarial aéreo se não me engano que era um louco pela caça e até parecia que percebia do assunto.
    Bem... a dada altura lá resolveu ir à caça e em pouco tempo apareceu a pedir ajuda pois tinha morto um porco do mato. O pouco tempo para tal façanha num lugar aonde se não via muita caça pois o movimento de carros militares fazia desaparecer os animais, fez duvidar os mais experimentados no assunto e logo começaram a pensar que seria algum porco do alemão. Lá foi uma "representação" de malta nossa à farma do alemão conversar com ele e apresentar-lhe o experimentado caçador que tinhamos como aquisição. É claro que o senhor quase nos via como filhos e portanto tudo acabou em bem. Escusado será dizer que passou a ser conhecido pelo "caçador" e dessa nunca mais se livrou.
    Francamente, mesmo na tropa tive sorte pois nunca tive de disparar contra ninguém mesmo numa ou noutra situação mais difícil. Também nunca aproveitei alguma oportunidada como alguns heróis que nada fizeram e são os bons momentos próprios da juventude que gosto de lembrar. Dos "heróis" também não me posso queixar, pois escreviam tanta aldrabice para casa que ainda fui comendo uns chouriços enviados pelos papás, que distante sabiam que era uma maravilha.
    Como é a vida Rafael, do que nos lembramos.
    Dos javalis, já contei as experiências que tive e como não sou muito evoluído, não compreendo a introdução de tais animais em vida livre em Portugal.
    Aqui são muito práticos e uma situação dessas, levaria as pessoas a fazerem tanto barulho que acompanhadas pelos jornalistas, acabaria. Não compreendo a introduçãi de um animal que em vida livre ataca o bem dos agricultores, a não ser que fossem largados em zonas muito distantes pois são animais que ao fim do dia percorrem uns largos kilómetros e não me parece que Portugal tenha zonas para tal fim. Para esta mentalidade daqui, seria impensável.
    Abraço.

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  5. Desses jà os nao quero no meu jardim! Agora se forem ASIATICOS e com duas pernas, podem vir!

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