quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
ANIVERSÁRIO
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Aniversários
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
BAIRRO FLORIDO
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Bairro Florido
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
ANIVERSÁRIO
JOSÉ HENRIQUE OLIVEIRA
" BOBBYZÉ"
26-02-1948
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
AMÉRICA
BEN HARPER
CHYRISSE TABONE(DIRECTORA DA ROCK AT NIGHT
DAVID GILMOUR (PINK FLOYD)
DEEP PURPLE
DOLORES O´RIORDAN (CRANBERRIES)
ERIC BURDON (THE ANINALS)
FRANK ZAPPA
FRANCIS ROSSI (STATUS QUO)
GARY BROOKER (PROCOL HARUM)
JAMES BROWN
JOE COCKER
KLAUS MEINE (SCORPIONS)
LOU REED
MARIA GADU
TRIBALISTAS
PAT O´MAY e ROSINE ALLEVA
PHIL COLLINS
STACEY KENT
" BOBBYZÉ"
26-02-1948
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
AMÉRICA
BEN HARPER
CHYRISSE TABONE(DIRECTORA DA ROCK AT NIGHT
DAVID GILMOUR (PINK FLOYD)
DEEP PURPLE
DOLORES O´RIORDAN (CRANBERRIES)
ERIC BURDON (THE ANINALS)
FRANK ZAPPA
FRANCIS ROSSI (STATUS QUO)
GARY BROOKER (PROCOL HARUM)
JAMES BROWN
JOE COCKER
KLAUS MEINE (SCORPIONS)
LOU REED
MARIA GADU
TRIBALISTAS
PAT O´MAY e ROSINE ALLEVA
PHIL COLLINS
STACEY KENT
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
SEPARADOR MUSICAL....LISA DOBBY NO TALASNAL
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Talasnal Lisa Doby
ANIVERSÁRIO
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domingo, 24 de fevereiro de 2019
ANIVERSÁRIO
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sábado, 23 de fevereiro de 2019
INTERLÚDIO MUSICAL COM INTERVEÇÃO DE MÁRIO ROVIRA E RUI PATO
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Interludio Musical
ANIVERSÁRIO
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Aniversários
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
CURIOSIDADES
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Curiosidades
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
O TABUINHAS ...
Ribeira do Ocreza ...
Roda que roda, o meu carro corre devagar ao encontro do
silêncio das montanhas. Uma reta breve que bem conheço sobe ligeira até ao
planalto, para depois a estrada afundar num vale, numa dança ao sabor das
linhas de água. Acolá, vislumbra-se um pequeno pontão e, por baixo do pontão,
em saltitante convívio com as fragas, as águas cristalinas da ribeira do
Ocreza. Também uma cruz, firme numa base
de cimento, a recordar um acontecimento trágico das armadilhas da vida. Ao lado
do pontão, uma casa. Uma casa velha e degradada. Tem as portas sempre fechadas
e é quase um mistério. Não se vê vivalma mas, ao olhar as traseiras da
habitação de madeira, vislumbra-se um estendal de roupa multicolor a secar ao
vento e pressente-se que ali vive gente. Ao lado da roupa, jaz uma velha
carrinha que é um hino à ferrugem. A casa, porém, tem uma história que se perde
nos tempos. Por ser feita de tábuas, foi batizada de tabuinhas. Foi taberna,
que era o oásis dos que vindos das aldeias a ganhar a jorna na cidade, ali
paravam para beber um copo de vinho na caminhada que ainda faltava para o
destino albicastrense. Era, para muitos, uma peregrinação diária de cerca de
trinta quilómetros a pé, se contarmos a ida e o retorno. Diziam alguns, que
também por ali passavam mulheres da vida, uma versão pouco consistente. Deixar
o Tabuinhas e subir o vale até novo planalto. Virar à direita por uma estrada
estreita, olhar algumas vivendas dispersas e continuar a rota de todas as
lembranças. Quantos dias por ali passei. Quantas noites de inverno com a chuva
a varrer a vidraça do pequeno carro. Quantos fins de tarde na taberna do João,
rodeado de gente simples. Então, enquanto os copos de vinho se iam alinhando no
balção de granito, eu falava. E eles, em sociedade fraterna, ouviam em
religioso silêncio e achavam que eu era o poço de sabedoria que não era. Que eu
era o rei que não era. Um rei sem trono. Eles, o João, o Morgado, o Rosa, o
Calmeiro, o António e o Joaquim que eram irmãos e outros tantos, que tiveram
vidas difíceis e cheias de obstáculos, de privações e canseiras, é que eram os
meus catedráticos da vida. Sabiam do tempo, sabiam das sementeiras, sabiam
distinguir o voar do gavião do planar de uma águia e do cantar pleno de um
rouxinol. Sabiam da natureza e das coisas importantes da vida. Por isso, no dia
em que parti porque eu era um deles, vi olhos baços e rostos de emoção.
E eu hoje, aqui e agora, sentado neste muro olhando o Moradal,
já só oiço o silêncio do jorrar da água na fonte centenária. Inspiro o ar
fresco campesino que me entra nos pulmões e relembro o passado nesta ausência.
E ao deambular por aquele tempo de concórdia e pela aldeia singela de Freixial
de Campo, o meu coração diz – me que por eles fui estimado e que a todos honrei. Porque eu gosto da gente simples.
QP
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
INTERLÚDIO MUSICAL
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domingo, 17 de fevereiro de 2019
NOTICIA TRISTE
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Noticia triste
A CADEIRA ELÉCTRICA
Chamem-me Clark Gable!
Era assim que o Sequeira preferia que o tratassem...
Cabelo preto ondulado, meticulosamente empastado com “Brylcream”, risco a três quartos, um fino bigode preto bem desenhado por cima do lábio, compunham o busto cinematográfico que encimava a figura muito alta e quase esquelética do Sequeira, empacotada por uma bata branca de barbeiro, de irrepreensível brancura.
Como a bata não tinha sido feita à sua medida, ficava-lhe muito curta.
Mais parecia um bibe, sob o qual emergiam umas coçadas calças pretas justas, ao fundo das quais sobressaiam umas botas de sola de pneu com as biqueiras a apontarem para os lados, como as do Charlie Chaplin...
Exercia a sua profissão, como empregado, na barbearia do Bairro, mas estava muito longe, segundo se dizia, de ter a experiência profissional de um bom barbeiro.
Falava-se à boca pequena que cortava o cabelo às escadas, assassinando o mais perfeito penteado.
Dizia-se, que quem tinha o azar de cair nas mãos do Sequeira, se ia sentar na “cadeira eléctrica”, alcunha aliás que acompanhou o Clark Gable da barbearia do Bairro para o resto da vida.
Dizia-se, que quem tinha o azar de cair nas mãos do Sequeira, se ia sentar na “cadeira eléctrica”, alcunha aliás que acompanhou o Clark Gable da barbearia do Bairro para o resto da vida.
Quatro clientes aguardavam, sentados, a sua vez de irem cortar o cabelo. Um, lia o Diário de Coimbra, dois outros conversavam com o Sr. Simões, dono da barbearia, e o Eurico, por sinal aquele que seria o próximo a ser atendido, mantinha-se calado e manifestava evidentes sinais de ansiedade e algum nervosismo. Não parava de apreciar o rapazinho que, como vitima no cadafalso, se encontrava recostado na cadeira reclinável e de cuja cabeça iam caindo no chão tufos de cabelo que a tesoura do Sequeira ia freneticamente desbastando.
O Eurico rezava em surdina para não lhe calhar o Sequeira.
Mal por mal, preferia que fosse o Sr. Simões a cortar-lhe o cabelo.
Mas, despachado como era, e acabado o seu trabalho, o Sequeira recebeu o dinheiro do rapazinho e, de pente seboso numa mão e a tesoura ferrugenta na outra, brandindo os instrumentos como armas de arremesso, voltou-se para os clientes e perguntou, com voz melíflua:
- Quem é o próximo?
O Eurico respondeu-lhe:
- Era eu, mas lembrei-me mesmo agora que tenho que ir à Baixa fazer uma coisa. Dou a minha vez...
Em uníssono, os outros três clientes, apontando o dedo ao Eurico, intimaram-no:
- Não, não! A gente não quer tirar a vez a ninguém! Você já cá estava antes de nós .Por isso, faz favor de se ir sentar na cadeira do Sr. Sequeira!
O Sequeira, meneando-se, pediu:
- Meus Senhores, por favor! Chamem-me Clark Gable...
Rui Felício
NOTA: Agradeço ao Quito que ontem no almoço em que tive o prazer de estar à sua mesa, me falou desta personagem. Deu-me matéria para relatar este episódio.
NOTA ADM Reposição de postagem em 25-10-2010
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Rui Felício
sábado, 16 de fevereiro de 2019
BAIRRO FLORIDO
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ANIVERSÁRIO
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Aniversários
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
♥DIA DOS NAMORADOS
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Diversos
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
RECANTOS DE COIMBRA - POLO II DA U. DE COIMMBRA
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