sábado, 6 de abril de 2019

LANÇAMENTO DO LIVRO "NOS BASTIDORES DA MEDICINA"

Lançamento do livro Nos Bastidores da Medicina - reflexões autobiográficas que nunca pensei escrever.
|17 de abril | 18h00 | Sala Miguel Torga | Coimbra  |

 A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos acolhe o lançamento do livro do médico escritor Cândido Ferreira, “Nos Bastidores da Medicina – reflexões autobiográficas que nunca pensei escrever”, no dia 17 de abril (quarta-feira), a partir das 18h00, na Sala Miguel Torga da Ordem dos Médicos (Av. Dom Afonso Henriques, 39) em Coimbra


A sessão contará com as intervenções de:
Carlos Cortes, Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos
Cândido Ferreira, Médico nefrologista, autor da obra
Diogo Cabrita, Cirurgião e escritor
Júlio Leite, Cirurgião e Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Vasco Pereira da Costa, Professor aposentado do ensino secundário e superior, escritor e artista plástico.

# A presente obra:
Trata-se de uma autobiografia que aborda muitos casos reais da atividade médica e cívica do autor, integrando ainda alguns artigos de opinião e intervenções públicas em que também se desdobrou.  
Através de uma escrita fluída, pejada de humor e de crítica mordaz, sem medo de expressar a sua opinião e de usar remates estilísticos de minúcia e ornamentos de filigrana, Cândido Ferreira mostra-nos o seu percurso de vida e os “casos dignos de relato” com que se confrontou, ao longo de mais de quatro décadas. São histórias com gente dentro.
O livro, com chancela da Minerva/Coimbra (2019), possui 380 páginas.

O autor:
Cândido Ferreira, médico nefrologista, é também um cidadão preocupado com a causa pública. Escritor de pensamento livre, e marcado pelo humanismo, é ainda reconhecido pela sua generosidade e dedicação aos doentes, tendo tido várias intervenções na esfera política.
Nascido em 1949, em Febres (Cantanhede), onde frequentou a escola primária, cumpriu o restante percurso escolar em Coimbra, culminando o curso de Medicina em 1973. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, trabalhador-estudante, delegado de curso e atleta da Associação Académica de Coimbra.
Com um notável percurso profissional, em 1976 foi o grande impulsionador do Hospital de Pombal, do qual foi diretor. Entre 1978 e 1982, foi Assistente de Nefrologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, tendo ainda frequentado um estágio em Lyon (1980) na área da transplantação renal.
Regressado aos Hospitais da Universidade de Coimbra, Cândido Ferreira integrou o programa de “Enxertos de Rim” na Zona Centro, na equipa pioneira dos transplantes renais liderada pelo cirurgião Prof. Linhares Furtado. Aí esteve na organização da primeira consulta de transplantação em Portugal, na primeira colheita de órgãos e acompanhou clinicamente a primeira – e bem-sucedida – transplantação renal com rins de cadáver, sendo o único médico não-cirurgião.
Em 1982, enveredou pela diálise privada a partir de Leiria, mas nunca esqueceu a vertente formativa, área em que deu importantes contributos não só à Medicina, mas também à Enfermagem.
 É autor dos romances “O Senhor Comendador”, “A Paixão do Padre Hilário” e “Setembro Vermelho” e de três livros de crónicas – “Os Burros”, “Esmeralda-Sim!...” e “Pelas Crianças de Portugal – A propósito de Esmeralda e de outras causas”. Foi ainda porta-voz de um movimento na blogosfera, criado em torno do “Caso Esmeralda” e coordenador de uma edição sobre Alexis Carrel (Nobel da Medicina em 1912). Já em 2018, publicou mais dois livros: “Pegadas Recentes… – Integrado nas comemorações do encerramento da atividade médica” e “A transplantação em Portugal – O meu testemunho”.
No romance histórico “Setembro Vermelho” confluem as suas vivências da crise académica desencadeada a 17 de Abril de 1969, em Coimbra, comemoração a que simbolicamente se quis associar, cinquenta anos depois.
 Cândido Ferreira foi distinguido na Enciclopédia de Artistas Médicos e na Antologia de Ficcionistas da Gândara. É membro convidado, desde 2009, da Sociedade Portuguesa de Escritores e tem merecido ótimas referências pela crítica.  
Durante mais de 40 anos de dedicação à Medicina, multiplicou-se também em inúmeras iniciativas nas áreas cultural, social, cívica, associativa e autárquica, estando neste momento a criar múltiplos núcleos museológicos, em todo o espaço da lusofonia, que integrarão as novecentas mil peças que reuniu, estudou e preservou ao longo da sua vida.



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