segunda-feira, 18 de abril de 2016

Bencanta... mal canta...

Na semana passada, ao passar na via rápida pela Escola Agrária, estranhei uma grande clareira aonde havia árvores - grandes plátanos - no caminho pedonal paralelo à linha de comboio. Estavam a cortá-las e não compreendi o motivo. Pelo que li nos jornais, também a Quercus não entendeu a justificação dada pela CP, do risco de queda de folhas e ramos nas catenárias.
Não poderiam ter podado só o lado das árvores virado para a linha?! Foi preciso matar aquelas belas árvores, perfeitamente saudáveis?
Assassinos! Criminosos! Bestas!








16 comentários:

  1. Passei lá hoje e não sei que diga. Não me parece ter sido necessárias medidas tâo drásticas, bastava cortar os ramos do lado da inha ou fazer uma poda à medida das necessidades. Serão uns iluminadsos que sabem tudo.........

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  2. Não tenho qualquer dúvida, Ló. Ainda se houvesse algum argumento de doença nas árvores, indícios de apodrecimento... mas não.

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  3. Estamos a milhares de kms de distância e o mesmo problema. Os privados não podem tocar nem com uma unha e as empresas estatais ou pró-estatais podem destruir tudo.
    Os serviços públicos são muito mais respeitadores.

    Ainda resta saber o que é que vão fazer com a madeira que ainda é um bom dinheirinho a ser administrado.

    Derivado ao bicho no "freixo", vão ter de abater 30.000 na Montanha. Se não funcionar, pode ir acima de um milhão. A madeira da primeira leva vai para tudo o que são serviços públicos. Se fôrem além dos trinta mil freixos, a informação aparecerá na altura própria. A Democracia impõe transparência. Essa madeira será utilizada no apoio à construção dos mais diversos tipos como para mobiliário tais que bancos, mesas de jardins, etc.

    O único que permitiu o corte de árvores das quais algumas centenárias para que pudessem criar complexos habitacionais, foi o presidente da cãmara que saíu algemado dos seus "aposentos".

    Não é só cortar, é dar contas do que se vai fazer para evitar que estejam entrando no meu bolso.

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    1. No quarto parágrafo acima, aonde se lê:- Essa madeira será utilizada no apoio à construção dos mais diversos tipos como para mobiliário tais que bancos, mesas de jardins, etc., deve se ler: - Essa madeira será utilizada no apoio a estaleiros da construção municipal dos mais diversos tipos e também para mobiliário como bancos, mesas de jardins, etc.

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    2. Aqui, há-de ir para alguma festa...

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    3. E achas mal, Sãozita? Estamos no Inverno, é preciso aquecer o ambiente, carais!

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    4. Tanto que exige a APA - Agência Portuguesa do Ambiente - às pessoas e às empresas industriais privadas. Empresas públicas... é isto!...

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  4. Bencanta seu mal espanta, diz a CP, e quem se espanta?
    Será que pediu autorização ao Ministério do Ambiente?
    Só agora a CP se deu conta que as árvores(folhagem) eram perigosas para as rodas rolarem nos carris...ou será que provocava alergias aos maquinistas?
    Consumatus est!Ninguém contumatus est para evitar o abate em vez de poda!

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  5. Aliás e como toda a gente sabe têm existido imensos acidentes ferroviários à custa dos "objetos" caídos das ditas árvores. Cambada de anormais.

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  6. Aceito a justificação da segurança, mas interrogo-me da necessidade de tal radicalismo...

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  7. Claro que é vital a segurança. A questão é se aquelas árvores estavam em tal estado que causasse riscos.

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  8. Parece que estamos todos de acordo.
    Talvez fosse necessário um desbaste, mais acentuado no lado da linha férrea, mas não era preciso um tornado destruidor...

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    1. Conheces os livros do Astérix? O Obelix tem um cão, um Ideiafix, ainda mais pequeno que a tua Nica e a Nika da Olga. Fica triste e uiva quando vê alguém cortar ou arrancar uma árvore. Eu sou como o Ideiafix.

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  9. Esta gentinha, é feita da mesma massa dos que pretendem derrubar árvores centenárias no Choupal, para a passagem de uma autoestrada. Provavelmente são os mesmos. Estou em absoluto acordo com o comentário do Carlos Viana.

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    1. Aquilo agora está uma dor d'alma. Muito triste, mesmo!

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