sexta-feira, 15 de abril de 2016

O mamarracho vai... mas racha!

Nos dias 8, 9 e 10 de Abril, o Convento de S. Francisco abriu as portas para espectáculos, com a peça de teatro «Os Bichos».
Fomos até lá e constatámos que a obra ainda está... em obras...


... para já não falar do parque de estacionamento que, segundo rezam as notícias, não é tão cedo que entrará em funcionamento.


Pior ainda foi a demonstração de amadorismo que a Câmara de Coimbra teve no processo da distribuição de bilhetes (gratuitos) para o espectáculo «Os bichos» nos dias 8 e 9, mais tarde com uma sessão extra para dia 10. Foi uma vergonha, uma desorganização total, com informações contraditórias na comunicação social, prestadas por telefone ou na bilheteira, ou ainda sem respostas aos contactos efectuados pelo e-mail do Convento. Ou fazem uma revolução completa e rápida na organização interna ou muitas chatices se avizinham...


À fachada que dá para a Guarda Inglesa, chamo-lhe "o grelhador". A minha filha disse-me, quando íamos pelo passeio:
- Pai, esta estrutura não vai aguentar muito tempo.
Já não aguentou:


Subam, subam, que a vista da praça superior é muito bonita, embora não haja um pedacinho de sombra para os dias de verão... e, quando há vento, ali podem fazer-se testes de aerodinâmica.

21 comentários:

  1. Tenho que apreciar bem todas as fotos...mas agora vou ao Porto Ver uma exposição da minha sobrinha-neta-(neta do meu irmão Paulo): Alexandra Rafael

    Para ver no AV. ESPAÇO MONTEPIO, nº90 da Avenida dos Aliados, Porto.
    >>>>> ATÉ 26 de ABRIL, TODOS OS DIAS DA SEMANA <<
    _Exposição final do primeiro grupo de residentes_________
    (2/3) - no antigo cofre -
    MUNDO DE PAPEL, 2016
    Aço inoxidável e ímans,
    284 x 80 x 1,3 cm.
    (PORTO LAZER)
    https://www.facebook.com/portolazer/photos/a.159625227538638.1073741825.129289373905557/625359444298545/?type=3&theater
    (PÚBLICO)
    https://www.publico.pt/…/quantos-portos-cabem-num-velho-ban…
    (CÂMARA DO PORTO)
    http://www.porto.pt/…/residencias-artisticas-promovidas-pel…

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    1. Já cheguei do Porto, Carago.
      Já li todas as mensagens.Eu li tudo.
      Gostei de ir ver a exposição da minha sobrinha-neta, que a dedicou ao avô Paulo e avó Maria Alice.Vou fazer repotagem...mas no Assalto ao Castelo.

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  2. Durante largos meses não aceitei que o "mamarracho" fosse mamarracho. Há muito tempo que o Paulo Moura assim o baptizou e desde sempre combati o termo, considerando-o injustamente depreciativo.
    Defendia eu que, com o desaparecimento do estaleiro de obras, aquilo que parecia não era, que a volumetria da construção nova frente ao Convento, não seria tão agressiva quanto parecia.
    Toda a minha esperança residia, afinal, da imagem que eu tinha da maqueta que conservo na memória. O meu entusiasmo, pela existência em Coimbra de um complexo com as características de polivalência cultural, quase um ícone da Região Centro, era tal, que me recusava a reconhecer o óbvio. Ainda há poucos dias, tive a ocasião de confessar ao Paulo que a dita maqueta me enganou. Como sabemos, uma maqueta, quando é exposta ao público, é vista de cima para baixo, porque está num plano inferior. É um ângulo de visão enganoso, como que uma observação feita de uma avioneta...
    E foi assim que eu demorei a reconhecer que o mamarracho é... mamarracho.

    Um mamarracho de difícil acesso, pois nem todos os potenciais visitantes têm nas pernas a juventude e dinamismo da bonita jovem que vemos no video.
    Subscrevo por inteiro o que é referido em relação ao funcionamento da bilheteira. A confusão estabeleceu-se por completo, a anarquia total instalou-se. Por favor, organizem-se!
    Também não me pareceu boa ideia a inauguração antes da obra acabada. As observações críticas são mais que justas. O que é que se passou? Pressa de mostrar obra feita? Não percebi.
    Outra coisa que não percebi e que não lembra ao diabo: fazer, em noites frias e chuvosas, um espectáculo que decorre,parcialmente, ao ar livre.
    A Pneumo, nos HUC, está superlotada. não é preciso procurar clientes...

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    1. Vianita, no final do video a Joana diz "está lindo, o mamarracho" mas cortei essa parte aqui, devido à censura prévia (ou seja, uma recomendação da minha sensorte).

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    2. Coitadita da Joaninha. Cortaram-lhe o pio!

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  3. Inaugurar uma obra inacabada, não lembra ao diabo!... Inaugurar um edifico, com um frio do caraças e com os convidados ao ar livre ou mesmo debaixo de telha mas sem aquecimento, então, é que não lembra mesmo ao diabo, até porque este gosta do quentinho!...
    O mamarracho, continuo a achar que não está ali tão mal assim, até porque tapa a parte mais feia do Convento. Fazer uma obra daquela envergadura, sem um estudo profundo do terreno, mais uma vez, não lembra ao diabo. Fazer asneiras umas atrás das outras e não haver responsáveis, só lembra aos políticos da nossa praça (leia-se: nosso país)!...
    Ninguém imagina o que me custa dar razão ao PM!... Mas não, ainda não lha dou!... Vamos esperar até ao fim, se é que vai ter fim!...

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  4. Mamarrachos há muitos. Honestamente, não tenho uma opinião formada. Mas lembro-me do CCB de Lisboa, que depois de muita polémica parece hoje conviver pacificamente com os lisboetas, embora eu não goste do mastodonte que já visitei. Igualmente aquele "meteorito" do Porto que até podia ser genial em vanguardismo, se não fosse implantada naquela zona do Porto. Refiro- me, naturalmente, à Casa da Música.
    Por isso, mais ano menos ano, os habitantes de Coimbra relegarão para segundo plano a parte estética e até as vulnerabilidades da obra. É o que penso ...

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  5. A mim, preocupa-me mais é que se relegue para enésimo plano o custo exorbitante desta obra. Mal empregadinho dinheiro dos meus impostos para tanta ineficiência, má gestão e - não me custaria apostar - verbas mal aplicadas. E o que me custa mais ainda, é ver que a gestão corrente daquilo não augura nada de bom...
    Obviamente, espero estar enganado.

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    1. Vai tomar os medicamentos que isso de me dares razão não augura nada de bom...

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    2. Vou já tomar!... Não devo andar bem, não senhor!...

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    3. fAZENDO UMA APRECIAÇÃO ÀS FOTOS E AOS COMENTÁRIOS devo dizer que concordo com todos e discordo de todos.
      Concordo que houve precipitação em inaugurar o que não estava pronto,acredito que quem tomou essa decisão terá pensado, se não for assim, não será tão depressa que a inauguração se faça.
      Há muito ainda que fazer...se entretanto não aparecerem mais "berbicachos".Dirão que há condições mínimas para a agenda que já está programada.E são bons espectáculos.Talvez como provavelmente são dentro do Centro Cultural, no auditório, as condições são boas segundo tenho ouvido.
      Discordo no que diz respeito ao ser apreciada a obra sem estar concluída.Vou dar o beneficio da dúvida.A obra deve ser apreciada da Torre da Universidade...e daí não me parece que seja "mamarracho), apesar de algumas "rachas" estarem a aparecer.
      Quanto à rampa para acesso ao convento antigo, aconselho a Bota Cansada" a propor uma caminhada por lá.
      E pronto, não me alongo mais. Boa reportagem da manas Joana e Mariana.

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    4. Nem serias tu se concordasses (sem mais) com críticas à tua Coimbra.

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  6. Totalmente de acordo com o Paulo Moura e o Carlos Viana. Li que já gastaram 42 milhões na obra e terão, seguramente, outro tanto para gastar. Mais de metade está por fazer...e muito mais haveria que dizer dos espectáculos, sobretudo o do dia 10 a que, enganando o público, cortaram, pelo menos, 2 cenas. Blufs, blufs, blufs

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    1. E não raparam frio nem tiveram tempos de espera prolongados, sempre em pé e várias vezes no exterior, Ló? Isso aconteceu nos dias 8 e 9.

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    2. Ai não, não, tiveram...
      Se eu não tivesse tido juízo, tinha acabado a noite nos HUC.
      Aliás, os "cortes", que a Ló refere, não foram mais do que uma tentativa de ajustamento às condições climáticas.

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    3. É rata : onde se lê climáticas, leia-se meteorológicas.

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  7. A central dos correios em Coimbra (a primeira), perto da policia, foi mal implantada sabem porquê?
    O empreiteiro da obra não leu o obra como deve ser,quando deram pelo erro já ficava muito caro alterar o projecto.
    A entrada do edifício foi para a entrada do mercado municipal (antigo).

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    1. Desconhecia. Mas não me surpreende.

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    2. Quer dizer que as asneiras que custam milhões, pagos pelos contribuintes, já é crime antigo?
      Bom, agora faz parte do nosso dia a dia...
      Assunto.

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    3. Referindo-me ao que o Cota13 diz, o primeiro responsável pela asneira é o engenheiro responsável pela construção da obra. Que poderia ser, ou não, o mesmo que fez o projecto.

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