sábado, 30 de abril de 2016

Costumes que vão ficando

Já lá vai o tempo que uma vez por outra ia engraixar os sapatos na rua da Sofia, em frente à antiga Beliza.

No Quebec as pessoas gostam muito de manter os hábitos, usos e costumes do passado, se bem que estejam absolutamente actualizados. Isto acontece nos mais diversos campos como o profissional, comercial, artístico, etc. Já cá vi várias vezes na televisão a série Bonanza, como exemplo flagrante.

Pode-se ver em baixo uma engraixadoria que vende um pouco de tudo.  À esquerda em cima um adaptador com cardas para sapatos, muito utilizados em dias de inverno quando há gêlo. Também se nota o jornal Metro que se vê um pouco por todo o lado, mesmo noutros países. Havendo chapéus de chuva dos pequenos que são muito práticos, também se usa muito por estes lados os de grandes dimensões  como se pode ver na foto.


Uma bela engraixadoria noutro centro comercial.

38 comentários:

  1. Já entraste com um atraso de 2 horas...
    Agora vou para o ARTES BAR tomar a Bica!

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    1. Estás a ver, Chico? Lá rigoroso nos horários é ele, nos pagamentos a quem trabalha é que nem por isso...

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    2. Eu entrei a horas e com muita antecedência. O ADM é que anda só a pensar no Artes Bar e troca as horas todas. Parece que temos que fazer uma reúnião...

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    3. Rigoroso nas horas, Carlos Viana. O ADM anda só a pensar no Artes Bar, na Bota sem Sola, enfim... depois altera tudo. Nos pagamentos é muito certinho pois não altera nada, não os faz. É assim...

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  2. Lembras-te do Domingos engraixador, Chico? Era uma figura típica do bairro, com aquele seu rosto escarlate de vinho. O Senhor Costa, ainda anda pelo "Samambaia" mas mudou de estatuto. Agora ele próprio se intitula "amaciador de cabedais", Também lembro o Relvas, que vendia lotaria na Ferreira Borges e ainda fazia uns biscates a polir os sapatos ao fregueses. Era natural de uma pequena aldeia lá para as bandas da Pampilhosa da Serra. Afinal uma profissão que parece não estar em vias de extinção. Por vezes recordo Viseu, onde em plena rua, havia 7 ou 8 cadeiras seguidas, com os engraixadores numa grande azáfama e os clientes a ler o jornal distraidamente a fumando um cigarro, enquanto os sapatos iam ficando a reluzir como novos. Quase uma cena de um romance de Eça. Foi há muitos anos que estive a observar aquela cena na cidade de Viriato. É mau sinal. Já começo a viver de memórias ...
    Abraço

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    1. Se me lembro do Domingos, Quito. O pobre uma vez arrancou um dente sem anastesia pois não tinha dinheiro para a pagar. Nem quero pensar. Como o mundo é cão e não haja dúvidas que a felicidade somos nós que a criamos bem no nosso interior porque o Domingos, conseguia ser feliz. Que lição.

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  3. O Sr. Costa está com 80 anos mas continua a ir para o Samambaia amaciar os cabedais dos sapatos alheios...
    Aqui em Aveiro, ainda há vários engraxadores com o tipo de palanques, que se vêm nas fotos.

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  4. Desde que aqui estou, ainda não vi nenhum engraixador na rua ou em esplanadas, Alfredo Moreirinhas. Só que isso daria origem a muita fuga e não sei se o fisco iria nisso. Deve ser por isso pois no bom tempo, até sabia e caía bem.

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  5. O "amaciador de cabedais" é a peça mais antiga do Samambaia. Engraxava no Mónaco e quando o Samambaia abriu, em 1969, transferiu o seu posto de trabalho para o novo Café, um dos mais luxuosos de Coimbra, naquela altura. Até tinha alcatifa!
    O pobre do Domingos gabava-se de ter apanhado uma única bebedeira na sua vida, era sempre a mesma...
    O Quito recorda-me o engraxador que tinha o seu estabelecimento logo à entrada da Ferreira Borges, do lado esquerdo.
    Era um espaço muito parecido com o que vemos na primeira foto do Chico, com duas cadeiras e não três, e em vez de vender chapéus de chuva vendia lotaria.
    Lembro-me de, durante anos, haver dois engraxadores. Um deles bastante gordo, com uma barriga maior do que a minha, o outro um magricelas de bigode tipo Errol Flynn.
    Em fins de 1967, estava eu a começar a minha vida profissional no BPA, o gerente, Dr. Corte Real, chamou-me e mandou-me ir dizer ao engraxador gordo ( não sei se era ele o tal Relvas que o Quito refere ) que ele, Gerente, queria falar com ele, engraxador.
    Lá fui, obediente e sem fazer perguntas, como bom "maçarico" que era, e transmiti o recado que me haviam mandado dar. O engraxador, esticou com os polegares os suspensórios das calças pretas e sebentas, empinou a barriga e respondeu-me:
    - Se quer falar comigo que venha cá ele...
    "Tem lógica", pensei eu com os meus botões enquanto voltava para a agência.
    Transmiti textualmente: - Respondeu-me que se o Sr.Dr. quer falar com ele que vá lá falar com ele...
    O Dr Corte Real, que nem era má pessoa mas tinha a mania que era sangue azul, empertigou-se e, furioso, largou a solução daquilo que era, para mim, um mistério:
    - Ora toma lá! Só porque lhe saiu a sorte grande, já se julga um rei!...
    E pronto. Só falta contar que, daí por uns dias, o engraxador gordo desapareceu e só lá ficou o magricelas, a polir sapatos e a vender lotaria...

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  6. Já tomei a bica no ARTES Bar, mas como aderi a "espanholização" fiquei a ver o desafio do meu Real Madrid...mesmo sem o Cristiano que está de quarentena.
    Hoje deu-vos para a "GRAIXA".há quem chame como ontem referi a propósito do Viana/Chico, "passar a mão pelo lombo"!
    Mas continuemos na graixa. Pelos vistos lá para as bandas do Chico não há polimento de cabedais na rua.Porventura até serão umas meninas musculadas a encarregarem-se deste trabalho reluzente!.
    Como já foi referido por aqui por Coimbra o trabalho de engraixadores dá saúde e uns cobres. Dos que conheci aqui no Bairro só o Domingues não se aguentou, apesar de angar desinfectado durante o anos inteiro.
    O Costa já é Património do Bairro! Grande profissional sempre a evoluir pois tem feito vários estágios, principalmente no Japão.
    Desde 1980 que conheço o Zé que ainda é engraixador na praça da República.junto a um quiosque, perto da esplanada do café Cartola..
    Os da Baixa eram mais para bancários...e tinha muitos clientes tal era a profusão de Bancos...sem contar com os das esplanadas!
    Por agora não vos passo mais graixa e deixo cair em saco rôto as referências a pagamentos. Cheio de mal agradecidos está o inferno cheio...
    Salvo seja o Chico, claro! O Ratting dele está elevado.Ou não fosse a agência Canadiana!

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    1. Pelo meu lombo ninguém passa a mão mesmo sem a Lucinda cá, pois a médica não deixa.
      Não tenha dúvidas Rafael. As mulheres aqui fazem o mesmo trabalho dos homens e se não as deixam fazer, lá vão para os "Direitos Humanos". É um organismo destes bem alicerçado, que também aí faz falta. O problema é que aí como há malta com o lombo muito direito, mesmo certos homens não querem fazer todos os serviços e depois a culpa é do governo.
      Uma vez vi uma foto daí aonde estavam um ou dois a abrirem um buraco e uns quinze gandulos a verem. Mesmo a não fazerem nada e pagos, não se via uma mulher. Antes de ler, até pensei que fôsse uma foto tirada em certos países árabes.
      Quanto ao Ratting do Canada, nem vou falar para não dizer mal, que até parece mal. Como vê, em todos os lados dizem mal.

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  7. Estás a ver Carlos Viana. O que conta não é a posição ou situação mas sim o money,money,money, para alguns. Para o Dr Corte Real era o sangue azul. Para o engraixador depois de ter tirado o curso superior rápido de economia, foi o money.
    Ai... só eu não arranjo cursos desses. Ficava tão chateado..

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  8. Durmam bem...os que forem para a caminha..Agora vou para o Artes Bar para a noitada do DR WHY... volto aqui pelas 2 da matina!Já só vou apanhar ainda acordados, o Viana, Chico e Paulo Moura. Apostam?

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  9. Como moro a 43,30 metros do Artes Bar no CBN, esta´agora no intervalo da primeira ronda.
    A minha equipa-eu. sobrinho Filipe. filha e genro estamos em 5º lugar.
    O primeiro prémio é uma semana em Toronto...Ouviste Chico?
    Como devemos ficar cá mais em baixo...talvez o prémio seja ir a Fala à hora da sesta do Paulo Moura!

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    1. Huau... Rafael. Toronto... Têm muito para ver. Não deixem de ver a baixa com a sua cidade subterrânea e suas galerias de arte. Se fôrem à Dundas Av e outras à volta, podem ver bons trabalhos. Dar um salto a chinatown, à torre do CNM, ver os milhares de orquídeas e sua côres que são uma maravilha. São enviadas todos os anos pela Holanda em sinal de gratidão* e que quando cá chegarem já devem ter as orelhas de fora ou já terem nascido, assim como dar um salto às cataratas de Niagara. As cataratas devem ser vistas de dia e à noite, pois são duas belezas totalmente diferentes. Se tiverem tempo, uma saltada a uma vinha para uma prova de "vin de glace", vale a pena. É feito de uvas apanhadas já geladas. É outra pureza, se bem que retenha um certa concentração de açucar. Não estamos habituados a beber vinho gelado, quero dizer excessivamente frio para quem gosta. Mais que o verde branco.

      Bem, se ficarem mais a baixo, irem a Fala e ver o Paulo Moura, já é um excelente prémio. Nem todos têm essa sorte.

      *Quando da Grande Guerra, a raínha da Holanda fugiu para Otawa e como estava grávida, tinha o problema de o bébé a nascer e não poder vir a ser rei ou raínha porque não nascia em território nacional holandês. Dois dias antes do bébé nascer, o governo do Canada ofereceu à Holanda o hospital e seu terreno, tornando-o território holandês com bandeira hasteada. Posteriormente foi devolvido ao Canada mas a Holanda ainda hoje envia nesta época milhares de orquídias como agradecimento.
      Por outro lado, quando foi da ocupação da Holanda pelos aliados, foram as tropas canadianas que invadiram a Holanda.
      Foram muito marotos. Até há poucos anos os militares que tomaram parte na invasão iam daqui à Holanda desfilarem no dia comemorativo. Eram milhares de pessoas nas ruas e entre elas, havia as que tinham uma tabuleta na mão com o nome da sua mãe e que ela era filha de um Philip qualquer coisa como exemplo, que gostaria de conhecer o pai. Ainda houve um ou outro encontro. Boa malta.
      Hoje este desfile já não se faz pois já práticamente todos partiram.
      O que me deixava admirado era como eles mantinham a recordação e vinha aquela gente toda para a rua recebê-los com uma alegria extraordinária. Até beijavam os velhotes a desfilarem.

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    2. Nem deu para o prémio de viagem até Fala!
      O Paulo Moura pode estar descansado dormindo a sesta!
      Como te dei a oportunidade, no prémio de Toronto, para florires o comentário com essas histórias das orquídeas!
      Brilhante.
      Talvez sejam horas de fechar o escritório.
      Vamos então felicitar as mães. Coloquei para hoje duas postagens.
      O Mês de Maio(o meu mês..) e Dia da mãe.

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  10. A 2ª ronda não correu muito bem: baixámos para 7º lugar

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  11. Ontem e hoje disse duas das minhas. A primeira é que ia saír hoje mas não saí. Fiquei em casa a descansar para poder comentar.
    A outra é que não se viam os médicos nos corredores das urgências, consultas ambulatórias e nas zonas das operações, pelo que vou expôr.

    Vejamos três longos corredores paralelos num pequeno hospital de região, mais precisamente Lakeshore. Entre os corredores lateriais e o central ficam sucessivos gabinetes com duas portas: uma para um dos corredores laterais por onde entram os doentes e outra para o corredor central utilizado pelos médicos, enfermeiros e pessoal de apoio. No caso que conheço, são trinta e cinco gabinetes de cada lado do corredor central, perfazendo um total de setenta gabinetes.

    Ao lado de cada porta numerada no corredor central , há uma bolsa plástica aonde o pessoal de apoio vai pondo por ordem as pastas com os nossos processos. Este pessoal de apoio tem um gabinete numa das pontas com uma porta para este corredor e do lado oposto da porta, ficam os guichés para atenderem os doentes que vão chegando.

    Esse corredor central que dá para os gabinetes, tem vária aparelhagem com rodas junto às paredes pronta a ser utilizada, fora a que há em certos gabinetes mais ou menos especializados. Em certos locais juntos a uma das paredes, há uma secretária muito simples e pequena com um banco rotativo para os médicos estudarem o processo de cada doente antes de o ver, que apanharam na bolsa plástica ao lado das portas. Estudo feito, entram no gabinete respectivo aonde já está o doente que entrou de um dos outros corredores paralelos. O gabinete tem duas portas opostas porque dá para os dois corredores paralelos: um, o do pessoal de serviço e o outro dos doentes.
    Os gabinetes de consulta normal têm uma marquesa desta época para os doentes se deitarem se fôr preciso, três ou quatro cadeiras para doente e acompanhantes, espaço para uma cadeira de rodas, uma secretária com um computador ligado ao sistema de saúde e internete para o médico consultar, um banco rotativo para o médico se sentar, um expositor com três tamanhos de luvas e um caixote do lixo. A entrada do doente no gabinete dá-se enquanto o médico está a ver outro doente noutro gabinete. Assim o médico, quando termina de ver um doente, volta ao seu corredor, apanha o processo do próximo doente, estuda-o numa das secretárias do corredor e entra no gabinete aonde já está à espera o próximo doente.

    Médicos e enfermeiros não param. Estão sempre a trabalhar.

    É isto que eu noto cá, as condições para alta produção que existe a todos os níveis. Sem produção não se anda.

    Tentei ser muito específico pois penso que o comentário vai ser lido por um leque de pessoas que gostam de saber como é a vida por estes lados.

    Conheço isto porque por duas vezes tive que andar no corredor deles, o que é excepcional.

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    1. Nem é preciso fazer o desenho.
      Tudo bem organizado, todos devem estar bem sincronizados para que não haja atropelos. Percas de tempo parece não haver.
      Só assim um hospital de grande dimensão pode funcionar correctamente.
      Mas claro acredito que por vezes haverá falhas...
      Bom fim de semana

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    2. Este hospital regional aonde andei no corredor de serviço, é dos mais pequenos, Rafael. Mas os maiores têm o mesmo sistema ou sistemas idênticos já mais evoluídos como o do Glen.
      Sem dúvidas que deve haver falhas não provocadas pois das provocadas como na tentativa de alterar um dos meus testes como expûs há dias, faz parte da raça humana. Não são erros que venham de cima.
      O que há a notar é que toda a planificação para conseguir este rendimento, vem de cima e isso funciona o que é excelente.
      Por outro lado, quando aparece um erro abrem um processo para tentar compreender como tudo se passou e assim arranjarem normas para evitar problemas idênticos.
      Só no caso de erro de má fé, é que condenam o faltoso e os que encobrirem. Em caso desses são muito duros, mesmo muito duros.

      Aqui vai uma para ver como as pessoas reagem aqui.
      Como já disse no passado, há falta de enfermeiras e médicos porque o PQ, Partido do Quebec nacionalista, quanto esteve no poder, só a pensar na independência mandou quinze mil pessoas para a reforma e diminuiu o número de cursos e alunos por curso nas universidades. Os federalista quando voltaram ao poder, alterram logo a situaçã mas, se bem que já esteja melhor, recuperar o número de médicos e enfermeiros perdidos ainda vai durar mais tempo do que se pensava, além da renovação que levou muito tempo a arrancar pois a universidade não se faz num ou dois anos.

      Assim, forçam as enfermeiras a fazerem horas extraordinárias seguidas de forma psicológica pois se não aceitarem estão a sobrecarregar ainda mais as colegas, etc, etc. Isto não é bom porque muitas absolutamente extenuadas dão baixa, o que vem sobrecarregar ainda mais as outras. Há algumas e até médicos que já se mataram mas não falam nisso, assim como neste caso que escrevo e que rápidamente deixaram de falar. Ora, no outro dia fizeram uma enfermeira trabalhar dezoito horas de seguida o que "é habitual" e depois ainda a forçaram a fazer mais duas. Ela perdeu a cabeça sem se exaltar e a um dado momento telefonou para a polícia pois sentia-se raptada pelo patronato. Quando a polícia apareceu, foi o bom e o bonito. Suspenderam-na com um dia sem vencimento mas a bronca foi tão grande nos meios de comunicação que tiveram que tirar a suspensão, limparem-lhe a folha de serviço e tentar acalmar o pessoal.
      Neste caso o erro foi cometido agora mas vem de cima e de há muitos anos. Quem o originou já cá não está e até era boa pessoa e muito competente, só que neste caso falhou totalmente.
      De cima há poucos erros e quando os há, têm a humildade para os aceitar e reverem a sutuação mas neste, este erro é de palmatória, inaceitável.

      Esta situação leva a que as pessoas na sua grande maioria respeitem imenso as infermeiras pois são pessoas que nem vida familiar podem ter, mesmo que tenham crianças.

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  12. A 3ª ronda terminou agora.Melhorámos e estamos agora em 4º lugar.
    Via seguir-se a última ronda.
    Estamos a contar de ganhar a viagem a Toronto.

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  13. Terminou a noitada no Artes Bar.
    A última ronda foi
    péssima e daí termos ficado no 11º lugar...entre 15 grupos.
    Bom domingo e beijinho para todas as mães!

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    1. Huau... Rafael. Toronto... A equipa que cá vier, tem muito para ver. Não deixem de ver a baixa com a sua cidade subterrânea e suas galerias de arte. Se fôrem à Dundas Av e outras à volta, podem ver bons trabalhos. Dar um salto a chinatown, à torre do CNM, ver os milhares de orquídeas e sua côres que são uma maravilha. São enviadas todos os anos pela Holanda em sinal de gratidão* e que quando cá chegarem já devem ter as orelhas de fora ou já terem nascido, assim como dar um salto às cataratas de Niagara. As cataratas devem ser vistas de dia e à noite, pois são duas belezas totalmente diferentes. Se tiverem tempo, uma saltada a uma vinha para uma prova de "vin de glace", vale a pena. É feito de uvas apanhadas já geladas derivado à época pois deixam ficar a vindima para mais tarde. Rende menos pois dá menos mostos, sai mais caros mas é outra pureza, se bem que retenha uma certa concentração de açucar. Não estamos habituados a beber vinho gelado, quero dizer excessivamente frio para quem gosta. Mais que o verde branco.

      Bem, décimo primeiro entre quinze não é bricadeira. Não baixam de divisão. Penso que têm direito de irem a Fala e ver o Paulo Moura, o que já é um excelente prémio. Nem todos têm essa sorte.

      *Quando da Grande Guerra, a raínha da Holanda fugiu para Otawa e como estava grávida, tinha o problema de o bébé a nascer não poder vir a ser rei ou raínha porque não nascia em território nacional holandês. Dois dias antes do bébé nascer, o governo do Canada ofereceu à Holanda o hospital e seu terreno, tornando-o território holandês com bandeira hasteada. Posteriormente foi devolvido ao Canada mas a Holanda ainda hoje envia nesta época milhares de orquídias como agradecimento.
      Por outro lado, quando foi da ocupação da Holanda pelos aliados, foram as tropas canadianas que invadiram a Holanda.
      Foram muito marotos. Até há poucos anos os militares que tomaram parte na invasão iam daqui à Holanda desfilarem no dia comemorativo. Eram milhares de pessoas nas ruas e entre elas, havia as que tinham uma tabuleta na mão com o nome da sua mãe e que ela era filha de um Philip qualquer coisa como exemplo, que gostaria de conhecer o pai. Ainda houve um ou outro encontro. Boa malta.
      Hoje este desfile já não se faz pois já práticamente todos partiram.
      O que me deixava admirado era como eles mantinham a recordação e vinha aquela gente toda para a rua recebê-los com uma alegria extraordinária. Até beijavam os velhotes a desfilarem.

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    2. Rafaelito, não dormes a sesta e depois perdes por falta de concentração.

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    3. Ai Nossa Senhora das Flôres, como isto anda. Andei a trocar as flôres e só agora quando me levantei é que me lembrei que tinha chamado orquídeas às túlipas. por favor, façam a conversão automática. Obrigado

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    4. para mim sem importância...tirando as rosa e malmequeres o nome das flores passam-me ao lado!
      Ok a conversão está feita.

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  14. É isso. Tenho que perguntar à confraria da SESTA se ainda há lugar para mais um!

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  15. ma cama ou no sofá! As sestas não se dormem na cama...

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  16. Mas atenção. as sestas estão cortadas no plano "S" a apresentar ao Provedor da UE!

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    1. O plano S é um anexo... e eu não durmo a sesta no anexo.

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  17. ...mas se lá estiveres muito tempo a tentar despachar...podes mesmo fazer um apontamento de sesta!

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