sábado, 22 de outubro de 2016

COIMBRA- UMA TARDE PELA BAIXINHA...

...Com um Sol de verão dei uma voltinha pela Zona do Terreiro da Erva- em requalificação, pela Rua Direita e o que se pode ver sobre o "TAL CANAL", que ligará a Fernão de Magalhães Junto à Câmara Municipal...mais ou menos por aí!
É minha impressão que o arranjo(reabilitação do Terreiro da Erva é uma boa iniciativa que valoriza esta zona, que bem precisava de ser "arejada"


     Terreiro da Erva, uma parte já com árvores plantadas.Ainda se nota nesta foto uma casa por restaurar. Ou será que fica assim( um toque do antigo?). Não conheço o projecto!
     Terreiro da Erva. do lado esquerdo será que fica por restaurar?. Ao que parece  algumas destas  habitações restauradas são para alugar.
Terreiro da Erva.Outro aspecto da parte já restaurada. Do lado direito mantém-se o Restaurante: O Cantinho do Reis, bem como o outro Restaurante "A Petisqueira do Terreiro"
Terreiro da Erva. Outro aspecto da requalificação que dá acesso à Rua da Sofia
Entrada para o Terreiro da Erva pelo inicio da Rua Direita

Uma entrada-saída- pela e para  Rua Direita para e do  Terreiro da Erva só para peões .
Na Rua Direita aqui do lado direito o "BECO DO BACALHAU"
Rua  Direita: obras para abertura do "TAL CANAL" onde se  encontra já instalado este potente guindaste
Rua Direita na parte final que vai ter à Praça 8 de Maio e que deve fazer parte das obras de reabilitação da Baixinha
 Do lado da Rua Olimpio Nicolaua Fernandes os painéis que já foram colocados, indicando a zona onde virá a desembocar o TAL CANAL"-VIA CENTRAL-? que ligará a avenida Fernão Magalhães, à referida Rua Nicolau Fernandes. com acesso à Rua da Sofia e Praça 8 de Maio

Outra perspectiva dos painéis colocados( em relação à Rua da Sofia), que indicam a tal ligação à Rua Olimpio Nicoalau Fernandes(VIA CENTRAL). Aqui à esquerda há um prédio com serviços da Câmara(Casa Aninhas-Divisão da Juventude) e um café por baixo que não sei se também será demolida.






Fotos e testos de EG

18 comentários:

  1. Boa reportagem. Uma pequena volta com muito para ver e dizer. Tenho que lá ir.

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  2. Grande reportagem. Rafael, estás um Mestre!
    Também me despertaste a curiosidade de ir lá.

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  3. Realmente Fernando, muito tens feito pelo blog que é teu. Percorres Coimbra e trazes um cheirinho da nossa cidade no tempo presente. Se para os que cá vivem as fotos poderão ter uma importância relativa, quando vistas fora de Portugal, ganham outra dimensão. O Chico, lá no Canadá, que o diga, pois já há muito que não vem à sua pátria.

    Destruir é fácil. Construir é que é difícil. Mas cá continuaremos imunes a críticas e talvez até ingratidão, pelo momento alto que o bairro viveu com a reunião de tanta gente e a coragem e dores de cabeça que tiveste para juntar amigos tão dispersos. Eu fui testemunha disso e só mostra a sabedoria popular, quando afirma como por vezes e muitas vezes a memória é curta ...
    Um abraço

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  4. Quase que me sinto um "reportageiro" diplomado. Com a ajuda do meu telé!
    Fico agora a aguardar pela conclusão desta requalificação-pròpriamente o Terreiro da Erva. Desta vez não se andou aos remendos e a obra para dignificar esta zona é total.Há ainda prédios a restaurar, mas no essencial está práticamente pronta.
    Deve ser inaugurada lé mais para perto das eleições..., como é natural e ´rática habitual. Tudo bem. O que é preciso é fazer o trabalho bem feito!.
    Vou procurando alguns motivos de interesse para publicar, mas é dificil, começam a ficar esgotados.
    Obrigado pelos incentivos...

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  5. Este blogue com trabalhos destes até diz que é de Coimbra. Para quem anda longe, até as casas antigas têm muito valor, pois para mim o tempo parou aí. Que recordações.
    Quanto ao Terreiro da Erva que me veio matar saudades com as fotos 1, 2, 3 e 4, está com qualidade e bom acabamento mas pelo que estou habituado a ver aqui, desiludiu-me. Não é criticar negativamente o que está bom mas a visão que os responsáveis tiveram em relação ao que me habituei com estas gentes. Põe uma amostra de arvoredo mas a cidade bem podia ter aproveitado para pôr aí um pulmãozinho. Não é só andar a falar-se do que têm feito com o Choupal mas talvez se falar do que os nossos responsáveis não fazem agora. Muitos deles já andaram cá por fora ou hoje tem meios para verem o que vão fazer. Já tinha notado o mesmo com a Praça da Índia. A qualidade é excelente sem dúvida nenhuma mas o fundamental como arvoredo, terra, etc, práticamente não existe. Uma mãe nas imediações com uma criança de dois ou três anos que queira mostrar terra num ambiente natural ao filho aonde vai? Ao Parque Dr. Manuel Braga? Não porque pode estragar os canteiros. Penedo da Saudade também não porque as zonas de terra são perigosas e nos canteiros também o meniono não deve mexer. Aqui a criança é livre e é raínha. Ao Jardim da Sereia, Choupal, Coupalinho, zona verde para quem tem pouco tempo ficam longe e Vale de canas nem se fala que está muito longe. É possível que haja mais um ou outro que me tenha passado já não falando no malogrado Cavalo Selvagem. No Terreiro da Erva puseram-lhe umas tantas árvores que mais não serão no futuro que uma ilha como quando se faz o corte de árvores nas florestas, para que a passarada tenha aonde ter os ninhos e não precisem de emigrar até que as novas árvores cresçam. Só que nessas ilhas há muito mais árvores.
    Com tão poucas árvores, pouco tempo de sombra os bancos vão ter nos dias escaldantes sem falarmos no calor refletido pelo pavimento.
    É tão perigoso para a nossa pele como os rais solares que lhe batem directamente, pelo que dizem aqui os entendidos constantemente nos médias no periodo quente para se evitar cancros.
    Neste campo, se bem que situações diferentes, é o mesmo que com o Parque Verde: lá vêm a cheias, lá vêm os cancros com todo o prejuízo social e económico que origina. Esses bancos vão acabar por ser mais utilizados por velhos como eu e só em certas horas do dia pois o sol gira. Seria bom que tivessem pensado na forma de servir a população envolvente e não na forma dessa população e turistas verem. Como trabalho à vista, é excelente: boa apresentação e boa qualidade.
    Na foto4 – Lá estão ao fundo a duas portinhas que dava para o armazém dos Reis & Simões. Muito lá brinquei. Obrigado.
    Na foto 10 vejo o "tal canal" que derivado ao estado das casas, penso que é um bem para a cidade. Penso que vai ser para a passagem do futuro metro. Estou convencido que um dia será realidade para bem da nossa cidade. Também me parece que nesta foto e na 11 pois já lá vai muito tempo, se vê a entrada para Democrática aonde passei alguns tempos bem passados.
    Ainda na onze à direita os marivlhosos ferros forjados das varandas. Numa delas vi muitas vezes a procissão da Rainha Santa e a passagem do presidente do Brasil, Café Filho. Como estava a chuver, a juventude dizia que tinha passado um carioca. Do que uma pessoa se lembra. :)
    Se todos dermos uma ajuda mesmo com artigos e fotos de outros locais, talvez o esgotamento não seja grande, Rafael.

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    1. Concordo totalmente, Chico.
      A malta que manda no nosso município tem uma aversão aos espaços verdes que faz aflição. Este terreiro ficou quase um deserto... como é um deserto o "planalto" artificial que fizeram à frente do Centro de Congressos. E se Coimbra, com Sol, queima mesmo!...

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    2. Realmente fogem sempre que não dá muito nas vistas aos espaços verde e sabe-se porquê? A sua manutenção é muito complicada.
      Talvez que o arquitecto desta requalificação pudesse ter dado um toque mais de verdura, para além das árvores. Estas ainda são umas tantas, embora esteja na sua maioria localizadas muito juntas e num mesmo espaço. Mas também as há junto aos bancos...Enfim são opções. Sempre fica melhor do que estava.
      Se um dia verificare que esta zona está um pouco despida...sempre dá para fazer mais obra...

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    3. OH senhor de Fala e dos Mamarrachos, um deserto à frente do Centro de Congressos?.
      Nunca dei por isso.
      Em frente não fica o Estádio Universitário?
      Tenho que lá voltar(cá fora) lá dentro nunca entrei!
      O pior é que fica fora de mão aqui do Bairro!

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    4. 1/2
      Desaconselhado a saír desta cidade, resolvi desobedecer ao médico e tomei o "WEB Air Lines" para ir ver o Terreiro da Erva. Qual não foi a minha admiração por verificar "in loco" o que se me apresentava. Basta carregar aqui
      Ao nível da vista foi um choque pois pensava que ia encontrar um deserto homogéneo mas os pilares pretos num chão claro tiraram toda graciosidade que se pudesse atribuir a um deserto. Aqueles pilares ferem mesmo a vista e de noite, são capazes de serem perigosos para um automobilista menos precavido. Se é com medo dos automóveis não os verem de dia, podiam ter escolhido outra cor bem visível que não destoasse com o pavimento e caso necessário com pintura fllurescente ou tiras luminosas para de noite. Num só lado contei dezassete pilares pretos e seis árvores por trás deles. Teria sido bem melhor que tivessem posto dezasseis árvores para cortar a passagem aos automobilistas se é por esse motivo e não gastarem dinheiro com tantos pilares. Eles não precisam da sombra das árvores. Isto não é um problema de dinheiro porque ele está lá gasto. Já estou de acordo com os pilares para deixar passar os carros quando necessário.

      Quanto à higiène, não me admira que notem a limpeza das ruas e passeios de todo tipo em Montreal. O chão em pedra pequenina não permite passar as máquinas com as escovas e seus aspiradores porque saltariam todas, para mais com a água que elas deitam. Também não podem utilizar as máquinas que só aspiram exactamente pelo mesmo motivo: as pedras depois de uma ou duas passagens saltavam todas. Ter pessoal exclusivamente para limpar essa área umas quatro vezes por semana sem ajuda de máquinas, não acredito que a cãmara suporte uma despesa dessas. Como é uma zona que já deve estar há uns dias sem ser limpa, ter só dois caixotes do lixo à vista quando tem várias entradas, é só uma questão de tempo.
      Se forem à minha postagem "Exposição pública de fotografia" de 20 deste mês, fácilmente vê-se que o material utilizado nos passeios suporta a máquina aspiradora pois a de escovas nem pensar.
      Quanto à manutenção de árvores novas num meio aberto como o do Terreiro da Erva, não dão o trabalho que dão as árvores das ruas ou do lado de trás dos edifícios, como a floresta urbana de Montreal. Esses podadores não precisam de ter cursos de arquittectura municipal. Quando em número elevado em parques como poderia ter sido aí, são seguidas um ou dois dias por ano por um engenheiro se houver informações de problemas com uma ou outra árvore e não perdem lá uma manhã toda. Por isso também nada de especial. Se fôr um ramo, vai lá o podador pois nem é preciso engenheiro. Nunca esquecendo que a finalidade delas é darem sombra. Quanto à água, aqui nem as regam pois as das chuvas bastam, mesmo com as secas de verão aonde ainda esta ano sentimos quarenta e três graus mas se fôsse preciso ir buscar um camião cisterna ou dois ao rio, não era uma despesa em comparação com o bem que provocam. É as duas contrapartidas que se tem que ver e se estes aqui entregam estudos para tudo às universidades antes de executarem pois a previsão é essencial, deve valer a pena.
      No caso de ser um pulmãozinho ficaria tudo em terra e verdura não se gastando o dinheiro que gastaram com o pavimento.

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    5. Acima queria dizer no último parágrafo: - No caso de ser um pulmãozinho ficaria grande parte em terra e verdura não se gastando o dinheiro que gastaram com a maior parte do pavimento.


      2/2
      Estou convencido que a grande maioria das crianças aí no bairro não vêm pirilampos no verão entre árvores, nem vêm cogumelos como eu vejo no outtono na casca da árvore de trás da minha varanda. Aqui nem precisam de comprar minhocas para irem à pesca: uma lanterna no exterior de cada perna a iluminarem para baixo, andam em cima da relva nos jardins à noite e ao fim de um certo tempo têm uma caixa cheia. As árvores derivado ao verde são um excelente meio de luta contra o stresse que se vive nas cidades, segundo os entendidos. Tudo estudos que encomendam para preverem.
      Sem ser nenhum especialista e vendo o que se criou aqui em datas idênticas ou anteriores às daí tanto neste campo como noutros, assim como o das novas tecnologias que vimos passar ainda há pouco tempo, parece-me que o nosso mal tem sido não saber prever antes de fazer. Desde que saia bonito e com qualidade aparente, é o que interessa. Não é preciso ir muito longe como exemplo: basta ir aí ao bairro que é mais novo ou de longe mais novo que muitas zonas daqui. Cá nunca vi nenhuma Praça de Ceuta ou da Ilha da Madeira que tivesse que ser transformada em estacionamento. Não digo isto por estar aqui mas sim porque me sinto daí e custa-me ver o que aí se passa. Além disso quando falham, ainda temos o hábito de sermos nós a desculpá-los alegando que foi por isto ou aquilo. Infelizmente é a nossa forma de ser.
      Foi triste ter visto muitas falhas e só as que foram possíveis ver pela net. Por tudo o que se nota, não me parece que foram feitos estudos ambientais antes. O mesmo com a Zona Verde e os resultados contabilizam-se depois. Desculpas há sempre.
      Esta acaba de acantecer há menos de meia hora: acabam de transmitir o programa "A Voz, Junior" do Quebec, tendo vindo uma miúda nascida aqui com os pais que habitam no Dubai. Falaram da areia e do mar com muita alegria da criança mas quando lhe perguntaram o que lá lhe faltava, a resposta foi instantânia: "As árvores". Que coincidência...

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    6. Senhor de Penela e do Bairro, refiro-me ao planalto: plano alto, o pátio/miradouro ao cimo da escadaria em zigue-zague, a todo o comprimento do antigo convento. Para atravessares aquilo, até às bilheteiras, é melhor levares água num cantil. E, em dias de mau tempo, aquilo faz com a ladeira de Santa Clara um túnel de vento que até nos faz voar (a ti não, que tens bom lastro).

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  6. Bom dia Chico.
    Agora vou sair para uma caminhada para a zona de Tentúgal.
    Até mais logo...

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  7. Já regresei da Caminhada...mas falhei pôr aqui.
    Até mais logo

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  8. Gostei de ver as imagens que publicaste em AQUI.
    A Praça do Terreiro da Erva fica realmente descolorida...mas pelo menos por uns tempos(?) fica liberta de maus cheiros, como se verifica noutros locais não só da Baixinha , mas de outros locais Turisticos, como foi relatado hoje nos jornais da Cidade e que até foi promovida pela Câmara. Sabem dos problemas, mas para os resolver são só intenções. Claro que não é só deste executivo, pois os anteriores fizeram o mesmo.

    Turistas vão de Coimbra fazer compras em Aveiro
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    SEGUNDA, 24 OUTUBRO 2016

    Em três anos, a Universidade de Coimbra passou de 190 mil visitantes para quase meio milhão, mas os turistas não são levados pelos guias a muitas ruas porque «estão sujas e cheiram a urina». Depois, o comércio, nomeadamente o da Baixa, não tem cativado os visitantes “colectivos” (viagens programadas e em grupo), que preferem fazer compras em Aveiro. Foi com o objectivo de perceber «a visão dos guias intérpretes numa cidade património da humanidade» e de que forma podem ajudar na «valorização da actividade turística», que a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) promoveu uma conferência com entidades oficiais, aberta ao público. Sem conclusões formais, o encontro permitiu no entanto relacionar os problemas de falta de limpeza, insegurança, degradação de espaços, ausência de modernização comercial, entre outros, com a desertificação da Baixa e da Alta.
    -Uma guia turistica dizia:"não mostro aos turistas a cidade que gostaria de mostrar....por exemplo, as ruas de S.Salvador estão sujas e as calçadas em más condições. Os degrau partidos....e até os degraus do Quebra Costas desgastadas, estacionamento de carros, vidros, lixo na Sé Velha, ou o CHEIRO A URINA."
    Na Baixa falta de creaditividade, com decorações de há 20 e 30 anos....
    Ofertas limitadas e assim os TURISTAS preferem ir para AVEIRO para compras...etc,etc
    Será que desta reunião desta vez algo resulta? DUVIDO

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    1. 1/2

      Em Portugal tem-se a mentalidade de defender os responsáveis que fazem mal. Ontem eram as árvores que ficavam caras, hoje é o que se pode fazer. Nós gostamos muito de os defender. Se fica liberto de maus cheiros "pelo menos por uns tempos", para quê gastar tanto dinheiro! Eu não compreendo pois vejo aqui recuperar zonas com pouco dinheiro mas não é para voltar ao mesmo. Não digo voltar ao mesmo por o Rafael o ter dito pois pela descrição e pelo que se vê pelas fotos, tudo indica que vai voltar ao mesmo. Se o cheiro é a urina, são locais naturais que as pessoas utilizam mas nas fotos não vejo nenhuma casa de banfo aberta ao público. Ir contra o senso natural, não resolve. Neste caso pior, se vai voltar ao mesmo passa a ser a prova de um mau trabalho. Até lhe podem atribuir um prémio mas tentaram resolver sem prever e pelo visto não resolveram nada em definitivo. É só gastar dinheiro.
      Houve aí um deputado que foi muito falado, tendo mais tarde voltado à Assembleia e bateram-lhe palmas. Aqui na quarta feira passada houve uma miúda universitária que trabalhava às mesas num restaurante para pagar os seus estudos e disse que um deputado tinha abusado dela mas não dizia o nome. Foram os partidos que não descansaram, criaram uma pressão tal que na quinta-feira e à noite já se sabia quem era. Para mais era do partido no governo. Na sexta não fazia parte do partido, como tem direito a ser deputado, passou a independente. Hoje, mesmo independente já não se apresentou e estou certo que vai deixar de aparecer apresentando baixa médica. A porta do gabinete do seu condado, estava fechada. Só que a pressão vai ser tão grande pelos ex-colegas, pois é toda uma assembleia representativa de uma nação democrática que ficou mal vista, que ele vai acabar por se demitir. Não o vão receber a bater palmas. Aqui é assim. Um político não é julgado como um cidadão comum. Em política o que parece, é. Politicamente já está julgado. Estou certo que não vai voltar mais à política.

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    2. Ainda há dias num comentário falei que eles olham pelos mais desprotegidos. Aqui é hábito que os velhos vão acabar a velhice num quarto ou numa suite de acordo com as suas posses numa das residências existentes. São muito bem tratados mas há um certo número que são abusados pela família, principalmente pelos filhos. Apareceram três casos que foram os própios empregados que os mal trataram, tendo sido o último caso na semana de dez a dezasseis deste mês. Sabia-se que era verdade porque as famílias desses três casos em vários meses, tinham cada uma deixado uma máquina de filmar debaixo da cama do familiar que não enganam mas não é legal. O governo tentou por meio de comunicados internos resolver o caso mas ao aparecer o terceiro, também na mesma reunião do governo na sexta passada vieram informar que vão fazer saír um decreto-lei para que todo o velinho ou doente que queira e que esteja em instituições governamentais ou privadas, possam ter uma máquina de filmar no seu quarto. Mas como o decreto leva o seu tempo, todo o doente que a partir de sexta-feira passada utilize no seu quarto uma máquina de filmar, tem imunidade total neste assunto. Numa semana resolveram. Se fôsse aí era um assunto muito sério e difícil porque há outros problemas a considerar no meio disto tudo e primeiro que fôsse resolvido, talvez uns anitos. Pobres velhinhos.
      É claro que aqui também há muitos erros além destes, como ainda ontem expûs num comentário da postagem Halloween e ainda muito mais. Uma pessoa aqui pode dizer só mal disto toda a vida se quizer mas a realidade, é que quando o assunto vem ao decima, não perdoam. Seja quem fôr. Ainda há pouco tempo foi o caso de um responsável da organizão canadiana das olimpíadas e que profissionalmente é um homem extraordinário mas mais: só ele é que era capaz de conseguir o dinheiro para a organização de companhias privadas em quantidade apreciável ou mais, pois o governo não lhes dá muito. Era no género do deputado e este até faz muita falta mas foi para a rua. Aí tentaríam arranjar explicação mas aqui não: foi para a rua.
      Na corrupção, quer sejam empreiteiros, conselheiros municipais, presidentes de cãmara, deputados ou ex, ministros e vice-primeiros ministros ou ex, alguns até já foram visto nas televisões de todo o mundo saírem algemados do próprio local de trabalho. Não perdoam e eles não andam aqui a mostrarem-se. Estou esperançado que um dia lá havemos de chegar.

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  9. Senhor de Paulo Moura. Tem razão: é lá por cima e eu já verifiquei isso. Muita pedra...

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