O AROMA E A
VOLÚPIA DAS ROSAS
- às
mulheres de Abril
Quanto
aprecio quando o vento despenteia
As
ideias que guardamos inconscientes
Quanto
aproveito quando a tua mão semeia
As
sementes que são
nossas por instantes
E quando o Sol anuncia as alvoradas
quanto eu
quero ouvir de ti o que me digas
de
quanto sabes das campinas alouradas
da liberdade solta enfim entre as espigas
trazes
contigo o mundo inteiro no regaço
e nunca é tarde ver-te a dimensão do tempo
que por nós
passa e ao passar nesse compasso
faz de nós intemporais por um momento
e a vida flui pelas pontes que fazemos
sobre águas mansas ou torrentes alterosas
e nunca tendo tudo aquilo que queremos
é sempre o nosso aroma e a volúpia das rosas
Vou fazer queixinha ao Jorge Castro...
ResponderEliminarUm prazer ler belo poema!
ResponderEliminarEm abril é especial...
Um prazer ler belo poema!
ResponderEliminarEm abril é especial...
É sempre um prazer estar em vossa companhia!
ResponderEliminarSó um pequenino nada: no penúltimo verso, «e nunca tendo...»
Beijos e abraços.
Corrigido, Mestre!
ResponderEliminarJá corrigi também no livro...
ResponderEliminarNo livro também está "do regaço", como tinhas aqui?
Eliminar"trazes contigo o mundo inteiro no regaço"-no livro está bem
ResponderEliminarEntão está tudo bem. Já podemos dormir descansados.
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