... mural de autor desconhecido...
Rua Fernando Namora
foto EG(arquivo)
domingo, 30 de abril de 2017
COIMBRA CIDADE MÁGICA....
Etiquetas:
Diversos
sábado, 29 de abril de 2017
ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA-LuisGarção
(...)
cada homem procura um rio para dormir,
e com os pés na lua ou num grão de areia
enrola-se no sono que lhe quer fugir.
Cada sonho morre às mãos doutro sonho.
(...)
___________[Eugénio de Andrade]
Foto de Luis Garção Nunes
cada homem procura um rio para dormir,
e com os pés na lua ou num grão de areia
enrola-se no sono que lhe quer fugir.
Cada sonho morre às mãos doutro sonho.
(...)
___________[Eugénio de Andrade]
Foto de Luis Garção Nunes
Etiquetas:
Encontro com a Arte- Fotografia
sexta-feira, 28 de abril de 2017
REVISTA DE IMORENSA - DIÁRIO DE COIMBRA- BEIRÃO D´HONRA
Etiquetas:
Revista de Imprensa
quinta-feira, 27 de abril de 2017
JARDINS FLORIDOS - BAIRRO NORTON DE MATOS
........
Roseira brava no vento Vai espalhando a semente Roseira brava é lembrar Quem se não lembra da gente
................
Roseira brava no vento Vai espalhando a semente Roseira brava é lembrar Quem se não lembra da gente
................
Etiquetas:
Jardins floridos do Bairro
quarta-feira, 26 de abril de 2017
ENCONTRO COM A ARTE
Caros amigos
Na próxima quinta feira, dia 27 de Abril, pelas 18:30, na Escola Superior de Educação de Coimbra, terá lugar o lançamento do livro É O CORAÇÃO QUE ESCOLHE, com texto de Ana Alegre e ilustração com pinturas da minha autoria.
Em simultâneo, será inaugurada a exposição de pinturas constantes do livro.
Se tiverem disponibilidade, a vossa presença dar-nos-ia muito gosto.
Um abraço
Maria Guia Pimpão
Na próxima quinta feira, dia 27 de Abril, pelas 18:30, na Escola Superior de Educação de Coimbra, terá lugar o lançamento do livro É O CORAÇÃO QUE ESCOLHE, com texto de Ana Alegre e ilustração com pinturas da minha autoria.
Em simultâneo, será inaugurada a exposição de pinturas constantes do livro.
Se tiverem disponibilidade, a vossa presença dar-nos-ia muito gosto.
Um abraço
Maria Guia Pimpão
Etiquetas:
Encontro com a Arte-
UM TAL PIMENTEL ...
Não me calem as memórias ...
Hoje tenho que saudar Abril. Hoje tenho que saudar a
felicidade de não ver os meus filhos partir para a guerra. Porque eu parti para
a guerra.
Trago ainda comigo as chagas
de tempos proscritos. Não amordacem a alma dos que viajaram para um horizonte
incerto. Não passem uma esponja por cima da dor e do sofrimento, como quem
limpa de um quadro negro da escola, uma frase incómoda ou desadequada.
Nós, os que sofremos na carne a guerra crua,
exigimos que nos respeitem. Somos passado. Mas também somos presente.
Não me calem as memórias. Porque Abril é presente mas também
é passado. O passado que Abril livre me permite recordar em letras disfarçadas
de palavras, sem ter ninguém a meter o nariz no meu atormentado pensamento. A
esventrar a intimidade do meu sentir. A devassar os meus ideais sonhadores.
Naquele dia de Páscoa, nas margens de um rio Corubal largo e tranquilamente sinistro, um
simples tiro deu origem a um bombardeamento violento. Nós, na margem poente,
não tínhamos aquele potencial de fogo que vinha da outra margem. A coberto de
uma mata cerrada e deitados no chão, conseguimos confundir o inimigo impiedoso.
Para mim, aquele era o dia do Juízo Final. Pensei que a minha
existência terminara ali, naquele fim de mundo de árvores frondosas, abelhas em
fúria e capim. Naquela Guiné de mil perigos e mil mistérios.
Os soldados, os que acreditavam na Proteção Divina, erguiam
as mãos aos céus pedindo a Graça de continuar a viver. Das transmissões móveis,
pedimos aviões em lancinante grito de socorro. E foi do Céu que chegou o
milagre, cerca de trinta minutos depois que pareceram séculos.
Uma formação de dois caças Fiat, troaram por cima de nós. O
comandante daquela pequena esquadrilha de aviões identificou-se pela rádio e disse
em tom seguro e tranquilo de voz:
- Tenham calma, sou o Major Pimentel e vamos tirar-vos daí …
O bombardeamento sobre o inimigo foi pesado.
Deitados, sentíamos
o chão a saltar, como se fosse um tremor de terra, apesar do inferno ser agora
sobre o antagonista . Colunas densas de fumo negro e denso, erguiam-se no céu
em espiral, resultantes da vegetação a arder. Depois, quando as bocas de fogo inimigas
se calaram, os aviões picaram sobre o local e a rajadas de metralhadora
vomitadas dos caças , varreram tudo. Depois, apenas o silêncio. E eles, os
nossos salvadores, depois de se certificarem em voos rasantes que a missão
estava cumprida, partiram rápido e em silêncio.
Regressámos exaustos e todos, sem feridos nem baixas.
Não sei quem é o Major Pimentel. Hoje, provavelmente, também
já pertencerá à geração grisalha. Tal como o piloto do outro caça. Ambos fazem
parte da minha tribuna de heróis sem rosto.
Os dois pilotos, talvez hoje nem
tenham consciência de que muitos de nós lhes devemos a vida. Estou – lhes
grato. A eles e à Força Aérea. Profundamente grato.
Sempre que celebro Abril, não o faço no calor das ruas. É no
meu lar, na minha intimidade e envolto em pensamentos dispersos, que recordo
aquele momento de êxtase coletivo.
Mas, antes desse Abril libertador, antes de
um aclamado Salgueiro Maia e muitos outros terem protegido o nosso viver
coletivo, já eu tinha alguém que se cruzou comigo e me protegeu debaixo das
suas asas, não numa alegoria, mas no rigor das palavras e que me permite ter
hoje ao colo o meu irrequieto e amado neto.
Um anónimo, um tal Pimentel que,
naquele dia foi Deus na forma como O queiram interpretar, apesar de na escala
da nossa sociedade terrena ser, apenas e só naquela época distante, um distinto
Major da Força Aérea Portuguesa.
Quito Pereira
terça-feira, 25 de abril de 2017
ENCONTRO COM A ARTE - POESIA
Que é feito do Mês de Abril?
Que é feito do mês de Abril
que nos circulou pelas veias?
Que é feito das ruas cheias
quando o sol era um balão
e andava tudo ao contrário
as estátuas vinham ao chão
e o sonho era o nosso horário?
Que é feito do mês do sonho
quando o sonho era concreto
e tinha forma de casas
portas abertas
e pão,
quando o sonho que sonhámos
era um filho colectivo
parido pela multidão!
Foi então
num país
de repente sem fronteira
foi a feira
a desgarrada
foi o espanto dos abraços
na arquitectura sem margem
duma terra a conquistar
Foi um país que acordou
com planícies no olhar
e a concertina a tocar
dentro do peito.
Que é feito do mês de Abril?
Soldados a quem dissemos:
amigos eh! pá! irmãos
operários que descobriram
um espaço para além das mãos
e as mulheres trabalhadeiras
que rasgaram seus vestidos
para as bandeiras de alegria
com que Abril foi envolvido.
Que é feito do mês de Abril?
Foi um país impaciente
que de pé se quis em flor
foi o riso das guitarras
cansadas de choro e dor
foi a alegria fabril
foi a força da razão.
Não esqueças o mês de Abril!
Não esqueças que és multidão!
José Fanha
Que é feito do mês de Abril
que nos circulou pelas veias?
Que é feito das ruas cheias
quando o sol era um balão
e andava tudo ao contrário
as estátuas vinham ao chão
e o sonho era o nosso horário?
Que é feito do mês do sonho
quando o sonho era concreto
e tinha forma de casas
portas abertas
e pão,
quando o sonho que sonhámos
era um filho colectivo
parido pela multidão!
Foi então
num país
de repente sem fronteira
foi a feira
a desgarrada
foi o espanto dos abraços
na arquitectura sem margem
duma terra a conquistar
Foi um país que acordou
com planícies no olhar
e a concertina a tocar
dentro do peito.
Que é feito do mês de Abril?
Soldados a quem dissemos:
amigos eh! pá! irmãos
operários que descobriram
um espaço para além das mãos
e as mulheres trabalhadeiras
que rasgaram seus vestidos
para as bandeiras de alegria
com que Abril foi envolvido.
Que é feito do mês de Abril?
Foi um país impaciente
que de pé se quis em flor
foi o riso das guitarras
cansadas de choro e dor
foi a alegria fabril
foi a força da razão.
Não esqueças o mês de Abril!
Não esqueças que és multidão!
José Fanha
Etiquetas:
Encontro com a arte-poesia
ANIVERSÁRIO
FERNANDO BEJA LOPES
25-04-1946
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
25-04-1946
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
Etiquetas:
Aniversários
segunda-feira, 24 de abril de 2017
CASA DA URRA-PORTALEGRE...
...com a presença de amigos que agradecem ao Cândido e Liliana a atenção dispensada na visita a tão interessante e grandioso empreendimento agro-turistico!
Lau falando com o irmão Toninho no Canadá
Etiquetas:
Diversos
A NOBREZA DE UM GESTO ...
Michele Scarponi ...
Ontem sábado, o ciclismo mundial
ficou de luto. Michele Scarponi, um dos melhores ciclistas do pelotão
internacional, faleceu vítima de acidente em Filottrano, sua terra de
nascimento.
O italiano, que acabara de se classificar em quarto lugar na Volta
aos Alpes, tendo inclusivamente ganho uma etapa, deslocou-se a casa para ver a
sua mulher e filhos, antes de regressar à competição na Clássica Liége –
Bastogne – Liége.
Tendo necessidade de treinar, saiu de casa na sua bicicleta
para não mais voltar. Atropelado por um camião, perdeu a vida. De legado,
deixou viúva e dois filhos de menor idade. De legado ao desporto, o ciclista da formação da
Astana deixou também vários êxitos desportivos, sendo o mais sonante a vitória
na Volta a Itália de 2011.
O trágico acontecimento, deixou o
pelotão internacional em choque. Todas as equipas se referiram incrédulas e
sentidas perante a triste notícia.
Alejandro Valverde, espanhol de
nascimento a correr pela equipa da Movistar, é outra grande referência do
ciclismo internacional. Hoje, chegou na frente da última etapa de 258 quilómetros da
Clássica Liége – Bastogne - Liége. Venceu a etapa e ganhou pela quarta vez a
importante corrida do calendário mundial de ciclismo.
No fim da corrida, rodeado pelos
meios de comunicação social, visivelmente emocionado, preferiu lembrar Scarponi
do que falar do troféu que acabava de ganhar. E dizer que os vinte mil euros
que lhe são devidos da vitória na prova, vão integralmente para a família do
malogrado ciclista.
Lembrar que Scarponi nem era espanhol nem sequer pertencia
à equipa de Alejandro Valverde. Eram, apenas e só, adversários da estrada.
Perante a tragédia, a rivalidade
dos dois campeões na arte de pedalar em cima de uma bicicleta alta de
competição, teve o seu epílogo.
Alejandro Valverde, deu na tarde
de hoje, no final de mais um dia de glória para ele e para a sua equipa, uma
lição de que ainda vale a pena acreditar nos Homens. Nos Homens bons, de rija
têmpera e coração mole, como este simpático espanhol nascido em Múrcia, capaz
desta pérola de solidariedade …
Quito Pereira
POSTALINHO DA MADEIRA II
As típicas casas de Santana.
Beijinhos e abraços da Daisy e do Alfredo MoreirinhasFoto Daisy Moreirinhas
Etiquetas:
Postalinhos
domingo, 23 de abril de 2017
JARDINS FLORIDOS -BAIRRO NORTON DE MATOS
JARDIM DA CELESTE
.....................
A rosa que te dei
Era uma terna e simples flor
Que fez nascer em nós
Um grande amor
José Cid
Fotos EG
.....................
A rosa que te dei
Era uma terna e simples flor
Que fez nascer em nós
Um grande amor
José Cid
Etiquetas:
Jardins floridos do Bairro
sábado, 22 de abril de 2017
POSTALINHO DA MADEIRA
O deslumbramento do Pico do Areeiro!
Beijinhos e abraços da Daisy e do AlfredoFoto Daisy Moreirinhas
Etiquetas:
Postalinhos
sexta-feira, 21 de abril de 2017
ANIVERSÁRIO
DAISY AMARO MOREIRINHAS
21-04-1949
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
21-04-1949
Nesta data especial...
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
quinta-feira, 20 de abril de 2017
ENCONTRO COM A ARTE..
...alguém sabe o que é isto?
Sequência da construção... que acho que continua!
Sequência da construção... que acho que continua!
São abelhões...
2ª camada....
fotos de Daisy Moreirinhas
Etiquetas:
Encontro com a Arte-Daisy
Subscrever:
Mensagens (Atom)