Aqui se cozeu o pão da sobrevivência em tempos remotos. Também as tijeladas, em dias de festa na aldeia. Agora tudo morreu. Já só resta o silêncio. E as grilhetas que nos acorrentam às lembranças. O passado esfumou-se no trote do cavalgar dos dias e o futuro também partiu. Restará apenas a esperança, que um dia debaixo dos escombros deste velho forno de lenha, sobreviva um pedaço de história que não deixe perecer os costumes e as memórias de um povo.
Quito Pereira.
Por enquanto ainda restam "amostras" como esta da foto. Mas só por enquanto!
ResponderEliminarA desertificação é galopante que os devastadores incêndios vieram apressar!
Uma foto bem oportuna da São bem apresentada com o teu texto!A realidade nua e crua!
Em algumas Aldeias de Xisto ainda existem e funcionam.
ResponderEliminarHá quatro anos comi uns bolos cozidos em fornos de lenha
numa dessas aldeias. Obrigado Quito pelo teu texto.
Zé Afonso