quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Calhaus

Na pista de ciclismo do Canal de Lachine, várias vezes considerada a mais bela pista panorâmica do mundo, os veraneantes podem-se ir distraindo com as diferentes obras de arte aí existentes.
As fotos abaixo mostram-nos cinco blocos de pedra com tamanhos e distribuição no terreno de acordo com o espaço existente. Neles podem-se ver constelações que os navegadores seguiam no passado com o sextante. A gravação das constelações na superfície das pedras sem as alterar, relembra-nos trabalhos murais dos povos primitivos.
Uma obra de arte que enquadra duas concepções de representatividades diferentes na época e na finalidade.

6 comentários:

  1. É interessante. Mesmo muito interessante! E tu Chico, cá vais fazendo esta peregrinação e mostrando a todos, com notas explicativas, um pedaço do "teu" Canadá. Na verdade, o primeiro impacto das fotos, remeteu-me para os homens das cavernas e suas manifestações culturais. Esta foi mais uma bela escolha que fizeste.
    Um abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É verdade Quito. Ia fazendo isto quando andava de bicicleta pois eu só andava, não era ciclista. :) A diferença entre nós, é que és capaz de criar textos e eu tenho que ir vivendo com as fotografias que fui fazendo, cujas boas começam a rarear. Enfim... nem tudo pode ser óptimo.
      Um abraço.

      Eliminar
  2. Belas fotografias.
    Uma maneira de com arte não só embelezar um jardim mas também dar a conhecer como os antigos navegadores seguiam as diversas rotas.
    Muito interessante.
    Um abraço Chico.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu diria belos calhaus, Rafael.
      O que me admira nesta gente é que eles não vão nem pelo convencional, nem pelo futurista. Há muito tempo que ultrapassaram isso tudo. É um excelente poder creativo. Estão noutra galáxia.
      Por outro lado, têm lá umas tantas obras que só servem para mudarmos a concentração visual pois como arte, quem as lá pôs é que devia pagar.
      Este jardim é de muitas dezenas de kilómetros, pois quando fazia oitenta kms num dia ida e volta, talvez utilizasse um terço da pista.
      Já aqui há tempos tinha apresentado um trabalho com pedras deste género mas mais pequenas, que ficam na baixa.
      Um abraço.

      Eliminar
  3. Interessante e original. Vejo várias épocas aqui expostas, não sei se seria a ideia do artista, mas é o que eu vejo e isso é o que importa:
    Pré-histórico: pinturas rupestres e menires. Era dos descobrimentos. Época actual que é a presente obra de arte a embelezar o jardim.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É isso que estes artista gostam. Eles utilisam o seu intelecto para criarem estas obras que definem mas depois as outras pessoas podem amelhorar ou mesmo definir outro assunto. Segundo eles, todos têm razão e extaziam-se a ouvir as diferentes atribuições às suas obras. Assisti a um caso desses numa outra obra.
      Abraço.

      Eliminar