quarta-feira, 4 de abril de 2018

O SOBREIRO - BAIRRO NORTON DE MATOS

   EM CIMA E EM BAIXO O NOSSO SOBREIRO DO BAIRRO- 100 ANOS?... O Refúgio de namoricos...

    EM CIMA E EM BAIXO O MAIOR SOBREIRO DO MUNDO-ALENTEJO- O ASSOBIADOR Águas de Moura-225 anos- 1783
Em 2015 seria assim...
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3 comentários:

  1. Quem passeia pelo Bairro, quem aqui vive ou viveu e regresse nem que seja de passagem, percebe o virar de página. As casas, na sua origem, dispostas geometricamente e espartilhadas entre ruas, mais pareciam peças de um jogo de lego. Mais tarde, consoante as necessidades de cada família, a muitas foi adulterada a traça, umas com maior gosto que outras e também conforma o recheio da bolsa de cada um. Mas o Bairro, que agora se percebe começar a ser povoado por outras gentes que se mistura com os resistentes da vida, tem os seus baluartes. Um Centro de Recreio, que tem uma história que começou na rua Nuno Tristão, numa casa geminada e que foi palco de tantos momentos de associativismo genuíno, sem outros interesses que não fosse a confraternização.

    Na génese desse Centro, muitos homens que na flor da idade, deram o melhor de si para a manutenção daquela espaço e, olhando o futuro e em correrias para Lisboa para sensibilizar entidades, moveram uma montanha e assim nasceu o hoje Centro Norton de Matos. Porém, das memórias do Bairro, é para mim o célebre Sobreiro no enfiamento da Rua Bartolomeu Dias, que mais me faz parar no Tempo.

    Quantas correrias atrás de uma bola, quantas tardes sentados nos muros falando de peripécias do Bairro ou contando anedotas. Ou daqueles que já iam olhando as moças, no dizer do meu querido amigo desaparecido António Dias.

    O Sobreiro, é um armazém de memórias e um monumento à saudade. Pelo menos para aqueles para quem o Bairro foi um bastião de infância e juventude. Nós, aos poucos, vamos desistindo da caminhada. Mas ele - o Sobreiro - ali continua firme, quase a lembrar a resistência alentejana ao pasmo dos dias, como sentinela do presente e do passado e a lembrar- nos que as árvores morrem de pé.

    Parabéns Fernando, por mais este momento do nosso Bairro.

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  2. Bom comentario que complementa bem a postagem sobre o nosso sobreiro que não sabe a idade!

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