terça-feira, 17 de setembro de 2019

IGREJA MATRIZ DE SÃO JOSÉ(ANTIGA)

  Foto de João Craveiro
Publicada por Pedro Martins

5 comentários:

  1. Que saudades. Fui lá para a catequese, que era obrigatória. Até que, no exame final obrigatório, a catequista depois de inquirir todos os outros que falharam em respostas que eu sabia de ginjeira, disse não ser preciso fazer perguntas ao último, que era eu, pois estavam todos chumbados. Fui portanto reprovado sem exame. Tenho uma vaga ideia de que a catequista morava no edifício do Clube Recreativo da Calhabé. Claro que a culpa não era dela, talvez fosse assim que o padre Aníbal via o sistema.

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  2. Ainda recordo bem esta igreja.Também andei na catequese. A Dona Rosmaninho bem quis fazer a separação entre o bem e o mal. Mas quando começou a falar na figura mítica do Diabo estragou tudo . A malta, apesar de muito nova, não embarcou naquilo para desespero do Aníbal ...

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  3. Ao domingo tinha que me levantar cedo para ir à primeira missa... Ficava normalmente na rua, pois a igreja estava cheia
    Assim que o padre Aníbal despedia os fiéis... punha-me a caminho do campo de Santa Cruz para uma manhã de futebol das camadas jovens...

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  4. Dizem mal, mas o Padre Aníbal era um santo!... A ele devo nunca ter feito comunhão nenhuma e de só ter ido a 4 ou 5 aulas de catequese. Faltei uma vez, a catequista foi-lhe dizer, ele quando me viu chamou-me, a catequista confirmou que era eu o faltoso e o Sr. Padre Aníbal deu-me uma bofetada que foi remédio santo, (daí eu dizer que ele era santo) nunca mais pus os pés na catequese.
    Mas o Padre Aníbal, a mim, também me deve muito! Deve-me 4 tostões que eu lhe emprestei para comprar telhas da Igreja nova e nunca mais os vi. As telhas estão lá, mas se não fosse eu ainda hoje chovia dentro da Igreja.
    O Santo Padre Aníbal também me deve o facto de eu, com mais uns amigos que igualmente o adoravam, lhe termos aliviado o galinheiro que se encontrava superlotado. Ele não dava vazão e os galináceos começavam a ficar rijos e impossíveis de cozinhar. Nunca percebi porque é que nas homílias do domingo seguinte à subtracção dos galináceos, o Santo Padre, em vez de agradecer, chamava-nos ladrões, excomungava-nos e praguejava ameaçando-nos com o fogo eterno do Inferno!... Santo, mas mal agradecido. Que Deus o tenha lá no céu em descanso que bem merece.

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