Meus Amigos e Amigas,
Como ontem havia muita gente que não estava interessada e continuava na sala a falar, sem qualquer respeito pelas pessoas que tocavam, cantavam e declamavam, aqui fica uma gravação, com as condições acústicas possíveis, do nosso texto: BREVE HISTÓRIA DOS GEG,s
O texto:
Estávamos no ano 2008
Quando com um copo e um biscoito
Surge na cabeça do Castelão
Sempre cheia de imaginação
Uma ideia genial:
Reunir o maralhal
Numa grande concentração
Que na língua de Camões
Lhe daria o nome então
De Grande Encontro de Gerações
Gerações, seriam mais ou menos três
Incluía todos dos 50 aos 73
Não abrindo qualquer excepção
Tendo como única condição
Viver ou ter vivido
E que alguém tenha sabido
Sem mentiras nem boatos
No Bairro Marechal Carmona
Também chamado Norton de Matos
Aqui surge a confusão
Quais os limites então
Do Bairro Marechal Carmona?
Por mais voltas que dê à mona
O nosso amigo Castelão
Não chega à conclusão
Nem encontra soluções
Para tantas inscrições!
Sua esposa dedicada
E também preocupada
Diz-lhe a Celeste Maria:
Ó homem, tens o problema na mão
Mas também a solução!
Se a gente numa sala não cabia?...
Alugas então um salão!
Alugas então um salão!
D. Castelão sem aparelho,
Não o pôs, voltou-se a esquecer
Nem acreditava no que ouvia
Ela a dizer que não cabia!...
Mas ele nem o queria meter!!!
Coloca o aparelho então
Percebe qual a questão
E também a solução
Uma solução de mestre
Dada pela Celeste
Solução inteligente
Aluga-se um grande salão
Onde caiba toda a gente
E está resolvida a questão!
…
É justo que aqui se diga
Que para haver tanta inscrição
Houve uma ajuda amiga
Que na altura lhe deu a mão!
Mas quem foi então afinal
Essa ajuda especial?
Eu vos digo meus queridos
Sem rodeios nem alaridos
Que em grande camaradagem
Eram os nossos amigos
Do Blog Cavalo Selvagem
…
Depois da Festa, muita amizade fica
Andávamos todos contentes!
Mas em tudo há repentes
Que a razão não explica.
Mas o povo é sereno
E o problema é pequeno
Não vamos ficar parados
Não vamos arrumar as botas
Inventam-se também umas Rotas
Resolve-se logo a questão
E que não nos falte a tesão!
Foram Rotas em Colmar,
Nos Açores além-mar
Tivemos Caldeirada na Praia de Mira
Acompanhada com bom vinho e caipira
Também meteu leitão, sardinha
E vomitado para a Barrinha!...
Seguiu-se a Rota das enguias
Tão bem organizada pelo saudoso Pombalinho
Deixou-nos tão de repente
Mas ficará eternamente
Recordado com carinho
Houve a Rota do Bacalhau,
Foram duas…
Com a nossa idade, duas já não é nada mau!
Também estivemos em Quiaios
Em tempos ainda suaves
Essa foi organizada
Pelo nosso amigo, o Chaves!
Não esquecer a lampreia
E a excelente organização
Sim! Do amigo Tó Ferrão
Que deixou de barriga cheia
Os que lhe chamavam cagão!
E então o Talasnal
Até nem correu mal
A estrada era rural
A organização exemplar
Só o meu rico Mercedes é que se recusou andar
Num restaurante do conhecimento
Do nosso amigo Sarmento
No Porto cantou-se à capela,
E comeu-se uma rica vitela
Também já comemos cabrito
E duas vezes, o de Sicó
Já só falta arroz de pito
Tenham paciência, tenham dó!
E nunca faltam as cantorias
Fados, baladas, canções brejeiras e foleiras
Áh!... Espera aí!
Tens também o embuçado
Muito bem acompanhado
Pela tua mulher, a Daisy!
E as canções de Natal?!
Com uma voz celestial
Quais? Daquelas já muito ouvidas?
Não! Aquelas em que as renas são fodidas!...
Faça-se outro GEG então
Um GEG todos os anos
Venham primas, amigos e manos
E mais outro e outro, porque não?!
Só p’ra moer o juízo ao Dom Rafael o Castelão!
Ó Tó, és bestial
Mas já me estão a fazer sinal…
Eu acho que é uma perda,
Mas temos que acabar com esta merda
Então, para não parecer demais,
Vamos dar os Vivas finais!
Sem espinhas nem intrigas
Um viva às nossas amigas!
VIVA!
E para isto parecer bem
Um viva aos amigos também,
VIVA!
Para não haver desacatos
Viva o Bairro Norton de Matos
VIVA!
Não esqueçamos pois então
Um viva ao D. Rafael o Castelão
VIVA!
E para não perder o Norte
Um viva à sua consorte
VIVA!
E porque a nossa voz não cedeu
Vivas tu e viva eu!
VIVA!
E sempre a plenos pulmões…
Nem que nos caiam os colhões
Viva o Grande Encontro de Gerações
VIVA!
A CASTELÃ AGRADECE
Houve o Grande Encontro de Gerações.
E conheci dois artistas,
Qual deles o mais engenhoso,
Qual deles o mais jeitoso,
De cuecas ou de lacinho.
Dão sempre grande bailinho
Ao pessoal (sempre) atento.
Vão a tudo que é evento,
Sempre muito aplaudidos,
Até pelos mais distraídos!
Pela minha parte direi
Gritando a plenos pulmões.
Viva o ENCONTRO de GERAÇÕES!
Olha se eu partia,
Lá para terras do além,
Assim, sem ter conhecido
Amigos de gabarito
Que só de mim dizem bem?!
*******
Tens toda a razão!
ResponderEliminarMas é um mal que dificilmente se consegue debelar.
É extremamente incomodativo para a organização, pelo respeito que nos merecem os artistas que participam!
E até originaram algum descontrolo de mim próprio, quando para agradecer ao Grupo de Fados, troquei duas vezes o nome de Octávio Sérgio
Foi uma gaffe que me vai presseguir
por muito tempo.Lamentável.
Quanto ao texto para o qual tive de fazer um esforço supremo para poder ouvir, pela razão que apontas...acrescido pela outra que não preciso dizer qual é!
O meu muito obrigado á dupla Alfredo e Tó Ferrão pelo tesxto que muito me sensibilizou!
Aproveito também para agradecer aos elementos da Tuna Meliches, meus amigos, pela colaboração!
E claro mais uma vez ao Grupo Raizes de Coimbra, o meu muito obrigado e as desculpas pelo que correu mal!
Eram infundados os receios do Fernando Rafael. O grupo respondeu à chamada e estavam lá cerca de 3OO amigos.
ResponderEliminarNunca será demais realçar o empenho da dupla Fernando Rafael/Celeste Maria, em tão primorosa organização. Não é este ou aquele pormenor que não corre como os organizadores gostariam, que deslustra uma dia de excepcional confraternização.
Na verdade, a organização não tem culpa de que alguns amigos, no entusiasmo do convívio, não tivessem ouvido a parte declamada e musical com o silêncio que se impunha. No exterior, havia um magnífico espaço para conversar e não incomodar os que queriam ouvir. Por sinal, uma bela actuação de fados de Coimbra, como já era de esperar.
Uma palavra para a dupla Alfredo/Ferrão. Hilarianta e bem concebido momento. A brincar, também disseram coisas para meditar. Pela minha parte, agradeço o momento que me fêz rir com vontade.
Um abraço
O grande momento do Grande Encontro.
ResponderEliminarSois Mestres!
A malta do B-ESM (Bairro - Extensão de São Martinho) agradece o excelente momento entre amigos.
Pessoalmente, só tenho um reparo a fazer, à moda dos jograis Ferrão e Moreirinhas:
Ó Suzana, não se faz
Beber um Licor Beirão
servido por um rapaz!
Meus Amigos,
ResponderEliminarA verdade é que mesmo com o incómodo aqui assinalado, na apreciação geral,
este encontro foi mais um êxito de organização, dos nossos castelões,que mais uma vez não se pouparam a dores de cabeça para nos proporcionarem um belo dia de convívio. Bem hajam !
também quero agradecer aos nossos amigos Tó e Alfredo, que sempre nos divertem, mas desta vez com um documento que ficará também para a posteridade. Obrigada por o terem publicado no blog.
Um obrigada especial ao Paulo e às suas simpáticas meninas que nos encantam com as suas lindas vozes.
Por fim quero agradecer ao Rui Pato,porque segundo me pareceu ouvir, foi da responsabilidade dele
termos ouvido o maravilhoso grupo
de cantares de Coimbra, momento alto da tarde.
Lamento quem não quis ter a atenção
devida a toda a parte lúdica, tanto pelos organizadores como pelos que a quiseram oferecer, mas valha a intenção dos que ouviram e viram cheios de gosto e atenção, porque esses eram muitos mais.
FOI UM DIA BOM PARA RECORDAR NOS NOSSOS REGISTOS QUE JÁ VÃO SENDO MUITOS!
Um abraço muito grande para todos.
Que Grande Festa! o meu Obrigada pela linda e perfeita organização e um sentido Obrigada ainda pela participação de todos os que responderam a este fantástico Convívio! MAIS UMA VEZ TU E CELESTE ESTÃO DE PARABÉNS!!!!
ResponderEliminarFernandito estou mesmo irritada por não ter acompanhado até ao fim esse pessoal e a elegria deles, agradecia pois que após descansares destas lides me reencaminhasses as fotos que tiraste pode ser?
Fantàstica prosa!!!!Tà tudo ai bem descrito!Nao hà nada a acrescentar!Nao fossem vocês Doutores dessa Coimbra adorada!!!!
ResponderEliminarHoje também tivémos aqui em Colmar o nosso 2°GEV!O texto e fotos serà publicado ainda hoje (se o Chefe concordar)!
VIVA,VIVA!
ResponderEliminarUm primor...PARABÉNS a todos, ao casal Castelão que organizou aos que participaram com a sua arte e talento e a TODOS os que estivemos felizes e alegres num bonito convívio.
A Vida é bela embora com momentos menos belos ...mas deste modo o ANIMO se fortalece!
Para o ano há mais...assim o espero!
Coisa Linda.
ResponderEliminarOBRIGADO a Todos.
Um Abraço.
Tonito.
Excellent! Excelente!!!
ResponderEliminarGrande organizacao! Momentos muito altos, nesta extraordinary manisfestacao de camadaragem!
Os que pelo entusiasmo do convivio, nao respeitaram o silencio, aquando dos Fados de Coimbra e dos Outros "artistas"...lembro que o Grupo Raizes de Coimbra, so tem, quer nas violas, quer nas guitarras de Coimbra, executantes de exceptional qualidade. Para o Rui Pato, que acompanhou o Zeca Afonso, Durante decadas um abraco fraterno. Para Octavio Sergio...um aplauso bem grande. UMA maravilha aos ouvidos a sua mestria na Guitarra de Coimbra. Os cantores...com excelentes vozes.
Afinal 2 vozes do Bairro. O Mario Rovira e o Rui Lucas. Nota maxima para todos os executantes. O Jovem cantor esta de parabens, pois tem uma voz extraordinary.
Tuna Meliches...dispensa comentarios...pois cantam e
encantam quer pelas vozes, quer pela beleza....das jovens, e nao so!!!
Enfim, os Gec's ja mereciam a atencao dos midea!!!
Tambem SOU um "indignado"!!!
Um abraco do tamanho da grande amizade.
JottaElle
O Don Rafael...segredou-me esta tarde de que nao sabe do seu BomBo!!!!???
Houve o Grande Encontro de Gerações.
ResponderEliminarE conheci dois artistas,
Qual deles o mais engenhoso,
Qual deles o mais jeitoso,
De cuecas ou de lacinho.
Dão sempre grande bailinho
Ao pessoal (sempre) atento.
Vão a tudo que é evento,
Sempre muito aplaudidos,
Até pelos mais distraídos!
Pela minha parte direi
Gritando a plenos pulmões.
Viva o ENCONTRO de GERAÇÕES!
Olha se eu partia,
Lá para terras do além,
Assim, sem ter conhecido
Amigos de gabarito
Que só de mim dizem bem?!
camadaragem = camaradagem. Ok?
ResponderEliminarÓ JottaElle, razão tinha eu em dizer à minha mulher, quando saíamos de casa: "eu hoje não te posso perder de vista".
ResponderEliminarEstava gira, não desfazendo das restantes moças.
Tive a honra de estar presente e passámos um belíssimo dia.
ResponderEliminarEncontro,gerações,amizade,alegria,ternura,nostalgia,valores,,,foram palavras feitas matéria.
Parabéns Rafael e Celeste Maria.
Parabéns a todos,amigos.
Obrigado.
RL
Penso que me posso dispensar de agradecer ao Rafael e à Celeste todo o seu trabalho, dedicação, amor a esta causa simples que é a de juntar amizades e favorecer o convívio entre pessoas que se encontram ou reencontram.
ResponderEliminarPosso-me dispensar de o fazer porque, estou certo, eles conhecem bem o meu reconhecimento e admiração pela forma como têm vindo, três anos volvidos, a conseguir manter e avolumar esta mágica receita que nos tem dado rejuvenescimento e proporcionado muitos e importantes momentos de vida.
Podia dispensar-me mas não me dispenso:
OBRIGADO, QUERIDOS AMIGOS.
A história do Encontro de Gerações precisava de ser feita.
O Alfredo e o Tó Ferrão disso se encarregaram.
Desde a sua nascença e até ao momento que vivemos ontem, está lá tudo. Um verdadeiro documento histórico.
É um documento sério, escrito e lido como que a brincar.
Conseguiram usar a brejeirice, a irreverência, divertindo quem os ouviu e divertindo-se a eles próprios, com humor e inteligência.
Tudo isto fruto de grande talento mas também de muito trabalho.
Um texto destes deu trabalho e a forma soberba como foi dito não nasceu sem uma cuidada preparação.
Para que se saiba e conste:
O Alfredo e o Tó são muito brincalhões mas não brincam em serviço...
E este "serviço" foi servido sem qualquer outra finalidade que não fosse a demonstração dos valores da pura amizade.
E mais não digo, meus queridos amigos. Acho que com a idade estou a ficar um grande piegas.
Até sempre!
E este video também já está onde deve.
ResponderEliminarmesmo visto em diferido
ResponderEliminarnão deixa de ser verdade
uma história bem contada
que a traços de humor sublinha
feitos e ditos de apreço
gerados em grande ideia
envolta em gestos de amor!
Parabéns aos autores,
grande abraço
Boa Lino Zé!
ResponderEliminarHá histórias interessantes, mas que andam perdidas no meu desorganizado arquivo!
Tenho que as encontrar..mas só depois de recuperar o MEU BOMBO!!
Até lá estou de rastos, desanimado!
Será que tenho de fazer uma greve de fome na esplanada do Samambaia?
O pior, o que me dói, é que ninguém me está a levar a sério!!
ResponderEliminarNem a São Rosas!
Na proxima quinta-feira SDQ irei a Paris!Perguntarei à NANA MOUSKOURI se nao tem por là um bombo que te possa consolar!!!Ela tem uma célebre cançao onde fala de bombos!!
ResponderEliminarRafaelito, a sério que te levo a sério! Já perguntei cá em casa mas dizem-me o que já te disse o Antonino: quando saímos da nossa ctuação, a Beatriz deixou o bombo junto ao balcão onde tínhamos os instrumentos. De certeza que não está lá na Quinta? Ou tenha sido levado pelo rapaz do som?...
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