JOAQUIM REIS
"KIM REIS"
30-06-1943 / 30-06-2012
69 Anos
"Encontro de Gerações" deseja
FELIZ ANIVERSÁRIO!
PARABÉNS!
sábado, 30 de junho de 2012
ANIVERSÁRIO
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Aniversários
sexta-feira, 29 de junho de 2012
O CESÁRIO ...
As ruínas da fábrica de conservas de peixe de Lagos ...
Recordo a rua estreita, neste meu cirandar pelas vielas do
passado. Lá ao fundo, ao fundo da rua, um arco. Do lado de lá do arco, uma
estátua. Do lado de lá da estátua, o mar. Sentado, de semblante altivo no seu
chapéu de aba larga, o Infante. Deu novos mundos ao mundo – dizem. Mas é pelo
empedrado da rua estreita, que me vagueia a memória. Lembro as casas humildes,
com gaiolas de canários coloridos a chilrear ao sol algarvio. E aquele gato
gordo e pachorrento, que me olha com uma curiosidade expectante. Por entre as
cortinas da janela, vou olhando o interior sombrio da habitação modesta. Vejo
uma Ceia de Cristo, pendurada na parede. E muitas fotografias em cima de uma
cristaleira, cuidadosamente conservada. Os retratos, não são mais que
certificados de dias felizes. Naquela moldura dourada, os noivos. Ela, vestida
de branco, com um ramo de flores cor – de - rosa, que lhe enfeita as mãos
acetinadas e finas. Ele, de fato preto, laço a roçar o queixo largo. E o cabelo
farto, alisado com brilhantina. Os padrinhos, sorridentes, ladeiam os noivos,
comungando daquele momento solene.
Mas tudo passou. Lá dentro, lá dentro da casa, já só vislumbro
o velho Cesário sentado à mesa, com aquela sua tosse irritante. É tosse de
fumador. Do cigarro, o inseparável amigo de uma vida inteira. É o único
companheiro que tem, para além da mulher que, envolta num xaile negro, vai
procurando ouvir no empedrado da rua, os passos de uma vizinha a quem possa
chamar, para dois dedos de conversa. Talvez falar do Renato, que chegou a casa
a horas tardias. Ou da Amália, que pediu um saco de arroz fiado na mercearia da
Alice. Da rua, de cotovelos a repousar no parapeito da janela, chamo pelo
Cesário. Conheço-o há muitos anos. É então que ele, com aquele sorriso envergonhado
que sempre lhe conheci, me diz para aguardar. Segundos depois, está junto de
mim, naquela rua estreita que vai desaguar ao mar. Tem vestido um casaco de
sarja azul, desbotado pelo Tempo. É a roupa que usava, quando trabalhava horas
a fio na fábrica das conservas de peixe. Da fábrica, agora, já só restam as
ruínas. Mas o Tempo, ainda não lhe estrangulou as lembranças. Das boas e das
más. Mais más que boas, esclarece, enquanto vai, pacientemente, enrolando a
mortalha do cigarro. E o Tempo, também não lhe aniquilou a dignidade. Vai navegando
ao sabor da Vida e das marés, com aquela maldita tosse que não o larga. E as
dores de estômago que vai aliviando com a água cristalina que vai bebendo, duma
velha e milagrosa fonte de Espiche …
Quito Pereira
DANÇAS DE ROSTO COLADO!
Sugerido por Ana Freire
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musica
quinta-feira, 28 de junho de 2012
NOTÍCIAS DE COLMAR
O jantar no Centro Português foi convivial e alguns amigos Franceses puderam deliciar-se com as célebres Bifanas, Moelas, Lombo no forno, Frango assado e Gambas fresquinhas! Super Bock e Sagres ajudaram a refrescar a noite, pois esteve um calor infernal!
A comunidade Portuguesa respondeu presente e foi bonito ver aquela comunhao de jovens e menos jovens, unidos pelo mesmo sonho!
Tristes continuamos pelo sonho desvanecido mas, Felizes permanecemos por pertencermos a um povo alegre, carinhoso e apto a viver novas aventuras!
VIVA PORTUGAL !
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COIMBRA AO FIM DO DIA!
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Coimbra
quarta-feira, 27 de junho de 2012
CANETA MÁGICA
Ofereceram-lhe aquela caneta de
tinta permanente, quando ele foi para o liceu, dizendo-lhe que era uma caneta
mágica. Aparo prateado, corpo luzidio mesclado de manchas avermelhadas e uma
tampa onde sobressaía uma mola para a prender no bolso do casaco.
Apesar de criança ainda, não
acreditava muito nessas coisas de mágicos. Sempre foi um miúdo pacato,
incrédulo, humilde. Procurava mais passar despercebido do que sobressair no
meio dos seus amigos. Mas ficou a pensar naquelas palavras. Havia de
experimentar…
A fantasia dos seus verdes anos levava-o
para etéreos pensamentos, procurando descobrir uma maneira de testar a magia da
caneta. Tinha de o fazer de forma cautelosa, para não incorrer na risota dos
colegas.
Um dia disse à Belita, sua amiga
e vizinha, que a caneta fazia magias. Apontou-lha e pronunciou em voz cava e
soturna, como tinha visto fazer uma vez a um ilusionista do Circo Maravilhas
que esteve um tempo junto ao Estádio Municipal:
- Eu caneta mágica, vou te fazer
rir às gargalhadas!
A Belita, que não esperava
aquela teatralidade, para mais vinda da parte dele, desatou a rir, nem ela
sabia bem porquê. E quanto mais sério era o ar dele, mais ela se ria, em
gargalhadas sonoras, incontroladas.
Afinal, parece que a caneta era
mesmo mágica, pensou ele na sua ingenuidade de criança.
Não se ficou por ali. Tinha que
fazer outra experiência que confirmasse a primeira.
Para dar maior solenidade e
aparato, tal como fazem os mágicos, desenroscou a tampa e pediu para a Belita abrir a mão. No mesmo tom de voz que parecia sair das profundezas, disse-lhe:
- Eu caneta mágica, ordeno-te que chores agora!
Ao mesmo tempo, apertou com força
a caneta e, sem querer, do fole onde estava depositada a tinta, saiu em jacto,
um esguicho azul escuro para a palma da mão que a Belita mantinha estendida.
E não é que ela desatou a fugir
com a mão a escorrer tinta, gritando pela mãe e a chorar convulsivamente?
Está visto, pensou ele, não há
dúvida que esta caneta que me ofereceram é mesmo mágica!
Foram precisos alguns anos para
que ele finalmente percebesse que a prova da magia não estava naqueles
circunstanciais episódios de infância, mas sim nas palavras que, a mando dele, a
caneta vertia para o papel.
Ainda hoje, mais do que nunca, a magia daquela caneta se faz sentir.
Ainda hoje mais do que nunca,
quem lê o que ela escreve, não resiste a rir, a chorar, a pensar, a meditar, a
comover-se, conforme as palavras que ela desenha no papel.
Afinal quem lhe ofereceu aquela caneta tinha razão!
Essa caneta que o Quito continua hoje
ainda a usar é mesmo mágica!
Rui Felicio
SABORES DE CABO VERDE ...
ENCONTRO COM A ARTE - ARTESANATO
IGREJA DO CARMO
Trabalho artesanal de Manuel Ribeiro- Rua Infante Santo Bairro Norton de Matos |
Igreja do Carmo / Coimbra
Igreja do Carmo fazia parte do Colégio do Carmo, fundado em 1542, pelo
Bispo do Porto D. Frei Baltazar Limpo
Foi contudo o Bispo de Portalegre D. Frei Amador Arrais que mandou erigir a
Igreja Carmelita em 1597 onde se destacam:
- o Retábulo da Capela-Mor, Português, em estilo Maneirista de finais do
Séc. XVI com Pinturas dos Mestres Maneiristas Simão Rodrigues e Domingos Vieira
Serrão.
- Capelas laterais com retábulos setecentistas das épocas Joanina e Rocócó.
- Na sacristia encontra-se a "Deposição no Túmulo", obra de João
de Ruão, do século XVI, proveniente da Igreja do Convento de Sant'Ana.
- No corpo da Igreja destacam-se Azulejos seiscentistas de fabrico Lisboeta
- Claustro da centúria de seiscentos, de dois pisos. As paredes do piso
inferior são revestidas a azulejos, de fabrico Coimbrão, Rócócó, representando
a vida do Profeta Elias.
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A HORA DA VERDADE APROXIMA_SE...
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Diversos
REVISTA DE IMPRENSA - JORNAL A BOLA
O Argentino MESSI, ao serviço do BARCELONA, é candidato à BOTA DE OURO ediçao 2012! Anda para ai armado em...leão de corrida!
Há uma enorme campanha por aqui nos médias desportivos. Uns apoiam-no e consideram-no superior ao nosso CRISTIANO RONALDO mas a verdade sairá deste Campeonato da Europa. O craque lusitano conta com 3 golos e esta noite terá a oportunidade de se isolar no comando dos melhores marcadores.
Não vejo lá grande animação neste blog, no proprio dia dum GRANDE JOGO!!!!Em COLMAR, já houve esta tarde um desfile de carros com bandeiras Portuguesas e Espanholas. Vive-se o momento!
Logo serei eu o encarregado da musica no Centro dos Portugueses de Colmar, pois foi a unica coisa que cà faltou na passada semana!!!
Uma novidade na ementa: As feveras fazem a sua aparição! Hà sardinha e frango assado com fartura! Convidámos amigos franceses para partilharem um bom momento.
Onde é que está o clip dos ANAQUIM ?
VIVA PORTUGAL !
Bobbyzé
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ANAQUIM PUXAM POR PORTUGAL! - SERÁ TALISMÃ?
VAI PORTUGAL!
Contra a Dinamarca, Holanda e Republica Checa foi uma grande ajuda!
Precisamos contra A ESPANHA também a vossa e nossa ajuda!|
Vamos a isso!
Contra a Dinamarca, Holanda e Republica Checa foi uma grande ajuda!
Precisamos contra A ESPANHA também a vossa e nossa ajuda!|
Vamos a isso!
19H45
PORTUGAL 2 ESPANHA 4
NOS PENALTIS!
NOS PENALTIS!
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Diversos
terça-feira, 26 de junho de 2012
Carrilhões de Mafra ♫♪♫
Arte da Natureza
segunda-feira, 25 de junho de 2012
CARRILHÕES DO TEMPO...
Ali permaneci há quarenta anos atrás, enclausurado sem culpa
formada nem indiciação de qualquer crime, durante seis meses, na sua ala
militar. Foi preciso que passasse tanto tempo para ouvir pela primeira vez
os seus famosos carrilhões.
Da boca emborcada dos sinos pareciam golfar silfos fátuos
que rodopiavam em catadupa, como espíritos inspiradores dos artistas,
modelando as nuvens com as suas vibrações, transformando-as em figuras
fantasmagóricas ao sabor da imaginação de quem assistia ao concerto de
carrilhões que ontem à tarde, domingo, decorreu em Mafra.
Em turbilhão, passei em revista, mentalmente, muito daquilo
que a imponência do edifício já me fazia pensar quando lá estive na juventude.
Quantos milhares de operários tiveram que dar o seu trabalho quase escravo e
alguns a sua vida, para fazer nascer e crescer uma obra pretensamente grandiosa
para simples prazer e pura vaidade do monarca que quis, com a riqueza arrebanhada
no Brasil e em África, imitar, à escala nacional, Luis XIV e o Palácio de
Versalhes?
Era impossível não imaginar Blimunda e o Sete-Sóis de que
Saramago viria a falar anos mais tarde no seu romance Memorial do Convento.
Quase receando que Blimunda me lesse os pensamentos, como era sua arte, se ali
estivesse. Quase imaginando o Sete-Sóis a ser executado pela Inquisição por
crime que não cometera.
E os silfos em frenéticas correrias, cabriolando em
concêntricas sonoridades, invadiam-me o cérebro, incentivavam-me a testemunhar
a injustiça da riqueza e do poder, exercida sobre aqueles que ajudam a criar uma e a sustentar o outro, mal
se alimentando das migalhas da mesa farta dos seus algozes.
Poderá dizer-se que é tempo passado. Que não volta!
Infelizmente, não estou seguro disso…
Rui Felicio
ENCONTRO COM A ARTE - APRESENTAÇÃO DE LIVRO DE CÂNDIDO FERREIRA
SETEMBRO VERMELHO
DE
CÂNDIDO FERREIRA
CASA MUNICIPAL DA CULTURA COIMBRA, 25 DE JUNHO 19H00
25 de Junho 2012 Lançamento do Livro "Setembro Vermelho" de Dr Cândido Ferreira, na Casa da Cultura de Coimbra. Painel: Cidadão JOSE DIAS, o Autor, Sra Vereadora da Cultura da Camara Municipal de Coimbra,o Presisente da Associação Académica de Coimbra Alexandre Morgado, A Srª Drª Isabel Garcia da Editora MinervaCoimbra e o Professor Doutor Fernando Catróga. Vídeo Jotta Leitao mais
Da esquerda para a direita: Cidadão José Dias - Dr. Cândido Ferreira
Drª Maria José Azevedo(discursando na abertura da sessão) - Presidente da Associação Académica de Coimbra-Eduardo Melo - Drª Isabel Garcia da Livraria Editora MINERVA e Professor Doutor Fernando Catroga
Prof Doutor Fernando Catroga na apresentação do livro
Dr. Cândido Ferreira nos agradecimentos
Autógrafo dedicado a Fernando Rafael e Celeste Maria
Autógrafo ao José Leitão
Lançamento do Livro
"Setembro Vermelho" de Dr Cândido Ferreira, na Casa da Cultura de
Coimbra.
Painel: Cidadão JOSE DIAS, o Autor, Sra Vereadora da Cultura da Camara Municipal de Coimbra,o Presisente da Associação Académica de Coimbra Alexandre Morgado, A Srª Drª Isabel Garcia da Editora MinervaCoimbra e o Professor Doutor Fernando Catróga.
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Painel: Cidadão JOSE DIAS, o Autor, Sra Vereadora da Cultura da Camara Municipal de Coimbra,o Presisente da Associação Académica de Coimbra Alexandre Morgado, A Srª Drª Isabel Garcia da Editora MinervaCoimbra e o Professor Doutor Fernando Catróga.
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Encontro com a arte
NOTÍCIAS DE COLMAR
Os Franceses já regressaram e como previra já se encontram à beira-mar, numa daquelas praias longíquas onde as palmeiras tentam abraçar a areia. (como podem ver na foto).
Ontem puxei pela ITALIA! Um País que adoro! LA DOLCE VITA, a CLAUDIA, a SOFIA, as PIZZAS, tudo referências ligadas ao prazer.
Mereceram ganhar!
Mas na quarta-feira, vamos todos gritar bem alto: PORTUGAL - PORTUGAL - PORTUGAL!
Bobbyzé
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REVISTA DE IMPRENSA -JORNAL A BOLA
Madonna deu aula em terra de estudantes
(com fotos)
Por Redação
Quase 40 mil vibraram na noite deste domingo com um espetáculo como só a rainha da pop consegue dar.
Luz e dança abrilhantaram a atuação de Madonna no Estádio Cidade de Coimbra, num espetáculo marcado pela teatralidade e pelos ambientes góticos.
Vestida de preto e ladeada por bailarinos, a noite abriu com o tema «Girl! Gone wild».
Impossível é não comparar esta atuação com aquela em Lisboa, em 2008. Na altura terão sido mais do dobro aqueles que assistiram ao espetáculo da diva da música pop. Para tal o terá contribuído o elevado preço dos bilhetes, como confirmou a promotora portuguesa do espetáculo. A entrada mais acessível custava 45 euros, com os restantes a atingir um máximo de 170 euros. Além do mais, a oferta de espetáculos ou festivais de música nesta altura do ano também deverão ter contribuído.
domingo, 24 de junho de 2012
PASTEIS DE CERELESTE
Isto é que é uma amiga!Sabendo que eu e a Daisy não provámos os tais pasteis de cereja do Fundão,
não está com mais aquelas
e tratou de os fazer para nós!
Posso confirmar que os Pasteis de CERELESTE
Posso confirmar que os Pasteis de CERELESTE
são melhores do que os do Fundão
e estes foram feitos com muito amor e dedicação!
Obrigado Celeste! Estavam uma delícia!...
Obrigado Celeste! Estavam uma delícia!...
Os pastéis da Cerejeste (ou da Celesteja)
A extensão de Fala foi atacada pela Amizade:
"Ó Pai, o Rafael ligou quando estavas a dormir a sesta e disse-lhe que não estavas em casa [como se o Rafael não soubesse]. Perguntou se tu estarias por casa às seis e eu disse-lhe que sim".
E cá veio o Casalitolindo com uma travessa de pastéis da Cerejeste (ou da Celesteja?!), feitos pela Celeste e que, pelo menos no aspecto, são tal e qual os pastéis de cereja do Fundão.
Ainda não os provámos mas uma coisa é certa: já nos souberam muito bem, mesmo antes de os comermos.
Os pastéis da Cerejeste (ou da Celesteja)
A plagiadora
Bem hajam, Amigos! Do coração.
"Ó Pai, o Rafael ligou quando estavas a dormir a sesta e disse-lhe que não estavas em casa [como se o Rafael não soubesse]. Perguntou se tu estarias por casa às seis e eu disse-lhe que sim".
E cá veio o Casalitolindo com uma travessa de pastéis da Cerejeste (ou da Celesteja?!), feitos pela Celeste e que, pelo menos no aspecto, são tal e qual os pastéis de cereja do Fundão.
Ainda não os provámos mas uma coisa é certa: já nos souberam muito bem, mesmo antes de os comermos.
Os pastéis da Cerejeste (ou da Celesteja)
A plagiadora
Bem hajam, Amigos! Do coração.
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Celeste e Fernando Rafael,
Paulo Moura
Fresquinho
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Chico Torreira,
Montreal (notícias)
NOTICIAS DE COLMAR
O sapato mágico da MADONNA
!
Rainha de todas as extravagâncias, a MADONNA estará hoje à noite em COIMBRA !
Aqui está o sapatinho que ela costuma levar para o palco !!
Um grande abraço ao meu amigo NUNO BRAANCAMP, Big Boss da organização RITMOS & BLUES, responsável por mais este grande evento na Lusa Atenas !
Curtam porque a vida é tão curta!
Bobbyzé
Rainha de todas as extravagâncias, a MADONNA estará hoje à noite em COIMBRA !
Aqui está o sapatinho que ela costuma levar para o palco !!
Um grande abraço ao meu amigo NUNO BRAANCAMP, Big Boss da organização RITMOS & BLUES, responsável por mais este grande evento na Lusa Atenas !
Curtam porque a vida é tão curta!
Bobbyzé
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ANIVERSÁRIO
JOÃO JOSÉ PROENÇA ADÃO
24-06-1939 / 24-06-2012
70 Anos
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
24-06-1939 / 24-06-2012
70 Anos
"Encontro de Gerações" deseja
MUITAS FELICIDADES!
PARABÉNS!
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Aniversários
sábado, 23 de junho de 2012
NOTÍCIAS DE COLMAR
ALLEZ LA FRANCE !
O maior periódico desportivo Francês, "L'EQUIPE" dá grande destaque na sua edição de hoje, à equipa nacional Francesa, o que é logicamente normal num País que tem agora um Presidente que se considera "normal"!!
O título é sugestivo. "Todo o interesse em ganhar"! Segundo o mesmo jornal, "a equipa Francesa reencontraria uma dimensão perdida desde a final do campeonato do Mundo 2006, se ela eliminasse deste Euro, a Espanha, atual campeã do Mundo e da Europa".
Claro que vou "puxar" por eles! Até porque seria mais fácil para o CR7 e seus companheiros, enfrentar a Gáulia do que a vizinha Espanha.
Vai haver muita emoção esta noite por estas bandas!! E... Paëlla na Associação dos Espanhois de Colmar!!!!
Foi com a BRIGITTE BARDOT no cinema e com a FRANCOISE HARDY na musica, que o meu amor pela França brotou há muitos anos atras. Estávamos em 1969 e o erotismo invadia a nossa Educação, tão estrita! Ai que saudades eu tenho desse tempo!!!!!
Bobbyzé
O maior periódico desportivo Francês, "L'EQUIPE" dá grande destaque na sua edição de hoje, à equipa nacional Francesa, o que é logicamente normal num País que tem agora um Presidente que se considera "normal"!!
O título é sugestivo. "Todo o interesse em ganhar"! Segundo o mesmo jornal, "a equipa Francesa reencontraria uma dimensão perdida desde a final do campeonato do Mundo 2006, se ela eliminasse deste Euro, a Espanha, atual campeã do Mundo e da Europa".
Claro que vou "puxar" por eles! Até porque seria mais fácil para o CR7 e seus companheiros, enfrentar a Gáulia do que a vizinha Espanha.
Vai haver muita emoção esta noite por estas bandas!! E... Paëlla na Associação dos Espanhois de Colmar!!!!
Foi com a BRIGITTE BARDOT no cinema e com a FRANCOISE HARDY na musica, que o meu amor pela França brotou há muitos anos atras. Estávamos em 1969 e o erotismo invadia a nossa Educação, tão estrita! Ai que saudades eu tenho desse tempo!!!!!
Bobbyzé
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
ENCONTRO COM A ARTE - LIVRARIA MINERVA - APRESENTAÇÃO DE LIVRO
SETEMBRO VERMELHO
DE
CÂNDIDO FERREIRA
CASA MUNICIPAL DA CULTURA COIMBRA, 25 DE JUNHO 19H00
CONVITE
O Presidente
da Câmara Municipal de Coimbra,
Dr. João Paulo Barbosa de Melo, o Autor
Dr. João Paulo Barbosa de Melo, o Autor
e as Edições
MinervaCoimbra
têm o prazer de convidar V. Exa. para o
lançamento do livro
SETEMBRO VERMELHO
SETEMBRO VERMELHO
de CÂNDIDO FERREIRA
A
apresentação: Prof. Doutor Fernando Catroga
e Cidadão José Dias.
Casa Municipal da Cultura, Rua
Pedro Monteiro.
***
«Cândido Ferreira é o paradigma do
homem polifacetado, que coloca em tudo aquilo que empreende o preciosismo
inerente à natureza da sua formação científica.
De prestigiado clínico de vanguarda na sua
disciplina, a crónico sonhador de uma sociedade de prevalência dos mais nobres
valores do humanismo, Cândido Ferreira, na sua versatilidade, tanto é, com
a mesma singeleza, um exponente da arte e do coleccionismo em Portugal, como um
dos mais incansáveis lutadores pelas causas da gente simples, proscrita da
justiça dos ricos.
Provido de indomável caráter, modelado pela homeose
com o mesmo povo que moldou Carlos de Oliveira, arquétipo do neo-realismo
português, Cândido Ferreira deu os primeiros passos na literatura
retratando a genuinidade de uma paisagem humana insuspeitadamente facultosa.
O talento da sua escrita – designadamente em O
Senhor Comendador e A Paixão do Padre Hilário –
mereceu o imediato reconhecimento de várias publicações especializadas que,
reiteradamente, lhe realçaram o valor literário.
Após algum tempo dedicado a causas de caráter
predominantemente artístico e humanitário, CândidoFerreira volta agora aos escaparates, oferecendo-
-nos Setembro Vermelho.
-nos Setembro Vermelho.
Trata-se, mais uma vez, de um trabalho de notável qualidade literária que,
desde o início, conquista o leitor de múltiplos ponto de vista: desde logo pelo
deleite de uma escrita onde o rigor e a harmonia da construção textual são
sabiamente temperados com o bom humor e o “suspense” da ação romanesca;
depois porque esta ação serve de pretexto para fazer História de alguns factos
conhecidos – mas, mais importante de que isso, também de muitos meandros
ignorados ou já, simplesmente, olvidados pela voragem do tempo – de um período
da vida nacional que Coimbra e os seus estudantes contribuíram decisivamente
para que fosse revolvido. Àqueles que tiveram o adrego histórico de neles
participar, este livro oferece uma revisitação de duros mas sápidos tempos em
que a coragem não era, para a juventude portuguesa, uma palavra vã; para
aqueles que os não viveram, a leitura de Setembro Vermelho –
para além de ser, a espaços, uma viagem quase voluptuosa por alguns dos
meandros do pensamento humano – é uma extraordinária ocasião para, neste nosso
mundo dedesvalores, ressuscitar o devaneio de que, quem tem a palavra e a
vontade como únicas armas, pode conseguir vergar quem detém o poder.»
Manuel Cidalino Madaleno
Professor do Ensino Superior (Letras)
Professor do Ensino Superior (Letras)
O romance
Até meados do século passado, Coimbra sempre gozou de enorme
importância no contexto da literatura portuguesa, sendo as suas editoras pontos
de passagem obrigatória de quase todos os autores nacionais. E quem não se
lembra de escritores residentes com a envergadura de um Miguel Torga, Fernando
Namora e Carlos Oliveira que pontificavam na literatura portuguesa e faziam o
orgulho desta cidade?
Setembro Vermelho, o novo romance histórico deCândido Ferreira, que a MinervaCoimbra acaba de editar, é uma tentativa
de regresso a essa honrosa tradição: não, apenas, porque o seu autor estudou em
Coimbra, em cujas fontes bebeu; sobretudo porque a acção, que toca
profundamente a realidade portuguesa, neste início do século XXI, se centra em
Coimbra, decorrendo em torno da célebre crise académica de 1969, que o escritor
viveu.
Depois da crítica ter unanimemente realçado o valor
literário dos seus dois primeiros romances, “A Paixão do Padre Hilário” e “O
Senhor Comendador – Retratos de um Portugal de Abril”, em boa hora Cândido Ferreira resolveu emergir da
sua Gândara natal e brindar-nos com um longo texto, em que se manifesta com a
pujança de um autor já maduro, que “perdeu” milhares de horas para produzir uma
obra que marcará certamente o leitor e que, segundo o autor, "abala
Coimbra".
Com uma trama amorosa e político/policial bem urdida, que tem o condão de prender o leitor desde a primeira página, e usando uma linguagem muito peculiar, ora comovente, ora hilariante, Cândido Ferreira consegue abordar de forma profunda, embora simples e atractiva, todos os grandes temas que interessam ao homem português actual.
Concorde-se ou não com as suas desassombradas opiniões, e na tradição de
uma plêiade de médicos escritores, não será difícil reconhecer que
Cândido Ferreira é dotado de
uma rara cultura e sensibilidade, e de um forte humanismo, que se derrama
profusamente, página a página.
A MinervaCoimbra acredita que Setembro Vermelho é uma das
raras obras que certamente vai ficar como um referencial daqueles que nestes
tempos em que a esperança fenece, não desistem de ir à procura de um mundo
melhor.
O Autor
Fonte: Livraria Minerva
AS PEDRAS DO CAMINHO ...
É uma taberna na esquina do Tempo ...
É uma taberna na esquina do Tempo. Passou de pais para
filhos. Ali, naquele santuário de granito. Por uma rua estreita, vamos dar à
capela. Pela outra, trilhamos uma estrada empedrada, delimitada por muros
altos, até desaguar num largo de casas modestas, em contraste com outras de
reluzentes telhados, janelas verdes e vasos floridos nas janelas. Foram feitas
a pulso, com dinheiro mourejado além fronteiras.
É na venda, que se cruzam percursos de vida. O estreito
balcão, é também o local de culto onde se pousam os cotovelos em meditação,
desta ou daquela história contada por um conterrâneo, enquanto pequenos copos
de vinho se vão alinhando à medida que a tarde se derrama pela noite e mais um
freguês chega da courela, derreado dos golpes da enxada com que fere a terra
dura. Ou daqueles que, desde as frias madrugadas e horas sem fim, se arrastam
por montes e vales a pastorear o gado. Nas paredes, anúncios de muitas festas,
pelas aldeias da região. Na parte superior dos cartazes, os artistas convidados
e o destaque ao fogo – de - artifício. Normalmente, os arraiais são em honra de
Santos. Também a procissão, vem apregoada. Na parte inferior da propaganda, as
firmas que deram dinheiro para a festa, na ajuda do solver de compromissos aos
artistas, animadores e à banda, se a houver. Naqueles papeis coloridos, que uma
qualquer tipografia ofereceu, há muito de espiritualidade. São o traço de união
entre as gentes de várias aldeias. Em romaria, os povos visitam-se entre si,
devolvendo a cortesia de quem os visitou e deixou dinheiro na sua festa. É à
volta da mesa e na” barraca de chá”, que se passa o garrafão de mão em mão, e
se reparte um pedaço de frango. Dentro da pequena ermida, na penumbra, está o
andor da Santa, de azul vestida. Da sua capa, pendem notas de muitos euros, que
os locais e os forasteiros dão, envoltas em pedidos fervorosos e em promessas.
Mas é na taberna, à luz da lâmpada mortiça pendente do tecto,
que caem sobre o balcão escuro e tosco,
fragmentos de vida. Um dia, para cumprimentar o João Morgado, entrei na venda.
Era uma tarde invernosa, fria e húmida. De guarda - chuva pendurado no braço e
chapéu de aba larga descaído sobre o rosto, o Rosa, sentado num banco da única
mesa existente, cumprimentou-me, com uma vénia. Quis conversar e eu deixei.
Percebi que queria romper aquela malha de solidão, que lhe sufocava a garganta.
Enquanto sorvia um copo de vinho em pequenos tragos, falou-me do seu único
filho, que um dia partiu para Lisboa. E da mulher com quem casou e a quem
sempre amou, agora retida no leito por doença incurável. E chorou. Comovi-me.
Depois, falei. Falámos. E ele, já em jeito de partida, acrescentou à sua
desdita, como que conformado com as armadilhas do Destino: “ são as pedras do
caminho meu amigo … são as pedras do caminho …”.
Quito Pereira
A reportagem da cereja em cima do pastel... do Fundão até ao Bairro
ACTUALIZAÇÃO
Triste por não ter saboreado o pastel por se encontrar desterrado nas faldas da serra,
agora regressado ao doce lar, teve a surpresa de uma alma caridosa, que lhe guardou a preciosa relíquia, em frigorífico com temperatura adequada!
São, não fiques com remorsos: o teu Quito vai lamber-se tal como fez o benfeitor Paulo Moura!
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