sábado, 16 de junho de 2012

Leia-o

- Passe-o a outro!



O livro pode ter interesse ou não mas o acto é excelente. 

Em Montreal há 46 Bibliotecas públicas municipais, mais de dez públicas privadas e imensas nas escolas, não incluindo as especializadas de certas companhias e gabinetes de profissionais. No entanto as pessoas compram livros, jornais, revistas e se ao fim de lerem não lhes interessar mais, deixam-nos em qualquer lado. Por vezes até com mensagens como a deste caso.

22 comentários:

  1. Hábito também dos novaiorquinos! Livros, discos,revistas, etc! Deixam-nos nos passeios em caixas! Quem passa, vê, escolhe...e deixa os restantes para outras pessoas interessadas! Aos fins de semana há as "feiras de rua" onde tudo se vende!?? E encontram-se coisas mt interessantes e outras nem por isso, por ex: um protese de uma perna de um "Sarg" (?)...US.

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    1. José Leitão
      Estou convencido que deve ser mais ou menos como aqui, deixam de tudo: sofás, camas, armários, frigoríficos, fogões, ar condicionados, microondas, etc, tudo o que esteja funcional e por vezes até em belíssimo estado. Ao fim de semana, por este lado chamam-lhes vendas de garagem. É tudo baratíssimo e se não vendem, muitas vezes nem levam para casa. Fica no jardim junto ao passeio, para quem quizer. Tenho mostrado disto tudo no meu blogue. Imprevistos também vão aparecendo mas as proteses vão para obras com fins beneméritos.
      É bom que quando se anda por fora se vá mostranto os modos de vida pois do resto, com as comunicações de hoje, melhor ou pior há quase sempre de tudo em todos os lados.

      Não sei se por lá por baixo também se servem do ciclismo para obras de benificiência, como para a judar na pesquisa das mais diversas doenças. Ontem, novecentos ciclistas partiram de noite por estar mais fresco para uma volta de mil e duzentos kilómetros. Neste tipo de ciclismo eles e elas são das mais variadas profissões e ramos sociais, como políticos, artistas da TV e de teatro, jornalistas, advogados, médicos, etc. Tiveram azar porque ao passar as montanhas de noite a temperatura foi de zero graus e não iam equipados para inverno mas chegaram todos ao fim num longo pelotão. Passaram a noite práticamente sem dormir e neste momento devem estar a acabar a etapa de hoje de quatrocentos e sessenta e oito kms. Amanhã, é a apoteose com a chegada ao estádio Olímpico. É preciso ver que são pessoas que mantêm uma velocidade elevada durante horas.
      Já é a terceira volta deste género, este ano. Na última conseguiram um milhão e tal de dólares. Vale a pena.
      Quando falo do ciclismo aqui, é uma realidade.

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    2. E que realidade!
      Na Volta a Portugal, também na "Vuelta" ou no "Giro", fico sem perceber como é que profissionais do ciclismo, que nada mais fazem na vida do que andar de bicicleta, se queixam que as etapas são demasiado duras quando têm mais de 300 kilómetros.
      Há aqui qualquer coisa que não bate certo.
      Olha lá, Chico, não quererias dizer metros?...

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    3. Carlos Viana
      De facto a última volta no género tinha a distância e novecentos kilómetros e foi feita em três dias.
      Os quatrocentos e sessenta e oito kms de hoje, foi dito no telejornal da manhã, após mostrarem a chegada da noite.
      Estes e estas vão a um boa velocidade mas passeiam-se em pelotão. Têm alegria como mostraram à chegada e não stress. Formam uma autêntica família, nem que seja só ocasional.
      É claro que no caso dos profissionais, o assunto é mais sério: correm de dia, fazem velocidades superiores, fazem ataques e conta-ataques, etc. Não se passeiam com alegria.

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    1. Rafael
      Nesta crise tem ajudado alguns que ficaram sem nada.
      É prático porque por vezes as pessoas até nem comprariam mas com está na rua, apanham e levam. Como exemplo: apanhar a televisão do visinho para a garagem, ou um computador com uns anos enquando o seu está a arranjar. Depois volta a pô-lo na rua.

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  3. Há uns anos que me habituei a,de vez em quando,"esquecer-me" de um livro nos transportes públicos...
    Um abraço.

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    1. Agora percebo porque é que os "Perdidos e Achados" dos SMTUC estão a abarrotar...

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    2. É assim mesmo, Rui Lucas. Alguém vai apanhar, a não ser que tenham vergonha por não estarem habituados.

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  4. A ideia é interessante e aqui também já se fisseram algumas tentativas.
    Na Zona Verde de Vale das Flores também lá deixei um livro com a indicação de que depois de lido, por quem o levasse, deveria ser de novo posto no mesmo sitio para nova leitura. Convidava a que juntasse outro livro ao livro que ali deixei... a coisa não pegou, nunca mais vi por lá qualquer livro.
    Estamos no Verão vou um dia destes de novo fazer a experiência.

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    1. Abílio

      Não largues. Alguma vez alguém vai continuar.
      Força.

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    2. Carlos Viana

      Não perdem muito. Por aqui também há alfarrabistas, alguns com produtos excelentes.
      Sabe-se lá aonde foi comprado este livro.
      O melhor é o conselho do Rafael, que até sabe bem.

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    1. Uma coisa te garanto: se eu visse a Stephenie Meyer pousada num banco de jardim, o alfarrabista era eu.
      Embora não lhe aprecie os devaneios vampirinos, é boa, muito boa mesmo!
      Refiro-me à escritora, é evidente.
      Escusas de afiar a tua caneta de ginecologista!

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    2. Se tu dizes que é boa,deve ser...
      Até lhe perdoas "os devaneios vampirinos".
      Tenho ideia de,em tempos,ter visto uma foto dela e sofri uma vergonha:pensei que era a MMGuedes...

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  6. Não sou muito "letrado" em nomes de escritoras, mas se tu dizes que essa Stephenie Meyer é boa, quem sou eu para duvidar! Mesmo que seja só na escrita!

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  7. Esta autora americana vende milhões mas não me atrai este tipo de assunto, para ficção perfiro a ficção cientifica dum Clifford Simak.Se visse este livro era capaz de o deixar no mesmo sitio.
    Esta semana vou pôr um livro num dos bancos ao pé do parque infantil, dos baloiços, na Zona Verde do Vale das Flores. Quem é que também está disposto a acompanhar-me nesta experiência e lá deixar também um livro?

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    1. Vi uma entrevista à dita cuja americana, há uns três ou quatro anos, que me entusiasmou. Fisicamente um espanto, uma quarentona de se lhe tirar o chapéu, mas muito mais me impressionou o seu desassombro, pareceu-me uma mulher de ideias desempoeiradas.
      Uns dias depois vi o livro, que tinha dado origem à entrevista e que estava a vender e a render milhões, na Bertrand. Claro que não resisti, comprei-o.
      Nem me recordo do título, era uma ficção desinteressante que até vampiros metia. Acho que não o li até ao fim e deve estar "encaixotado".

      Gostava de te acompanhar nessa experiência mas tenho um problema.
      Não sou suficientemente altruísta para me desfazer de um livro do qual goste.
      Claro que não me importarei de largar a Stephenie Meyer ou não sei que outra coisa qualquer que só me estão a ocupar espaço no sótão.
      Mas parece-me que será um presente envenenado e se a intenção é motivar a leitura o tiro poderá sair pela culatra...
      Digo eu!
      Abraço.

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    2. Só mudei a posição do livro no balcão para a fotografia mas quando vi o assunto, ficou lá. Nunca gostei de vampiros e muito raramente de assunto irreais, estes últimos se não forem para rir.

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  8. Também posso experimentar...mas é preciso aguardar que não chova!

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    1. Sempre se pode deixar um guarda-chuva aberto sobre o livro.
      Claro que se pode correr o risco de desaparecer o guarda-chuva e ficar o livro no mesmo sitio...
      Mas não há nada como experimentar.

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