E resolvi aproveitar a boleia da minha filha para ir dar uma volta em família.
Tínhamos vários locais aonde ir pelo que tomamos a auto-estrada quinze norte que passa no meio da cidade, mais conhecida por Décarie.
Foto tirada de um pontão.
Tínhamos vários locais aonde ir pelo que tomamos a auto-estrada quinze norte que passa no meio da cidade, mais conhecida por Décarie.
Como havia pouco movimento pois era sábado de manhã, seguimos a Decarie.
Andava-se à-vontade como se pode ver nas fotos abaixo.
Chegou o momento de virarmos para a quarenta, que é uma auto-estrada elevada.
Já na quarenta começamos a ver os edifícios que dão para a rua que acompanha toda a auto-estrada. Uma pessoa pode tanto rolar na rua como na auto-estrada, só que na auto-estrada não há semáforos.
Estamos quase a saír.
Depois de deixarmos a auto-estrada quarenta, seguimos na Avenida Papineau aonde aproveitamos para saborear umas tijeladas com sabor a Rio de Moinhos. Boca doce e um sorriso de satisfação, fomos até à rua St. Denis aonde me despedi da família para fazer umas fotos.
Sendo uma das principais ruas de Montreal derivado ao seu comércio incluindo imensos cafés e retaurantes, dediquei-me à parte afectada pelas obras de construção pública deslocando-me de norte para sul.
Numa tentativa para compensar os comerciantes pelos problemas causados com as obras, a cãmara criou-lhes o "Grande Terraço Vermelho". Comecemos por ver o banco de espera dos autocarros indicando-nos a rua aonde estamos.
Não faltando os descansos para as bicicletas.
Sendo uma das principais ruas de Montreal derivado ao seu comércio incluindo imensos cafés e retaurantes, dediquei-me à parte afectada pelas obras de construção pública deslocando-me de norte para sul.
Numa tentativa para compensar os comerciantes pelos problemas causados com as obras, a cãmara criou-lhes o "Grande Terraço Vermelho". Comecemos por ver o banco de espera dos autocarros indicando-nos a rua aonde estamos.
E cafés todos seguidos.
Mais umas fotos desta bela esplanada.
Só que a rua de St. Denis não é só comércio mas sim também arte nas suas fachadas, como se pode ver neste mural.
Ou as suas belas águas furtadas.
Um pouco mais abaixo deparei-me com uma explanada que sai fora do passeio, típica desta rua.
Depois desci até à Grande Biblioteca sentando-me num sofá ao fresco para recuperar as forças.
Esta amostragem toca em vários problemas indirectamente mas um deles é o uso do tabaco.
ResponderEliminarTendo já saído a lei do tabaco que estipula que a vinte e dois de Novembro seja proíbido fumar a nove metros das portas dos cafés e restaurantes, vai haver zonas aonde durante muitos metros não se pode fumar, nem na estrada. Havendo hotelaria dos dois lados, os peões e automobilistas não poderão fumar mesmo na rua pois a zona proibida perfaz dezoito metros. Tal vai também ter influência sobre os comerciantes que ficam dentro da área estipulada para mais se fôr havendo restaurantes e bares consecutivamente. Pelo que conheço da mentalidade destas gentes, de entrada a actuação da polícia vai estar calma, permitidindo muitos e grandes abusos. Depois de uns tempos vão começar os cidadãos a queixarem-se com tal intensidade que vão ter mesmo que actuar, não nos esquecendo dos grupos de pressão. Foi o que levou à criação desta lei e o governo não pode fazer mais do que seguir a vontade popular.
Orgulho-me muito do meu percurso profissional, principalmente na Dow Chemical, onde estive os últimos 30 anos da minha carreira. Mas do que mais me orgulho foi ter conseguido que dentro dentro dos portões da Fábrica, ninguém podia fumar, excepto em 4 locais pré fabricados feitos especialmente para esse efeito. Consegui que nem dentro dos próprios gabinetes, se pudesse fumar.
ResponderEliminarE podes estar muito orgulhoso. Foi uma excelente medida e arrojada porque nesse tempo podia-se fumar em todo o lado no nosso país. Hoje não sei.
EliminarAqui a lei antiga entre outras imposições, não permite que mesmo numa tabacaria se visse o tabaco. Assim, nós entramos e quer seja tabacaria, supermercado ou outro local, estão em prateiras atrás de portas todas escuras. Não fiques admirado mas quando cá cheguei, até as farmácias vendiam tabaco e houve uma que foi mesmo para tribunal quando as proibiram de vender mas perdeu. Neste momento estão a lutar para que a lei que tem imposto certas fotos arrepiantes nos pacotes, seja substituída por uma que obrigue o pacote a ser todo branco ou todo preto e que depois de tomada a resoluçao final da côr, fique igual para todos. Só o nome da marca do tabaco poderá ser impresso na tampa em cima.
Quanto às zona de fumo nas companhias e estado, foram abolidas já na antiga lei.
Estas proibições são constrangentes e eu até já fui uma locomotiva mas são boas para a saúde primeiramente e poupa muito dinheiro ao estado.
Como já parei há uns trinta e três anos, a minha doença não tem nada a ver com o tabaco mas mesmo ao fim deste tempo todo, poderia ter se fôsse no colon, pulmões ou bexiga. É fantástico.
Não sei se leste o que escrevi sobre o assunto que está na postagem Ir sózinho..., comentários do dia 25 das 08 :29 e 26 às 03.14 da tarde do mês passado.
Quando terminei o curso de Economia, recebi um convite da Tabaqueira para ir para lá trabalhar.
ResponderEliminarA minha resposta foi:
- Não, obrigado. Não fumo!
Era o que mais faltava é que fosse para lá e não fumasses!
EliminarSó teu!
Foi o que eu lhes disse :O)
EliminarEstá com piada. Bom gesto.
ResponderEliminarE o que se chama "GRANDE REPORTAGEM"
ResponderEliminarSegui com atenção o vosso percurso fácil nas autoestradas com pouco trânsito(parecem algums de cá( que nós chamamos do " lá vai um"...betão é betão seja aqui ou também por aí.Mas são cómodas e dão muito pilim a quem as constrói!
Mas depois da saída da quarenta é que a viagem foi mais gostosa!.Muita coisa bonita para apreciar. Belas esplanadas até mesmo nas águas roubadas!
Até uma boa biblioteca onde recuperaste as forças.
Gostei sinceramente.
Vamos lá ver o que se seguirá!
Até agora o ensino, a saúde e as autoestradas que têm o piso em mau estado como se pode ver nas fotos, são para todos, Rafael. São gratuitas mas também são muito antigas. No Quebec há agora uma a pagar porque encurta a kilometragem entre duas autoestradas e quem desejar vai na mesma por autoestrada mas à-volta, como antigamente. Isto leva um maior desenvolveimento económico e a uma maior igualdade entre os cidadãos.
EliminarÉ claro que no caso da saúde e do ensino, o governo é muito ajudado por aquelas famílias que têm muito dinheiro, assim como por jogadores como já tenho escrito e por vários artista. No campo dos miúdos que abandonam os estudos há uma família que só ela tem dado todos os anos setecentos mil euros para os recuperar. No campo da saúde, fora os que tenho escrito há como exemplo a Celine Dion que ajuda o Hospital de São Justino que é para crianças. Há outro que é chamado Hospital de Crianças mas que não tem nada a ver com este. É claro que estou com esta explicação toda porque para as autoestradas é que ninguém dá. Com as autoestradas a pagarem, só os que podem é que andam nas autoestradas. Aqui anda todo o mundo...
Ontario é que tem uma autoestrada melhorzita que é a pagar e que conheço mas penso que agora já tem outra.
Francamente: eu não gosto de andar na autoestrada pois não fico a conhecer os diferentes locais. Na ida para Abrantes que o fiz muitas vezes, ao passar Tomar seguia pela barragem de Castelo de Bode e até ia a ver uma ou outra casa que tinha um toque especial, a curva aonde há muito anos houve um acidente de camioneta com alunos, em Constança uma casa com meia janela sempre aberta, etc. Também ia acompanhando o desenvolvimento das localidades, que é toda uma história. Da última vez que aí fui, segui pelas IPs que são mais rápidas mas não vi nada. À volta lá segui o antigamente e vi muitas casas "amigas". Em Constança lá estava a tal casa de janela meia aberta. Foi uma alegria.
Outro facto que se pode ver, foi a forma como a cãmara tratou os comerciantes da zona que está em obras. São eles que pagam os impostos e com as obras perdem imensos clientes. Há que os respeitar.
Recuperei as força mas a família teve que me ir buscar, pois na situação actual os imprevistos acontecem. Tenho de ter muita calma e paciência com estas situações. Tenho de levar tudo a rir e bem disposto como antigamente pois é o melhor remédio para mim e para os que me acompanham.
Ainda a tempo de ler as tuas expliações! Por aqui é um verdadeiro luxo em auto estrada do lá vai um. As famosas parcerias! Ganham milhões os concessionários.
ResponderEliminarFazem uma média fantasiosa de carros a passar por lá....que nunca ninguém os vê!
Pouquinhos carros....mas o Estado paga sempre os que inventaram que passariam por lá! É um fartar vilanagem!!!!Ascende, Mota Engil, etc,etc.
Pois tem muita calma...mas vai te rindo, sempre desopila!
Aqui há dias li num jornal daí que estavam a dar prejuízo. Só me admira essa vilanagem pois se é assim, todo o mundo sabe e o estado não tem fiscais para ver isso? Chamem-lhe inspectores que está mais na moda mas ponham lá alguém a ver. Não foi só a construção que nos ajudou a irmos por água abaixo mas agora até a exploração!!! Minha querida UPAC que faz aí muita falta.
ResponderEliminarPor aqui também há problemas mas vão parar a tribunal se não resolvem o caso. Andaram aqui a construir um pontão que não dá para nenhuma autoestra.:) Parece que vai servir se o cortarem ao meio. Não queria estar na pele do ou dos responsáveis.:)
Por causa da postagem sobre os hospitais, houve um amigo que leu o meu blogue e enviou-me um email a dizer que nos HUC, na secção de radioterapia também têm uns quadros respeitante a um projecto iniciado em doze de Abril e agora inaugurado. O autor é o pintor de Coimbra Victor Costa. Já vi algumas fotos tiradas no próprio dia da inauguração que até gostei. Estou todo orgulhoso.
Isto é Assunto.
ResponderEliminarTens razão, Tonito. Quando se trocam ideias quase sempre dá assunto.
ResponderEliminarDesta vez à boleia da filha, o Chico percorre uns bons quilómetros de solo canadiano, alternando entre auto-estradas e circulares internas e externas. Vai aproveitando para nos mostrar o bom gosto generalizado, o aproveitamento da beleza, da cor, dos resquícios de belas traças arquitectónicas.
ResponderEliminarBonito, Chico.
Foi uma postagem com a finalidade de mostrar as auto-estradas, seus problemas e o desenvolvimento económico que dão sendo gratuitas pois os camionistas não as evitam e tudo anda mais rápido, Carlos Viana. O que viste foi num sábado de manhã em que andam poucas viaturas pois as pessoas não vão para o trabalho e na sexta à tarde sai muita gente para fora. Durante a semana vêm muitas pessoas trabalhar das cidades vizinhas. Na cidade, além da forma como a cãmara trata os comerciantes há a considerar que neste momento Montreal está cheias de trabalhos nas ruas. Está tudo esburacado. É preciso ver que as máquinas no inverno partem o asfalto todo.
ResponderEliminarAs circular aqui há mas muito poucas. É quase tudo passagens elevadas para evitarem conflitos e assim até os seguros automóveis são mais baratos. As passagens elevadas são mais seguras e há menos confusão.
As vistas exteriores das águas fortadas em Montreal, é toda uma arte.
Que bom, Chico, saber e ver que dás uns belos passeios!
ResponderEliminarQuanto ao que nos mostras e descreves é sempre uma mais valia para os meus conhecimentos.
Obrigado, Celeste Maria. Até ao lavar das cestas é vindima.:)
ResponderEliminarÉ o que este blogue tem de bom: vamos vendo de um lado e de outro do Atlântico fora a alegria e boa disposição que nos vão mostrando.