quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
INTERLÚDIO MUSICAL-PIANISTA ANDRÉ VAZ PEREIRA
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Interludio Musical
ANIVERSÁRIO
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Aniversàrios
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
UM BELO TEXTO ...
O Pico ...
Porque a vida não se esgota apenas no combate politico e
ideológico, a campeonatos de futebol ou a uma geometria de interesses
instalados, aqui partilho um belo texto do padre António Rego. Simultaneamente,
dizer que um jornal dito sensacionalista, não é sinónimo tácito de falta de
qualidade. E este texto será, talvez, a prova de que no meio de tanto confronto
de verdades e de mentiras, sabe bem deixar repousar o espírito. Melhor quando
temos como companhia alguém que sabe transportar para uma folha de jornal o
perfume de por onde os seus olhos vagueiam e o seu olfato pressente. Afinal, o
dom da escrita dos privilegiados. E eu, simples leitor, que tive também a
felicidade de olhar a Ilha de perto e de longe, de escutar o silêncio da
montanha na minha absoluta insignificância, revejo-me nesta prosa, com a
humildade de reconhecer que o talento da escrita é feudo apenas de alguns. Ao
padre António Rego felicito por este seu texto que, com a devia vénia e para
quem não o leu, passo a transcrever:
No Alto da Terra
O Pico é um monumento. Um monumento nacional. O mais alto monumento nacional. Eleva-se sobre o mar e sobre nove ilhas. É raro saber-se
onde acaba. As nuvens oferecem-lhe um véu misterioso que o cobre suavemente lá
pelas alturas. E ele consente, num silêncio sibilado pelo vento que nunca tem
direção. E aquilo a que chamamos nuvens porque nos falta palavra melhor. Para
imaginarmos a altura do Pico temos de nos afastar. E deixar que a imaginação
ofereça à vista o que esta humildemente reconhece como impossível de alcançar.
Não nos humilham estes mais de dois mil metros de altura. Mas dão-nos a imagem
da nossa pequenez e de não sabermos até onde vão as alturas que os nossos olhos
não alcançam. Visto de longe ainda mais nos desconcerta. Os ténues pontinhos
brancos próximo do mar são casas onde habitam pessoas. As ruas não têm espaço
para serem desenhadas. A Ilha só existe presa a um aglomerado cuja composição
apenas adivinhamos deixando que a imaginação descreva o que os olhos não alcançam.
É o ponto mais alto de Portugal, a ilha mais perto do céu, a liberdade de se
espreguiçar sobre o mar deixando ainda
largo espaço para que todos a namorem com a inveja de uma criança que
contempla um gigante. Assim estamos
pequeninos, olhando do Faial, com velas de barcos a agitar a paisagem e espuma
alva a roçar as margens da grande ilha em frente. De vez em quando tudo é claro
e é a irmã terra que vislumbramos. Mas a seguir lá vem a neblina ou a nuvem
densa. É este oculto sem alto nem baixo, sem longe nem perto, sem terra nem
horizonte. Mas que nos segreda o mistério que se abre entre o finito e o
infinito como que entoando um hino inaudível, mas eloquente como um grande
sermão que sugere o além mas nada nos explica, nem sequer a forma de o alcançar.
O melhor de tudo é perceber neste ar de sal que só o infinito tempera e
conforta a insignificância do nosso ser.
António Rego
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
CURiOSIDADES
O que significa a expressão italiana Fare il
portoghese?
Por vezes, factos históricos dão origem a expressões que se tornam populares e se perpetuam no tempo. E muitas vezes, o uso dessas expressões não expressa a realidade dos factos ou induz a confusões sobre o carácter e a personalidade de um povo inteiro. É o caso da expressão italiana Fare il portoghese.
Esta expressão “Fare ll portoghese” (Passar por português/ fazer de português) é um ditado italiano. Hoje em dia não é muito utilizado, mas a maioria dos italianos conhece dita expressão… mas não conhece a verdadeira razão da existência de tal ditado. É uma expressão em nada simpática, sobretudo porque utiliza como adjectivo uma nacionalidade, e neste caso a nossa.
“Fare il Portoghese” serve para referir-se aquelas pessoas que entram sem pagar em espectáculos, autocarros etc., isto é, uma forma do chamado “desenrascar”, tão cara a nós Portugueses… mas também Espanhóis, Italianos, Gregos… latinos, mediterrânicos e todos os povos periféricos ou do sul do mundo…
A origem desta designação é engraçada. Começou há 496 anos e
não é nada desprestigiante para os portugueses. Pelo contrário.
Com os Descobrimentos, chegavam a Portugal especiarias, ouro, pérolas, madeiras e pedras preciosas vindos de África e do Oriente.
Chegavam também animais exóticos nunca vistos na Europa. Para homenagear e impressionar o recém-eleito Papa Leão X, D. Manuel I enviou uma embaixada com ofertas de jóias, macacos, papagaios, cavalos persas, uma pantera, leopardos, um rinoceronte (que morreu pelo caminho) e até um elefante coberto com um pano de veludo e comum cofre em cima do dorso.
No dia 12 de Março de 1514 chegava a Roma uma fabulosa embaixada e o Papa em sinal de reconhecimento, deu ordem para que os portugueses tivessem entrada livre em todas as festas que se realizassem. O que aconteceu então, foi que os Romanos para poderem entrar sem pagar diziam “io sono portoghese” e assim ficámos nós até hoje com esta fama…
A impressão com que se fica, entretanto, é que com o passar do tempo a história verdadeira foi se perdendo e quando se usa a expressão parece que se está a falar mal dos portugueses, como se eles fossem caloteiros ou de pouca confiança, mas é totalmente o oposto! Os italianos romanos eram os “metidos a espertinhos”, i furbi, como sediz em italiano.
Enviado por José AlvimA impressão com que se fica, entretanto, é que com o passar do tempo a história verdadeira foi se perdendo e quando se usa a expressão parece que se está a falar mal dos portugueses, como se eles fossem caloteiros ou de pouca confiança, mas é totalmente o oposto! Os italianos romanos eram os “metidos a espertinhos”, i furbi, como sediz em italiano.
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA
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Encontro com a arte -Fotografia
domingo, 27 de janeiro de 2019
RECANTOS DE COIMBRA....
...pela Rua General Humberto Delgado
Principio da Rua General Humberto Delgao a partir da rua dos Combatentes
Transversal à Rua G.H. Delgado - Rua Infanta Dona Maria
Ainda Rua General Humberto Delgado
Outra transversal da rua G. H.Delgado - Rua António Leitão
Continuação da Rua General Humberto Delgado
Escola Secundária Avelar Brotero
Outro aspecto da Rua General Humberto Delgado
Transversal Rua D. Manuel I-em direcção ao Estádio Municipal
Pavilhão Multiusos Dr. Mário Mexia
Complexo Olímpico de Piscinas
Escola Superior de Educação
Principio da Rua General Humberto Delgao a partir da rua dos Combatentes
Transversal à Rua G.H. Delgado - Rua Infanta Dona Maria
Ainda Rua General Humberto Delgado
Outra transversal da rua G. H.Delgado - Rua António Leitão
Continuação da Rua General Humberto Delgado
Escola Secundária Avelar Brotero
Outro aspecto da Rua General Humberto Delgado
Transversal Rua D. Manuel I-em direcção ao Estádio Municipal
Pavilhão Multiusos Dr. Mário Mexia
Complexo Olímpico de Piscinas
Escola Superior de Educação
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Noticias de Coimbra
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
REVISTA DE IMPRENSA - DIÁRIO DE COIMBRA SOBRE BAIRRO NORTON DE MATOS
NOTA do Diário de Coimbra sobre a reprtagem" ESPECIAL" BAIRRO NORTON DE MATOS
Bairro Norton de Matos: Viver como na aldeia a “dois passos”
de tudo
A tranquilidade e qualidade de vida são factores que
distinguem o Bairro Norton de Matos. Os moradores mais antigos dizem que não se
vêem a viver noutro sítio, quem chega de novo, rapidamente, se deixa encantar
pela vivência particular do culto de boa vizinhança
Leia a notícia completa na edição em papel.
NOTA DO ADM deste blogue-se não conseguiu o "Diário de Coimbra, que esgotou,,tem aqui as 4 páginas fragmentadas (em 8), clicando em cada uma das 8, consegue-se ler e ver bem
EG
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Revista de Imprensa
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
O CORO DOS EXPATRIADOS ...
Somos um povo de partidas. Uma nação
de caravelas quinhentistas, na procura de um novo Mundo para lá do Bojador. Na
espuma do Tempo e em anos não muito afastados, vivemos de uma forma mais
intensa o êxodo dos nossos jovens para o estrangeiro. Fomos e somos um país de
emigrantes. Ontem como hoje, em situações políticas distintas, continuamos a
viver o fenómeno da partida. Dos tempos do salto da fronteira, à mala de cartão
e das selfies de despedida no aeroporto de Lisboa, com os olhos húmidos e
sorrisos de plástico, vai um mundo. Dei comigo a meditar nisto, quando há dias,
no aeroporto da capital, um emigrante abraçava a mulher e as filhas na hora da
partida. Ele, um homem conhecido na indústria do futebol, tinha sido despedido
pela sua entidade patronal. Sendo figura pública no mundo do desporto, as
televisões lá estavam, famintas de notícia e de dar ao país aquele momento
triste de uma família abraçada na hora da partida, momento privado que nem
tiveram o decoro de resguardar. Ele, um tal Rui, tentava perante as câmaras
mostrar uma imagem de serenidade. Mas os olhos avermelhados por detrás das
lentes claras dos óculos graduados, não mentiam e não escondiam o desgosto de
deixar os seus. É certo que é um emigrante de luxo, pago pelo dinheiro do
petróleo. Mas não deixa de ser um cidadão, no momento frágil da partida. Ela, a comunicação social, com especial relevo
a desportiva, vai enchendo páginas de jornais, falando nos milhões que este ou
aquele vai ganhar nesta indústria parda. E eles, os consumidores de jornais, os
mais pacóvios, babam-se de inveja, nesta história de Ali Babá. Porém, nem tudo
o que luz é ouro. E o dinheiro às resmas como passaporte para a felicidade, é
uma gigantesca falácia. Numa sociedade em que o dinheiro é uma religião, é
preciso parar para pensar. De pensar que todos temos o direito a uma vida
confortável que o dinheiro pode trazer, sem que a cegueira da ambição turve os
valores que devem ser os pilares da vida. E este meu meditar, vem no seguimento
de uma entrevista num país árabe a um dos nossos emigrantes de luxo, um tal
Jesus em terras de Alá que, no seu cortiço sumptuoso onde vive sozinho,
perguntado se naquele paraíso de abastança lhe faltava alguma coisa, respondeu
com uma cara de desencanto: falta - me tudo !
E esta frase, que reputo de
dramática para quem tem um salário dourado, bem pode ser o cântico sacro do
coro dos expatriados. Ou, talvez melhor dizendo, o nosso fado.
QP
COIMBRA ONTEM E HOJE
Sugerido por José Luis Borges da Silva
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
ENCONTRO COM A ARTE- FOTOGRAFIA
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terça-feira, 22 de janeiro de 2019
ENCONTRO COM A ARTE - COIMBRA ANTIGA -1980/82- Carlos Dias
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
NOTÍCIAS DE COIMBRA...FOTOGRAFIAS ANTIGAS....
No Estádio Municipal de Coimbra(algumas, muitas já foram retiradas), colocadas em painéis no remodelado Estádio e que são do fotógrafo Fernando Marques "O Formidável"(já falecido)
O Formidável é um dos fotógrafos mais emblemáticos de Coimbra do séc. XX. Fernando Marques, cauteleiro de profissão, vagueou por outras paragens, mas foi Coimbra que lhe arrebatou os instantes. NET
Fotos recolhidas no Estádio por EG
O Formidável é um dos fotógrafos mais emblemáticos de Coimbra do séc. XX. Fernando Marques, cauteleiro de profissão, vagueou por outras paragens, mas foi Coimbra que lhe arrebatou os instantes. NET
Fotos recolhidas no Estádio por EG
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