...provérbios em forma de texto...
"Tenho aqui "uma pulga atrás da orelha": ou
há "gato escondido com o rabo de fora" ou então temos mesmo que
"agarrar o touro pelos cornos" e preservar os provérbios portugueses
carregados de significado semântico. Sempre ouvi dizer que "mais vale um
pássaro na mão que dois a voar" e, sinceramente, deixar voar tanta
simbologia vai deixar-nos como "peixes fora de água" em algumas
conversações. Vale que "cão que ladra não morde" e às vezes há mesmo
que "engolir um sapo". Desculpem se estou para aqui a desbobinar
"cobras e lagartos" mas eles deviam era estar "caladinhos que
nem um rato" e tirar "o cavalinho da chuva", porque,
"macacos me mordam", acabar os provérbios com animais é o mesmo que
deixar de "falar como um papagaio", que é uma coisa que eu adoro.
Os políticos às vezes são "chatos como uma
carraça" e só dá vontade de lhes gritar "vai-te embora ó melga! ,
vai-te encher de moscas!". Não tarda proíbem todas as histórias com bichos
e até quem se apaixona fica proibido de sentir "borboletas na
barriga" ou de "ir ver a foca" (esta é só para quem é de
Coimbra! ). Enfim, "os cães ladram e a caravana passa".
E agora, se quiserem, partilhem, que "a cavalo dado não
se olha ao dente" e embora "ovelha que berra é bocado que perde"
eu não tenho medo pois "quem tem medo compra um cão".
Definitivamente, neste país, temos é que aprender a ser
"espertos que nem uma raposa" para não "andarmos para trás como
o caranguejo".
Por Sílvia Verissimo/Cristina Relvas
Por Sílvia Verissimo/Cristina Relvas
Li o texto com calma, até porque "a pressa é inimiga da perfeição" e "apressado come cru". E, como a galinha, "de grão em grão" fui enchendo-me desses deliciosos provérbios.Assim, deixo alguns usados por brasileiros, afinal, "é dando que se recebe", não é?
ResponderEliminarAlguns são heranças dos portugueses, quando cá estiveram a colonizar o Brasil, e "filho de peixe, peixinho é": adotamos os ditos, tal como vocês, de Portugal.
Por aqui também precisamos aprender a viver entre raposas velhas, se é que me entendem, e sempre com muita cautela. Sabem como é: "o seguro morreu de velho".Políticos (quase sem exceção) são um classe danosa, mentem nas campanhas, prometem isso e aquilo, mundos e fundos, mas é só passar o período eleitoral e eles terem ganho uma função no governo, já estão com amnésia. Mentiras contadas "pra boi dormir". Mas como "as mentiras têm pernas curtas", a gente vai descobrindo, ao longo do tempo, que as promessas não irão cumprir, "nem que a vaca tussa".