sábado, 5 de janeiro de 2019

CURIOSIDADES...

...provérbios em forma de texto...


"Tenho aqui "uma pulga atrás da orelha": ou há "gato escondido com o rabo de fora" ou então temos mesmo que "agarrar o touro pelos cornos" e preservar os provérbios portugueses carregados de significado semântico. Sempre ouvi dizer que "mais vale um pássaro na mão que dois a voar" e, sinceramente, deixar voar tanta simbologia vai deixar-nos como "peixes fora de água" em algumas conversações. Vale que "cão que ladra não morde" e às vezes há mesmo que "engolir um sapo". Desculpem se estou para aqui a desbobinar "cobras e lagartos" mas eles deviam era estar "caladinhos que nem um rato" e tirar "o cavalinho da chuva", porque, "macacos me mordam", acabar os provérbios com animais é o mesmo que deixar de "falar como um papagaio", que é uma coisa que eu adoro.

Os políticos às vezes são "chatos como uma carraça" e só dá vontade de lhes gritar "vai-te embora ó melga! , vai-te encher de moscas!". Não tarda proíbem todas as histórias com bichos e até quem se apaixona fica proibido de sentir "borboletas na barriga" ou de "ir ver a foca" (esta é só para quem é de Coimbra! ). Enfim, "os cães ladram e a caravana passa".

E agora, se quiserem, partilhem, que "a cavalo dado não se olha ao dente" e embora "ovelha que berra é bocado que perde" eu não tenho medo pois "quem tem medo compra um cão".

Definitivamente, neste país, temos é que aprender a ser "espertos que nem uma raposa" para não "andarmos para trás como o caranguejo".

Por Sílvia Verissimo/Cristina Relvas

1 comentário:

  1. Li o texto com calma, até porque "a pressa é inimiga da perfeição" e "apressado come cru". E, como a galinha, "de grão em grão" fui enchendo-me desses deliciosos provérbios.Assim, deixo alguns usados por brasileiros, afinal, "é dando que se recebe", não é?
    Alguns são heranças dos portugueses, quando cá estiveram a colonizar o Brasil, e "filho de peixe, peixinho é": adotamos os ditos, tal como vocês, de Portugal.
    Por aqui também precisamos aprender a viver entre raposas velhas, se é que me entendem, e sempre com muita cautela. Sabem como é: "o seguro morreu de velho".Políticos (quase sem exceção) são um classe danosa, mentem nas campanhas, prometem isso e aquilo, mundos e fundos, mas é só passar o período eleitoral e eles terem ganho uma função no governo, já estão com amnésia. Mentiras contadas "pra boi dormir". Mas como "as mentiras têm pernas curtas", a gente vai descobrindo, ao longo do tempo, que as promessas não irão cumprir, "nem que a vaca tussa".

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