terça-feira, 4 de junho de 2013

Qualidade de vida

6 comentários:

  1. A fotografia "fala" por ela mesmo...a quietude,o verde,a higiene da rua e imagino uma boa vizinhança.

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  2. Olinda
    Quanto à vizinhança, não sei porque não moro lá mas de certeza que não se incomodam uns aos outros, pois a maior parte nem se devem conhecer. Só o vizinho próximo e para assuntos necessários. Talvez baixem a cabeça a um ou outro. O resto, é como dizes.

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  3. Sem dúvida que a foto, ele própria nos transmite qualidade vida para quem habita nestas localidades!
    São moradores que devem presar uma boa manutenção de relvados e arbustos, não sei se têm também ajuda de serviços públicos.
    Serão zonas mais afastadas do bulício das zonas mais movimentadas, penso eu!

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    1. É verdade, Rafael. São zonas bem mantidas pelos moradores e a única intervenção da cãmara, é na plantação de árvores que as podem plantar nos primeiros cinquenta centímetros do terreno a partir do passeio. Como se vê, a fita métrica da cãmara tem uns centímetros muito largos. Por outro lado, as pessoas gostam porque de verão dá-lhes sombra a certas horas do dia e de inverno esbatem o vento. Há sítios melhores que outros aparentement mas trata-se de habitações dentro de Montreal.
      Já habitei numa zona idêntica e limitei-me a cumprir o contrato que temos que assinar de um ano. É bom para se viver mas há riscos pois não roubam nada que estejam nos jardins como aí e até são muito educados, entram pela porta da principal.
      Uma vez não permiti que batessem à porta de uma vizinha, o que não devia ter feito. Devia ter chamado a polícia de minha casa. Era uma velhinha judia que ainda tem o número de "cliente" de Auschwitz. Marcaram o braço ainda criança como aos outros todos, como se faz aos animais. Tinha-lhe muito respeito. Há muitos por aqui. De entrada é um choque muito grande mas nunca nos habituamos a ver-lhes o número no braço. Nunca lhe disse o que se passou pois não queria assustá-la. Mais tarde vim a saber que dormia e fazia tudo com a porta da cozinha aberta, sem fechadura. A zona era boa mas ela nem fechadura tinha. As pessoas por estes lados vivem muito descontraídas.

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  4. Bela foto. O que mais me deu na vista, foi a limpeza da rua. E os relvados bem tratados.
    Este anonimato de pessoas que vivem no mesmo prédio ou zona, é conhecido. Cá como lá. Talvez egoísmo, ou auto - defesa, numa sociedade em que não se percebe bem para onde caminha .
    Abraço

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    1. Quito
      Pode-se ver a limpeza da rua pois no começo trata-se de uma zona sem árvores e por isso, sem folhas no chão. São limpas uma ou duas vezes por semana com um camião cisterna que lança água em finos jacto, as escovas rotativas lançam o lixo para o lado e os aspiradores fazem o resto do trabalho. Isto, em todo o Montreal. O conductor ganha bem porque chega ao fim cansado, pois faz o trabalho de três com o camião, conduz e é o aguadeiro do mesmo. :)
      O anonimato é uma defesa. Nunca se sabe quem é o vizinho do lado, pois as pessoas daqui estavam habituadas a mudarem de casa no primeiro de julho. Como se trata do dia do Canada, em sinal de protesto, as gentes do Quebec escolheram esse dia para as mudanças. Quando cá cheguei havia uns milhares de mudanças nesse dia. Era um tratado. Os camionistas nem sempre eram certos, precalços sempre aparecem e havia pessoas que ficavam com tudo em cima do passeio porque o novo inquelino já tinha chegado. Só visto.
      Muitos faziam as mudanças com os amigos e era ver peças de todos os artigos caídos nas ruas e nas auto-estradas. Era um tratado.
      Dentro de dias vou fazer um artigo sobre isto pois os mais cautelosos já comerçaram a mudar, este mês.
      Derivado a isso, uma rua que este ano pode ser boa, no próximo pode ser uma fatalidade. Hoje ainda mantêm a tradição mas após a recessão de 1991/93, o número de mudanças caíu imenso.
      Neste tempo todo "só" nos mudámos três vezes e nunca nessa data. Nunca nos faltou camionistas e pessoal para fazerem o serviço. Nesses dias é que vemos a tralha que temos dentro de casa. É arrepiante.
      Uma abraço.

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