Esta reportagem, é mais um prego no caixão da nossa baixa coimbrã. Quem a viveu, como eu, diariamente, mais de uma década, percebe que a Baixa e a dita Baixinha das ruas estreitas, começa a ser um livro de memórias. Até a Farmácia Silcar, já de lá saiu. Era aí o meu poiso de fins de tarde e noites de serviço. Dos comerciantes que eram vizinhos e solidários. Havia espaço para todos e não havia guerras entre ninguém. Até permuta de mercadorias, quando algum tinha falta e se socorria do vizinho.
O polícia de giro, que às duas da madrugada parava para beber um branquinho a gelar no frigorifico.Tudo morreu. Hoje, os que resistem, vão contando histórias de deslealdade e de comerciantes de costas voltadas uns para os outros. Substituiu-se o folclore de uma Baixa viva e colorida de gente e de lojas de referência ou mais modestas, por um requiem cada vez mais audível.
Vivemos à sombra de uma universidade antiga e respeitada e de uma comunidade cientifica. Nos tempos que correm de globalização, em que cada urbe tem que saber enfrentar os desafios cada vez mais exigentes que se colocam, é pouco, muito pouco.
Neste particular, são muitos os polos universitários de Portugal que começam a conquistar o seu espaço.
Coimbra, a nossa Coimbra, parece que ainda não percebeu o apagão que já não lhe confere o estatuto de terceira cidade portuguesa
Braga adquiriu esse estatuto, diz quem entende do assunto. Cidade viva, alegre, "infestada" de estudantes, com um comércio atrativo, fruto talvez do voluntarismo e da uma forma muito positiva de estar na vida dos nortenhos.
Quem, como eu, gosta da nossa cidade, fica na boca com um travo amargo, ao ver e ouvir este documento ...
Primeiro estou-me marimbando para Braga e de outras cidades que querem à viva força que sejam melhores que Coimbra.Cidades que há custa do Chico espertinho se endividaram quase até à insolvência em obras faraónicas como estádios , grandes avenidas desniveladas, cimento e mais betão e agora outros que paguem a factura factura !!!!basta ler a imprensa para saberem com foi a gestão nos últimos 30 anos!!!ps que lá estão agora limitam-se a gerir a dívida !!!Deixem também de atribuir à Universidade a peçonha que impede Coimbra de se desenvolver !Sera que Coimbra é a mesma cidade que à 30 anos?Certo que é a universidade que através dos tempos tem dado grande prestígio a Coimbra e continua a dar, razão porque em termos de turismo é dos locais mais visitados em Portugal!!Mais e muito mais havia para dizer sobre Coimbra ...Coimbra é de Portugal como a flor é do jardim, não há terra como a nossa, não há outra no mundo outra assim !!!!'
Castelão, não és mais de Coimbra do que eu ! Mas não vale a pena enterrar a cabeça na areia a fazer que não se passa nada ! "Coimbra é de Portugal como a flor é do jardim" tem realmente muito de romantismo.Só que os tempos são outros ! Como dizem os brasileiros "cai na real" . Por mim, é a minha cidade ideal para viver, o que não me impede de ter a minha visão crítica mas construtiva.
Quanto a Braga, é considerada a melhor cidade para se viver. Pelo que conheço, estou tentado a pensar que há muito de verdade. Braga é hoje, indiscutivelmente, uma grande cidade. Eu até teria muito mais a dizer, mas fico-me por aqui, para não ser mal interpretado ... Boas férias ...
"A. Loureiro, Ldª", comprei lá o meu primeiro frigorifico, quando casei, em suaves prestações de 100 "paus" mensais. Soube, por esta reportagem, do falecimento do Sr. Loureiro. Era um excelente comerciante, de grande simpatia e seriedade. Lamento sinceramente. Quanto à Dona Mariazinha, resistiu até quando pode. É a triste sorte do pequeno comerciante, numa cidade minada de grandes superfícies e num país onde o baixo poder de compra da população não permite que estabelecimentos deste tipo, que não vendem bens de primeira necessidade, sobrevivam.
Esta reportagem, é mais um prego no caixão da nossa baixa coimbrã. Quem a viveu, como eu, diariamente, mais de uma década, percebe que a Baixa e a dita Baixinha das ruas estreitas, começa a ser um livro de memórias. Até a Farmácia Silcar, já de lá saiu. Era aí o meu poiso de fins de tarde e noites de serviço. Dos comerciantes que eram vizinhos e solidários. Havia espaço para todos e não havia guerras entre ninguém. Até permuta de mercadorias, quando algum tinha falta e se socorria do vizinho.
ResponderEliminarO polícia de giro, que às duas da madrugada parava para beber um branquinho a gelar no frigorifico.Tudo morreu. Hoje, os que resistem, vão contando histórias de deslealdade e de comerciantes de costas voltadas uns para os outros. Substituiu-se o folclore de uma Baixa viva e colorida de gente e de lojas de referência ou mais modestas, por um requiem cada vez mais audível.
Vivemos à sombra de uma universidade antiga e respeitada e de uma comunidade cientifica. Nos tempos que correm de globalização, em que cada urbe tem que saber enfrentar os desafios cada vez mais exigentes que se colocam, é pouco, muito pouco.
Neste particular, são muitos os polos universitários de Portugal que começam a conquistar o seu espaço.
Coimbra, a nossa Coimbra, parece que ainda não percebeu o apagão que já não lhe confere o estatuto de terceira cidade portuguesa
Braga adquiriu esse estatuto, diz quem entende do assunto. Cidade viva, alegre, "infestada" de estudantes, com um comércio atrativo, fruto talvez do voluntarismo e da uma forma muito positiva de estar na vida dos nortenhos.
Quem, como eu, gosta da nossa cidade, fica na boca com um travo amargo, ao ver e ouvir este documento ...
Primeiro estou-me marimbando para Braga e de outras cidades que querem à viva força que sejam melhores que Coimbra.Cidades que há custa do Chico espertinho se endividaram quase até à insolvência em obras faraónicas como estádios , grandes avenidas desniveladas, cimento e mais betão e agora outros que paguem a factura factura !!!!basta ler a imprensa para saberem com foi a gestão nos últimos 30 anos!!!ps que lá estão agora limitam-se a gerir a dívida !!!Deixem também de atribuir à Universidade a peçonha que impede Coimbra de se desenvolver !Sera que Coimbra é a mesma cidade que à 30 anos?Certo que é a universidade que através dos tempos tem dado grande prestígio a Coimbra e continua a dar, razão porque em termos de turismo é dos locais mais visitados em Portugal!!Mais e muito mais havia para dizer sobre Coimbra ...Coimbra é de Portugal como a flor é do jardim, não há terra como a nossa, não há outra no mundo outra assim !!!!'
EliminarCastelão, não és mais de Coimbra do que eu ! Mas não vale a pena enterrar a cabeça na areia a fazer que não se passa nada ! "Coimbra é de Portugal como a flor é do jardim" tem realmente muito de romantismo.Só que os tempos são outros ! Como dizem os brasileiros "cai na real" . Por mim, é a minha cidade ideal para viver, o que não me impede de ter a minha visão crítica mas construtiva.
ResponderEliminarQuanto a Braga, é considerada a melhor cidade para se viver. Pelo que conheço, estou tentado a pensar que há muito de verdade. Braga é hoje, indiscutivelmente, uma grande cidade. Eu até teria muito mais a dizer, mas fico-me por aqui, para não ser mal interpretado ...
Boas férias ...
Quito subscrevo a tua opinião.
EliminarContinuação de boas férias!
Pois continuem a dizer mal de Coimbra.ficam muito bem na fotografia!Prefiro ficar desfocado...
EliminarAinda estás a Lagosar férias ?Ou já passaste às férias normais da Condessa! Em qualquer dos casos continuação de Boas Férias
EliminarPor aqui, está-se bem. Não faço ideia quando regresso. Lá para Setembro ...
Eliminar"A. Loureiro, Ldª", comprei lá o meu primeiro frigorifico, quando casei, em suaves prestações de 100 "paus" mensais.
ResponderEliminarSoube, por esta reportagem, do falecimento do Sr. Loureiro. Era um excelente comerciante, de grande simpatia e seriedade. Lamento sinceramente.
Quanto à Dona Mariazinha, resistiu até quando pode. É a triste sorte do pequeno comerciante, numa cidade minada de grandes superfícies e num país onde o baixo poder de compra da população não permite que estabelecimentos deste tipo, que não vendem bens de primeira necessidade, sobrevivam.