Aquilo que tem momentos cómicos, também dá para refletir. A ausência de diálogo, muitas vezes em casa entre famílias. Até as coisas mais básicas de cultura geral parecem hoje proscritas. Vivemos na era da nuvem, com as vantagens que tem. Mas também com os perigos que contém. Por mim acho a Net em certos aspetos, impessoal. Dá-me mais prazer ler um livro ou um jornal, sentindo o contacto dos dedos com as páginas. Há uma maior intimidade e cumplicidade com a obra que se vai buscar à prateleira. Mas isto é apenas uma opinião, de quem já correu muito caminho ...
Então num era! Jogava à bola e ao pião, fazia corridas de arco e de bicicleta (alugada), jogava ao bilhar e corria desenfreadamente porque o "última era maricas". E ainda me sobrava tempo para jogar à "porrada". Nem sequer tinha um telemóvel quanto mais um smartphone, que grande seca !
Como diz o Quito, é cómico mas merece reflexão. Como diz o Tonito, a verdade é dura mas é o que temos.
Uma nota: há uns dias, num restaurante cá do Bairro, um casal, pelos quarenta anos, e seu filho, pelo dez, almoçaram agarrados à "máquina". Que triste!
Há tempos, eu e a São convidámos uma moça nova para jantar num restaurante na Beira Baixa. Ela acedeu, mas durante a refeição quase não abriu boca, sempre a agarrada ao telemóvel e permanentemente a receber e a ler mensagens. Era nossa convidada e eu acho que o minimo era guardar o telé e conviver no seu estatuto de convidada, conversando e convivendo. Mas se calhar sou eu que sou da era da pedra lascada, porque para mim aquela atitude só tem um nome: falta de educação. Tenho dito ...
Aquilo que tem momentos cómicos, também dá para refletir. A ausência de diálogo, muitas vezes em casa entre famílias. Até as coisas mais básicas de cultura geral parecem hoje proscritas. Vivemos na era da nuvem, com as vantagens que tem. Mas também com os perigos que contém. Por mim acho a Net em certos aspetos, impessoal. Dá-me mais prazer ler um livro ou um jornal, sentindo o contacto dos dedos com as páginas. Há uma maior intimidade e cumplicidade com a obra que se vai buscar à prateleira. Mas isto é apenas uma opinião, de quem já correu muito caminho ...
ResponderEliminarA verdade VERDADINHA é esta.
ResponderEliminarDoa a quem doer esta é a que temos.
Boa malha.
Vianinha, coisa fina, trabahosa mas feita com gôsto!
ResponderEliminarE o teu PC(o de casa) tá bem?
O de casa está melhor, à custa do meu filho que lhe fez uma lavagem ao cérebro.
EliminarO outro, está bem e recomenda-se. Heheheheheheheh
Espero que a lavagem tenha sido eficaz-para o de casa
EliminarPara o outro espero que se mantenha firme...não deixe fugir nem um!
Ó Vovô, no teu tempo a vida era uma grande seca!...
ResponderEliminarEntão num era!
EliminarJogava à bola e ao pião, fazia corridas de arco e de bicicleta (alugada), jogava ao bilhar e corria desenfreadamente porque o "última era maricas". E ainda me sobrava tempo para jogar à "porrada".
Nem sequer tinha um telemóvel quanto mais um smartphone, que grande seca !
Interessantes "cartoons" com a dependência destas tecnologias.....Estou como o Alfredo.
ResponderEliminarA obstinação desenfreada é sempre mau.
Eu vou um pouco mais longe, esquece o "desenfreada". A obstinação, só por si, não é só má como também doentia...
EliminarComo diz o Quito, é cómico mas merece reflexão.
ResponderEliminarComo diz o Tonito, a verdade é dura mas é o que temos.
Uma nota: há uns dias, num restaurante cá do Bairro, um casal, pelos quarenta anos, e seu filho, pelo dez, almoçaram agarrados à "máquina". Que triste!
Bem caricaturada este abuso de tecnologia!
ResponderEliminarNem 8 nem 80...
Temos de concordar que gostamos de nos encontrar e conversar por aqui.
Há tempos, eu e a São convidámos uma moça nova para jantar num restaurante na Beira Baixa. Ela acedeu, mas durante a refeição quase não abriu boca, sempre a agarrada ao telemóvel e permanentemente a receber e a ler mensagens. Era nossa convidada e eu acho que o minimo era guardar o telé e conviver no seu estatuto de convidada, conversando e convivendo. Mas se calhar sou eu que sou da era da pedra lascada, porque para mim aquela atitude só tem um nome: falta de educação.
ResponderEliminarTenho dito ...