É um bolo que começou a ser confecionado há milhares de anos para festejar o dia do solstício de Dezembro, ou seja um dos dois dias anuais aonde o sol fica mais afastado da terra. Assim, deveria ser redondo como o sol e de côr amarelada. Com o andar dos anos começaram a pôr-lhe umas frutas por cima, o que desafiava a vista e lhe aumentava o paladar. Esse bolo continha uma fava pois sigificava a germinação uma vez que é o primeiro legume a germinar na primavera e a quem saísse a fava, seria o rei da festa. Aos poucos a Igreja Católica apropriou-se desta iguaria para festejar o nascimento de Jesus e o dia dos Reis. Entretanto começaram a fabricar este bolo com muito mais frutas mesmo no interior da sua massa e um brinde que era respeitante a Jesus mas que a seguir à Revolução Francesa, começaram a pôr outros tipos de brindes como moedas, corôas, etc, pois o bolo até foi proibido e subsistiu porque os pasteleiros lhe mudaram o nome. O mesmo veio a acontecer em Portugal a seguir à queda da monarquia e o nome de bolo "rei", era práticamente uma ofensa. Só que o tempo tudo resolve e o que é bom sempre fica. Hoje, derivado a questões de saúde, o bolo rei não tem mais a fava nem o brinde. Há!... mas o gosto ficou.
O pior é que, na maioria dos que se encontram por aí, nem o gosto ficou...É uma massa de pão, cheia de corantes e aromatizantes, açúcar, uma espécie de frutos cristalizados e alguns secos, que às vezes ainda vêm com pedaços da casca e tudo - mas a fava e o brinde é que faziam mal...
ResponderEliminarÒ Teresa tens que o comprar não na Feira dos 23 mas sim numa boa patelaria!ah!ah!ah!ah!
EliminarPró anio ofereço-te um aqui do Bairro e...tu o cálice do vinho do Porto!Combinado!
Por aqui também há problemas como aí mas não podem vir ao conhecimento público. Assim se um bolo, um pão, ou até mesmo uma refeição nunm restaurante tiverem problemas, habitualmente substituem por outro igual se até não oferecem mais qualquer outra iguaria. Fazem-no porque as pessoas muitas vezes chamam os médias televisivos. Após a actuação dos médias, vem a fiscalização que passa tudo a pente fino. Nenhum proprietário quer uma fiscalização desse tipo.
ResponderEliminarHabitualmente, o Bolo rei português é muito bem confeccionado pelos nossos compatriotas.
Quanto ao brinde e à fava, também me parece um exagero pois mesmo com todas as fiscalizações quando vamos comer a um restaurante... nunca se sabe.
Depois de um período sabático, por aqui volto. Gostei de ler o artigo, embora eu não seja particular apreciador de conhecido bolo de Natal. Quanto ao brinde e à fava, há muito que os nossos compatriotas estão habituados à fava ...
ResponderEliminarOlha Quito : e se fosses à fava!Mas tens que esperar que as do Rui Barreiros cresçam!
EliminarSem ser preciso o bolo rei, Quito.
ResponderEliminarUm abraço
Chico ainda não tive tempo de provar do teu bolo rei.
ResponderEliminarJuro que a fatia que aqui falta não fui eu.Eé obra do Quito"O GULOSO"!
Já de volta, excelente.
ResponderEliminarO bolo rei estava uma dlícia, Rafael. Acabá-mo-lo agora mesmo.
Desta vez o Quito não teve sorte nenhuma.
Aqui, entre malta nova, chamamos-lhe BLU RAY!!!
ResponderEliminarNão sei que idioma é esse!Explica-te!Nem é azul nem Rei!
EliminarAi Bobbyzé, Bobbyzé!
Coimbra e concerteza outras localidads fabricam bolo REI de excelente qualidade.
ResponderEliminarDe Coimbra sei bem que o fabrico é de primeira qualidade e nesta quadra de Natal e de Reis a Pastelaria Vasco da Gama vende eu diria muitas centenas.
As mesas para os fregueses habituais quase desaparecem para serem cheias com as encomendas!
Desde que me reformei há 19 anos que todos os anos as minhas colegas da Estação dos CTT na Praça da República que eram 5, têm o se bolo Rei da Pastelaria Vasco da Gama.Tradição que será cumprida enquanto pelo menos uma ainda lá esteja atrabalhar.Neste momento ainda estão 2.Seá que consigo, pela minha parte cumprir a tradição...é que ainda lhes falta uns anitos para a reforma...
Tenho também a ideia que já não há fava nem brinde!
Este ano também participei na iniciativa da Escola Hoteleira de Coimbra que fabricaram um Bolo Rei especial cujo produto revertia integralmente para a Obra de Sâo Francisco de Assis.Uma iniciativa que teve forte adesão e que possivelmente baixou a venda nos lugares tradicionais.
Acabo aqui...antes que ao verem um texto tão grande prefiram antes um bom bocado do dito!
Boa, Rafael. Adoro esse benevolado na Escola de Hotelaria de Coimbra. :)
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