Do lado de fora, os edifícios das Termas dos Cucos estão bem pintados e o jardim bem arranjado, mas no interior são já visíveis sinais de degradação. As termas deixaram de funcionar em 1998. Apenas o parque está aberto para uso da população (foto: patrimoniodetorresvedras.blogspot.pt)
Conhecida como Casa dos Ingleses, a Quinta do Esteiro Furado (Sarilhos Pequenos, Moita) foi pertença de família inglesa. Ainda hoje é possível ver o que resta do palácio, das levadas de água, do moinho de maré e do porto privado onde os produtos eram enviados para Lisboa (foto: mistergambit.deviantart.com)
As histórias de assombrações rodeiam o Palácio Fonte da Pipa, em Loulé. Mandado construir para receber o rei D. Carlos, o palácio foi batizado de Quinta da Esperança, mas ficou conhecido por Fonte da Pipa dada a fonte com o mesmo nome que existia no local. (foto: o-outro-bau-do-zejulio.blogspot.pt/
A Casa da Praça (freguesia de Frazão) foi construída no séc. XVIII. Considerada uma das mais belas casas solarengas do concelho de Paços de Ferreira, pertenceu à família Alves Barbosa e é lembrança (em ruínas) das fidalgas tradições de Frazão. (foto: Junta Freguesia Frazão)
O Convento de São Francisco do Monte localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior, Viana do Castelo. Foi um dos três primeiros conventos da Ordem dos Frades Menores a ser erguido em Portugal, datando dos finais do séc. XIV. Atualmente encontra-se em ruínas. (foto: Wikipedia)
Ah!Que não me doam as esperanças esquecidas. Não afastem dos meus olhos memórias recolhidas. Não despertem em mim o sentimento de angústia. Não!Não aceito que o trabalho de muitos fiquem entre escombros, que o suor forçado dos meus antepassados tenham sido em vão. Se são ruínas os sonhos de muitos abraços, pelo menos...ainda que por instantes...não me façam quebrantar o coração.
ResponderEliminar(Vi...e tive o ímpeto de escrever isso).
Eu
E o ímpeto de escrever foi maravilhoso!
EliminarPois aqui por Portugal são muitos os edifícios que se encontram abandonados, quer sejam de particulares, de empresas e alguns até do Estado.
Se são palacetes particulares os descendentes saem destas localidades e o abandono ano após ano torna a sua recuperação muito dificil, edificios que tinham um fim especifico, como sanatórios, deixaram de ter utilidade para esse fim e não se procurou tentar a sua reutilização para outros fins.
No Estado são instalações militares, como Quarteis, que com o fim do serviço militar obrigatório e fim das guerras coloniais ficaram à espera que o Estado tente ceder a particulares, especialmente da industria hoteleira.
Aqui em Coimbra o Quartel onde fiz o serviço militar, o chamado RAL2 junto ao convento da Rainha Santa em Santa Clara e que ocupa parte desse Convento, ainda chegou a ser noticiado que o grupo de restauração Pestana estava interessado em reconvertê-lo num hotel. Mas até à data nada aconteceu.
És gentil, Dom!
EliminarGrata.
Aqui estamos em face de mais um caso de abandono de edfícios dispersos como acontece em muitos outros países. Habitualmente estes edifícios pertenciam à família tal ou tal e sempre que um partia lá ia o talhão ficando cada vez mais dividido e portanto cada um com menos interesse em fazer melhorias. Lá havia o carola da família que ia mantendo o mais possível o que funcionava e ia fechando as restantes dependências. O valor estava lá mas não servia para nada. Penso que nos anos oitenta foi mudada a lei mas os efeitos só se começam a ver umas décadas largas mais tarde. Se não dá efeito, já deviam ter actualizado pois quanto mais tarde pior. É melhor prever do que reagir.
ResponderEliminarNo entanto não tem nada a ver com o potencial de recuperação do que foi aqui mostrado há dias pois esse sim, tem um potencial de exploração extraordinário derivado à quantidade de edfícios em espaço limitado e em que maravilha de local... mas que nada tem sido feito.
Se necessário seria uma actualização da lei para que as pessoas façam um esforço, acompanhado por um incentivo do governo por outro lado para que os propietários se sintam livremente aliciadas e façam melhorias porque até lhes convém. Mais tarde com os impostos directos e indirectos que tudo pode gerar, o governo recebe não só o que empatou como tudo o que der para a frente. Se aqui vale a pena, aí também valeria.
Segue-se o que se está a passar aí e a que me referi no meu tomo quatro de há dias. Nota-se um nervosismo da nossas autoridades que não souberamm evitar um assunto por eles mais que conhecido e muito menos como o conduzir.
Dizem ter exonorado mas se não forem responsáveis voltam aos postos, para jornalistas verem mas os aliados não são estúpidos. Isso é uma suspensão temporária de funções, o que com esse nome está correcto. Jogam com as palavras. :) Devem manter todas as regalias pois ainda nem acusados são e nem se deveria saber os nomes dos envolvidos pelos mesmos motivos. Se estiverem inocentes, na opinião pública já estão acusados. Inadmissível. No fim se não forem responsáveis, que metam o governo em tribunal e vão buscar uns milhões para aumentarem a factura mas a que têm pleno direito. Além disso deveriam ser suspensos provisóriamente todos mas mesmo todos os que há dois anos têm conhecimento do assunto para que o inquérito seja absolutamente independente. Depois os não responsáveis voltavam ao serviço efectivo como seriam seus direitos e nem se sabiam quem tinham sido. Há setenta anos era assim pois havia os intocáveis e portanto só mudaram os insectos voadores.
Não foi feito por amadores pois além da infiltração foi preciso toda uma logística. Quem e a aonde vai ser utilizado é que deve ser o quebra-cabeças.
Como mesmo depois disto ainda não houve algum acontecimento de grandes dimensões que levem as pessoas a recolherem-se, continuam interessados a que a situação se mantenha pois derivado ao que se passa internacionalmente precisam de espaço para mais sete mil que estão a ir para a Europa.
Estou crente que estes daqui já reviram tudo o que têm à disposição e têm uma visão muito boa do que se passou mas só ajudarão com uma dica ou outra e de forma indirecta muito provávelmente através de contactos entre polícias, pois com autoridades desse teor a agirem desacertadamente e de forma nervosa pelo menos, jogando mesmo com palavras, não vão depositar confiança.
Têm meios de audição e visão muito evoluídos e hoje provávelmente ainda melhores. A tal ponto que quando há anos atrás ainda toda gente estava embrenhado no golpe de estado em evolução na Russia sem saber o que iria dar, eles informaram no princípio os Estados Unidos que o golpe já tinha falhado pois ouviam as conversas entre os revoltosos. Estou crente que a esta hora já reviram as fitas todas do que se passou aí. O que interessa é que o PIB continue benzinho.
Um abraço.
Tudo bem abordado, seja dos edificios desprezados e no assunto que agora mobiliza toda a classe política, a comunicação social e os portugueses em geral. Os fogos que foram devastadores em área ardida e as mortes que causou e já mais recente o furto nos paióis. Têm impacto nacional mas também além fronteiras.
EliminarNo caso dos incêndios ninguém das entidades oficiais se entendem.Todos passam as culpas aos outros. Inquéritos são para todos os gostos. Felizmente que a solidariedade dos portugueses a nível pessoal ou de empresas tem sido fantástica...mais tarde poderá chegar a do Estado.
Situações de anos atrás, embora menos graves, os lesados ainda esperam essa ajuda do Estado.
No segundo caso o assunto é muito grave pois o que foi roubado poderá ser utilizado para acções terroristas. A Europa e já a Nato mostraram essa preocupação!
Responsabilidade política é que não é assumida.Mais inquéritos...e depois logo se vê!
No que respeita aos incêndios, foi arrepiante Rafael mas não me tenho pronunciado pois os únicos dados que tenho são os dos nossos jornais.
EliminarEste ano aqui tivemos cheias e pela primeira vez desde que aqui estou houve zonas da ilha de Montreal totalmente inundadas, além de um pouco ou muito por todo o Quebec que é muito maior que Portugal. Só que eles não foram reconhecer os estragos de helicóptero. Suspenderam os trabalhos da assembleia durante uma semana para que deputados e ministros andassem com os pés na água, mas mesmo os pés na água a visitarem os acidentados. Resultado, quando chegaram ao fim estavam muito mais humanizados, tinham vivido com os sinistrados e criaram logo leis a aumentar as indeminizações de muitos milhares de dolares. É claro que os sinistrados sofrem sempre prejuízos que não recuperam. Como de entrada não é possível distribuir os valores reais pois as pessoas com o tempo é que se vão apercebendo do que perderam e do estado real das casas, começaram a distribuir logo uma boa percentagem ficando o resto para acertar com o pedido de indeminização final pois também há a considerar a participação dos seguros. O estado tem que ter sempre uma bolsa de lado para fazer face em caso de catástrofes, só nós é que não concertamos a rede...
Como não me parece ser assunto para o blogue, vou mandar umas fotos que tirei na TV para verem que os ministros pareciam uns gatos pingados. Também enviarei um link com a lista oficial dos ministros para confirmar o que está na foto escrito por mim.
É por isso que tenho dito várias vezes que o exemplo vem de cima. Eles dão-nos o exemplo.
Bem... mas de vez em quando também há cá cada buraaaaaaaaaaaaaaaaco... Só que quando apanhados não têm sorte nenhuma. Além das consequências jurídicas, são nitidamente desprezados.
Aqui anda tudo a passo de caracol!!
EliminarSe não fossem os particulares que inundaram os quarteis de bombeiros com víveres, roupas e artigos elétricos domésticos( que até pediram para não enviarem mais, pois não tinham capacidade de armazenamento), o governo nem ao menos foi sensivel a enviar rações para os animais que sobreviveram.
Aprovaram na Assembleia da República a constituição de uma comissão para para fazer uma avaliação exaustiva do que se passou e porque se passou e já lá vai quase um mês e comissão ainda não foi constituída!!!
Hoje já informaram que os prejuizos totais são de 500 milhões de euros. Para reconstruir casas e empresas. Falta saber quando começam no terreno a executar!
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EliminarIsso é um monte de problemas de vária ordem, Rafael.
Quando há fatalidades ou situações difíceis, as pessoas têm tendência a se unirem e a se ajudarem mutuamente, o que aconteceu aí para mais com a nossa forma de ser. O mesmo acontece com a gestão de espaços quando há muitas pessoas. As pessoas acomodam-se como nos grandes recintos, elevadores, etc. Vou ir um pouco mais longe para ser compreendido por todos no geral pois para muitos nem precisaria de tanto.
Eu estou numa situação em que devo saír de casa para não perder a mobilidade e evitar acamar-me. Não devo aproveitar a família pois se fôr de carro, é o mesmo que estar em casa sentado. Asssim vou andando devagarinho fazendo a gestão de forças como a minha equipa me diz até ao autocarro e poderia ir até à baixa por exemplo. Só que chego em frente de uma estação de metro e aproveito o elevador para ir apanhar a composição. Depois saio aonde desejo, como por exemplo a biblioteca. Assim fui andando sentado durante certo tempo e outros curtos a andar. Na biblioteca não vou estar sempre sentado e quando chega a hora do almoço vou comer lá ao lado. Excelente para os músculos de forma a não cansar, isto eu que fazia bicicleta.
Só que quando saí do hospital e ia para começar com este sistema, fui alertado nos noticiários para uma bactéria que está a ser transmitida pelos sem abrigos e que já matou um, além de estarem mais cinco hospitalizados.
Tem dado cabo da cabeça aos médicos pois sendo a base a mesma, o seu desenvolvimento tem tomado sempre formas de diferentes doenças como a bactéria c difícil, tipos de streptocoques como a que come a carne em pouco tempo, etc. Assim, com o sistema imunitário altamente deficiente, resolvi ficar em casa e vou-me mechendo o melhor que posso para evitar os meios de transporte que é um ninho excelente para a sua propagação. Ontem ao falar com Portugal ficaram admirados como eu tinha conhecimento da bactéria. A saúde pública é obrigada a informar pois se começarem a haver mortes por falta de informação, alguém vai pagar como no ano passado na cidade do Quebec em que morreram duas pessoas. Em dois edifícios muito altos os filtros do ar condicionado foram mal limpos e as bactérias começaram a andar no ar. As pessoas passavam e eram contaminadas. Está tudo em tribunal e já se tem uma ideia de quem vai pagar. É claro, como é muito dinheiro, devem chegar a um acordo antes. Já no lado crime, alguém não vai ter safa. Bem... eles ainda não sabem é que a minha carcassa já não vale nada... :)
Ora, casas alagadas ou encendiadas, devem ser logo limpas no total para evitar a criação de bactérias e as pessoas precisam de ajuda económica pelo menos para a limpeza imediata. Num grande número das incendiadas metem-lhes as pás mecanicas, deitam-nas abaixo e depois a limpesa nas próximas horas. Caso contrário é uma zona toda infestada que vai alargando e contaminando cada vez mais área e depois as pessoas começam a entrar nos hospitais que sai caríssimo e a limpeza acaba por ter que ser feita. Custos elevados.
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EliminarO nosso governo com os atrasos só perde e ainda está sujeito a processos em tribunal em certos casos. Parece-me que aí usam muito pouco o processo contra o governo. Se começarem a usar em quantidade, irá haver mudanças. De certeza.
É por isso que em caso de tempestade ou problema de saúde pública, têm um sistema que a um dado momento corta todas as emissões de rádio e tv, qualquer que seja. Na rádio e na tv aparece um barulho muito alto e na tv o ecran fica com uma linha vermelha, Depois aparece o motivo e a área a que se destina o alarme. Até hoje só assisti a um e por sorte o que aconteceu foi tudo na floresta.
Por sua vez têm tudo bem organizado pois seja num caso ou noutro, vão logos autocarros da cruz vermelha que os transportam para centros de acolho e até mesmo hoteis nos três primeiros dias. Depois vão ajustando a situação tanto no caso de dormidas como de refeições. Para alguma coisa as pessoas pagam impostos. Os governos têm que dar uma resposta. Nem passarada, gatos e cães foram abandonados.
Eles aqui foram para o meio dos sinistrados e tomaram logo resoluções. As comissões vêm depois.
Nós já não estamos novos mas dá-me a impressão que a nossa classe responsável em todos os campos anda mais ou menos pelos seus sessenta anos. O periodo do dinamismo já passou e não só não se mexem como tiram a vontade aos mais novos de seguirem o caminho público, a não ser um ou outro que se adapta e portanto nada resolve pois assim são só velharias. Vai ser difícil dar a volta a isso.
O que todos sinistrados se lamentam de forma muito profunda, é a perda das fotografias. É todo um passado que se apaga.
Uma nota que me passou: Chama a Mamãe! apareça mais vezes pois tem comentários muito lindos e positivos. Bem haja.
ResponderEliminarEu quem agradece pelo carinho.
EliminarChama a mamãe escreve com uma emoção contagiante!
ResponderEliminarO Xico relata com factos o que se passa em todos os lugares e em todos os tempos.
Abraços, queridos amigos.
Obrigada, querida!
EliminarAbraço
O Francisco anda de novo a escrever extensos comentários o que me alegra. Desejo que assim continues, Chico !
ResponderEliminarA "Chama a Mamã" não escreveu um comentário. Escreveu um poema de arrebatadora beleza ! Coisa bela de ler ! Muito obrigado ...
Quito, grata pelo carinho.
EliminarÉ verdade, Quito pois a qualidade de vida melhorou.
EliminarDerivado ao que está aí a passar, aqui fica uma que até parece de propósito. Havia aqui um ministro várias vezes eleito em diversos governos que era extraordinário pois enfrentava tudo e todos mas com base. Chegado a presidente do conselho do tesouro foi-lhe levantada uma polémica pelos jornalistas de inquérito da Rádio Canada. Tocado na sua dignidade resolveu partir por quatro dias quando todo o mundo o procurava sem resposta. Quando voltou era o mesmo homem a enfrentar tudo e todos, só... que já estava destituído. Não se abandona o barco em tempo de crise. Quando se abandona já não há retorno.
Vamos a ver o que se vai passar aí pois já não depende dele mas de quem está acima dele.
Abraço.
Chico,o António Costa tem feito um bom trabalho. Mas por vezes pequenos pormenores podem derrubar uma imagem. Não era esta seguramente a melhor altura de fazer férias. Parte de um país desfeito em cinzas, ainda ontem lá passei e é Dantesco, por onde a vista abrange só se vê terra queimada. Agora o gravíssimo caso de Tancos, de uma irresponsabilidade de bradar aos céus e que nos deixa muito mal vistos mesmo a nível internacional.
ResponderEliminarAbraço
É isso, Quito. É como no caso que te expûs do Sam Hamad. Tinha um trabalho ao longo de umas décadas extraordinário. Mesmo que o António Costa estivesse em casa e saísse de carro para o governo ou outro lado sem prestar declarações para pôr as suas ideias em dia pois estava ocupado com os assuntos, passava. Respondia no entanto aos aliados em cima da hora para mostrar que estava nas rédeas da situação. Agora os aliados com toda a sua diplomacia sem possibilidades de o contactarem para obterem respostas, não cai nada bem. Que não estavam preparados para gerir uma situação destas, deixou de haver dúvidas mas ir tão longe e à vista de todo o mundo...
EliminarFoi gente bem artelhada com infiltração, logística, relações públicas muito seguras que não se sabe se são os directamente interessados ou quem as venda. Muito provávelmente será o segundo caso.
A atitude passiva deles é que é preocupante pois dá a entender que ainda não terminaram o trabalho todo que pode ser em vários lados dentro do nosso país ou até noutro. Esse cantinho serve-lhes para alguma coisa.
Não falando na catásrofe que foi essa mata e que vai doer o coração ainda por muitos anos a quem lá passar, só que a mata vai-se refazer e mais sadia. Valha-nos isso.