Ontem Isabel de Aragão desceu à cidade,ao ombro dos talhantes como manda a tradição. E hoje, na Igreja onde está sepultado o Fundador, muitos eram os que Lhe observavam o rosto sereno na Sua túnica rosa - velho.Uma torrente de gente e de turistas. Muitos espanhóis, talvez atraídos pelo nome de Saragoça, onde a Santa, mulher do rei Dinis nasceu. Depois deambular pelas ruas medievais da baixinha coimbrã. O desconforto das lojas fechadas ou a definhar no triunfal avanço das catedrais de consumo, que tudo secam à sua volta. Parar na encruzilhada das ruas. E porque o estômago já reclama alimento, entrar no "Porta Larga" e no acanhado do restaurante, ser recebido com cordialidade pelo senhor Carlos, homem de idade respeitável, que vai servindo as mesas com um sorriso afável que transborda de sinceridade. Olhar os outros clientes que vão falando animadamente em frente de uma travessa de leitão. Subir calmamente uma rua que foi e me é tão familiar. Desaguar na Portagem e sentar na esplanada do Café "Toledo", neste abraço da cidade à sua padroeira nascida para lá fronteira no século XIII. E um abraço a Espanha, vizinhos de fronteira, hoje e mais do que nunca parceiros estratégicos neste Europa das hipocrisias e egoísmos pátrios instalados. Domingo, Isabel regressará ao seu Convento. E Coimbra agradece a Sua visita num adeus breve.
Recordar é viver e de facto foi o que aonteceu comigo ao ver esta postagem. Não me esqueço dos tempos em que ia ver passar a procissão e também o fogo de artifício sentado na esplanada de um café na Avenida Navarro perto da Estação Nova. Falta-me já o nome mas ficava perto da Casa de saúde Santa Filomena que ainda pude rever no Google. No entanto, lá ia a família e mais pessoas para se sentarem em uma ou mais meses e cada um ir pedindo qualquer coisa para comer e beber, quando outro da mesa ou mesas juntas acabava o que tinha comido. Assim, íamos ficando todos sentados. Não saía barato, até porque era preciso ir untando as mãos do empregado de mesa, mas valia a pena pois via-se o fogo de artifício da "primeira" linha. A partir de uma certa altura o comboio não passava, pelo que me lembro. Depois era o regresso em tempos infinitos a casa derivado ao movimento como se dizia na altura, hoje táfego, com as conversas respeitantes ao que tínhamos acabado de ver. Havia sempre mais qualquer coisa que alguém tinha notado e por vezes com muita piada. No dia seguinte, não só se via se a televisão mostrava alguma parte do acontecimento como não se perdia a leitura do Diário de Coimbra. Era o refazer de uma história, à qual quase sempre vinham à baila outras anexas. Enfim, tempos que passaram e não esqecem. Abraço.
Eu e a Celeste Maria lá fomos mais uma vez à procissão da noite da Rainha Santa Isabel. A Celeste Maria com o se banquinho instalou-se à beira do passeio em frente da estátua do Jaquim Mata Frades. Eu fui andando por ali, pois o tempo de espera para que o andor chegasse ao principio da ponte era mais que muito. Procissão que como é tradição com momentos bem organizada outros um caos...e parada mais que uma hora!!!! Lá se apagaram as luzes e foi feita a saudação(vibrante) do costume. Desta vez não tivemos problemas de transporte.O genro foi levar e trazer a Ângela Maria que se incorporou na procissão. O fogo de arificio(no meu tempo e chamava-se "um bouquet",foi muito bom! O CAFÉ A QUE TE REFERES ERA O INTERNACIONAL. SERIA?
Ontem Isabel de Aragão desceu à cidade,ao ombro dos talhantes como manda a tradição. E hoje, na Igreja onde está sepultado o Fundador, muitos eram os que Lhe observavam o rosto sereno na Sua túnica rosa - velho.Uma torrente de gente e de turistas. Muitos espanhóis, talvez atraídos pelo nome de Saragoça, onde a Santa, mulher do rei Dinis nasceu. Depois deambular pelas ruas medievais da baixinha coimbrã. O desconforto das lojas fechadas ou a definhar no triunfal avanço das catedrais de consumo, que tudo secam à sua volta. Parar na encruzilhada das ruas. E porque o estômago já reclama alimento, entrar no "Porta Larga" e no acanhado do restaurante, ser recebido com cordialidade pelo senhor Carlos, homem de idade respeitável, que vai servindo as mesas com um sorriso afável que transborda de sinceridade. Olhar os outros clientes que vão falando animadamente em frente de uma travessa de leitão. Subir calmamente uma rua que foi e me é tão familiar. Desaguar na Portagem e sentar na esplanada do Café "Toledo", neste abraço da cidade à sua padroeira nascida para lá fronteira no século XIII. E um abraço a Espanha, vizinhos de fronteira, hoje e mais do que nunca parceiros estratégicos neste Europa das hipocrisias e egoísmos pátrios instalados. Domingo, Isabel regressará ao seu Convento. E Coimbra agradece a Sua visita num adeus breve.
ResponderEliminarRecordar é viver e de facto foi o que aonteceu comigo ao ver esta postagem. Não me esqueço dos tempos em que ia ver passar a procissão e também o fogo de artifício sentado na esplanada de um café na Avenida Navarro perto da Estação Nova. Falta-me já o nome mas ficava perto da Casa de saúde Santa Filomena que ainda pude rever no Google. No entanto, lá ia a família e mais pessoas para se sentarem em uma ou mais meses e cada um ir pedindo qualquer coisa para comer e beber, quando outro da mesa ou mesas juntas acabava o que tinha comido. Assim, íamos ficando todos sentados. Não saía barato, até porque era preciso ir untando as mãos do empregado de mesa, mas valia a pena pois via-se o fogo de artifício da "primeira" linha. A partir de uma certa altura o comboio não passava, pelo que me lembro. Depois era o regresso em tempos infinitos a casa derivado ao movimento como se dizia na altura, hoje táfego, com as conversas respeitantes ao que tínhamos acabado de ver. Havia sempre mais qualquer coisa que alguém tinha notado e por vezes com muita piada.
ResponderEliminarNo dia seguinte, não só se via se a televisão mostrava alguma parte do acontecimento como não se perdia a leitura do Diário de Coimbra.
Era o refazer de uma história, à qual quase sempre vinham à baila outras anexas.
Enfim, tempos que passaram e não esqecem.
Abraço.
Eu e a Celeste Maria lá fomos mais uma vez à procissão da noite da Rainha Santa Isabel.
ResponderEliminarA Celeste Maria com o se banquinho instalou-se à beira do passeio em frente da estátua do Jaquim Mata Frades.
Eu fui andando por ali, pois o tempo de espera para que o andor chegasse ao principio da ponte era mais que muito.
Procissão que como é tradição com momentos bem organizada outros um caos...e parada mais que uma hora!!!!
Lá se apagaram as luzes e foi feita a saudação(vibrante) do costume.
Desta vez não tivemos problemas de transporte.O genro foi levar e trazer a Ângela Maria que se incorporou na procissão.
O fogo de arificio(no meu tempo e chamava-se "um bouquet",foi muito bom!
O CAFÉ A QUE TE REFERES ERA O INTERNACIONAL. SERIA?