sábado, 30 de maio de 2015

Place Emilie Gamelin

Passear-se à noite na Place Emilie Gamelin a que já me referi no dia vinte e seis passado, é outra maravilha. Podemos apreciar diferentes tipos de arte como as torres metálicas de dezassete metros de altura e os seus reachos, tudo iluminado. Também se podem ver projecções na fachada do edifício da Tour de la Place Dupuis, assim como a excelente obra suspensa do artista de renome internacional Janet Echelman professor na Universidade de Harvard, recentemente inaugurada.
Nas próximas fotos podemos apreciar a beleza do lado norte deste parque devidamente iluminado.
A fachada do edifício da Torre da Place Dupuis apresentava mutações constantes da iluminação.

Por fim deparei-me com a obra de Janet Echelman que já foi exposta noutras cidades. Inspirou-se do terramoto do Chile em dois mil e dez que com deslocção das massas alterou o tempo de rotação da terra, para o caso específico de Montreal. Se de facto pensar-mos no tremer constante da terra e nos basear-mos na atribuição do título dado esta obra, vamos notando que muda com o vento e a deslocação de uma pessoa por baixo da mesma, neste caso no sentido Norte/Sul, o que nos leva a ver diferentes panoramas como que a corresponderem às diferentes fazes do tremer da terra. Feita de fibra especial e em tipo de malha de rede, tem cerca de quarenta metros de altura e de largura.
As fotos falam mais do que tudo que se possa dizer.

9 comentários:

  1. Respostas
    1. Subscrevo o comentário do Tonito....
      E cada vez mais encantada com o Canadá!

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    2. Olinda
      As nossas casas são mais sóbrias mas não tomamos conta com o meio ambiente. Eles deram sempre muita importancia a isso e assim vemos parques grandes nas cidades, passeios largos, jardins de casas familiares abertos, enfim: tiveram uma visão do futuro. Uma pessoa que gosta de espaço, sente-se bem.
      Nós até tinha-mos espaços como o Cavalo Selvagem mas pusemo-nos a construir em tudo o que estivesse livre. Se fôr-mos a ver hoje o espaço do Cavalo Selvagem não fazia falta nenhuma pois até continuou-se a expandir para o pinhal marrocos e mais. Entretanto fizemos praças como a de Ceuta. Ora muitos dos que fizeram isso, até conheciam o estrangeiro. Os outros tinham as revistas das respectivas especialidades da altura.

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  2. É isso mesmo,Tonito. Muita pinta.
    Só que a cãmara mete-se nisto tudo e não têm prejuízo. Mesmo ao pé, fica a Gare de Autocarros de Montreal, aonde chegam muitos turistas de todo o lado pois podem vir por terra do Canada e dos EU, assim como os que chegam do aeroporto. À volta da praça fica um grande hotel que se pode ver na primeira foto da obra de arte suspensa e um outro do mesmo calibre, perto. Na zona ficam uma dezena de pequenos e médios hoteis, umas duas dezenas de apartamentos-hoteis e vários Gîtes, tipos de pensão aonde a pessoa é tratada como família e não ficam nada baratas. Está tudo cheio, além de muito comércio local e adjacente. Se bem que haja empresários metidos nisto, a cãmara entrou com dez milhões de dólares. Nos impostos directos e indirectos, só a cãmara vi buscar muito mais, não falando dos governos provinciais e federais. Vale a pena.

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  3. Grande evento! Um espetáculo que será uma maravilha a vê-lo por perto.
    As fotos dão-nos uma ideia da beleza.

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    1. Celeste Maria,
      Vai-se a esta e às outras praças, como em Coimbra se ia ao parque. É acolhedor e também uma zona de bastante comércio. As pessoas aproveitam.

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  4. Belas praças e monumentos num excelente enquadramento. A história do terramoto do Chile e a mudança do tempo de rotação da Terra, deixou-me a meditar. O que é que somos perante a grandeza do Universo ? Nada .

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    1. Quando falo em monumentos, refiro-me aos enormes prédios e suas fachadas multicolores. São monumentos urbanos ...

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    2. Não somos nada, Quito. Mesmo o Japão que suporta imensos terramotos, quando foi do tsunami, foi uma fatalidade. O terramoto do Nepal também alterou o tempo de rotação da terra. E se pensarmos que andamos aqui no meio de tanto ar a rodar-mos constantemente, é superior a nós. Enfim, somos muito viajados.

      Os edifícios são altos mas não tanto como Nova Yorque pois a Montanha está para Montreal como a Torre da Universidade para Coimbra. Os prédios não podem ultrapassar o cume da montanha, para não estragar as vistas. Assim o mais alto que está construído numa zona mais baixa, tem duzentos e cinco metros de altura com cinquenta e um andares, fora as fundações que são profundas e dão para comércio, parques de automóvel, armazens, etc. Tudo leva a crer que vai ser ultrapassado por outro com duzentos e trinta e três metros, sessenta e três andares. Tenho ido várias vezes ao vigésimo segundo andar da torre da Place Dupuis e não gosto de ir no elevador. Se há um terramoto nem me salvo. Prefiro o avião.

      De notar que os edifícios nesta terra não têm o décimo terceiro andar porque dá má sorte. Os hoteis não têm o quarto treze nem o centro e treze, duzentos e treze, etc.

      Não sei como é nas casas do italianos mas eles não gostam do dezassete e assim sucessivamente.

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