Tiago Brandão Rodrigues, actual Ministro da Educação, fez parte da República do Bota Abaixo. Destaco este excerto do artigo:
Pela sua experiência de vida, disse na entrevista televisiva que “Coimbra é uma cidade aparentemente fantástica, que se podia ter constituído como pólo centralizador e bandeira maior do ensino superior em Portugal”. Identificou, contudo que “existe uma questão perniciosa que é a cidade não ter tecido empresarial e industrial; as pessoas sentem-se assim obrigadas a sair”.
gosto sempre que alguém de Coimbra ou que tenha tirado seu curso na Universidade faça parte de um governo.
ResponderEliminarJá agora acrescento que gostei da sua intervenção na discussão do programa do Governo onde apresentou as suas ideias para aplicar na Educação...
Também me agradou bastante a escolha.
ResponderEliminarO que ele diz sobre Coimbra, "...existe uma questão perniciosa que é a cidade não ter tecido empresarial e industrial; as pessoas sentem-se assim obrigadas a sair”, isto é inteiramente verdade, aconteceu comigo e na altura, ainda havia algumas Empresas e Indústrias, como por exemplo: (Triunfo, Termec, Porcelas de Coimbra, Central de Cervejas, Santix, um sem número de fábricas de faiança, etc) e nada disso, hoje existe mais. Nem a Universidade foi capaz de aproveitar a sua posição de ter sido a melhor universidade do país. Hoje, foi ultrapassada em quase todos, ou talvez todos, os cursos, por outras Universidades e algumas bem recentes.
O que o Alfredo diz é a realidade nua e crua. Coimbra Senhora do seu nariz, não percebeu que estava a ser ultrapassada, Viveu e vive à sombra de memórias como um fidalgo arruinado. Há até há quem diga e reivindique, que a cidade universitária se mudou para Braga em detrimento de Coimbra. Igualmente a fuga das grandes empresas sediadas e fazendo parte do nosso património partiram. Sobrámos nós, os que sendo de Coimbra amamos a nossa cidade. Mas isso não impede que não tenhamos um espírito critico e construtivo sobra a realidade de Coimbra, sem também não esquecer que em termos de Hospitais da Universidade, teremos por cá do melhor que se faz no mundo. Coimbra é hoje procurada por milhares de utentes que vindos de todo o lado procuram remédio para os seus males.
ResponderEliminarQuanto ao novo ministro desejo-lhe felicidades, Neste governo ou nos passados, ser ministro da educação é um ato de coragem. Um presente envenenado ...
Tudo vai do que nos dizem e como, assim como da própria propaganda que até tenho seguido. Estou informado do que se passa com a nossa medicina pois até houve quem me quizesse levar para aí, pois os amigos sempre ajudam. Hoje são eles a ficarem admirados da forma como sou tratado, custa-lhes a acreditar e até tentam esconder o que se passa aí. Francamente, tudo tem um fim mas aqui sem amigos e se estivesse aí, já tinha partido. Não me adianto mais.
EliminarUm abraço.
Chico Torreira, absolutamente nada de acordo contigo.
EliminarEstás mal informado. Temos um Sistema Nacional de Saúde que, apesar dos ataques que sofreu nos últimos anos, continua a ser um dos mais avançados da Europa.
Carlos Viana
EliminarNão altero em nada o que escrevi e tenho a certeza que estou bem informado. Não estou contra o que o Quito escreveu pois o nosso país com os custos que tem, muita gente vai ir aí como a Cuba ou Índia. O mesmo acontece com o turismo, só que este caso específico é o conhecido como turismo da saúde. Não está em jogo o nosso pessoal, pois têm que actuar com aquilo que têm e até fazem maravilhas. Está em jogo o poder económico de Portugal.
Falando no que têm gasto comigo em medicamentos e no qual tenho dois que teve que haver uma autorização especial do governo para os tomar periódicamente, porque que os custos são proibitivos. Além disso há a notar a rapidez com que os tratamentos são marcados e executados. Deixou admirado o pessoal daí que está bem dentro do assunto. Não tenho tido a vida fácil embora não o procure mostrar apresentando-me sempre que posso neste excelente blogue para não provocar instabilidade sobre o meu estado de saúde. Na urgência do Hospital Royal Victória, cheguei lá num estado tal que me informaram todos os tratamentos que poderiam ter que me fazer um por um e se eu os aceitava, para no fim me perguntarem quais eram as minhas últimas vontades. Foram logo ter com a Joana e disseram-lhe a nossa conversa, ao que ela respondeu: é a vontade do meu pai, faça-se. Digo isto porque já lá vão uns três meses. Estive sempre em quartos privados, mesmo nos cuidados intensivos aonde tinha sempre uma enfermeira a olhar para mim. Já lá estive outra vez por causa de uma perna e passei uma semana num quarto privado das "urgências". Como de medicamentos só os médicos conhecem e disso não vou falar, para se ter uma ideia do orçamento deste hospital universitário, no primeiro dia que pude comer perguntaram-me pelo telefone o que é que queria comer entre os trezentos produtos alimentares que punham à minha disposição. É claro que eram produtos para todas as idades, podendo nós depois escolhermos as combinações que queremos fazer, como: arroz, batata, puré de batata, legumes variados, piza, lazenha, diverso tipos de carnes, peixe, sobremesa, fruta, café, chá, leite, sumos etc. Pode-se pedir tudo o que quisermos: é à descrição. Fatigado como estava pois há dias que não comia, fiquei de tal maneira confuso com a fartura que disse para telefonarem à Joana e o que ela escolhesse eu comeria, o que fizeram. Só em obras de arte tinha na altura quarenta e dois milhões de dólares. Enfim...
Num hospital regional aonde estive, a comida vinha acompanhada de uma descrição e não havia escolha. Bastante variada, valeu a pena. Noutro hospital intermédio, distribuem a ementa e pedimos o que queremos por telefone. A cada refeição temos dois pratos diferentes que podemos escolher qual queremos. Com os extras, podem-se fazer vária refeições numa só pois até a piza é um extra. Tenho tido muita sorte; ou porque tem sido derivado ao meu estado, mesmo nestes dois hospitais fiquei em quartos privados.
Quanto aos sistemas europeus, têm-nos mostrado vários países mas de Portugal, nunca o fizeram. Por contra, um país que tem um excelente sistema social a nível mundial e portanto de saúde incluída, é a França mas tem um poder económico diferente do nosso. É só perguntares ao Bobbyzé pois eu sei o documentário que vi acompanhado de uma mesa redonda mas até nem vivo lá.
Não digo isto para desacreditar Portugal que atravessa um momento difícil mas porque penso que o cidadão português sofre por ser português e ninguém olha por ele. Mesmo à distância custa.
Embora ao comentário seja uma resposta esclerecimento dirigida ao Carlos Viana, não deixo todavia de fazer notar que.
Eliminar1-O SNS em Portugal funciona aceitàvelmente, claro sempre condicionado às possibilidades económicas do nosso pais, mas vai respondendo às necessidades primárias do povo portugês.
De notar que há uma grande ajuda dos vários sub sistemas de várias entidades particulares-mas para os quais se contribui monetàriamente.É pelo menos com o qual estou integrado-CTT, O Carlos Viana nos Bancários e outros..
2-reconheço e pelo que li no teu comentário que a diferença do sistema de saúde aí no Canadá é de uma dimensão que eu não imaginava! Nos "pormenores que são pormaiores" a diferença e naquilo que se passa em Portugal é uma mais grande valia para quem temnecessidade se a eles recorrer!Ainda bem!
Um abraço, bom fim de semana
É verdade, Rafael. Também conheço os sub-sistemas pois a Lucinda estava nos CTT e temos várias pessoas da família no sistema bancário. Só que não são estas pessoas que me falam do funcionamento interno do nosso sistema de saúde.
EliminarNos CTT aproveitámos além do sistema de saúde para a Lucinda e Joana, também o infantário. No nascimento da Joana até esteve internada na casa de saúde da rua da Sofia e foi votar de maca à cãmara. Só que quando os problemas são mais sérios, temo-nos que nos sujeitar à capacidade do país.
Isto não quer dizer que aqui não haja muitos problemas, principalmente antes de se entrar num hospital e lá mesmo, de vez em quando aparece o seu buraco. Só que o sistema tem um puder económico muito grande que faz toda a diferença.
Bom fim de semana.
Um abraço.
Ainda aqui volto, Rafael pois passou-me fazer notar um dos erros do nosso sistema de saúde, ou seja os sub-sistemas como lhes chamou. São bons mas só os previligiados como nós fomos, têm direito a eles. Aqui, todos têm direito ao sistema de saúde por igual, não há previligiados pois todos são cidadãos com iguais direitos.
EliminarChico, para encurtar razões:
EliminarTu viste a "coisa preta", trataram-te bem e tu ficaste grato.
Eu vi a "coisa cinzenta", trataram-me bem e eu fiquei grato.
E prontus...
Um abraço.
Vamos tentar ver branco, Carlos Viana.
EliminarBom domingo e boa semana.
Um abraço.
Gostei deste artigo que nos mostra que um repúblico, até chegou a ministro. Mais gostei da sua simplicidade. Que tenha muita sorte pois ser político, não é nada fácil. Nem os árbitros são apelidados de tantos nomes...
ResponderEliminarPenso que o que já foi dito à cerca da relação universidade/tecido empresarial/ sociedade civil, dispensa mais comentários sobre o assunto.
ResponderEliminarEste novo ministro, diz quem o conhece bem, é um homem muito determinado, grande trabalhador e honesto. Desejo-lhe boa sorte, o ministério que lidera é dos mais difíceis.
A minha Luisa também lhe deseja muita sorte.
ResponderEliminarEu também, como fundador do M.E.R.D.A. - Movimento dos Esposos Revoltados de Docentes Abusados.
Ai porra, porra!...
EliminarSorte também lhe desejo...Mas!Mas!
ResponderEliminarVai ser difícil enfrentar as grandes questões do Ministério da Educação!
ResponderEliminarQualquer alteração terá sempre a dificuldade de um sair das rotinas, da dúvida, da contestação pura, da falta de verbas e mais e mais..
Tenho esperança na sua capacidade de enfrentar com coragem o desafio e que saiba dialogar com argumentos válidos para se poder avançar na Educação, pilar da nossa juventude.
Haja sangue novo!.