sábado, 7 de julho de 2018

As lições singulares

Já apresentadas neste blogue a sua primeira criação localizada na Praça Roy respeitante à vida humana e seu relacionamento social colectivo, apresento agora a segunda fase desta primeira obra dentro do plano de acção de arte pública de Montreal.
Foi seguindo a continuação da rua Roy que chegámos ao Parc Lafontaine aonde existe um miradouro semi-circular com elementos que dão continuidade à obra inicial de Michel Goulet, assim como várias cadeiras personalizadas pelo tipo de objecto que lhe está anexo. Esses objectos familiares como um balão, livro, binóculos, etc, colocado por baixo de cada cadeira permitem às pessoas de utilizá-las para se sentarem no miradouro.
BinoculosBolaJornal amarfanhado
LivroBoteirasSaco de papel
Duas vistas parciais do miradouro.

5 comentários:

  1. Aproveito para notar que algumas peças aqui expostas estão muito ligadas com o tempo em que esta obra foi criada como o "Jornal amarfanhado" que ainda se usa mas pouco e o "saco de papel" que foi práticamente substituído pelo saco de plástico, para agora voltar a ser usado. Começa agora a estar novamente em voga pois os detritos dos sacos de plásticos espalhados um pouco por todos os lados originaram uma ilha no oceano com 1,6 milhões de kms quadrados. É dezassete vezes o tamanho de Portual e é composta de oitenta mil toneladas de plástico a flutuar. Não é uma ilha essencialmente de lixo, mas uma área de concentração de plásticos flutuantes segundo os entendidos. Pelo momento tudo leva a crer que há mais duas ilhas com certas proporções noutros locais.
    Abraço e bom fim de semana.

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  2. Esta segunda faze das lições singulares está muito interessante, revelando-se
    muito útil e cultural.
    Realmente é preciso muita imaginação para este tipo de enriquecimento cultural de ruas e praças.
    Também mais um abraço e um bom domingo...porque o sábado(menos mal ou bem, já passou...)

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    1. Têm muitos trabalhos de arte pública, sendo uns com mais interesse do que outros. Como baseiam grande parte dos trabalhos na capacidade creativa mental e nem sempre se consegue obter a descrição para bem informar se bem que façam um excelente trabalho nesse campo, nem sempre me sinto à vontade para dar uns tópicos. Isto não falando nos murais de que há muitos de criação livre.

      Também há dias falei que estavamos debaixo de uma canícula a que os médias davam especial atenção aos serviços de apoio hospitalares bastante distanciados dos centros urbanos e que poderiam originar mortes.
      Se bem que o número de mortes ainda não seja difinitivo pois mesmo assim tem tendência a aumentar, até este momento deram-se cinquenta e nove mortes mas todas fora de meios hospitalares ou pró-hospitalares.
      Trata-se de pessoas que já tinham problemas e não foram capazes de reagir a tempo e horas.
      Como há médicos, enfermeiros/as e pessoal de saúde que seguem este blogue, apareceu uma nova componente no número que inunciei. Deixaram de hospitalizar um grande número de doentes mentais e uma grande parte deles não se apercebem da situação a que têm de fazer face e portanto não reagem. Entre os cinquenta e nove mortes no total até agora, vinte e nove são doentes mentais.
      Já há dias que batem de porta em porta no caso dos doentes mentais e em certos bairros também a terceira idade.
      Uma nova realidade a que é preciso fazer face.

      Um caso de cooperação de pessoas bem intencionadas que terminou bem.

      Ontem à noite desapareceu uma criança de dois anos junto à fronteira. Os americamos que se aperceberam da situação passaram a fronteira sem documentos e contribuíram às buscas. A criança foi descoberta agora de manhã em excelente estado pois até brinca como se tivesse dormido.
      Quem governa com as leis é uma coisa e a população muitas vezes é outra bem diferente.
      E aqui fica mais um abraço.

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  3. A canícula parece ter chegado hoje.Está realmente uma temperatura alta.Não é grande noticia para a procissão da Rainha Santa de volta até a Santa Clara.
    Mas os banhistas, incluindo o Quito e a São mais o neto estão nas suas sete quintas!já se safaram
    Agora vamos acompanhando o resgate dos miudos da Tailanda.4 já se safaram.

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    1. Espero que a procissão não sofra com a canícula pois ela em si é uma obra de arte.
      Quanto aos banhistas, deve ter sido uma alegria pois o Quito não põe o pé na água a não ser que o Miguel tenha para lá fugido. Lá teve que dar respiração artificial ao Quito.

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