sexta-feira, 30 de novembro de 2018
PARADA DE PAIS NATAL - CHEGADA A COIMBRA
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Noticias de Coimbra
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA DE" MENDIGO BASILYUS"-JUNTA F. S. ANTONIO OLIVAIS
PRIMEIRA PARTE - HOMENAGEM DOS BLOGUES EG e ASSALTO AO CASTEO.
FEIRA MEDIEVAL DE PENELA EM 2010
Don Rafael e o "MENDIGO BASÍLYUS"o actor residente no Bairro Norton de Matos Joaquim Polónio
JUNTA DE FREGUESIA DE SANTÓNIO DOS OLIVAIS
Em exposição Evocativa do " MENDIGO BASÍLYUS" no Salão Nobre da Junta
Igreja de Santo António dos Olivais-
Obra de Artesanato de Moura Távora
AS FOTOS
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quinta-feira, 29 de novembro de 2018
ANIVERSÁRIO
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Aniversários
terça-feira, 27 de novembro de 2018
ENCONTRO COM A ARTE - POESIA...
...PRAZERES POÉTICOS
O AMANHECER DOS SENTIDOS
Toco-te a tez e clara da tendência
Contornando o relevo dos teus seios
Quando se aveludam as cores do auge da manhã morna.
Libertam-se fragâncias dos teus poros
Numa epopeia crua de tílias alvorecidas
Quando inquieta irrompe a tarde plena dos teus lábios.
Nos teus olhos voam aves livres
Que invadem todo o espaço que é nosso
Planando num brilho itenso tão discreto e cintilante.
E no beijo que uma bruma branda afaga
Sinto-te submersa num sabor que gosto
Como das garras firmes que a paixão crava em nosso peito.
Depois só o marulhar das ondas ascendentes
Só o arfar incandescente dos ventos quentes
E o som alvoraçado de todos os sentidos amanhecidos.
O AMANHECER DOS SENTIDOS
Toco-te a tez e clara da tendência
Contornando o relevo dos teus seios
Quando se aveludam as cores do auge da manhã morna.
Libertam-se fragâncias dos teus poros
Numa epopeia crua de tílias alvorecidas
Quando inquieta irrompe a tarde plena dos teus lábios.
Nos teus olhos voam aves livres
Que invadem todo o espaço que é nosso
Planando num brilho itenso tão discreto e cintilante.
E no beijo que uma bruma branda afaga
Sinto-te submersa num sabor que gosto
Como das garras firmes que a paixão crava em nosso peito.
Depois só o marulhar das ondas ascendentes
Só o arfar incandescente dos ventos quentes
E o som alvoraçado de todos os sentidos amanhecidos.
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Encontro com a arte-poesia
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
ARTISTA DE RUA- MÚSICA...
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domingo, 25 de novembro de 2018
VOO NOTURNO ...
Levantar os punhos, como um pugilista ...
Os ponteiros do relógio, correm céleres para as seis horas da
madrugada deste dia de outono. Uma madrugada fria húmida. E escura. Apenas a
iluminação dos candeeiros da via pública, dão vida àquela rua do Bairro. O
roncar do motor a gasóleo, um som sujo de um cantar rouco, ecoa por entre os
prédios ainda inertes de vida. Cidade deserta. Caminho em direção a Ceira e não
se vê vivalma. Trepo o morro e entro na autoestrada que me levará ao interior
de Portugal. Percorro acompanhado, esta estrada de solidão. Sim, acompanhado
pelo meu carro, amigo de tantas andanças. E pela antena dois, que oferece
música que embala o meu espírito atormentado. São minutos e minutos de acordes
de violino e, no fim, um locutor de voz calma e pausada, indica a próxima Obra
que vai ser transmitida. Agradeço-lhe aquele momento breve em que fala comigo,
mesmo que ambos estejamos sós. Ele, num acanhado estúdio da rádio. Eu, ao
volante de um automóvel. Será Brahms, o meu próximo companheiro espiritual. Uma
Dança Húngara, toma conta do meu pequeno espaço. Sinto-me em repouso, levado
pela magia da música. Abro o vidro, e inspiro sôfrego o aroma da madrugada.
Sinto-me embriagado de sensações e emoções. E, envolto nas trevas que persistem,
sou engolido por mais uma curva do caminho. Prossigo viagem. A madrugada parece ainda mais
opaca. À direita, as luzes mortiças de uma Penela ainda adormecida. Lá mais à
frente, minutos depois, o Avelar, agora que uma humidade densa envolve a
autoestrada num manto de silêncio. O itinerário complementar oito, perfila-se
já no meu subconsciente. É um percurso sinistro, que me obriga a redobrar
cautelas. Subo o volume do rádio, não vá acontecer adormecer ao volante e
provocar uma desgraça a mim e aos outros. Como um pugilista no ringue, levanto
os punhos como quem fica em guarda, à espera de levar mais um sopapo da vida. São
longos quilómetros de atenção redobrada. A ansiada manhã, nunca mais aparece.
Sertã já passou na vertigem dos meus pensamentos e, ao longe, um pequeno clarão
anuncia, ao de leve, a chegada do astro - rei para breve. As estrelas, semeadas
pelo céu sem critério, como sementes lançadas ao vento, começam a esconder-se
na claridade do dia que começa. Vou mais revigorado, agora que já vejo um
horizonte rendilhado pelo perfil das árvores na penumbra. Minuto a minuto, a
visibilidade melhora. E, no Firmamento, nuvens de cor ocre, como pinceladas
breves na tela azul - celeste, alegram-me o espírito já menos revolto. Até o
meu velho carro, partilhando desse meu estar e sentir, desliza em ritmo ligeiro
ao som do Bolero de Ravel. Enquanto me aproximo do meu destino, um bando de
pássaros fugidios, cruza-se no meu universo de fogo, agora que o sol apareceu
no seu esplendor. O combate terminou. O som metálico do gongo, anuncia o final
do combate. Baixo os punhos e desarmo a guarda. Chegou a manhã. Como o cortejo
de pássaros que voam alegremente com o interregno das trevas, também eu me
regozijo com o final do meu voo noturno.
Quito Pereira
sábado, 24 de novembro de 2018
ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA
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Encontro com a arte -Fotografia
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
ELEGIA DO DESASSOSSEGO
Sob o título acima, recebi este e-mail do Quito: Meu Caro Rui
Ando num sossego desassossegado. Tinhas desaparecido do blogue. Porém, numa postagem do museu da São Rosas, vi um comentário teu, o que me faz pensar pelo tom prazenteiro, que estás bem de saúde. Mas não é liquido, que te encontres em Portugal. Até admito que te encontres na Guiné, e que fizeste aquele comentário enquanto AINDA tens computador. Daí a minha preocupação ao pensar que podes andar por terras de África. Vejo-te a guiar um Jeep, em Guilege, Boruntuma, Mansôa ou Bafatá, numa perseguição feroz a uma qualquer maquina da tua empresa, com uma volumosa pasta com os documentos comprovativos de que o material te pertence, e um cheque ao portador a cair-te do bolso de trás das calças, para uma qualquer eventualidade. Não querendo ser tão fatalista, há a outra face da moeda. Palpita-me que possas estar a ver o pôr-do-sol no Corubal, com uma qualquer Miss Guiné desnudada, com os mamilos do peito arrebitados para a lua. Daqueles que só de ver até dá uma travadinha na fala de qualquer mortal.Vejo-a de dedos longos e esguios, a meter-te as mãos pelas ondas do cabelo e a dizer-te com voz rouca: "estás a gostar do "pôr-do-sol", ó meu? Bom, espero que assim seja. Eu cá continuo a olhar para as montanhas. Não tenho nenhuma miss a pentear-me com as mãos os cabelos. Aqui pela farmácia só aparecem, moçoilas de pêlo no queixo, a cheirar a suor, a arrotar a queijo de ovelha, e a gabarem-se dos cem quilos de azeitona que apanharam. Deus me acuda !!!
Saudações calorosas, caro Rui,
Quito
Ao qual respondi logo a seguir:
Ando num sossego desassossegado. Tinhas desaparecido do blogue. Porém, numa postagem do museu da São Rosas, vi um comentário teu, o que me faz pensar pelo tom prazenteiro, que estás bem de saúde. Mas não é liquido, que te encontres em Portugal. Até admito que te encontres na Guiné, e que fizeste aquele comentário enquanto AINDA tens computador. Daí a minha preocupação ao pensar que podes andar por terras de África. Vejo-te a guiar um Jeep, em Guilege, Boruntuma, Mansôa ou Bafatá, numa perseguição feroz a uma qualquer maquina da tua empresa, com uma volumosa pasta com os documentos comprovativos de que o material te pertence, e um cheque ao portador a cair-te do bolso de trás das calças, para uma qualquer eventualidade. Não querendo ser tão fatalista, há a outra face da moeda. Palpita-me que possas estar a ver o pôr-do-sol no Corubal, com uma qualquer Miss Guiné desnudada, com os mamilos do peito arrebitados para a lua. Daqueles que só de ver até dá uma travadinha na fala de qualquer mortal.Vejo-a de dedos longos e esguios, a meter-te as mãos pelas ondas do cabelo e a dizer-te com voz rouca: "estás a gostar do "pôr-do-sol", ó meu? Bom, espero que assim seja. Eu cá continuo a olhar para as montanhas. Não tenho nenhuma miss a pentear-me com as mãos os cabelos. Aqui pela farmácia só aparecem, moçoilas de pêlo no queixo, a cheirar a suor, a arrotar a queijo de ovelha, e a gabarem-se dos cem quilos de azeitona que apanharam. Deus me acuda !!!
Saudações calorosas, caro Rui,
Quito
Ao qual respondi logo a seguir:
Amigo Quito,
Se dúvidas eu tivesse quanto à tua amizade, a missiva que de ti recebi há minutos tê-las-ia desfeito.
Na realidade, como teria dito o Senhor de La Palisse, os amigos lembram-se dos ausentes quando não estão presentes. E o teu desassossegado sossego, como diria Camões, é uma dor que não dói, é um sentir que não se sente, que só os amigos experimentam.
Ou ainda, como proclamaria Oscar Wilde, a amizade é lembrança, a indiferença esquecimento.
Por isso me emociona a tua preocupação, infelizmente rara...
As tuas conjecturas quanto ao meu paradeiro quase acertaram no alvo.
É um facto que estive em Bissau por poucos dias. Igualmente adivinhaste quanto ao belo pôr-do-sol africano que bem conheces, mas não no Corubal e sim no Geba. Também acertaste no que à papelada diz respeito, só que em vez de cheque, amarrotadas no bolso das calças, o que trazia eram umas quantas notas ensebadas de 5.000 francos CFa’s [1] sempre à mão de semear, para o que desse e viesse.
E em vez de uma Miss Guiné, desoladamente, contentei-me com uma Futa-Fula entradota, cujos mamilos já pouco arrebitavam, e não empinados para a Lua, mas descaídos para as plácidas águas da bolanha.
A cada um o que merece...
Um abraço do Rui Felício
[1] – 5.000 francos equivalem a cerca de 7,50 euros
--
Reposição de texto de Rui Felício de 15-11-2010
Se dúvidas eu tivesse quanto à tua amizade, a missiva que de ti recebi há minutos tê-las-ia desfeito.
Na realidade, como teria dito o Senhor de La Palisse, os amigos lembram-se dos ausentes quando não estão presentes. E o teu desassossegado sossego, como diria Camões, é uma dor que não dói, é um sentir que não se sente, que só os amigos experimentam.
Ou ainda, como proclamaria Oscar Wilde, a amizade é lembrança, a indiferença esquecimento.
Por isso me emociona a tua preocupação, infelizmente rara...
As tuas conjecturas quanto ao meu paradeiro quase acertaram no alvo.
É um facto que estive em Bissau por poucos dias. Igualmente adivinhaste quanto ao belo pôr-do-sol africano que bem conheces, mas não no Corubal e sim no Geba. Também acertaste no que à papelada diz respeito, só que em vez de cheque, amarrotadas no bolso das calças, o que trazia eram umas quantas notas ensebadas de 5.000 francos CFa’s [1] sempre à mão de semear, para o que desse e viesse.
E em vez de uma Miss Guiné, desoladamente, contentei-me com uma Futa-Fula entradota, cujos mamilos já pouco arrebitavam, e não empinados para a Lua, mas descaídos para as plácidas águas da bolanha.
A cada um o que merece...
Um abraço do Rui Felício
[1] – 5.000 francos equivalem a cerca de 7,50 euros
--
Reposição de texto de Rui Felício de 15-11-2010
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Rui Felício
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA
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quarta-feira, 21 de novembro de 2018
RECANTOS DE COIMBRA -Liceu
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terça-feira, 20 de novembro de 2018
ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA pôr do sol Baixa
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Encontro com a arte - Fotografia
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
O ANTÓNIO MALUCO ...
a remendar as malhas do Destino ...
(foto net)
É ali, naquela varanda da Rua do Adro, que desfio mais um
Rosário de memórias. Quanta saudade, quanta emoção, ao olhar aquela calçada
estreita de pedras alvas e do casario branco e atarracado de terraços
geométricos e singelos. Venham comigo. Desçamos a rua e acolá, naquela velha
porta de madeira, batamos. Lá dentro, sentado num banco, está o António Maluco.
Nasceu em Lagos e em Lagos mora. Do mar vive e sobrevive. Com o oceano casou,
quando ficou sozinho, no dia em que a mulher partiu para a longa viagem do
Eterno. Agora, é o mar e apenas o mar, a sua paixão. E o seu sustento. O cigarro
pendente dos lábios, o fiel companheiro. Vergado sobre a grossa agulha, vai
remendando as malhas com que voltará à faina. O António Maluco é homem de
poucas falas. Tem uma voz gutural e embrulhada, que lhe sai dos lábios aos
tropeções. Desde os verdes anos, que carrega aos ombros a alcunha de “maluco”.
É assim que o povo lhe chama. Mas, na realidade, o seu nome é Pacheco – António
Pacheco. Porém, valha a verdade, pouco se importa. Maluco é a sua coroa de
glória. Relembra os dias de juventude, quando jogava a bola de trapos nos
campos da Atalaia e a peleja acabava sempre em zaragata. O Pacheco tinha mau
perder e o seu feitio travesso, valeu-lhe o distinto nome. Agora que a vida se
aproxima do cais, tem apenas como adversário o mar. Mas é uma história de amor.
Mesmo nos dias de suestada, a casca de noz com que se aventura a colher o seu
sustento, está abençoada por Éolo. A brisa, por vezes forte, que substitui a
bonança, sempre o empurrou para um porto de abrigo. Também a Fé, materializada numa
Imagem de Nossa Senhora de Fátima, que daqui vejo em cima de um armário sombrio
da acanhada cozinha. Partamos e deixemos o António Maluco a remendar as redes
do seu Destino. Reparem como o seu rosto se ilumina num sorriso magoado, agora
que vamos partir, Registem como tira o boné de forma educada em jeito de
cortesia. Porque o António Maluco, que também se chama Pacheco, transporta nas
veias a sensibilidade e os acordes de quem dedilha com os dedos macerados, a
harpa dourada da sinfonia dos heróis.
Q.P.
domingo, 18 de novembro de 2018
RECANTOS DE COIMBRA..-Praça da República.
...Praça da República e cafés mais antigos.
Praça da República com Café/esplanada Cartola I E Posto de Turismo
Praça da República ao fundo com a rua Almeida Garrett
Praça da República . Ao fundo entrada para o Jardim da Sereia
Rua Tenente Valadim onde se situa o café /restaurante TRÓIKA
Café TRÓIKA
Café MANDARIM.Foi durante muitos anos uma referência para muitas gerações.
Deixou de ser Mandarim e teve outros negócios de restauração há vários anos a esta parte, e presentemente retomou o seu nome inicial
Um aspecto da parte interior do Mandarim
Um painel em azulejo no 2º piso e escada.
Outro aspecto do seu interior
Café-Bar Moçambique I
Bar/café Moçambique II
Café Académico I
Café Académico com esplanada II
Teatro Académico Gil Vicente com serviço de hotelaria no 1º piso e esplanada.
Praça da República com Café/esplanada Cartola I E Posto de Turismo
Praça da República ao fundo com a rua Almeida Garrett
Praça da República . Ao fundo entrada para o Jardim da Sereia
Café TRÓIKA
Café MANDARIM.Foi durante muitos anos uma referência para muitas gerações.
Deixou de ser Mandarim e teve outros negócios de restauração há vários anos a esta parte, e presentemente retomou o seu nome inicial
Um aspecto da parte interior do Mandarim
Café-Bar Moçambique I
Bar/café Moçambique II
Café Académico I
Café Académico com esplanada II
Teatro Académico Gil Vicente com serviço de hotelaria no 1º piso e esplanada.
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sábado, 17 de novembro de 2018
REVISTA DE IMPRENSA - DIÁRIO DE COIMBRA-PROFESSOR ERNESTO COSTA
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